Reeleito, Blatter ataca EUA e diz que não teme ser preso

O presidente da Fifa Joseph Blatter, reeleito na última sexta-feira (29) para seu quinto mandato, afirmou que não teme ser detido após a operação que prendeu sete cartolas ligados à entidade, entre eles o ex-presidente da CBF José Maria Marin. Além disso, o dirigente suíço aproveitou para acusar os Estados Unidos de tentar interferir na entidade máxima do futebol por questões políticas.

"Ninguém vai me tirar a ideia de que é apenas uma simples coincidência que a operação dos EUA tenha acontecido dois dias antes da eleição da Fifa. Ninguém tira isso da minha cabeça", afirmou Blatter, em entrevista aos jornalistas na sede da Fifa neste sábado (30).

Momentos antes da entrevista na sede da Fifa, a TV suíça RTS divulgou uma entrevista exclusiva com Blatter. Nela, o dirigente levanta suspeitas sobre os motivos que levaram os EUA a solicitar à polícia da Suíça para uma operação às vésperas do congresso que o reelegeu para o cargo que ocupa desde 1998.

Blatter, que pela primeira vez critica abertamente a ação dos EUA desde a prisão dos dirigentes da FIFA, aproveitou a entrevista na sede da entidade para questionar a presença de três jornalistas norte-americanos no hotel Baur au Lac durante a operação policial que prendeu os cartolas que estavam hospedados no local.

"Há sinais que não podem ser ignorados. Os americanos eram candidatos para a Copa de 2022 e perderam. Os ingleses foram candidatos em 2018 e perderam. Temos respeito ao sistema judicial dos Estados Unidos e à Secretaria  de Justiça. Se eles sofreram um crime financeiro, eles devem prender essas pessoas lá, não em Zurique durante o Congresso da Fifa", disse o cartola.

Fonte: R7

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