Dilma dá crédito de R$ 5 mil a famílias do Minha Casa

O ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, anunciou nesta quarta-feira (12) uma linha de crédito de R$ 17 bilhões para os beneficiários do Minha Casa, Minha Vida adquirirem móveis e eletrodomésticos. Cada família poderá financiar até R$ 5 mil com taxa de juros de 5% ao ano e prazo de 48 meses para pagamento.

As famílias de qualquer faixa de renda, de acordo com o ministro, terão acesso ao crédito. Ribeiro anunciou ainda que haverá desconto de 5% na nota fiscal sobre os preços à vista e que as prestações poderão ser pagas por boleto bancário ou por débito em conta. O governo espera que 3,4 milhões de famílias do Minha Casa Minha Vida sejam beneficiadas.

O conjunto de medidas foi batizado pelo governo como Minha Casa Melhor. O programa foi anunciado durante cerimônia no Palácio do Planalto, com presença da presidente Dilma Rousseff.

A condição para ter acesso ao programa, de acordo como ministro, é estar em dia com as prestações do imóvel adquirido por meio do Minha Casa, Minha Vida. Os beneficiários poderão comprar geladeira, fogão, lavadora de roupas, computador, TV digital, guarda-roupa, cama de casal e de solteiro (com ou sem colchão), mesa com cadeiras e sofá.

A Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil vão emitir um cartão magnético para ser usado pelos interessados a usar o crédito. A linha de financiamento, de acordo com o ministro, estará disponível por 12 meses a partir da data de emissão do cartão.

A contratação do Minha Casa Melhor poderá ser feita pelo telefone 0800-726-8068 ou nas agências da Caixa Econômica Federal. O cartão magnético poderá ser utilizado em 12 mil lojas credenciadas em todo o país, que estão listadas na página da Caixa na internet.

Juros
A taxa de juros oferecida dentro do programa, de 5% ao ano, é bastante inferior à praticada pelo mercado, que chega a ultrapassar os 100% ao ano.

Em maio, segundo levantamento da Anefac divulgado nesta quarta-feira (12), a taxa média de juros anual cobrada pelo comércio (crediário) era de 61,59%, chegando a 93,83% em artigos do lar, 61,4% em eletroeletrônicos, e 96,71% em decoração.

No cartão de crédito, a taxa era de 192%, e no empréstimo pessoal, de 42% nos bancos e de 123% em financeiras.

Fonte: G1



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