Trabalhadores terceirizados da Coelce em vários municípios cearenses aderiram a paralisação iniciada em Fortaleza nesta terça-feira (13). De acordo com o Sindicato dos Eletricitários do Estado do Ceará (Sindeletro), a manifestação teve início após a terceira rodada de negociação, quando as empresa ofereceram "reajustes" salariais que variam entre R$ 3,67 a R$ 6,87.
"Para ganhar salário mínimo não precisamos arriscar nossas vidas na Coelce. Não precisamos morrer de trabalhar, que é o que nós fazemos na Coelce. Trabalhamos de manhã, tarde e de noite para torná-la melhor empresa do país, dar o maior lucro pra ela, e não somos remunerados como tal", ressalta o diretor do Sindeletro, Fernando Avelino.
O outro lado
Em nota a Coelce esclarece que as negociações do acordo coletivo que motivaram a paralisação dos eletricistas que prestam serviço à companhia envolvem a categoria e a classe patronal das empresas prestadoras de serviço, representados pelo Sindeletro e pelo SindiEnergia-CE.
A companhia afirma ainda que foi surpreendida com a deflagração da greve, uma vez que havia sido informada que as negociações entre as duas partes estavam em andamento.
A Coelce encerra a nota informando que está acompanhando o processo e tomando medidas necessárias para minimizar os impactos para a população.
Fonte: Ceará Agora
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