Além de médicos cubanos, governo contratará enfermeiras suecas e holandesas

Finalmente, uma proposta sedutora para a área da saúde nacional. Muita polêmica foi gerada desde que o Governo Dilma anunciou a pretensão de contratar 6.000 médicos oriundos de Cuba. A resistência, claro, foi brutal. Quem se opõe afirma que a categoria estrangeira precisa submeter-se à revalidação do diploma para preencher o quadro de médicos e que há uma distribuição desigual dos profissionais da saúde no país.

O caso é que existem médicos tupiniquins de sobra que não podem ser preteridos em favor de estrangeiros. Aqueles que são a favor da medida, asseguram que o receio dos oposicionistas reside na ideia de que certa elite da classe médica treme na base quando trata dos êxitos do modus operandi da medicina cubana que dá prioridade à prevenção e não apenas às medidas emergenciais, o que barateia os custos da saúde.

Para meter um ponto final ao quiproquó, o governo planeja adotar uma estratégia literalmente insinuante. O chanceler Antonio Patriota anunciou que além dos 6.000 médicos cubanos, contratará 15.000 enfermeiras suecas e 12.000 enfermeiras holandesas. “A política é um lugar onde reina o machismo e a infidelidade. Desta vez, usaremos o falocentrismo como aliado. Assinarão fácil, fácil. Utilizaremos as belas enfermeiras europeias como via de entrada para os médicos cubanos”, afirmou a presidenta Dilma por redes sociais.

Fonte: Diário Pernambucano



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