Haddad diz ser contra liberar porte de armas e defende rigor no controle de empresas estatais

O candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, participou de compromissos nesta sexta-feira (19), no Rio de Janeiro. Ele falou sobre educação, porte de armas e controle sobre estatais.

Haddad chegou ao Clube de Engenharia acompanhado da mulher, Ana Estela.

Ele se encontrou com representantes de universidades federais, escolas de ensino técnico, pesquisadores e associação dos engenheiros da Petrobras.

O candidato do PT recebeu pedidos de mais investimento na área de ciência e tecnologia e para que a Petrobras seja a única operadora do pré-sal.

O Clube de Engenharia entregou um documento com 18 sugestões. Entre elas, estava a realização de um plebiscito sobre a revogação ou não do teto de gastos públicos e a não privatização da Eletrobras.

Educação
Em discurso, Haddad falou sobre Educação. Disse que pretende ampliar as oportunidades para os jovens.

"Quando se fala em reserva de vagas, em bolsa permanência, em instituto federal que é de ensino médio também, e de educação superior, nós estamos falando também de jovens brasileiros que antes do começo desse século não tinham nenhuma oportunidade, nenhum horizonte", afirmou.

"E hoje, o filho do pedreiro, que era um clamor da minha geração de estudantes, pode efetivamente virar engenheiro porque as oportunidades existem e precisam ser ampliadas."

O candidato afirmou que está numa cruzada para conquistar votos até o dia da eleição.

"Nós temos muita coisa pra reconstruir nesse país. Nós não vamos abdicar de defender o Brasil desse entreguismo que está tomando conta, desse projeto anti-nacional e antissocial que não se apresenta porque é covarde."

Corrupção em estatais
Depois do discurso, Haddad participou de uma entrevista coletiva. Ele disse o que pretende fazer para evitar casos de corupção em empresas como a Petrobras.

"Levamos controles internos pra dentro das estatais. Porque de fato você não tem garantias de que os diretores vão se comportar adequadamente sem os controles internos serem reforçados, como aconteceu nos ministérios."

Porte de armas
Sobre combate à violência, Haddad reafirmou ser contrário à liberação do porte de arma.

"As pessoas não tão preparadas pra se defender. O Estado que tem que fazer. Se não está fazendo bem, vamos construir o sistema único de segurança pública. Eu, se for presidente da República, vou assumir responsabilidade pela segurança pública. Coisa que não é atribuição do presidente da República, mas eu penso que deva ser, diante do caos que tá criado no país, com mais de 60 mil mortes."

Fonte: G1

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