Copa 2014: Jornal inglês diz que Mundial no Brasil será um caos

Jornal europeu afirma que a Copa do Mundo 2014 será um caos, mas não é preciso ter pânico, pois o “jeitinho brasileiro” fará com que tudo funcione. A reportagem, que critica desde as obras inacabadas a demora em filas de check in nos aeroportos, foi publicada neste domingo (23) no periódico inglês “The Independent”.

O texto, assinado pelo correspondente de futebol Ian Herbert, revela os problemas de um País em desenvolvimento, mas confiante no cumprimento das obras. “O otimismo do brasileiro é espumante que as coisas vão ficar prontas, a questão de quando é menos fácil de responder”.

Além das obras do Mundial, a falta de oportunidade para estudar também é destaque. O jornal cita um operário de Fortaleza que aprendeu a ler e escrever quando participava da reforma da Arena Castelão. Para os ingleses, Mrs. Luis é a personificação de uma sociedade que vive a baixo da linha da pobreza.

O vice-ministro dos Esportes, Luis Fernandes, foi ouvido pelos europeus e explicou que o País realiza um trabalho de progresso e os problemas não devem ser tirados de contexto, pois assim será cada vez pior.

Demora em aeroportos e obras inacabadas em evidência
Fortaleza não escapou das críticas do “The Independet”. A demora de aproximadamente 14 anos para construção do metrô foi citada pelo jornal, que acredita que a entrega foi forçada pela aproximação da Copa do Mundo.

As filas para realização de check in no Aeroporto de Manaus, que será sede do jogo entre Inglaterra e Itália, também aparecem como um grave problema. Cerca de 2.000 fãs são esperados na cidade, mas em tarde de uma quinta-feira qualquer demora-se 45 minutos em uma quente fila para despachar a bagagem.

As obras do segundo terminal do Aeroporto de Manaus permanecem inacabadas, assim como muitos outros pelo País. O jornal cita o terminal provisório de Minas Gerais e alfineta São Paulo que também está com o terminal aeroportuário e o próprio estádio ainda em fase de conclusão.

Além dos estádios inacabados de Curitiba e Cuiabá, os altos preços e a distância entre as cidades preocupam. Cheio de incertezas, os ingleses apostam no “jeitinho brasileiro” para que tudo funcione.

Fonte: Diário do Nordeste


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