O advogado Nelson Carlos, de 40 anos, residente no Bairro Novo Juazeiro, esteve na manhã desta quinta-feira no IML (Instituto Médico Legal) de Juazeiro do Norte, com o objetivo de mandar periciar uma garrafa de 1 litro de coca cola. Junto com outras seis garrafas de vidro de um lote de fabricação datado de 3 de março último, ele comprou o produto em um mercantil do seu bairro. Ao manusear uma delas, notou um corpo estranho em meio ao líquido.
Segundo disse, sua esposa costuma lavar as garrafas antes de colocá-las na geladeira para serem ingeridas pelo casal e os filhos. Por medida de precaução decidiu comparecer ao IML e o perito criminal Raimundo Barbosa foi o responsável por examinar a garrafa. Segundo disse à reportagem do Site Miséria, a mesma estava lacrada e apresentava no seu interior uma embalagem plástica de cápsulas de comprimidos.
Provavelmente a droga foi absorvida pela coca cola e, a princípio, não deu para notar o nome do comprimido. O advogado disse que sua intenção foi apenas registrar o fato para, aproveitando o dia consagrado ao consumidor, cobrar atenção maior de todos. Nélson Carlos considerou fundamental a observância não só do prazo de validade, mas, sobretudo, as condições do produto. “Já imaginou as conseqüências se a gente tivesse ingerido esse refrigerante?”, indagou o operador do direito.
Demontier Tenório
Fonte: Miséria
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