Ceará registra 64 casos de sarampo confirmados em 2015, diz Sesa

O Ceará já tem  64 casos de sarampo confirmados em 2015 e 53 em investigação, de acordo com o boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde do Estado (Sesa) divulgado nesta sexta-feira (6). Os 53 casos em investigação foram notificados nos municípios de Fortaleza (32), São Luís do Curu (2), Maranguape (2), Itapajé (1), Horizonte (2), Caucaia (8),  Aquiraz (1), Paracuru (1), Pentecoste (1) e São Gonçalo do Amarante (3).

Desde o início do surto, em dezembro de 2013, foram notificados no Ceará 2.224 casos suspeitos de sarampos. Desse total, 1.409 foram descartados e 762 confirmados em 74 municípios. Oito municípios confirmaram casos de sarampo ocorridos em 2015 – Fortaleza, Pacajus, Itaitinga, Caucaia, Maracanaú, Aquiraz, Guaiúba e Beberibe.

De acordo com a Sesa, entre os casos confirmados, 27,2% (208/762) são menores de um ano de idade, dentre estes, 35,5%  são menores de seis meses de idade e 64,4% têm entre seis meses e um ano de idade. Massapê possui a maior incidência de casos de sarampo por 100 mil habitantes, seguido por Uruburetama (300,7), Forquilha (80,2), Martinópole (57,4), Senador Sá (56,8), Sobral (43,0) e Meruoca (42,7). A incidência no Estado do Ceará é de 8,7

O sarampo é uma doença infecciosa aguda, de natureza viral, grave, transmissível e extremamente contagiosa, muito comum na infância. É transmitido diretamente de pessoa a pessoa, através das secreções expelidas ao tossir, espirrar, falar ou respirar.

De acordo com especialistas, essa forma de transmissão é responsável pela elevada contagiosidade da doença. Entre os sintomas da doença estão febre, tosse, manchas brancas na parte interna das bochechas, coriza, conjuntivite, mal-estar e perda de apetite.

Em janeiro, representantes da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde se reuniram em Fortaleza para discutir a quantidade de casos de sarampo no Ceará. Segundo o Ministério da Saúde, o estado pode tirar das Américas o status de área livre do vírus do sarampo caso a doença não seja contida. “É um momento de concentrarmos esforços. Crianças de 6 meses até 5 anos devem estar devidamente vacinadas”, afirmou a coordenadora nacional de imunização do Ministério da Saúde, Carla Domingues.

Vacina
A vacina é eficaz em cerca de 97% dos casos. Deve ser aplicada em duas doses a partir do nono mês de vida da criança. Exceção feita às mulheres grávidas e aos indivíduos imunodeprimidos, adultos que não foram vacinados e não tiveram a doença na infância também devem tomar a vacina.

A principal forma de prevenção é a vacinação, por meio da tríplice viral disponível nos postos de saúde durante todo o ano. “Se a pessoa não sabe se tomou a vacina tríplice viral, se não sabe se teve sarampo na infância e não tem nenhum comprovante de vacina, deve procurar um posto de saúde para se vacinar”, alerta Renata Dias, assessora técnica de Imunização da Secretaria de Saúde do Município (SMS).

Fonte: G1 CE



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