Compare as vantagens das lâmpadas de LED

As lâmpadas de LED, que consomem menos energia do que as convencionais incandescentes ou fluorescentes, prometem revolucionar o mercado de iluminação nos próximos anos. Elas foram aperfeiçoadas graças a três cientistas japoneses que receberam o prêmio Nobel de física de 2014, concedido no dia 7 de outubro pela Real Academia das Ciências da Suécia.

Os três inventaram na década de 90 o emissor de luz azul de diodo, que combinada com os LEDs verde e vermelho já existentes possibilitou a criação de lâmpadas de luz branca mais duradouras e eficientes do que todas as demais.

Em São Paulo, a iluminação do Parque Ibirapuera e de alguns túneis da cidade já é feita com lâmpadas LED. Recentemente a Prefeitura anunciou uma licitação para trocar todos as 580 mil pontos de iluminação pública da cidade. O investimento inicial de R$ 1,8 bilhão deverá permitir a redução do gasto anual de R$ 97 milhões com consumo de energia pela metade após a troca da iluminação, prevista para acontecer em cinco anos.

Além da redução no consumo de energia e dos baixos custos de manutenção, a nova tecnologia melhora a qualidade de vida para os moradores, segundo o diretor técnico da Associação Brasileira da Indústria de Iluminação (Abilux), Isac Roizenblatt. "Uma cidade adequadamente iluminada orienta melhor os pedestres, motoristas e ciclistas, além de contribuir para a segurança", diz o especialista, que destaca também o aspecto estético. "A cidade fica mais bonita".

Para estimular a economia também no consumo residencial, as lâmpadas incandescentes serão banidas do Brasil até 2016, num processo anual gradativo de restrição de venda. Desde o dia 1º de julho de 2014 a incandescente de 60W, a mais usada pelos brasileiros, foi proibida de ser fabricada ou importada. "O comércio terá até este ano para escoar seus estoques, quando então ela deixará de existir definitivamente", explica Gilberto Grosso, presidente da Avant, empresa especializada em iluminação.

Confira as diferenças entre os tipos de lâmpadas existentes no mercado:

Incandescente 
Preço: custa em torno de R$ 2 a R$ 4

Vantagem: É mais barata e mais usada até hoje. Produz uma iluminação mais próxima da luz natural.

Desvantagem: a maior parte da energia é usada para aquecer a lâmpada e não para iluminar. Cerca de 80% da energia é dissipada na forma de calor. A luz não pode ser direcionada, pois o filamento de tungstênio aquecido irradia luz em todas as direções

Vida útil: 1 mil horas

Fluorescente 
Preço:  de R$ 8 a R$ 20

Vantagens: É mais econômica que as lâmpadas incandescentes, por isso é amplamente usada na iluminação de escritórios e instalações industriais. Ganhou espaço no mercado residencial graças às campanhas de economia de energia.

Desvantagem: Tem mercúrio na sua composição, o que prejudica a natureza em caso de contaminação do solo ou a água.

Vida útil: 10 mil horas

LED 
Preço:  R$ 40 a R$ 160 reais

Vantagens: Ilumina mais e consome menos. Permite direcionar a luminosidade. Com apenas 6 a 8 watts de potência produz a mesma luminosidade que uma lâmpada incandescente de 100 watts. É 12 vezes mais eficiente e reduz a conta de luz em quase 90%. Não contém mercúrio e não emite calor e nem raios ultravioleta.

Desvantagens: Ainda é pouco usada e cara, por ser uma descoberta recente.

Vida útil: 50 mil horas

História
O LED  (Light Emitter Diode ou Diodo Emissor de Luz) é um dispositivo eletrônico que transforma energia elétrica em luz. Essa transformação é diferente da realizada nas lâmpadas convencionais (incandescentes e fluorescentes), que utilizam filamentos metálicos e descargas de gases.

A tecnologia foi criada na Rússia ainda na década de 20 e desde os anos 60 os LEDS de luz verde e vermelha já eram utilizados em pequenos dispositivos como calculadoras e placas de circuitos. Porém, apenas com a descoberta da luz de LED azul, na década de 90, foi possível combinar as três cores para obter uma lâmpada de luz branca, resultando numa fonte de energia mais eficiente e sustentável.

Atualmente, sua utilidade ampliou-se e o LED já pode ser encontrado em televisões, monitores de computador, lanternas e telas de celulares.

Fonte: Estadão

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