Na Globo, Heraldo Pereira é visto como sucessor de Bonner

A partir desta segunda-feira (5), Heraldo Pereira assume o lugar de William Bonner na bancada do Jornal Nacional durante os 15 dias de férias do apresentador.

Baseado em Brasília, onde atua como repórter especial e comentarista, Heraldo tornou-se, ainda que informalmente, o substituto oficial do âncora na bancada do telejornal.

Bonner, que é também editor-chefe do JN, demonstra confiança total no jornalista. Nos bastidores do jornalismo da Globo, comenta-se que Pereira seria o escolhido em caso de eventual sucessão.

Heraldo não é unanimidade. Há quem o critique por ter uma postura conservadora no ar, diferente do estilo cada vez mais descontraído de Bonner.

Na busca por uma relação mais informal com o telespectador, William tem feito mais comentários de improviso e até citações pessoais.

Um exemplo aconteceu na edição de sábado (3). Após a exibição de uma matéria sobre a importância do protetor solar, ele provocou risos na colega Renata Vasconcellos ao dizer que “na minha época, e eu nem sou tão velho assim” não havia tanta preocupação com os efeitos nocivos do sol.

O objetivo desse novo formato é mostrar que os apresentadores são ‘gente como a gente’. Há outra intenção: atrair o público jovem, especialmente aquele que acompanha notícias exclusivamente por smartphone, tablet ou computador pessoal.

Em suas participações no JN, Heraldo Pereira ainda é bastante fiel aos textos rodados no teleprompter, o aparelho acoplado à câmera onde os apresentadores leem as notícias. Raramente improvisa.

Já no Jornal da Globo, onde faz comentários sobre os bastidores da política direto de Brasília, o jornalista surge menos cerimonioso e até recorre ao humor em suas análises.

Nascido em Ribeirão Preto (SP), ele começou na carreira jornalística aos 18 anos, antes mesmo de se formar em Comunicação na PUC de Campinas. Trabalha na Globo há 30 anos.

Em sua biografia, Heraldo Pereira possui uma façanha pessoal sempre citada pela mídia: foi o primeiro apresentador negro do JN.

Fonte: Terra



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