Plantão Infotech: iPads devem ficar mais baratos

Os iPads "brasileiros", fabricados no País pela chinesa Foxconn, ainda são vendidos pelo mesmo valor dos importados, mas "os preços devem cair mais para frente porque está havendo aumento da demanda", garante o secretário de Políticas de Informática do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Virgílio Almeida.

"A Apple é hoje objetivo de atração de consumidores, mas conforme novos modelos se tornarem atrativos isso vai acontecer e não é imediato", disse o secretário enfatizando tablets com o sistema Android, do Google, principal concorrente da Apple. "Estamos falando de uma economia de mercado e a concorrência, que é feroz lá fora, vai acontecer aqui no Brasil também", comentou Almeida.

Na mesma
O iPad montado no País chegou às lojas pelo mesmo preço do importado, embora a Foxconn tenha direito aos incentivos fiscais da Lei de Informática - redução de IPI de 15% para 3% e isenção de Pis e Cofins (9,25%) - pela fabricação dos tablets em Jundiaí, no Estado de São Paulo.

"A Lei não diz nada em relação a preços", diz o secretário ao esclarecer que a contrapartida da empresa que produz no País é iniciar a manufatura local até seis meses após receber a autorização do MCTI pelo Processo Produtivo Básico (PPB) e investir 4% da receita com a venda do produto em Pesquisa & Desenvolvimento.

Outros fabricantes
Atualmente, 17 empresas já têm autorização para produzir tablets no País com incentivos fiscais e o MCTI analista outros 19 pedidos, informa Virgílio. "Estamos incentivando a criação de uma indústria e não de uma empresa", disse o secretário

Almeida também ressaltou que a instalação da Foxconn no País - a primeira fábrica da empresa fora da China - gera outros benefícios. "Hoje são mais de três mil empregos criados na linha de produção de iPhones e iPads e uma experiência que não temos aqui, como controles e engenharia de qualidade".

Em maio do ano passado, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo disse que os preços dos tablets fabricados no Brasil teriam redução de preço de 36% por conta dos incentivos fiscais. Por sua vez, o Ministério das Comunicações respondeu ontem, em nota, que "não iria comentar o assunto".

Fonte: Diário do Nordeste

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