Citado na Operação Lava Jato, Sérgio Machado pede licença temporária da Transpetro

Um dos dirigentes do Governo Federal há mais tempo no cargo, o presidente da Transpetro, Sérgio Machado, pediu licença temporária nesta segunda-feira, 3. O pedido ocorre em meio a denúncias de envolvimento do gestor em suposto esquema de pagamento de propinas na Petrobras – empresa que subsidia a Transpetro. Ele ocupava o cargo há 11 anos e quatro meses.

“Tenho sido vítima nas últimas semanas de imputações caluniosas feitas pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, cujo teor ainda não foi objeto sequer de apuração pelos órgãos públicos competentes. A acusação é francamente leviana e absurda”, disse Machado em nota divulgada à imprensa.

No início de outubro, o gestor foi citado pelo ex-diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, como responsável por pagamento de propinas em até R$ 500 mil de recursos oriundos de contratos supostamente superfaturados com a estatal. Sérgio Machado nega a acusação.

“Decido de forma espontânea requerer licença sem vencimento pelos próximos 31 dias. Tomo a iniciativa de afastar-me temporariamente para que sejam feitos, de forma indiscutível, todos os esclarecimentos necessários”, diz, ressaltando que “não teme investigações”.

O depoimento inclui os desdobramentos da Operação Lava Jato, deflagrada pela Polícia Federal em março deste ano. Sérgio Machado é indicado do PMDB no governo. Em nota, Machado também destaca que nunca teve contas desaprovadas na gestão da empresa, tanto pelo Tribunal de Contas da União (TCU) quanto de auditorias independentes.

Fonte: O Povo



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