Rejeição a protestos é a maior desde junho, aponta Datafolha

O apoio à onda de protestos iniciada em junho do ano passado no país atingiu o patamar mais baixo entre os brasileiros, segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta segunda-feira (24) pelo jornal "Folha de S. Paulo".

Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados são favoráveis às manifestações. No final de junho, quando mais de um milhão de pessoas foram às ruas em todo o país, o índice de aprovação era de 81%. Já a rejeição aumentou de 15% para 42% no mesmo período.

A pesquisa foi feita nos dias 19 e 20 de fevereiro e ouviu 2.614 pessoas em 161 municípios do país. A margem de erro, segundo o jornal, é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Quando se trata da realização de atos durante a Copa do Mundo, a aprovação cai para 32%, e a rejeição sobe para 63%.

Entre as regiões, o menor apoio está no Nordeste, com 46%, e o maior, no Sul, com 60%. O Sudeste apresentou um índice de 55%.

A pesquisa também considera os índices a partir de sexo, idade, escolaridade e renda familiar mensal. Entre os homens, 57% aprovam os atos, contra 48% das mulheres. Além disso, 72% dos entrevistados com curso superior também apoiam os protestos, contra 37% dos que possuem apenas ensino fundamental.

Quanto à idade, a faixa etária com o maior índice de aprovação é entre 16 e 24 anos (63%), e a mais baixa, acima de 60 anos (34%). O apoio ainda é apontado como proporcional à renda dos entrevistados: 43% daqueles com até dois salários mínimos aprovam os protestos, índice que sobe para 66% entre os com mais de dez salários mínimos.

Quanto às preferências políticas, os mais favoráveis são os que pretendem votar em Eduardo Campos (PSB), atual governador de Pernambuco, e no senador Aécio Neves (PSDB). Os índices chegam a 59% e 58%, respectivamente. Já o índice entre os que preferem votar na presidente Dilma Rousseff (PT) é de 47%.

Considerando a candidatura de Marina Silva pelo PSB no lugar de Campos, 64% dos potenciais eleitores aprovam os atos.

Fonte: G1



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