Barbalha (CE): Falta de aterro sanitário tem reflexos no meio ambiente

Quanto mais se reflete sobre o lixão desta cidade, mais se verifica a sua inadequação. Um de seus problemas mais sérios é o fato de estar próximo da Área de Proteção Ambiental (APA) do Araripe, no limite urbano e no entorno da Floresta Nacional do Araripe (Flona), inserido na Bacia do Rio Salgado.

Todas essas são situações que podem ser consideradas graves. Em 2010, o Diário do Nordeste chegou a fazer denúncias sobre o problema ocasionado pelo lixo, inclusive com a presença de material hospitalar na área e pessoas descarregando caminhões sem nenhum material de proteção, além da ausência de fiscalização na área.

O único aviso repreensivo se encontrava numa placa improvisada, acima da cancela de entrada, dizendo ser proibida a entrada de pessoas sem autorização. Há cerca de cinco anos, a Secretaria, por conta do problema das queimadas, adotou soluções preventivas, a exemplo da construção de um muro, e foi colocado um portão com uma guarita.

Aterro
A região do Cariri é uma das que mais chamam a atenção do poder público quanto à falta de um aterro sanitário. À exceção de iniciativas isoladas, como em Brejo Santo, a maioria dos municípios destinam seus resíduos para lixões, causando sérios problemas ambientais. A polêmica em torno de um aterro que atenda cidades do Cariri, incluindo Barbalha, Crato e Juazeiro do Norte, se dá exatamente por não haver uma cidade que aceite a instalação do equipamento.

A previsão de investimento era de cerca de R$ 34 milhões para concretização do aterro, que primeiro passou por um amplo processo de discussão para escolha do local adequado, na zona rural de Caririaçu. O local chegou a ser alvo de manifestação contrária dos moradores.

ELIZÂNGELA SANTOS
REPÓRTER

Fonte: Diário do Nordeste

Curta nossa página no Facebook




Nenhum comentário:

Postar um comentário

AddThis