UE alavancará fundo para 1 trilhão de euros


Os líderes da zona do euro pretendem elevar o Fundo Europeu de Estabilização Financeira (EFSF, na sigla em inglês) para em torno de 1 trilhão de euros, informaram fontes da zona do euro nesta quarta-feira.

As fontes disseram que o fundo de 440 bilhões de euros poderia ter disponível entre 250 bilhões e 275 bilhões de euros depois que recursos forem destinados à Grécia, Irlanda e Portugal e à recapitalização dos bancos da região.O comunicado, obtido pela Reuters, informa que duas opções estão sendo consideradas para a alavancagem: uma envolvendo garantias de risco e outra por meio de um veículo especial de investimento. O esboço traz ainda que ambos os modelos podem ser desenvolvidos simultaneamente.

"O tamanho da alavancagem será de, pelo menos, 4 vezes", afirmou uma fonte, enquanto que outra afirmou que a capacidade disponível para ser alavancada do fundo ficaria entre 250 bilhões de euros e 275 bilhões de euros.

O tamanho exato do capital disponível para alavancagem somente será conhecido quando negociações sobre um segundo pacote de ajuda para Grécia for acertado.

Comunicado
Será socilitado que o Eurogroup, grupo de ministros das Finanças da região, finalize os termos e as condições de como o EFSF será operado sob a alavancagem em novembro. Além disso, o comunicado traz que os recursos do fundo poderão ser elevadas, possivelmente via cooperação com o Fundo Monetário Internacional (FMI).

O esboço do comunicado também solicitou que a Espanha faça mais para trazer o seu Orçamento para a linha, mesmo tendo reconhecido que o país tem se esforçado. Um parágrafo sobre a Itália, que está sob pressão para fazer reformas, não foi preenchido, mas espera-se que seja acrescentado depois.

De acordo com o esboço do comunicado, a Comissão Europeia vai fortalecer seu monitoramento da Grécia, afirmarão líderes da zona do euro. O documento, que deve ser divulgado no final do encontro, também informa que será dado apoio adequado aos bancos gregos para que sejam recapitalizados e suportem as perdas eventualmente sofridas por investidores privados.

Os líderes vão reiterar que acreditam que a Grécia é um caso excepcional e único uma vez que a participação do setor privado é uma preocupação, segundo o esboço do comunicado.

Fonte: Último Segundo


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