O Centro de Referência Especializado da Assistência Social (CREAS) atua no município do Crato há oito anos no combate e atendimento a diversos tipos de violações de direitos.
O equipamento, segundo o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), configura-se como uma unidade pública e estatal, que oferta serviços especializados e continuados a famílias e indivíduos em situação de ameaça ou violação de direitos como violência física, psicológica, sexual, tráfico de pessoas, cumprimento de medidas socioeducativas em meio aberto, entre outras formas de violência.
Os dados relacionados ao acompanhamento de crianças e adolescentes no município apontam que de 2012 a agosto deste ano foram constatados 55 casos de violência sexual. No ano de 2014 foram atendidos no CREAS 151 casos dos mais variados tipos de violência, sendo 90 do sexo feminino e 61 contra meninos. Deste total, 126 crianças residem na zona urbana do Crato.
Em 2015 a equipe técnica do equipamento já abriu 87 casos de violência contra o público referido, sendo a negligência a mais frequente (29 casos). Outro tipo de violação que vem sendo registrado de maneira constante pelos especialistas é a violência psicológica que já totaliza 27 casos em acompanhamento este ano, e vem preocupando a equipe, pois, segundo a coordenação do equipamento, está sempre presente nos demais tipos de violação.
O CREAS realiza ao longo do ano inúmeras campanhas educativas com o objetivo de conscientizar a sociedade quanto às questões que envolvem a violência no nosso município. Além das campanhas, a equipe que compõe o equipamento, composta por psicólogos, advogados, assistentes sociais e educadores sociais, está sempre presente nas escolas, instituições e eventos debatendo as temáticas com o objetivo também de prevenir a violação de direitos para que esses números possam inexistir um dia.
A equipe lembra ainda que quem tiver conhecimento de casos de violência procure o CREAS que fica na Rua Antonio Nirson Monteiro, 1715, no Bairro Santa Luzia, próximo à rodoviária. A denúncia poder ser feita também pelo telefone (88) 35218117, (88) 9-94269718, ou pelo disque 100. O denunciante não precisa se identificar.
Assessoria de Imprensa/PMC
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