F-Indy: Power vence e Castroneves é o 4º; Rubinho fica em 10º


Nada de pista alagada, bandeiras vermelhas ou adiamentos. A terceira edição da São Paulo Indy 300 contrariou o histórico de caos dos dois primeiros anos e, finalmente, o público pôde assistir a uma corrida “normal” no Anhembi. O que não mudou foi o vencedor: o australiano Will Power venceu pela terceira vez seguida. Completaram o pódio o norte-americano Ryan Hunter-Reay e o surpreendente japonês Takuma Sato, que largou em último e chegou em terceiro.

Os 40 mil torcedores que foram ao Anhembi também puderam comemorar a boa exibição de Helio Castroneves, que largou em 18º lugar e chegou em quarto após acertar na estratégia e se aproveitar dos incidentes de prova. O piloto brasileiro manteve a vice-liderança do campeonato, 44 pontos atrás de Power.

“A diferença em relação a ele não pode passar de 50 pontos, ou começa a complicar. Esse é um circuito de rua, ele é especialista nisso”, disse Helinho, sobre Power, após a prova.

“A minha equipe, a Penske, fez um excelente trabalho. Uma pena que não deu pódio, o Takuma Sato kamikaze arriscou tudo e deu certo para ele”, completou o brasileiro.

Rubens Barrichello fez uma corrida regular e acabou em décimo lugar depois de largar em 12º. O brasileiro ganhou posições ao escapar das batidas na primeira chicane do circuito, que viu uma série de incidentes nas relargadas.

Bia Figueiredo fez uma corrida agressiva e empolgou o público com ultrapassagens e disputas por posição, mas foi prejudicada por uma batida envolvendo sete carros no final da prova e terminou em 20º. Um dos atingidos foi Tony Kanaan, que ficou com a 13ª posição.

Antes da largada, a torcida recebeu uma notícia boa: Justin Wilson não passou na inspeção do peso e largou na última fila, fazendo com que os brasileiros ganhassem uma posição no grid. E ao contrário dos anos anteriores, a largada foi limpa e sem incidentes, com os pilotos tomando muito cuidado na primeira curva logo depois da reta do Sambódromo. Todos largaram com pneus de pista seca, e o pole Will Power manteve a liderança.

Na 11ª volta, Castroneves fez a sua primeira parada. A estratégia de parar cedo deu certo para Hélio, que pegou menos tráfego e já era o oitavo colocado depois de 23 giros. Já Bia Figueiredo ultrapassou o limite de velocidade no pit lane e foi punida com uma passagem pelos boxes.

A primeira bandeira amarela só aconteceu quando Ryan Briscoe encontrou o muro na 23ª volta. O australiano perdeu o controle do carro após trepidar nos buracos da Marginal e teve que ser rebocado.

Na relargada, o perigoso “S” da saída do Sambódromo voltou a protagonizar uma grande confusão, mas desta vez os brasileiros levaram sorte. E quem se deu mal foi Dario Franchitti, então segundo colocado. O escocês perdeu a traseira e rodou na chicane. Barrichello aproveitou a bagunça e pulou para a quinta posição; Castroneves já era o quarto, e Kanaan o sexto.

O incidente de Franchitti causou mais uma bandeira amarela, e por consequência outra relargada. E mais uma confusão. Desta vez, com quatro carros da parte de trás do pelotão. Kanaan não quis saber e arriscou: ultrapassou Barrichello e Castroneves na sequência.

Helinho aproveitou a terceira bandeira amarela para fazer uma nova parada e voltou em oitavo. Bia fez o contrário: adiou seu pit e assumiu a sétima colocação. Antes da nova relargada, todos os brasileiros se encontravam entre as dez primeiras posições na 33ª volta.

A corrida prosseguiu sem interrupções, e Dixon seguia em primeiro quando Josef Newgarden causou uma bandeira amarela a pouco mais de dez voltas para o fim. O neozelandês aproveitou para ir aos boxes pela última vez, assim como Rubinho.

A relargada teve outra confusão na primeira curva, com sete carros envolvidos, incluindo Kanaan e Bia. Rubinho passou por fora e assegurou o décimo lugar. A quatro voltas do final, a bandeira verde voltou a ser mostrada e desta vez os pilotos passaram intactos pela fatídica chicane do Sambódromo. A chuva chegou a ameaçar nas voltas finais, mas não tirou a vitória do australiano.

Fonte: UOL

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