Barbalha (CE): Aumentam denúncias de violência contra a mulher

Os números da violência contra a mulher em Barbalha vêm preocupando o movimento de mulheres na cidade e no Cariri. Segundo a vereadora e membro do Conselho da Mulher na terra dos verdes canaviais, Ednalda dos Santos, até o mês de novembro foram registradas 159 ocorrências de violência contra a mulher na delegacia de polícia.

O mapeamento da violência de gênero vem sendo feito pelo Conselho da Mulher em parceria com a Polícia e o Centre de Referência Especializado da Assistência Social (Creas). O levantamento agora vai incorporar as denúncias que foram feitas, a audiência e a investigação da polícia.

A ideia é terminar o levantamento até janeiro e divulgar em toda região os índices da violência. Outro ponto do trabalho é a conscientização feita em diversas instituições e entidades alertando e divulgando a luta pelo fim da violência contra de gênero que cresce no Cariri.

Várias comunidades de Barbalha vêm sendo visitadas por promotores, juízes, assistentes sociais, policiais e militantes do movimento de mulheres com o intuito de falar e combater a violência. “A promotoria de Barbalha vem dando essa contribuição, indo com a gente a varias comunidades, conscientizando, alertando, falando sobre como evitar a violência e cultuando uma cultura de paz e respeito pelas pessoas”, afirma Ednalda.

Segundo a vereadora, os bairros Alto do Rosário, Malvinas, Bela Vista e Santo André são consideradas áreas de risco quando o assunto é violência doméstica em Barbalha. Já em 2012, uma surpresa para o conselho foi que se registrou um grande número de denúncias no centro da cidade, área considerada calma e sem maiores registros nos anos anteriores.

Outro fato que chama a atenção é que mesmo com o aumento do número de denúncias em relação a 2011, o número de processos caiu no mesmo período. Mesmo sem saber quantificar essa diferença Ednalda se diz espantada e afirma que agora será realizado também um trabalho junto aos agressores.

Entenda a notícia
De acordo com a vereadora que coordena o Conselho da Mulher, em Barbalha, as vítimas já recebem toda a atenção necessária. O próximo passo do movimento, segundo ela, é realizar também um trabalho junto aos agressores.

Tarso Araújo

Fonte: O Povo

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