Havia uma esperança em uma avalanche de votos. Até foi compreensível o recado vindo das urnas. Não quero polemizar, aqui, nome ou nomes dos que estiveram capitaneando a nossa cidade. Isso não mais interessa, é discussão sem fim que não leva a nada. Do cadáver, quer-se, apenas, sepultá-lo, são infrutíferas as discussões sobre a causa da morte dele – não é mais possível ressuscitá-lo. E a nossa cidade, a nossa querida Crato caminha para se transformar num cadáver.
O mais grave é que já começam a emergir alguns salvadores para impedir que ela vá, de vez, ao “campo santo”. Já há sorrisos largos e prévios sendo distribuídos, tapinha nas costas, um discurso pronto, falando sobre a péssima administração e a apresentação do mais novo salvador da pátria e com ele tudo voltará – honestidade, competência, progresso e haja blá-blá-blá.
Ainda bem que começam a surgir pessoas, grupos e associações discutindo SOBRE A CIDADE e distribuindo “vacinas”, o que é bom, excelente, participarei. Espera-se que não apareçam, por lá, OPOSICIONISTAS, SITUACIONISTAS, PARTIDOS e velhas raposas “sensibilizadas com a realidade” com as encenações de sempre. O partido a ser defendido é o Crato – governar, agora, será ouvindo o povo. Mãos em punho, bandeirinhas ao vento e siglas começando com “P”, propaganda enganosa de si, nunca mais. Guarde o seu sorriso, as suas tapinhas e aquele linguajar batido para outras ocasiões.
Agora é o Crato, esperamos que seja assim porque devemos querer que seja assim. Não existe oposição nem situação. Não existem mais os waltins, os samueles, os ronaldos, os roques, os elis e tantos outros “heróis”. Esperamos muito de alguns deles e hoje estamos na UTI. Dá para confiar em mais alguém vindo de partidos? Sim, desde que sejam tutelados pelo povo, materializados em todo tipo de associação com intensa fiscalização. Não dá mais para confiar. Chega!!!
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