UFCA e URCA realizam Seminário Nacional de História e Contemporaneidades


Professores, estudantes, demais pesquisadores e interessados no campo da história na região se reúnem na próxima semana para debater acerca do passado em tempos de extremismos e exclusões. Este é o tema da segunda edição do Seminário Nacional de História e Contemporaneidades, que acontece na cidade de Crato entre os dias 14 e 16 de outubro. A expectativa é de que as discussões tratem sobre questões, dentre outras, a respeito de intolerância religiosa, relações de gênero, mídia e extremismos e ensino de história.

A Universidade Federal do Cariri é uma das organizadoras do evento, por meio do Instituto de Estudos do Semiárido (IESA) e do curso de história, ambos situados no campus de Icó. Em parceria com a Universidade Regional do Cariri (URCA), o seminário tem a proposta de “promover espaços de diálogo a partir das propostas de seus cursos de graduação em História, traduzindo-se como um dos notórios resultados da relação entre as duas instituições”, avalia o diretor do IESA, professor Ives Tavares.

Na programação do dia 15 de outubro, a UFCA contribuirá com as mesas redondas “História, Meio Ambiente: Os desafios para o futuro” e “Políticas da memória e demandas de patrimonialização”, com a presença das professoras do IESA Polliana Luna Barreto e Priscilla Régis de Queiroz. Os encontros abordam as duas ênfases adotadas pelo bacharelado de história da UFCA: Gestão do Patrimônio Histórico e Cultural e em Gestão do Patrimônio Socioambiental.

De acordo com o historiador e professor Jucieldo Ferreira Alexandre, o seminário possibilitará “um debate interdisciplinar, capaz de fomentar discussões sobre os usos do passado como projeto para o futuro, os desafios da pesquisa e do ensino na superação de posturas extremadas e processos de exclusão, assim como visa problematizar o papel do conhecimento histórico articulado a outros campos do saber”, explica Jucieldo Alexandre.

A professora da Universidade Regional do Cariri, Sônia Meneses, disse que serão discutidas as complexas questões do nosso tempo como os processos de exclusão, intolerância e violência com o objetivo de refletir em que medida as Humanidades podem atuar na superação desses extremismos. Questões contemporâneas, históricas e políticas numa articulação entre os tempos passado e presente com a formulação de demandas para o futuro. Sônia Meneses é coordenadora geral da comissão organizadora do seminário.

ANDRÉ COSTA
COLABORADOR

Fonte: Diário do Nordeste

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