Crato (CE): Proposto núcleo de Ação contra Corrupção no Cariri

Cerca de 50 integrantes dos movimentos sociais e do poder público estiveram reunidos, ontem, no Crato, município distante 504 km de Fortaleza (Cariri cearense) para discutir a Lei Geral de Acesso à Informação.

A iniciativa visa, segundo os organizadores, a estimular o surgimento de um núcleo da Ação de Combate à Corrupção no Cariri formado por sindicalistas, profissionais liberais, pessoas que queiram divulgar a Lei Geral de Acesso à Informação e lutar por transparência com os recursos públicos.

Sancionada em novembro do ano passado, pela presidente Dilma Rousseff, a lei entrou em vigor em maio último. A lei possibilita ao cidadão maior acesso a vários tipos de informação. Quer a partir da oferta por parte do poder público quer com orientações sobre como solicitar ao poder público.

A oficina foi realizada pela Ação Cearense de Combate à Corrupção e à Impunidade. “A nossa ideia é fazer com que a sociedade civil possa fiscalizar órgãos e instituições que utilizam recursos públicos”, afirmou Francisco de Assis Soares, coordenador da ação.

Segundo ele, a sociedade tem de adquirir o hábito de fiscalizar os políticos. “É interessante que aqui no Cariri as pessoas passem a fiscalizar, cobrar, pedir informações. Tudo isso é garantido pela lei 12.527/11, que nos dá o direito de termos acesso às informações”, garante.

A oficina contou coma presença de Cláudio Henrique Fontenelle Santos, técnico da Controladoria Geral da União (CGU), que falou sobre o fortalecimento do controle social. Segundo ele, a sociedade tem vários mecanismos de fiscalizar os poderes públicos. “A sociedade bem informada ajuda, por exemplo, a CGU a fiscalizar mais esses recursos, além disso, cabe à sociedade se mobilizar e exigir probidade dos gestores”, disse.

A Ação Cearense de Combate à Corrupção e à Impunidade garante que o trabalho vai ter continuidade. Segundo Soares, no Cariri será montado um núcleo da Ação para que pessoas possam estar cotidianamente cobrando e fiscalizando os recursos públicos.

Fonte: O Povo

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