Caririaçu (CE): Polícia investiga atentado ao Centro Administrativo

Está sendo investigado pelo polícia o atentado contra o Centro Administrativo da Prefeitura de Caririaçu. Os agentes estiveram no local por volta das 6 horas, após mais de três horas da explosão de uma bomba caseira, que destruiu a porta de vidro, entrada principal do local. O estampido foi ouvido pelo vigilante José Adriano, que no momento se encontrava na cantina do prédio e ouviu apenas o barulho de uma moto que saia do local, em disparada.

A bomba foi acionada por meio de um controle remoto, segundo a assessoria de imprensa da prefeitura. Em outubro do ano passado, também foi registrada outra explosão, só que de menor porte que a primeira, também pela madrugada, por volta das 3h30, contra outro prédio do centro administrativo. No local funciona o gabinete do prefeito João Marcos. Ele considera que a ação tenha ocorrido da mesma fonte anterior e atribui a possível ataque de seus opositores.

Na época o prédio teve parte do acesso da frente (uma porta de vidro), destruído pela explosão. Não havia vigilante no local, mas segundo um morador vizinho, identificado como Nilson, o barulho foi assustador. “Cheguei a pensar que fosse um assalto ao Banco do Brasil, que fica aqui na mesma rua”, disse o morador.

Neste 2 de janeiro, a cena se repete com maior dimensão e mais violência. Segundo o vigilante, a explosão foi tão grande que ele pensava que era o prédio que estava desabando”. A bomba de fabricação caseira com grande poder de fogo e com um detonador mais aperfeiçoado na precisão, causou desta vez danos bem maiores, caracterizando assim um atentado violento e não um simples vandalismo.

Segundo o morador Leocádio Carneiro da Silva, mais conhecido como Novinho que mora a duas quadras do local, o barulho foi assustador. Ele pensava que ainda estavam comemorando o ano novo. Outros moradores de outras ruas também relataram o mesmo. Até um morador da zona rural (sítio São Paulo) ouviu a explosão. O prédio foi interditado para perícia policial e os profissionais não puderam entrar para trabalhar.

Fonte: Diário do Nordeste



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