Barbalha (CE): SDA alerta para os últimos dias de vacinação contra febre aftosa

O Secretário Municipal de Desenvolvimento Agrário, Elismar Vasconcelos, alerta a todos os criadores de bovinos e bubalinos de Barbalha sobre a importância da vacinação contra a febre aftosa. A campanha se encerra no próximo dia 31.

Nos últimos quatro anos, a vacinação atingiu um percentual de 90% do rebanho barbalhense. “Hoje ajudamos a vacinar cerca de 200 animais, entre bovinos e bubalinos. Fui procurado por vários criadores que vão vacinar seu rebanho e outros que já vacinaram e vieram fazer o lançamento da vacina”, afirmou.

Além da SDA, órgãos como Ematerce e Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Barbalha, tem feito um trabalho intensivo junto aos criadores sobre a necessidade desta vacinação.

Elismar ressalta ainda a importância da conscientização dos criadores no que diz respeito à vacinação. “Um surto da febre aftosa no Cariri, iria causar um prejuízo muito grande a pecuária da região. Por isso ser fundamental o engajamento de todos os agropecuaristas nessa campanha”, disse.

Saiba mais
A febre aftosa é uma doença infecciosa causada por vírus. Ela atinge animais de cascos bipartidos, como bovinos e bubalinos. É uma doença altamente contagiosa.

O vírus da febre aftosa é altamente contagioso e pode ser transmitido através da baba do animal, que contém grande quantidade de vírus. O sangue dos animais infectados também contém grande quantidade de vírus durante a fase inicial da doença. O vírus dessa doença é muito resistente, podendo resistir por meses na medula óssea do animal (mesmo depois de morto), no pasto, na farinha de ossos e no couro.

A doença também pode ser transmitida por contato indireto, através de alimentos, água, ar, pássaros e humanos que cuidam dos animais, e que podem levar os vírus em suas mãos, roupas ou calçados, e infectar animais sadios.

Os primeiros sintomas apresentados pelo animal são febre alta e perda do apetite, seguidos de aftas na boca, na gengiva ou na língua, e principalmente por feridas nos cascos ou nos úberes. O animal baba muito, contaminando todo o ambiente e tem grande dificuldade para se alimentar e para se locomover, em razão das feridas nos cascos. A produção de leite, o crescimento e a engorda ficam prejudicados. A intensidade da doença é variável, mas sabe-se que ela atinge mais animais jovens, principalmente os que estão em aleitamento.

No Brasil, a prevenção dessa doença é feita por meio de vacina obrigatória aplicada de 6 em 6 meses, a partir do terceiro mês de vida do animal. A vacinação é obrigatória a todos os criadores de animais, de forma que as recomendações do fabricante com relação à dosagem, prazo de validade, modos de conservação, entre outros, sejam obedecidas.

Assessoria de Imprensa / PMB



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