Os ex-funcionários da empresa Bom Sinal estão reivindicando o pagamento dos seus direitos trabalhistas. Foram demitidos 205 trabalhadores que firmaram acordo para pagamento da rescisão contratual com a empresa, mas o acordo não foi cumprido.
Em maio último, os funcionários foram demitidos e sob acompanhamento do Ministério Público do Trabalho de Barbalha, um acordo foi elaborado para que o pagamento da rescisão contratual fosse efetuado em quatro parcelas. No entanto, os servidores ainda continuam sem ter seus direitos pagos.
O motivo para o não pagamento do montante seria a falta de recursos que a Empresa Bom Sinal estaria passando. De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos do Cariri, o recurso que seria destinado para pagar aos mais de 200 trabalhadores foi bloqueado em uma ação de recuperação judicial para quitar empréstimos que a empresa teria contraído junto aos bancos do Nordeste e Santander.
Segundo a assessora jurídica do sindicato, Andreia Paula dos Santos, a Bom Sinal entrou com uma ação cautelar para que mais R$ 800 mil do recurso que foi retido na recuperação judicial fosse liberado para pagamento dos direitos trabalhistas, mas um dos bancos recorreu e os desembargadores do Tribunal de Justiça do Ceará caçaram a liminar que garantiriam o pagamento até julgar o recurso dos bancos.
Com isso, não há perspectiva de quando o resultado desse julgamento possa ocorrer. Mas está sendo criada uma comissão entre os ex-funcionários da empresa a fim de buscar novamente o MP na tentativa de garantir o recebimento do montante referente à rescisão. A perspectiva é que a promotoria de justiça execute a dívida na justiça do trabalho como forma de tentar que os desembargadores considerem destinar o recurso para o pagamento dos trabalhadores.
Adriano Duarte
Fonte: Miséria
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