Expulsão de Daniel aumenta audiência do BBB

Por essa, nem Boninho, o todo-poderoso do reality show global, podia esperar. Num intervalo de 24 horas, a audiência do BBB12 subiu de 20 pontos no domingo – dia de formação de paredão – para uma média de 36 na segunda-feira (com pico de 46 pontos) – supostamente um dia sem nada especial. Tudo isso com uma expectativa de uma inédita expulsão de integrante e, muito pior, uma investigação criminal dentro da casa mais vigiada do Brasil.

Tudo começou com o flerte do modelo Daniel Echaniz, 31, junto à estudante Monique Amin, 23, durante uma festa na madrugada do último domingo. Depois de foras e um ou outro beijo, os dois terminaram sob o edredom. Na Internet, começou a repercussão, com internautas que acompanharam pelo pay-per-view apontando que só se via atividade do lado do rapaz, enquanto a moça parecia desmaiada, o que qualificaria abuso sexual.

A Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) solicitou ao Ministério Público do Rio de Janeiro que fossem tomadas as “providências cabíveis” e foi iniciada uma investigação. A Globo, que no domingo tratara o caso como um romance, acabou cedendo e Daniel acabou expulso. Em comunicado oficial, a emissora disse que Daniel foi punido por “um grave comportamento inadequado”.

Após a polêmica, o ex-BBB já se manifestou via redes sociais, refutando a hipótese de estupro. “Sou contra qualquer tipo de violência ou abuso. Quem me conhece, sabe do meu caráter”, escreveu via Twitter, na conta @DanielEchaniz. Em outra mensagem, Daniel apontou que a decisão foi precipitada e que tudo não passaria de um grande mal entendido. As mensagens foram postadas entre 23 e 24 horas de segunda-feira.

Monique já “sumiu” em duas oportunidades no programa. No domingo, durante cerca de três horas e na manhã de ontem, por duas horas, enquanto depunha para o Polícia no Projac. Em Fortaleza, a titular da Delegacia de Defesa da Mulher, Rena Gomes, aponta, em entrevista ao programa no Grande Jornal, da rádio O POVO/CBN, que o crime de estupro não consiste apenas na conjunção carnal. “Essa questão de ‘toque’, também configura o crime de estupro. É agravado em razão da impossibilidade de consenso e defesa da vítima, e no caso do BBB a vítima se encontrava embriagada e não podia reagir”, diz.

 Fonte: O Povo

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