Ação de irregularidade em processos licitatórios foi movida pelo Ministério Público Federal, no Estado. Dessa vez contra o ex-prefeito de Altaneira, Antônio Dorival de Oliveira. O MPF ajuizou ação de improbidade administrativa contra o ex-gestor, e outras quatro pessoas e uma empresa estão sendo acusadas de fraudar processos de licitação.
Os processos se referem à aquisição de medicamentos e materiais médico-hospitalares, segundo o relatório de fiscalização da comissão parlamentar de inquérito da Câmara Municipal de Altaneira, analisado pelo MPF. Os recursos para a realização das compras, no valor de R$ 150 mil reais, foram transferidos pelo Ministério da Saúde, por meio do Piso de Atenção Básica da Saúde.
A procuradora da República, Lívia Maria de Sousa, destaca em nota que os membros da Comissão Permanente de Licitação, dentre eles, o então Secretário de Saúde Wellington Lins Alencar, participaram ativamente dos atos de improbidade. Segundo a procuradora, eles foram diretamente responsáveis pelas absurdas cotações de preços, pela escolha das empresas licitantes e pela montagem dos certames.
Os processos teriam favorecido uma empresa laranja com o intuito de beneficiar o irmão do prefeito, identificado pelas iniciais M. D. O. A empresa nunca forneceu medicamentos ao Município e estava constituída em nome de uma ex-empregada doméstica da casa da sogra do irmão do ex-prefeito.
Foto: Blog de Altaneira
Fonte: Diário do Nordeste