Com pane, TAM tem 24% dos voos atrasados; companhia orienta check-in pela internet

Uma pane no sistema de check-in da companhia aérea TAM está causando atrasos e filas nos principais aeroportos do país na manhã desta sexta-feira (2). O problema, detectado na conexão da Sita, empresa de tecnologia que presta serviços para a companhia, obriga que a impressão dos cartões de embarque e das etiquetas das bagagens seja feita manualmente. Não há previsão para a normalização do serviço.

De acordo com o último boletim da Infraero (estatal que administra os aeroportos), 75 voos domésticos da TAM decolaram com atraso em todo o país entre 0h e 11h desta sexta-feira (2), o que representa 24,4% dos voos programados da companhia. Outros 14 voos foram cancelados no período. Em relação às viagens internacionais, dos 16 voos programados pela TAM, quatro decolaram com atraso (25%) e um foi cancelado, ainda segundo a Infraero.

A TAM informa que “o serviço web check-in continua funcionando normalmente” e orienta os passageiros a realizarem o check-in pelo site da empresa (www.tam.com.br) antes de se dirigirem aos aeroportos.

As filas nos aeroportos de maior movimento ainda eram gigantes por volta das 11h, e a TAM não tem previsão de quando o sistema eletrônico vai voltar a operar. No Aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo), que registra mais atrasos, o tempo de espera é de quase duas horas, segundo a rádio CBN. Em nota, a companhia afirma estar prestando toda a assistência aos clientes e lamenta os inconvenientes causados pela situação.

Direitos do consumidor
De acordo com o diretor de fiscalização do Procon, Renan Ferraciolli, os passageiros prejudicados com o atraso têm alguns direitos que devem ser cumpridos pela empresa aérea. "Entre eles está o direito à informação sobre o que está ocorrendo, inclusive por escrito, se o consumidor solicitar", explica Renan.

A legislação prevê, segundo Renan, que a empresa aérea forneça ao passageiro facilidades de comunicação, com ligações gratuitas, quando o atraso for de mais de uma hora. Quando o problema ultrapassar duas horas, o passageiro terá o direito à alimentação adequada e quando o atraso persistir mais de quatro horas, o passageiro terá direito à acomodação em local adequado, traslados e quando necessário serviços de hospedagem.

"Quando o atraso passar das quatro horas, o consumidor também poderá pedir o reembolso integral pago pelo bilhete e pelas tarifas, caso desista da viagem. Ele pode também pleitear a indenização pela Justiça", confirma Renan. "Caso a empresa não cumprir o determinado, o consumidor deve procurar o PROCON e a Anac para exigir seus direitos", conclui.

Segundo Renan, agentes do Procon estão no Aeroporto de Congonhas, onde o número de voos da TAM é maior em São Paulo, fiscalizando a situação para determinar quais providências serão tomadas contra a companhia área.

Fonte: Agência Estado

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