Crato (CE): Abaixo-assinado quer delegacia aberta 24 horas

Um abaixo-assinado está percorrendo ruas e bairros do Crato reivindicando à Secretaria de Segurança Pública do Estado do Ceará que a cidade tenha sua delegacia de Polícia Civil funcionando 24 horas e sem fechar nos finais de semana.

O município do Crato há alguns anos não tem uma delegacia que possa atender as necessidades da população nos períodos noturnos e nos finais de semana.

Atualmente a Delegacia de Polícia Civil do Crato funciona apenas de dia, fechando à noite e nos finais de semana.

Isso congestiona a Delegacia Regional de Polícia Civil de Juazeiro que fica aberta para atender toda a Região do Cariri.

O abaixo-assinado, entretanto, teve origem na iniciativa do advogado Luis Carlos Saraiva, que no último domingo, ao se encontrar com um senhor idoso do Crato na Delegacia de Juazeiro, ficou preocupado ao ouvir o depoimento dele, que disse ter ficado por cerca de 5 horas aguardando atendimento.

“Compreendi na hora que o problema não era dos policiais de Juazeiro, mas da falta de estrutura para que esses profissionais exerçam suas funções”, afirmou.

Em seguida, Luís Carlos postou no Facebook a situação e sugeriu um abaixo-assinado. O advogado se surpreendeu que no outro dia em vários pontos do Crato as pessoas já estavam recolhendo assinaturas.

“Nós iremos agora entregar as folhas assinadas ao delegado de Polícia Civil do Crato Dr. Flávio e pedir que ele entregue na Secretaria de Segurança a reivindicação da população”, afirmou.

Ainda segundo o advogado, o problema não é com os policias em si, mas com a falta de política na área de segurança para o Cariri.

“Falta mais atenção do poder público e dos órgãos de segurança com o problema que atinge toda a sociedade”, afirma.

Ao todo, devem ser recolhidas cerca de 5 mil assinaturas solicitando abertura da Delegacia de Polícia Civil no Crato em período integral.

Participe do grupo Vamos abrir a Delegacia de Policia Civil do Crato??!! no Facebook, baixe e imprima o abaixo-assinado.

Tarso Araújo

Fonte: O Povo

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