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| Foto meramente ilustrativa |
Com a ideia de levar cinema onde ele não chega, a Secretaria de Cultura do Crato, realiza o Cine Oitão em comunidades da cidade. A estrutura do cinema é levada e a comunidade se articula em coletividade, levando pipocas, copos e cadeiras para o lugar onde irá acontecer a exibição seja na rua, terreiros ou ao redor das casas.
A ação instiga a coletividade da vizinhança e constrói um público assíduo das sessões. O objetivo é levar um cinema que possa trazer alguma informação além do entretenimento, que cause um discurso e forme um pensamento. "O próprio público é aquele que tá na rua, que tá assistindo a novela e sai para a rua para ver cinema" diz o fotógrafo Allan Bastos, sobre a construção da ação com a comunidade.
A proposta maior seria fazer uma sessão de filmes que instigue a comunidade a continuar fazendo as ações continuadas mesmo após a fim das exibições. Primeiro se começou pelas casas dos Mestres, como Mestre Cirilo, Mestre Aldenir, mas os filmes já foram até a comunidade do Carrapato, como por exemplo, que já tinha exibições e o projeto só entrou na programação.
"Estamos buscando parceiros para buscar filmes de domínio públicos e catálogos de festivais de cinema" enfatiza o fotógrafo. Alguns locais já seguem confirmados para exibição, como a Encosta do Seminário, o Terreiro da Mestre Zulene Gladino no Bairro Batateiras, Novo Crato, Vila Lobo, Lameiro e entre outros. "É possível fazer cinema com uma estrutura mínima, levamos uma malha e fica bem confortável, qualquer canto da rua vira cinema", diz Alan Bastos.
Assessoria de Imprensa/PMC
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