5 coisas que você (provavelmente) não sabia sobre bebês

Tem gente que não pode ver um bebê sorridente passeando num carrinho que já tem uma overdose de fofura. Tem também aqueles que se contorcem de dor e sofrimento só de pensar na ideia de ter um filho. Se você se encaixa em um dos dois casos, provavelmente é porque não sabe muito sobre bebês. Um aviso aos que não resistem às bochechas gordinhas e ao sorriso sem dentes dos pequenos: vida de mamãe e papai não é fácil. Ter uma criança que depende de você para quase tudo pode exigir mais dedicação (e mais noites em claro) do que você imagina. Já aos que não gostam nem de sentir o cheiro de criancinhas, sugerimos ler com atenção esta lista. Assim como os bebês, ela pode surpreender:

1. Bebês precisam aprender a dormir
Até os 3 meses de idade, os bebês precisam de 16 horas de sono por dia. O dobro de você. O problema é que, para os pequenos, o sono vai e vem toda hora. Eles acordam para mamar ou simplesmente para mudar de posição. Se você já acordou no meio da noite ao ouvir uma criança chorando, pense duas vezes antes de amaldiçoar a família toda. 90% dos bebês não nascem sabendo dormir direito. Os pais precisam acostumá-lo a engatar no sono sem interrupções. Uma boa dica é criar um ritual: dar banho ou contar uma história para o sono chegar. Sabe o que não adianta? Ninar no colo, deixar a luz acesa e fazer o bebê dormir mamando. Mesmo se os pais souberem o que fazer, o caminho é longo. O bebê pode levar até 3 anos para dormir uma noite inteira. Um dos motivos é o item a seguir.

2. Bebês não sabem diferenciar hoje de ontem ou de amanhã
Eles reconhecem rostos, vozes e sons. Mas pode levar muitos meses até os pequenos começarem a ter noção de espaço e identificarem, por exemplo, o quarto onde dormem. As regiões do cérebro responsáveis por estas habilidades ainda estão amadurecendo. A noção de tempo começa a ficar mais nítida entre os 4 e 12 meses de idade. É aí que o bebê começa a produzir melatonina, o hormônio que ajuda a induzir o sono. Os pais podem ajudar os filhos a se acostumarem com a diferença entre os períodos do dia, mantendo as cortinas abertas enquanto houver sol e as luzes apagadas durante a noite.

3. Bebês já nascem predispostos a aprender física ou tocar piano
Antigamente, acreditava-se que todo ser vivo nasce como uma folha em branco e precisa ser moldada do zero. Esta teoria já ficou para trás há muito tempo. Agora, a ciência já sabe que o bebê já vem com vários ‘programas instalados’ de fábrica. Calma, isso não quer dizer que todos os bebês serão Einstein ou Beethoven no futuro. Mas os estímulos que eles recebem dos pais e dos amigos podem ajudar a moldar sua personalidade e suas habilidades. Colocar uma criança em contato com outras línguas desde cedo pode ser decisivo para criar um adulto fluente em idiomas estrangeiros. As maravilhas do mundo dos bebês não param por aí. Experiências revelam que crianças de 9 meses já distinguem personagens bons e ruins. E preferem os bonzinhos.

4. Mamadeira nem sempre é pior do que leite materno
Você aprendeu que nada substitui o aleitamento materno. Não é à toa que a amamentação é, com todo o mérito, um dos maiores símbolos da maternidade. O problema é que nem toda mulher pode amamentar. E algumas (as que tomam remédios como antidepressivos, cujos princípios ativos podem passar pelo leite) nem devem. Há no mercado algumas fórmulas de leite em pó que imitam bem a composição nutricional do leite materno. E estes alimentos são perfeitamente saudáveis.

5. Birra tem razões neurológicas. E tem cura
Acha que a birra do filho da sua amiga é culpa só dela, que não sabe impor limites e não o educa direito? Não é bem assim. O neocórtex, uma parte do cérebro responsável por capacidades como reflexão, planejamento, imaginação, pensamento analítico e solução de problemas, ainda não está completamente formado nos bebês. Nos primeiros anos de vida, faltam conexões entre os neurônios que existem lá. Aí, já viu. Se a criança é minimamente contrariada, já é motivo para ela se jogar no chão e esmurrar o piso. Mas não é o fim do mundo. Para acabar com as crises, os pais podem ajudar os filhos a serem mais racionais. Ser carinhoso é o primeiro passo. Só assim a sua amiga conseguirá ‘impor limites’ e ‘educar direito’ o filho dela.

Fonte: Superinteressante



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