O município do Crato vem passando por um momento difícil em sua mobilidade urbana. A avaliação é do professor Ivan da Silva Queiróz do Departamento de Geociências da Universidade Regional do Cariri (Urca).
O professor que coordena o Grupo de Estudos Urbanos (Geurb) acredita que essa dificuldade se dá, inicialmente, porque a cidade mantém uma malha viária de 20 anos atrás, investe pouco no transporte urbano e está com uma via crucial de acesso danificada, no entorno do Canal do Rio Granjeiro.
A Avenida José Alves de Figueiredo, ao ficar interditada devido à destruição de alguns pontos do canal com as chuvas do início deste ano, faz com que a cidade fique com uma via para subir ao Granjeiro e outra para descer, complicando o trânsito da cidade.
O professor defende ainda que é necessário um estudo para desafogar vias, desobstruir a avenida do canal, criar uma política de transporte público e dar maior mobilidade ao trânsito.
Segundo Ivan Queiróz, se faz necessário ainda redefinir o trânsito na área central da cidade. “Acredito que esse processo no centro pelo menos já se iniciou, com a ampliação das calçadas, diminuição do acesso de veículos e empurrando os veículos pesados para outras vias”, defende.
Queiróz concorda com o atual processo de humanização do centro da cidade. “A mudança do asfalto para o pré-moldado é ecologicamente correto, e é uma técnica já utilizada em outras grandes cidades”, afirma.
Intertítulo
Já o diretor-geral do Departamento Municipal de Trânsito do (Demutran) e secretário de Segurança Pública do Crato, Joatan de Sousa, diz que está com muitas dificuldades em desafogar o trânsito em alguns pontos da cidade devido as poucas vias de acesso e o intenso tráfego de veículos.
“Infelizmente isso foge da nossa alçada, e com a interdição da Avenida José Alves de Figueiredo, e as obras do centro que num determinado período obstruíram a via central, realmente ficou difícil melhorar o tráfego”, avalia.
Tarso Araújo
Tarso Araújo
Fonte: O Povo
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