O Ceará recebeu, só em julho deste ano, um total de R$ 3,2 milhões do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) para aprimorar a gestão do Bolsa Família e do Cadastro Único para Programa Sociais do Governo Federal. No Nordeste, foi o segundo estado com maior volume de recursos, atrás apenas da Bahia. O montante para todo o país foi de R$ 38,3 milhões.
Os valores são repassados mensalmente e refletem a qualidade das gestões municipal e estadual, parceiros do MDS na execução do programa de transferência de renda.
O cálculo leva em consideração taxas de cadastro válido, atualização cadastral, acompanhamento de educação e de saúde. Quanto mais altos forem os percentuais, maiores serão os volumes de recursos recebidos.
Índices abaixo de 0,55, numa escala que varia de 0 a 1, ou menos de 0,20 em cada um dos quatro indicadores, fazem com que estados e municípios fiquem sem os recursos. Os mais altos indicadores estão na Região Nordeste. A média das cidades do Ceará chega a 0,90. Na Paraíba é 0,88 e na Bahia, 0,86.
“Apesar dos avanços, esses estados ainda têm grandes necessidades e sabem da importância da manutenção dos recursos”, diz o coordenador de Acompanhamento de Gestão Descentralizada do MDS, Maurício Pinheiro Fleury Curado.
Nos estados do Acre, Ceará, de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, todas as prefeituras receberam o recurso. Segundo o técnico, os municípios realizam um esforço contínuo de melhoria na gestão do programa.
Fonte: O Povo
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