Sua saúde: Já ouviu falar da fruta Noni?

Uma fruta chamada noni, de origem asiática, está conquistando muita gente por aí. Sabe qual é? O leitor Antônio Sales nos enviou uma mensagem dizendo que já a consumiu durante alguns meses, sentiu resultados positivos para a saúde, mas quer saber mais sobre as propriedades da fruta, que está causando polêmica.

Sucesso na Ásia e nos Estados Unidos, ela é amarga e promete efeitos medicinais e terapêuticos. É fonte de Vitamina C, A, ferro, potássio e também tem características antioxidantes. A noni pode melhorar as condições da pressão arterial, da circulação e até baixar a febre. Alguns estudos ainda a associam com a cura do câncer e a melhora de problemas estomacais, respiratórios, como a asma, e também com a redução das taxas de colesterol e triglicérides. A melhor forma de consumo é a fruta fresca, que pode ser misturada com outras em sucos naturais.

Milagrosa, não? Muitas pessoas testaram e aprovaram. Mas vá com calma!
A venda não é proibida e a noni pode ser encontrada principalmente em feiras livres, mas, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), não existe permissão para comercialização e importação de produtos derivados dela no Brasil, como sucos, cápsulas e xaropes, por exemplo, embora eles sejam facilmente encontrados e vendidos, inclusive, pela internet.  O motivo é a falta de comprovação de segurança para o consumo por aqui, já que uma planta, quando cultivada em países e, portanto, climas diferentes, não apresenta as mesmas propriedades.

Alguns estudos suspeitam que ela possa trazer efeitos tóxicos aos rins e ao fígado e até causar a hepatite. Então, nada de sair por aí consumindo a fruta exageradamente sem consultar um nutricionista ou sem alguma orientação médica.

Remédios x plantas medicinais
Mas, e aí, o que é fazer? Fato é que 40% dos remédios dispostos nas farmácias e aprovados pela Anvisa são provenientes de plantas. Nos Estados Unidos, por exemplo, 170 mil pessoas morrem ao ano por consumirem vários remédios juntos, muitas vezes, orientados pelos próprios médicos. O cuidado com o consumo, portanto, vale não só para plantas, que por serem naturais podem ser menos agressivas, mas para remédios também.

Vale lembrar que muitos destes medicamentos, antes aprovados pela Anvisa, acabam, logo depois, sendo retirados das prateleiras. E quem já comprou? Não exagerar e buscar saber mais sobre o consumo da fruta, que é permitida, pode ser uma alternativa mais saudável.

Fonte: Universo Jatobá



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