Juazeiro do Norte (CE): Greve da PM e dos Bombeiros começa a ganhar força na região do Cariri

A greve da Policia Militar e do Corpo de Bombeiros que foi deflagrada na capital do estado na última quinta-feira, começou a ganhar força no interior no dia de hoje. Policiais do 2º Batalhão da PM no Cariri, (2º BPM) das cidades de Juazeiro do Norte, Crato e Barbalha iniciaram a paralisação das viaturas na sede da Companhia de Meio Ambiente (CPMA) em Juazeiro. Até agora são 15 viaturas recolhidas pelo militares que estão com seus pneus esvaziados dentro da companhia. A Associação dos Policiais Militares promete paralisar toda região do Cariri até a noite desta terça-feira.

Até agora estão paradas 09 viaturas do programa Ronda do Quarteirão de Juazeiro, uma da Força Tática de Ação (FTA), uma da CPMA, duas do Ronda do Quarteirão de Crato e homens encapuzados, provavelmente policiais militares, acabaram de tomar uma viatura do Ronda da cidade de Barbalha. Pelo rádio do Centro Integrado de Informações Policias (CIOPS), os grevistas convocam os colegas a aderirem a paralisação. Além das viaturas, motos da PM e até uma viatura dos Bombeiros parou no quartel da CPMA. Os militares também entregaram suas armas para evitar serem classificados como “bando armado”.

A todo instante chega policiais e esposas dos militares que se aquartelam para fortalecer a o movimento paredista da PM no Cariri. No final de semana um comunicado dos grevistas circulou pela internet convocando a paralisação para esta segunda-feira, o que acabou acontecendo no inicio da tarde. A greve no interior começou pela cidade de Sobral e na cidade de Itapipoca as esposas dos militares fecharam os portões do quartel, impedido a entrada e saída de das viaturas.

Com as viaturas paradas no interior o Governo do Estado deve enviar tropas da Força Nacional ainda hoje para o Cariri, a exemplo do que foi feito em Fortaleza. Como no Cariri não existe quartel de nenhum órgão das Forças Armadas, o militares devem se deslocar da capital. O CIOPS de Juazeiro do Norte no momento não tem como atender as ocorrências devido a paralização e o comando do 2º BPM está procurando conversar com os policiais para colocar em ação pelo menos 30 por cento das viaturas, como determina a lei.

Fonte: Miséria

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