Por que tantas pessoas estão abandonando o Chrome e voltando ao Firefox?

A discussão sobre qual navegador de internet é o melhor, mais rápido, estável e leve é tão complicada quanto conversar sobre religião e futebol. Apesar de ser mais facilmente mensurável, a qualidade de um browser também é influenciada por fatores menos “palpáveis” e que geram bastante polêmica.

No entanto, um ocorrido envolvendo esse assunto tem chamado a nossa atenção e viemos trazer essa discussão para os leitores: afinal, por que tantas pessoas estão abandonando o Chrome e voltado para o Firefox?

O que os números mostram?
Não há como negar: o Google Chrome ainda impera quando o assunto são os navegadores, sejam eles para desktop (1º lugar) ou dispositivos móveis (2º lugar). O Internet Explorer também está em uma posição de respeito, mas ele já tem “prazo de validade” e seu uso está muito vinculado à utilização do Windows.

Porém, há fatores que indicam que esse quadro esta prestes a mudar e que quem provavelmente vai sair por “cima da carne seca” é o Firefox. Quer entender o porquê? Então confira os nossos argumentos.

1. O Firefox é open source
Um argumento que pode parecer trivial para alguns, na verdade, esconde uma vantagem muito importante para o Firefox: a agilidade na correção de bugs e falhas. A Mozilla Foundation, empresa que mantém o Firefox, conserva o browser com o seu código aberto e disponível para todos – apesar de usar a própria licença para isso, a Mozilla Public License (MLP).

Dessa forma, o processo de encontrar e corrigir os bugs do programa acontece de uma maneira mais colaborativa e rápida do que no Chrome. O navegador da Google, entretanto, também mantém parte de seu código aberto, mas o resultado é um browser que não é utilizado pela massa: o Chromium. O software da empresa que a maioria usa possui alguns aspectos proprietários – como uma versão do Adobe Flash Player – que o tornam “fechado” diante dos que querem colaborar e solucionar os seus problemas.

2. O Firefox tem mais (e melhores) extensões
Com o tempo, o Firefox praticamente virou sinônimo de boas extensões e ainda mantém esse posto com certa folga. O fato de ser um software com código-aberto provavelmente contribuiu para isso, o que o tornou um ótimo navegador para quem procura melhorar a produtividade.

As bibliotecas de ambos são gigantescas, mas o Firefox se sai melhor porque as extensões costumam funcionar melhor para ele. Afinal, muitas foram simplesmente “portadas” para o navegador da Google. E o poder das extensões é incontestável: quem usa não consegue viver sem elas.

3. O Firefox é mais rápido
A edição alemã do site ZDNet realizou um teste de benchmark envolvendo as versões mais recentes dos dois navegadores: o Chrome 40 e o Firefox 36. A avaliação praticamente terminou empatada, mas o destaque vai para o software da Mozilla por ter se mostrado mais rápido em testes de renome, como o Futuremark Peacekeeper.

Porém, apesar dos resultados pouco conclusivos, é na prática que muitos enxergam certa superioridade por parte do Firefox. O argumento é simples de entender e comprovar: o Chrome utiliza muitos recursos da máquina, o que acaba tornando a execução do software bastante lenta.

4. O Firefox possui recursos interessantes
Nessa categoria, o destaque vai para a nova ferramenta de teleconferências adicionada na versão 35 do navegador. O Firefox Hello é um sistema prático para a realização de chamadas em vídeo sem a necessidade de um plugin, extensão ou qualquer tranqueira adicional ao programa.

Além disso, não são apenas os usuários convencionais que enxergam vantagens no Firefox. O Tor, pacote de ferramentas para aqueles que desejam segurança e anonimato na internet, tem como base o navegador da Mozilla. Também vale lembrar que até mesmo o Oculus Rift possui suporte ao Firefox.

Argumentos polêmicos
Há, ainda, alguns argumentos polêmicos que acabam fazendo com que os usuários decidam entre um navegador e outro. O gosto ou simpatia provavelmente é o mais complicado de lidar. Um amante da Google/Mozilla poderia ler e ouvir milhares de argumentos contrários à solução da empresa, mas mesmo assim não mudaria de ideia.

A facilidade de uso é outro ponto controverso. Os dois softwares são bastante intuitivos e oferecem uma navegação bastante simples. Portanto, decidir entre ambos nesse quesito acaba se tornando uma questão de detalhes, como a posição de um botão ou a apresentação da interface.

Fonte: Tecmundo



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