A Pague Menos, rede fundada por Francisco Deusmar de Queirós em 1981 no Ceará e hoje a maior cadeia de farmácias do Nordeste, prepara-se para abrir o capital em abril, se tudo correr bem. O processo está sendo conduzido pelos bancos Itaú BBA, Credit Suisse, Banco do Brasil e Barclays.
A varejista de medicamentos, que deve ter faturado perto de R$ 3 bilhões em 2011, quando abriu 89 lojas, irá divulgar suas demonstrações financeiras nos próximos dias. Em 2010, a Pague Menos já havia registrado vendas de R$ 2,2 bilhões. Para 2012, a varejista tem planos ambiciosos e espera inaugurar em torno de 100 lojas, aproximando-se de 600 unidades, um número respeitável para qualquer varejista no Brasil. Hoje, a Pague Menos possui mais de 480 unidades, grande parte delas no Nordeste.
“Estamos muito otimistas; 2010 foi um ano muito bom”, disse Queirós, de Fortaleza, ao ser procurado pelo iG, por telefone. O ano de 2012 deve ser ainda melhor, nas projeções do empresário, que é formado em economia pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e graduado em mercado de capitais pela Graduate Scholl of Businnes Administration, de Nova York .
A Pague Menos é o tipo de empresa que está no lugar certo, na hora certa: no Nordeste. Com o reajuste do salário mínimo de 14%, o consumo deve se manter aquecido, sobretudo no Nordeste, onde o impacto da medida tende a ser maior.
Drugstores americanas
Deusmar quis levar para o mercado nordestino o conceito americano de “drugstore”, em que as farmácias vendem um pouco de tudo. Muitas das lojas da Pegue Menos vendem também alimentos, como água de coco, sucos, sorvetes, biscoitos e refrigerantes. Essa opção, porém, rendeu a Queirós dores de cabeça, já que alguns municípios regulamentam e restringem os produtos que podem ser vendidos pelas farmácias. Isso obriga a Pague Menos a manter um departamento jurídico para lidar com as diferentes regulamentações, e já foi alvo de ironia, ao taxar como infração a venda itens inofensivos como biscoitos.
"Meus concorrentes eram fracos"
Por estar em vias de lançar ações na Bolsa de Valores, o que o impede de dar declarações sobre seus planos futuros, Queirós preferiu não fazer projeções para 2012. Mas, quando questionado sobre a intensificação no movimento de fusões e aquisições no setor de farmácias, Queirós respondeu: “Pode escrever, meus concorrentes eram fracos tiveram de se unir contra mim”.
A Pague Menos era até então a maior rede de farmácias do Brasil, mas caiu para a terceira posição no ranking em 2010 depois da fusão da Drogaria Raia com a Drogasil e da Drogaria São Paulo com a Pacheco.
Conversas com a Ultrafarma
Sobre os rumores de que estaria negociando uma fusão da Pague Menos com a Ultrafarma, de São Paulo, fundada pelo empresário Sidney Oliveira, Queirós afirmou que os boatos não passaram de um mal entendido. Os empresários jantaram em Fortaleza, onde Oliveira passava férias com os filhos no Beach Park, parque aquático da cidade, num encontro apenas entre bons amigos.
A varejista de medicamentos, que deve ter faturado perto de R$ 3 bilhões em 2011, quando abriu 89 lojas, irá divulgar suas demonstrações financeiras nos próximos dias. Em 2010, a Pague Menos já havia registrado vendas de R$ 2,2 bilhões. Para 2012, a varejista tem planos ambiciosos e espera inaugurar em torno de 100 lojas, aproximando-se de 600 unidades, um número respeitável para qualquer varejista no Brasil. Hoje, a Pague Menos possui mais de 480 unidades, grande parte delas no Nordeste.
“Estamos muito otimistas; 2010 foi um ano muito bom”, disse Queirós, de Fortaleza, ao ser procurado pelo iG, por telefone. O ano de 2012 deve ser ainda melhor, nas projeções do empresário, que é formado em economia pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e graduado em mercado de capitais pela Graduate Scholl of Businnes Administration, de Nova York .
A Pague Menos é o tipo de empresa que está no lugar certo, na hora certa: no Nordeste. Com o reajuste do salário mínimo de 14%, o consumo deve se manter aquecido, sobretudo no Nordeste, onde o impacto da medida tende a ser maior.
Drugstores americanas
Deusmar quis levar para o mercado nordestino o conceito americano de “drugstore”, em que as farmácias vendem um pouco de tudo. Muitas das lojas da Pegue Menos vendem também alimentos, como água de coco, sucos, sorvetes, biscoitos e refrigerantes. Essa opção, porém, rendeu a Queirós dores de cabeça, já que alguns municípios regulamentam e restringem os produtos que podem ser vendidos pelas farmácias. Isso obriga a Pague Menos a manter um departamento jurídico para lidar com as diferentes regulamentações, e já foi alvo de ironia, ao taxar como infração a venda itens inofensivos como biscoitos.
"Meus concorrentes eram fracos"
Por estar em vias de lançar ações na Bolsa de Valores, o que o impede de dar declarações sobre seus planos futuros, Queirós preferiu não fazer projeções para 2012. Mas, quando questionado sobre a intensificação no movimento de fusões e aquisições no setor de farmácias, Queirós respondeu: “Pode escrever, meus concorrentes eram fracos tiveram de se unir contra mim”.
A Pague Menos era até então a maior rede de farmácias do Brasil, mas caiu para a terceira posição no ranking em 2010 depois da fusão da Drogaria Raia com a Drogasil e da Drogaria São Paulo com a Pacheco.
Conversas com a Ultrafarma
Sobre os rumores de que estaria negociando uma fusão da Pague Menos com a Ultrafarma, de São Paulo, fundada pelo empresário Sidney Oliveira, Queirós afirmou que os boatos não passaram de um mal entendido. Os empresários jantaram em Fortaleza, onde Oliveira passava férias com os filhos no Beach Park, parque aquático da cidade, num encontro apenas entre bons amigos.
Fonte: iG
Nenhum comentário:
Postar um comentário