Juazeiro do Norte (CE): SENAI abre inscrições para curso técnico em Segurança do Trabalho

O Senai está com inscrições abertas para seleção de Curso Técnico em Segurança do Trabalho. Os interessados poderão efetuar as inscrições até dia 20 de abril, sem nenhuma taxa. Já o curso é pago e com parcelas a partir de R$280. As aulas começam no dia 8 de maio. Clique aqui para ver edital com mais informações ou saiba mais pelo telefone (88) – 3102.5750.

O gerente da unidade do SENAI Juazeiro do Norte, Maurício Barreira, o curso é procurado principalmente por pessoas da comunidade que querem ter uma oportunidade de entrar no mercado de trabalho, tendo em vista que toda empresa precisa, pela legislação, de um ou mais técnicos. “As empresas dificilmente não investem na capacitação de um funcionário para essa área. Normalmente elas já contratam o técnico formado. Logo, a importância do curso para quem se interessa na área”, ressalta.

Curso
Habilita profissionais para planejar, coordenar e realizar ações para assegurar a integridade física e mental das pessoas e a preservação do meio ambiente, do patrimônio e da imagem da organização, de acordo com legislação e normas aplicadas à segurança, saúde e meio ambiente.

Serviço
O número de vagas é limitado por curso. As inscrições devem ser efetuadas com antecedência. Os interessados (pessoas físicas e jurídicas) podem reservar suas vagas nos cursos pelo telefone (88) 3102.5750 ou pelo site do SENAI Ceará.

Inscrições: até o dia 20/4
Período do curso: 08.05.2017 à 23.11.2018
Horário: 18:15 h às 23:35 h
Cidade: Juazeiro do Norte
Unidade: SENAI Juazeiro do Norte

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Chrome continua dominando o mercado de navegadores; já são 58,64%

Não há muito como discutir: o Google Chrome é mesmo o navegador mais usado em todo o mundo. No relatório da NetMarketShare relativo ao mês de março, é possível ver que o software da Google já domina 58,64% do mercado em todo o mundo — contra 18,95% do segundo colocado: o Internet Explorer. A terceira posição fica com o Firefox da Mozilla, que chega aos 11,79% e em seguida temos outro navegador da Microsoft, o Edge — com 5,61%.

Observando a evolução do mercado desde maio de 2016, podemos notar que o Chrome subiu bastante no último ano, acompanhando uma descida considerável do Internet Explorer. Por outro lado, é possível ver também que houve uma grande estabilização desde o início deste ano, havendo poucas mudanças nas fatias de mercado dominadas por cada um dos navegadores analisados.

Ainda assim, não há como dizer que a queda da Microsoft acabou neste mercado, pois a perda do Explorer não é acompanhada do crescimento do Edge com o mesmo ritmo. Será que o Chrome vai continuar subindo cada vez mais ou ele finalmente chegou em seu ponto máximo?

Fonte: Tecmundo

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A lei da Terceirização vai aposentar minha carteira de trabalho? Veja mitos e verdades

A aprovação, a toque de caixa, da lei que libera o trabalho terceirizado em todas as atividades das empresas foi bastante criticada pela oposição e plantou diversas dúvidas na cabeça dos brasileiros, que temem ter suas relações trabalhistas alteradas e precarizadas. Um dos receios mais comuns em relação à terceirização é que, a partir de agora, as empresas comecem a demitir seus funcionários para recontratá-los como pessoas jurídicas, comumente chamadas de PJs. Muitos também argumentam que a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) foi "rasgada" com a aprovação da controversa lei. Mito ou verdade? Entenda os principais pontos:

Os funcionários terceirizados perdem direitos trabalhistas?
Por lei, as empresas responsáveis pela terceirização dos serviços terão que seguir contratando seus funcionários via CLT. Dessa maneira, os funcionários continuarão com carteira assinada, décimo terceiro salário, férias e FGTS.

Qual é a relação que o empregado terceirizado tem com a empresa que contrata os serviços?
O texto aprovado na Câmara afirma que o empregado terceirizado não pode ter vínculo empregatício com a empresa contratante. Segundo a CLT, que não está sendo alterada, o vínculo empregatício pode ser comprovado por três quesitos: habitualidade (comparecer ao menos três vezes ao local de trabalho), subordinação (cumprir ordens e horários) e pessoalidade. Desta forma, mesmo com a nova lei, o funcionário terceirizado não pode receber ordens diretas e nem orientações que não fossem das empresas terceirizadas.

Quais são as maiores críticas sobre a lei?
Grande parte dos sindicatos e movimentos sociais, os principais opositores, temem a precarização da relação trabalhista. Eles argumentam que a nova legislação incentiva as empresas a demitirem trabalhadores para contratar terceirizados, com remuneração menor. Fabíola Marques, advogada trabalhista e professora da PUC-SP, afirma que a lei da terceirização enfraquece também os sindicatos, o que afetará negativamente as renegociações salariais. Ela explica que os terceirizados podem passar a ser representados por diferentes categorias, desmobilizando e enfraquecendo os sindicatos mais fortes. "Eles perdem benefícios conquistados pelo setor, como piso salarial maior e plano de saúde. O único que sai ganhando é a empresa que consegue, dessa forma, reduzir os custos com os empregados", diz. Estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) mostrou que os terceirizados recebiam em média 30% a menos que os contratados diretos e são mais vulneráveis a acidentes de trabalho.

O que defendem os apoiadores da lei?
Na visão dos que apoiam o projeto, a existência de uma lei sobre o assunto é fundamental para garantir a segurança jurídica dos trabalhadores e empregadores. Como não há uma lei específica para a terceirização, o tema vem sendo regulado pelo Tribunal Superior do Trabalho através da súmula 331, de 2003. Segundo o dispositivo, a terceirização atualmente só é possível apenas se não tratar-se de uma atividade-fim, ou seja, o objetivo principal da empresa – por exemplo, o ato de fabricar carros é a atividade-fim de uma montadora. Os defensores da nova lei também acreditam que, com a especialização do serviço, a produtividade aumentará. Eles argumentam que a nova norma ajudará na criação de vagas.

É verdade que a lei aprovada permite as empresas demitirem seus funcionários para contratá-los como Pessoa Jurídica (PJ) sem garantias trabalhistas?
Não. A chamada pejotização e a terceirização são fenômenos diferentes. A terceirização ocorre quando uma empresa contrata outra para realizar uma atividade ou serviço de seu processo produtivo. Quando uma indústria de suco laranja, por exemplo, contrata uma empresa terceirizada para que ela produza as embalagens do suco. Neste caso, segundo o texto aprovado na Câmara, os empregados que cuidam da produção de embalagem devem ser subordinados a empresa terceirizada e contratados no regime de CLT.

Já as contratações de pessoas jurídicas fazem parte de outro fenômeno. É permitido, por lei, contratar pessoas jurídicas unipessoais que prestam serviços de consultoria, mas que não possuem vínculo com a empresa que contrata os serviços. É o caso, por exemplo, de um sociólogo que é contratado por uma empresa para realizar e entregar uma pesquisa de mercado. Ele não pode, no entanto, ter um vínculo empregatício com a empresa. Há muitas contratações, entretanto, que constituem graves violações da lei. Por exemplo, quando uma pessoa é contratada como PJ, mas comparece ao local de trabalho pelo menos três vezes por semana, cumpre ordens e horários. Esses fatos constituem uma relação de emprego. Um exemplo é o caso de professores que são contratados como PJ, mas cumprem horários e ordens das instituições de ensino, o que é uma grave infração legal. A PL da terceirização, aprovada na quarta-feira, não liberou esse tipo de prática, que continua sendo uma violação da lei.

Quais as principais mudanças geradas pelo texto aprovado pela Câmara?
  • Terceirização irrestrita
A principal mudança se refere à permissão das empresas para terceirizar quaisquer atividades, nas esferas públicas e privadas. Pela regra atual, só atividades-meio, como limpeza, manutenção e vigilância em uma montadora, por exemplo, são passíveis de terceirização.
  • Trabalhador só pode acionar a empresa contratante em último caso
O texto aprovado na Câmara prevê que o trabalhador terceirizado só poderá cobrar o pagamento de direitos trabalhistas da empresa tomadora de serviço após se esgotarem os bens da empresa que terceiriza.
  • Trabalhos temporários foram estendidos
A nova lei também regulamenta aspectos do trabalho temporário, aumentando de três para seis meses o tempo máximo de sua duração, com possibilidade de extensão por mais 90 dias. Ou seja: até nove meses de trabalho temporário. Pela lei atual, essa modalidade de contrato dura no máximo seis meses (três meses, renovável por mais três). O texto também passa a permitir a contratação de trabalho temporário para substituir trabalhadores em greve.

Por que se fala em quarteirização?
O projeto de lei permite que a empresa terceirizada subcontrate serviços de outras empresas, a chamada quarteirização. Isso, porém, deve estar no contrato.

Os trabalhadores temporários possuem menos direitos?
Diferentemente dos trabalhadores contratados por tempo indeterminado, os trabalhadores temporários podem ser demitidos a qualquer momento (sem aviso prévio) e não recebem os 40% de multa sobre o FGTS em caso de demissão sem justa causa.

O texto aprovado nesta quarta-feira na Câmara dos Deputados já é definitivo?
Não. O presidente Michel Temer ainda precisa sancionar a lei para que ela entre em vigor. Ele pode optar por sancionar todo o texto ou apenas parte dele.

Fonte: El País

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Ceará tem quatro açudes sangrando após chuvas constantes

O Ceará tem quatro açudes sangrando nos municípios de Altaneira, Maranguape, Massapê e Saboeiro após as constantes chuvas registradas no estado. As informações constam no último boletim da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), divulgado nesta sexta-feira, 24.

Os açudes Acaraú Mirim, em Massapê, e Valério, em Altaneira, se juntaram aos mananciais Caldeirões, em Saboeiro, e Maranguapinho, em Maranguape, que estão com volume máximo desde 15 de fevereiro e 5 de março, respectivamente. Neste mês, o Tijuquinha, em Baturité, atingiu a sangria no reservatório, mas por causa de uma operação de desassoareamento, a barragem secou.

Além dos reservatórios em sangria, dois açudes estão com volume acima de 90% - São Pedro Timabúba (91,85%), em Miraíma, e Itaúna (94,08%), em Granja. O Ceará possui 118 açudes com volume abaixo de 30%.

Somente nesta sexta (24), a Fundação Cearense de Metereologia e Recursos Hídricos (Funceme) registrou chuvas em 129 municípios. Conforme os dados do monitoramento diário da Cogerh, houve aportes em 86 açudes, destacando-se os açudes Acarape do Meio, Angicos, Aracoiaba, Araras, Ayres de Sousa, Banabuiú, Castanhão, Caxitoré, Cedro, Figueiredo, Frios, General Sampaio, Jaburu I, Orós, Pedras Brancas, Pentecoste e Taquara. O manancial Jatobá deixou o volume morto.

Nos últimos sete dias, os maiores aportes ocorreram em General Sampaio, Araras, Castanhão, Itaúna e Acaraú Mirim. Atualmente, 43 açudes estão com volume morto, enquanto 20 permanecem secos.

Fonte: O Povo

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Lula chama procurador de "moleque" e diz que Lava Jato "não precisa de um crime"

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chamou o procurador federal Deltan Dallagnol, coordenador da Força-Tarefa da Lava Jato, de "moleque" e voltou a fazer críticas à operação. "A Lava Jato não precisa de um crime. Primeiro ela acha um criminoso e depois ela tenta colocar o crime em cima do criminoso", disse durante o seminário intitulado O que A Lava Jato Tem Feito Pelo Brasil, realizado nesta sexta-feira (24), na sede do Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores, em São Paulo.

Lula chamou Dallagnol de "moleque" ao comentar o episódio da apresentação feita em PowerPoint, em setembro do ano passado pelo MPF-PR (Ministério Público Federal do Paraná), quando o procurador afirmou que o ex-presidente era "o comandante máximo do esquema investigado na Operação Lava Jato". "Ele disse que o PT foi criado para ser organização criminosa. O que é que aquele moleque sabe de política?", questionou Lula, após dizer que o Partido dos Trabalhadores foi criado para "mudar a história desse país".

Em dezembro, os advogados de Lula entraram com um processo contra Dallagnol pedindo R$ 1 milhão de indenização por danos morais. A ação acusou o procurador procurador de ter promovido "ataques à honra, imagem e reputação" de Lula.

Lula defende o PT, chama Dallagnol de moleque e diz não ter medo
O ex-presidente disse ainda que a Justiça Federal tem agido sem respeitar os ritos. "Virou uma coisa a ponto do TRF-PR dizer que a Lava Jato tem o direito de agir sem precisar cumprir todos os ritos". E acrescentou: "O PT tem a obrigação de ir no Congresso brigar por essa causa, tem gente brigando muito, porque não pode deixar de aprovar a lei de abuso de autoridade, porque ninguém está acima da lei."

Lula disse ainda que "um juiz precisa da imprensa para execrar as pessoas" na opinião pública e assim facilitar o seu julgamento e que o Congresso "está com medo" da Lava Jato.

"Depois que eles execram as pessoas, tem gente que não tem coragem de sair de casa. O que eu acho? Quando se trata de denúncia de corrupção, a primeira reação é ficarem com medo. O congresso tem medo, o Judiciário está com medo, a sociedade está com medo. Ninguém sabe o que pode acontecer amanhã", disse.

O ex-presidente falou da dificuldade dos investigados que estão presos conseguirem habeas corpus, comparando o fato com o que acontecia durante a ditadura militar. "Foi negado o do Vaccari [João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT] agora pelo ministro [Edson] Fachin. Ele já está preso há dois anos e ninguém consegue", disse.

Lula se despediu da plateia afirmando que não tem medo e que lutará até o fim, mencionando o depoimento que dará ao juiz Sérgio Moro o dia 3 de maio e recebendo ovações do público que participou do seminário.

Depoimento na Lava Jato
O ex-presidente Lula prestou seu primeiro depoimento como réu da Lava Jato no último dia 14, em Brasília, na ação em que é acusado de ser o mandante da tentativa de compra do silêncio do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró. O ex-presidente negou que tenha tentado interferir na Lava Jato e disse que não indicou Cerveró para a diretoria da estatal.

"O senhor [juiz] sabe o que é levantar todo dia achando que a imprensa vai estar na porta de casa porque eu vou ser preso?", afirmou o petista ao juiz federal Ricardo Augusto Soares Leite, da 10ª Vara Federal, em Brasília.

Lula é réu em cinco processos, sendo três deles relacionados à Operação Lava Jato. Ele ficará cara a cara com o juiz Sérgio Moro no dia 3 de maio. Esta será a primeira vez que o petista e o magistrado símbolo da Operação Lava Jato ficarão frente a frente na sala de audiência do 2º andar do prédio da Justiça Federal, em Curitiba. Lula já depôs em audiência comandada por Moro, mas via teleconferência (o ex-presidente em São Paulo, o juiz em Curitiba), como testemunha de defesa em uma ação cujo réu é o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Fonte: UOL

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Crato (CE): Trio é detido por maus-tratos a idosos e deficientes intelectuais; pastor evangélico é suspeito

Daniel Gonçalves de Alencar (E), de 44 anos, e
Valéria Maria de Oliveira Brito (D), 46,
proprietários do espaço
Três pessoas foram detidas em flagrante na tarde de quinta-feira (23), no Crato, sob suspeitas de maltratarem idosos e deficientes intelectuais em um abrigo clandestino. Conforme a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), um dos envolvidos no crime seria o pastor evangélico, identificado como Daniel Gonçalves de Alencar, de 44 anos, também proprietário do espaço.

Após recebimento de denúncia anônima, a operação denominada "Cova dos Leões" fechou o abrigo, que funcionaria de forma precária e clandestina, na zona rural da cidade. A operação teve o apoio da Guarda Civil do Crato. Por meio de um mandado de busca e apreensão, os policiais seguiram até a localidade de Baixio Verde e verificaram que o imóvel funcionava em situações insalubres.

A Polícia encontrou no local 13 idosas e deficientes intelectuais, de faixa etária entre 30 a 70 anos. Em uma das vítimas foram constatadas diversas escoriações nas costas e mordidas provocadas por animais. Outra idosa seguiu para uma das unidades de saúde da região, onde permanece internada apresentando diversos problemas de saúde.

De acordo com a pasta, além do pastor, foram detidas Valéria Maria de Oliveira Brito, 46, esposa de Alencar, e Maria Liliane da Silva, 19, que seria a responsável pelos cuidados aos idosos. Os suspeitos estariam em posse dos cartões para sacar os valores dos benefícios das vítimas.

O trio foi autuado por crime contra o idoso, maus-tratos e cárcere privado. A SSPDS ressalta que as vítimas foram encaminhadas para as casas de familiares e abrigos regulamentados em Juazeiro do Norte.

Fonte: Diário do Nordeste

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Geneticistas descobrem a principal causa do câncer

Tradicionalmente se pensava que as mutações que provocam o câncer tinham duas origens principais: a hereditariedade e o ambiente (fumaça de cigarro, radiação ultravioleta da luz solar e muitas outras). Um macroestudo coordenado por geneticistas da Universidade Johns Hopkins confirmou que isso não é verdade: dois terços de mutações cancerígenas decorrem de erros aleatórios no processo de replicação do DNA. Apenas o terço restante se deve à hereditariedade e ao ambiente. Isso tem consequências importantes para a prevenção e o tratamento precoce de cada tipo de câncer.

O mesmo consórcio que publicou esses resultados na revista Science, coordenado por Cristian Tomasetti e Bert Vogelstein, da Faculdade de Medicina Pública Bloomberg da Universidade Johns Hopkins, em Baltimore (um centro importante da genômica internacional do câncer), apresentou conclusões semelhantes há dois anos. O megaprojeto obteve agora novas evidências que as reforçam e revelam novos elementos que serão valiosos para os oncologistas que tratam pacientes. Baseiam-se em um novo modelo matemático e em dados epidemiológicos de meio planeta.

O trabalho não significa que devamos baixar a guarda em relação a fatores ambientais cancerígenos. “É bem sabido”, diz Tomasetti, “que devemos evitar fatores ambientais como fumar para reduzir o risco de câncer; mas é menos conhecido que cada vez que uma célula normal se divide e duplica seu DNA para gerar duas novas células, comete muitos erros”. O genoma humano tem 3 bilhões de bases (as letras do DNA gattaca...) e, embora a fidelidade do sistema de replicação seja muito alta (inferior a um erro em um milhão), há muita margem para gerar mutações aleatórias.

“Esses erros de cópia”, prossegue o codiretor da pesquisa, “são uma poderosa fonte de mutações do câncer que, historicamente, foram subestimados, e nosso novo estudo fornece estimativas da fração de mutações causadas por eles”.

Uma conclusão importante é que, apesar da importância das campanhas para evitar o fumo, o sol, os alimentos gordurosos e outros, o foco se volta com mais força do que nunca para o diagnóstico precoce. Porque nem mesmo quando essas campanhas alcançam um sucesso de 100%, conseguem evitar 67% dos cânceres. Por muito que desagrade aos moralistas, a grande maioria dos cânceres não é culpa da vítima. E só detectá-los a tempo pode salvar esses inocentes. E de passagem os culpados que não conseguem viver à altura das exigências de prevenção.

Fonte: El País

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Notícia de que vacina contra a febre amarela mata é falsa

Um falso boato dizendo que a vacina contra a febre amarela leva à morte está circulando na internet. O texto, publicado em site que possui a aparência de um portal de notícias, reproduz de forma idêntica as informações de outra falsa publicação que circulou anos atrás dizendo que a vacina contra a gripe H1N1 era um "veneno mortal".

A falsa notícia diz que a presença de mercúrio na vacina causa intoxicação. À época em que era propagado o boato sobre a vacina contra o vírus H1N1, a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) esclareceu que o mercúrio está presente em vacinas como a da gripe e da febre amarela, mas em baixíssima concentração (25 microgramas por dose de 0,5ml, ou 0,01% da dose), o que não causa nenhum tipo de intoxicação.

O Ministério da Saúde diz que "a vacina contra febre amarela é altamente eficaz e segura para o uso". Sua eficácia é superior a 90%. A vacina, desenvolvida pelo laboratório Bio-Manguinhos da Fiocruz, é produzida no Brasil desde 1937.

Conservante antigo
De acordo com a Fiocruz, o timerosal, conservante que contém mercúrio, é usado desde 1930 em vacinas, como na tetravalente, indicada contra difteria, tétano, coqueluche e meningite, e na tríplice viral, que combate a caxumba, rubéola e sarampo. Segundo o órgão, ele serve para "evitar crescimento de fungos ou bactérias, no caso de a vacina ser contaminada acidentalmente na hora da punção repetida no frasco multi-dose".

A OMS (Organização Mundial da Saúde) também indica o uso do conservante timerosal em vacinas, informa a Fiocruz. Estudos sobre o timerosal não encontraram evidências de contaminação em crianças ou adultos expostos à substância. O mercúrio presente nas vacinas é expelido pelo organismo e não se acumularia em repetidas injeções, diz a fundação.

Quem não deve tomar a vacina de febre amarela?
Por se tratar de um vírus vivo atenuado, a vacina oferece riscos para pessoas que possuem baixa imunidade ou que tenham alergia a ovo, que é usado em sua fabricação. Nessas pessoas, ela pode causar reações alérgicas, reações no sistema nervoso central e o desenvolvimento da própria doença.

Assim, ela não é recomendada para quem é portador de HIV, pessoas que possuem doenças que diminuem a imunidade natural do corpo (como câncer), para bebês com menos de seis meses, mulheres grávidas ou que estejam amamentando e idosos com mais de 60 anos. Pessoas com esse perfil até podem tomar a vacina, mas precisam passar antes por avaliação médica.

Há reações adversas à vacina?
A vacina contra a febre amarela é feita com um vírus atenuado da doença. Em sua fabricação é usado ovo. Cerca de 10% das pessoas vacinadas podem ter febre e dor de cabeça após tomarem a vacina. Há, contudo, uma reação rara, mas grave, em que vírus atenuado da vacina ataca o fígado e desencadeia complicações semelhantes à da doença.

Essa reação acomete cerca de 1 pessoa a cada 1 milhão que toma a vacina. O problema não está na vacina, e sim em características do indivíduo, mas os cientistas não sabem ainda explicar as causas dessa reação.

Fonte: UOL

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Advogado critica e diz que processos da Lava Jato contra Lula não deveriam ter validade

O advogado Cristiano Zanin Martins, um dos juristas que defende o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Lava Jato, disse que a operação não tem um sistema recursal que "impeça as ilegalidades" das investigações e julgamentos do juiz Sérgio Moro nas instâncias superiores da Justiça.

Durante discurso no evento organizado pelo PT para discutir a Operação Lava Jato, em São Paulo, Martins afirmou que os processos da operação não observam as garantias fundamentais. "E até o momento nós não verificamos um sistema recursal apto a poder impedir que isso possa ou continue a ocorrer", afirmou.

Para Zanin, os processos da Lava Jato contra Lula não deveriam ter validade, pois deixam pessoas suscetíveis a "arbitrariedades" contrárias ao que diz a Constituição Federal. "Esses processos não deveriam ter a sua validade reconhecida, o sistema recursal deveria impedir a continuidade dessas ilegalidades", afirmou.

O advogado alegou que as 73 testemunhas ouvidas no processo contra Lula no caso do tríplex do Guarujá (SP) não afirmaram nada que incrimine Lula. "Nenhuma das testemunhas afirmou qualquer fato que pudesse vincular o nome do ex-presidente a qualquer fato relacionado à prática de atos ilícitos", disse.

Novamente, Martins questionou a imparcialidade de Sérgio Moro para julgar o ex-presidente Lula por causa da participação do magistrado em eventos com políticos de correntes contrárias ao ex-presidente. "Processo penal não deve ser meio de execração pública, não deve ser meio de perseguição política", declarou. "Será que essas autoridades têm isenção necessária ou algo preconcebido, preestabelecido, ou, como diriam alguns, a sua própria convicção?", questionou.

O advogado criticou o coordenador da força tarefa da Lava Jato no Ministério Público Federal (MPF), procurador Deltan Dallagnol. Ele afirmou que o procurador se negou a ir às audiências que ouviram as testemunhas e continua a falar as coisas que comentou em entrevista coletiva quando apresentou a primeira denúncia contra o petista no âmbito da operação. "Ele continua a dizer as mesmas coisas da época da coletiva do Power Point sem saber que as testemunhas não apresentaram qualquer prova em relação às acusações", disse. Ele lembrou que, das 73 pessoas ouvidas, 27 foram selecionadas pelo próprio MPF.

Filme
Martins também comunicou que pediu nesta quinta-feira, 23, uma investigação sobre o empréstimo de materiais da Polícia Federal para a produção de um filme sobre a Operação Lava Jato. Ele alegou que os materiais da PF devem ser mantidos sob sigilo e que a produção estaria alinhada com as idéias da acusação. "Esperamos que o nosso pedido seja acolhido e que o material seja recolhido ao sigilo legal necessário", falou o advogado. Ele não citou em qual instância pediu a investigação do caso.

Fonte: UOL

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Pequi alimenta a alma do povo caririense

Durante quatro meses por ano, de janeiro a abril, nativos da região do Cariri cumprem ritual transmitido de geração a geração. Homens e mulheres, jovens e idosos, andam incontáveis quilômetros por dentro das matas para colher a própria sobrevivência. A qualquer hora, seja dia ou noite, em grupo ou solitários, os catadores disputam cada espaço para conseguir o melhor apurado possível. O cenário lembra o de um garimpo, porém o ouro que brota da terra da Chapada do Araripe atende pelo nome de pequi.

O povo da Chapada do Araripe também o considera como tal: "Nós não plantamos, quem tá zelando é a natureza, quem tá criando é Deus, então tá lá de graça para nós ir buscar", diz Ricardo da Silva, 41 anos, da Comunidade Quilombola dos Souza, em Porteira. Da mesma localidade, Francisco Sousa, 66 anos, refere-se igualmente ao presente da natureza: "Agora, o homem (atravessador) tá comprado barato, mesmo assim é vantagem, a gente não á comprando o pequi, tá é só caçando".

O fruto é responsável por uma cadeia produtiva protagonizada por centenas de pessoas. Não se sabe ao certo quantas são, mas encontramos várias delas durante nossa viagem ao Cariri, sobretudo em Crato, Barbalha, Jardim e Porteiras, onde se concentra um maior número de deles. Em geral são agricultores, que depositam no pequi a esperança para enfrentar anos consecutivos de seca.

Há os catadores, que garantem o sustento da família e os atravessadores, que pegam o fruto direto na fonte. Nesse comércio, negocia-se em milheiros. Mil frutos, no mês de fevereiro, quando a oferta cresceu, custavam cerca de R$ 80,00 na fonte. Alguns atravessadores comercializam no varejo, contudo quase sempre repassam para vendedores das barraquinhas das estradas, em mercados ou feiras do Cariri.

Há quem produz o óleo, a exemplo de Pedro Martins, de Jardim, no ofício há 50 anos. Outros capricham nos pratos culinários à base do fruto, sendo os mais famosos o baião de dois e a pequizada. E há os que pesquisam as propriedades (medicinais e cosméticas) desta planta nativa da Chapada do Araripe, cujo nome científico é Caryocar coriaceum.

“Essa espécie é exclusiva da nossa região. Na Europa, respeitam muito isso, aqui no Brasil não, acham que todo pequi é pequi. Não é não. É diferente do que existe em Goiás e Minas Gerais, por exemplo. O nosso tem mais óleo, o deles, mais açúcar. O nosso puxa mais pra cor creme e branca, o de lá é amarelo-ouro. Essas peculiaridades vieram de milhares de anos de evolução e precisamos valorizar”, afirma Willian Brito, engenheiro agrônomo e analista ambiental do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

Precisa-se valorizar o próprio pequizeiro. Relatos de catadores e gestores do meio ambiente revelam a preocupação de as árvores serem preservadas ou mesmo de outras brotarem. Os versos em cordel de Willian Brito são um aviso: “O cristão que com carinho/O piqui cuida em plantar/Contribuindo pra fome/Da pobreza aliviar/Deus e nossos ancestrais/Haverão de abençoar”.

“Olha o pequi, hoje tá 10 reais o cento”. Assim, no grito, Elias da Silva vai atraindo a clientela no lado externo do Mercado Público do Crato. Era 20 de fevereiro, uma segunda, quando ocorre a feira semanal da cidade. “Um dia, o cento tá de 8 reais, outro de 10. Dá um pouquinho de lucro, chego a ganhar até 5 reais no cento, dá pra levar”, diz o vendedor. Em abril, ele volta a trabalhar com verduras, à espera do novo ciclo do pequi no mês de dezembro.

Para Elias ter esse apurado, há pessoas como a catadora Francisca Souza que passam o ano aguardando a safra. Aos 66 anos, cumpre um ritual que lhe acompanha desde os quatro no Sítio Vassourinhas, na Comunidade Quilombola dos Souza, em Porteiras. Começou a catar pequi com uns seis anos, mas promete que vai continuar por muito tempo: “Isso aqui é um entretenimento pra gente, pra não ficar pensando besteira, tá no mato tá melhor, né? Oxente, enquanto tiver saúde, eu venho”.

Parente de dona Francisca, Ricardo da Silva, 41 anos, residente na mesma localidade, caça o fruto quase todo dia. “A renda é muito boa, embora no momento esteja mais barato. Os atravessadores pagam R$ 3,00 pelo cento, e vendem por R$ 10,00, 15,00. A vantagem é que vêm buscar na porta da nossa casa”.

Quando a safra é farta, ele produz óleo e congela o fruto para vender mais caro na Semana Santa. Ricardo também gosta de comer o pequi, mas na infância não era chegado ao fruto: “Detestava até o cheiro. Fui aprendendo com minha mãe. Ela dizia que foi a papa que Nossa Senhora deu a nosso Senhor, e botei aquilo na cabeça, botei gosto. Hoje como de todo jeito”. Em Vassourinha, a safra começou em dezembro. Tardou mais um pouco pra florescer, porque, segundo Ricardo, tem a seca: “Se não chover, perde o carrego, morre muito pequizeiro. A safra deste ano foi fraca. Quando é boa mesmo, por dia se consegue até dois mil pequis”.

A maior dificuldade para os catadores, na avaliação de Ricardo, tesoureiro da Associação da Comunidade Quilombola de Souza, é ter de andar quilômetros e mais quilômetros para conseguir os frutos. Muitos fazem o percurso casa-mata-casa várias vezes ao dia para levar, aos poucos, o apurado. Acredita que se a comunidade formasse uma cooperativa talvez a renda fosse melhor. Assim como estão fazendo 22 moradores do Sítio Cruzeiro, no Crato, protagonistas do projeto Pequi Vivo.

Não muito distante do Sítio Vassourinha, há um acampamento do Sítio Barreiro Novo, em Barbalha, habitado, desde os anos 1990, somente durante a safra do pequi (de janeiro a março). No local improvisado, às margens da CE 060, em Barbalha, ficam cerca de 10 famílias, a maioria do Sítio Cacimbas, em Jardim. Quem se instala lá tem a vida diretamente ligada ao fruto nativo da Chapada do Araripe. Uns catam e vendem o pequi, outros só o revendem e seu Pedro Martins produz o óleo. É o único dali com este ofício.

Em outro barraco, encontramos a agricultora Iracir Bernadino, 42 anos, que acabava de regressar da mata: “Fomos ontem, eu, meu marido e mais três filhos. Dormimos lá debaixo de uma lona, com chuva e vento, mas trouxemos só 115 pequis”, comenta. E, em tom de protesto, vai logo dizendo: “Quero fazer uma denúncia. Antes, eu conseguia pegar muitos frutos, de 3 a 4 mil pequis na serra, mas agora a safra está diminuindo demais”.

Segundo Iracir, há grande mortandade de pequizeiros. “Se as autoridades não tomarem providência, infelizmente vai acabar. Por onde a gente anda, onde está desmatado há pequizeiro, mas aqui nas Cacimbas (Jardim) infelizmente não encontramos isso não”.

Acha que a legislação ambiental termina por prejudicar a atividade: “a mata é muito fechada, falta o gado na floresta, porque “gado remoi o pequi e ele mesmo aduba, e ali já é uma mudinha, quando chove”.

Nessa temporada, Iracir começou a vender em outubro, em uma barraquinha da estrada, em frente ao acampamento, mas o pequi vinha do Maranhão. Em janeiro, mudou-se com a família para o local. Mesmo com as dificuldades apontadas pela agricultora, ela comemora uma recente conquista: a compra do carro Pampa, que serve para transportar os frutos.

Entre os jovens do acampamento, merece destaque o neto de seu Pedro Martins, Osmar de Souza, 19 anos, que oferecia o fruto numa barraquinha às margens da rodovia: “Passo três meses aqui. Compro por R$ 5,00 e vendo por 10,00”. Ele até aprendeu a fazer o óleo com o avô, mas considera mais vantajoso comercializar o pequi in natura.

Iracir, Pedro e os familiares deixaram o acampamento na segunda-feira, após comemorem o fim da colheita no Dia de São José, 19 de março. Em uma missa, agradeceram pelo fruto nativo da Chapada do Araripe. Agora, é esperar a próxima safra. Quando as famílias, principalmente o incansável Pedro, prometem se instalar novamente no acampamento Barreiro Novo.

Safra do pequi tem importante papel sócio-econômico
A cadeia produtiva do pequi envolve centenas de pessoas na região do Cariri. Há os catadores, aqueles que, seja noite ou dia, estão sempre em busca do fruto que garantirá o sustento da família durante os meses da safra, entre dezembro e março. O preço varia conforme a oferta. No início e no fim da safra, valem mais. Há os atravessadores, que vão pegam o produto na casa dos catadores. Nesse negócio, fala-se em milheiros. Mil frutos, no mês de fevereiro de 2017, quando a oferta cresceu, estavam custando cerca de R$ 80,00 na fonte. Alguns atravessadores comercializam no varejo, mas geralmente repassam os frutos para os vendedores das barraquinhas das estradas ou em mercados e feiras da Região. No Mercado Público do Crato, por exemplo, o cliente teria de pagar R$ 10,00 por um cento. Há, ainda, quem produz óleo e pratos a base de pequi, além de pesquisas. O fruto também inspira cordelistas da região. Conheça, a seguir, algumas destas personagens que têm orgulho de ser “pequizeiros”:

Texto: Germana Cabral e Cristina Pioner 
Fotos: Fernanda Siebra 

Fonte: Diário do Nordeste

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Sete marcas de azeite são reprovadas em novo teste de qualidade

Em novo teste de qualidade realizado pela Proteste, sete marcas de azeite extravirgem foram reprovadas por fraude contra o consumidor, por conterem misturas de óleos vegetais e animais. Uma delas foi reprovada pela classificação divergir do rótulo. Dos 24 produtos avaliados, sete foram eliminados e um não é indicado para compra.

Impróprios para consumo
Em sete marcas analisadas – Tradição, Figueira da Foz, Pramesa (reincidentes) Torre de Quintela, Lisboa (duas não podem ser citadas por terem liminares da Justiça impedindo a divulgação de seus nomes), a análise em laboratório comprovou adulteração do produto, com adição de outros óleos vegetais, o que não é permitido por lei. Isso significa que esses azeites não tinham apenas a gordura proveniente da azeitona – o que os classifica como extravirgens – e põe em risco uma das propriedades primordiais do azeite: favorecer a saúde.

A avaliação, feita em laboratório creditado pelo Mapa (Ministério da Agricultura) e pelo COI (Conselho Oleícola Internacional), constatou que as marcas eliminadas por fraude são lampantes. Azeites com essa classificação em geral são indicados ao uso industrial e não devem ser destinados à alimentação humana. Apesar de possuírem origem portuguesa, os produtos são envasados no Brasil.

Fraude
A marca Beirão foi classificada como virgem, contradizendo a informação que consta no rótulo, e, portanto, sua compra não é recomendada.

Esta é a sexta edição da avaliação. As anteriores ocorreram em 2002, 2007, 2009, 2013 e 2016. No ano passado, vinte marcas foram avaliadas, das quais oito foram reprovadas. Os produtos testados neste ano foram: Andorinha, Borges, Beirão, Broto Legal Báltico, Carrefour Discount, Carbonell, Cardeal, Cocinero, Figueira da Foz, Filippo Berio, Gallo, La Española, La Violetera, Lisboa, O-Live, Pramesa, Qualitá, Renata, Serrata, Taeq, Tradição e Torre de Quintela. Outras duas marcas têm liminares da Justiça impedindo a divulgação de seus nomes.

Os mais bem classificados
O produto que recebeu maior pontuação dentre todos os parâmetros avaliados foi a marca O-live& CO – que também é uma das “Escolha Certa” por ter uma boa classificação no binômio qualidade/preço -, seguido do Andorinha e do Carbonell.

Também foram aprovados no teste os azeites Borges, Cardeal, Cocinero, Gallo, La Española, La Violetera, Taeq, Serrata, Renata e Broto Legal Báltico.

Posicionamento
Em nota enviada à VEJA por e-mail, a Figueira da Foz afirmou:

“A entidade privada PROTESTE noticiou, através de meios de comunicação e de sua revista mensal, ter realizado, em dita atuação dos consumidores, ampla análise dos azeites extra virgem comercializados no País, dentre os quais, o produto AZEITE DE OLIVA EXTRAVIRGEM FIGUEIRA DA FOZ, o qual, constatou inadequado às regras e à declaração de substância de azeite extra virgem nos respectivos rótulos.

Lembramos que não fomos notificados pela proteste e tão pouco pelos órgão competentes. A Proteste não informado o numero de lote, validade e em que local foi coletado, sendo assim não dando o direito de realizar a contra prova.

Contudo, emerge fundada razão para a suspeição da análise e consequentemente da divulgação aos consumidores na medida em que a empresa PALADAR deixou de envasar (FABRICAÇÃO) o produto AZEITE DE OLIVA EXTRAVIRGEM FIGUEIRA DA FOZ há mais de 1 ano, inexistindo estoques em sua empresa.

Por sua vez a marca FIGUEIRA DA FOZ só comercializa Tempero Português Figueira da foz, nas embalagens Vidro 250 ml e 500 ml, lata 200 ml e 500 ml, Pet 200 ml, 500 ml, 750 ml, 2L e 5L.

Sendo assim, tendo em vista o grave erro e o evidente interesse privado e mercantilista que aparentemente motivou referida comunicação, a PALADAR informa que apurará judicialmente os fatos e a atividade da PROTESTE no referido exame. “

Em nota enviada à VEJA por e-mail, a empresa Monções Indústria e Comércio Eireli – EPP, responsável pela marca de azeite Tradição, disse:

“A empresa MONÇÕES INDÚSTRIA E COMÉRCIO EIRELI – EPP., tem como atividade principal a exploração do ramo de indústria, comércio, importação e exportação de azeites extra virgens, a qual leva a marca “Azeite Tradição”. O “Azeite Tradição”, desde sempre, submete-se à criteriosas análises, em todo o seu processo fabril, inicia-se antes da importação, por laboratórios contratados pela fabricante, posteriormente, no desembaraço do aduaneiro, obrigatoriamente, é analisado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, e, finalmente, por laboratório nacionais no mercado interno, ora contratados pela empresa, ora contratados por seus clientes; enfim, sua qualidade é rastreada desde a extração in natura até a distribuição em estabelecimentos comerciais.

Por força da Instrução Normativa do MAPA nº 1, de 30 de janeiro de 2012, para o azeite de oliva atingir a classificação de extra virgem, a acidez, deve enquadrar-se entre os limites de 0,0 a 0,8. Dessa forma, devidamente enquadrado na classificação de extra virgem encontra-se o “Azeite Tradição”, que possui uma acidez de 0,350, largamente comprovada pelos laudos anexos. Laudos estes, destaco, referem-se aos lotes deste ano não se verificando qualquer alteração na composição do produto. Quanto ao envasamento do “Azeite Tradição” todo o processo e seus funcionários observam o “Manual de Boas Práticas” da empresa arquivado na sede social, que comprova o treinamento dos colaboradores realizado pelo Engenheiro Responsável (Eng.º. Danillo César de Oliveira) e a observância de procedimentos operacionais que zelam pela qualidade do azeite envasado – “Azeite Tradição”.

A empresa sempre atendeu todos os requisitos exigidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e pela ANVISA para poder classificar o “Azeite Tradição” como extra virgens, como comprova os laudos recentes, ora anexados. Por outro lado, considerando o resultado apresentado pela Proteste, objeto da matéria que será publicada, é notória a falta de credibilidade de seu laudo, a começar pela ausência do nome do laboratório responsável ou mesmo assinatura de um especialista e os critérios científicos que foram utilizados. Sem contar que não há qualquer informação sobre a amostragem, onde foram colhidas, quais as precedências e a metodologia utilizada e o mais importante, em nenhum momento a empresa foi chamada para acompanhamento dos testes, o que invalida totalmente a pesquisa, pois nem se sabe realmente se foi o Azeite Tradição testado.

Importante ressaltar que toda e qualquer fiscalização deve seguir os rigorosos parâmetros instituídos pela Instrução Normativa MAPA 1/2012 e a Resolução da Diretoria Colegiada da ANVISA nº 270/2005, e que o resultado fornecido pela Proteste não obedeceu estes requisitos. Inclusive, no ano de 2014, a Proteste nesses mesmos termos e similar “laudo” produzido, tentou, por meio de medida através do Procon-RJ a suspender as vendas do Azeite Tradição, porém tal medida foi dizimada face a decisão em Mandado de Segurança em setembro de 2015, decisão esta que apontou todos os equívocos relacionados à análise feita pela associação. (Decisão Anexa.)

Dessa forma, não há no laudo da Instituição Proteste informações suficientes da amostra colhida ou do procedimento de amostragem, tão pouco qual foi a metodologia utilizada, fugindo aos critérios rigorosos impostas pela legislação do azeite e pior, colocando em risco, injustamente, a venda de produto autorizado pelo MAPA e ANVISA. Conclui-se, portanto, que a análise realizada pelo Proteste não se sustenta nem a uma breve verificação, uma vez que ausentes informações precípuas de uma análise regular, não podendo comprovar a irregularidade do Azeite. Antes de qualquer resultado final ou divulgação deveria ser realizada contraprova em amostra íntegra fornecida pela empresa, ou, no mínimo, breve abertura ao contraditório, O QUE NÃO FOI FEITO.

Assim, claramente demonstrada que os chamados “testes” realizados pela empresa Proteste, de forma difamatória e precipitada são inócuos a embasar a grave e falsa acusação que será divulgada, sem dizer contrário ao já decidido pelo Tribunal do Rio de Janeiro.

Por fim, convém cientificá-los das ilegalidades constantes no laudo da instituição Proteste que aqui foram amplamente consignados, restando a vossa senhoria a opção de divulgação ou não da suposta acusação, e arcando do mesmo modo, às consequências desses atos. Nos colocamos à disposição para demais esclarecimentos e informamos que mesmo assim, vamos verificar as supostas inconsistências no lote analisado.”

Representantes das empresas Pramesa, Torre de Quintela, Lisboa e Beirão não foram localizados pela reportagem até a tarde desta quinta-feira.

Fonte: Veja.com

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Falta de votos fez Temer recuar na Previdência

Um dia após o presidente Michel Temer anunciar um importante recuo em sua proposta de reforma da Previdência, líderes dos principais partidos governistas na Câmara afirmaram nesta quarta-feira (22) à Folha que haverá mais mudanças, entre elas a flexibilização ou retirada das regras que endurecem a obtenção da aposentadoria pelos trabalhadores rurais.

O recuo anunciado por Temer nesta terça (21) —ele retirou os servidores estaduais e municipais da reforma— foi motivado pela constatação feita por seus principais articuladores políticos de que não há os 308 votos necessários para aprovar a medida assim como foi enviada pelo Palácio do Planalto.

Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara, Antonio Imbassahy, ministro da articulação política, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), líder do governo na Câmara, e André Moura (PSC-SE), líder do governo no Congresso, são os que comandam a contabilização voto a voto, bancada a bancada.

A reforma da Previdência a prioridade do governo Temer em 2017, que vinha defendendo a sua aprovação na íntegra sob o argumento de que qualquer desfiguração pode resultar em efeitos políticos e econômicos danosos. O ministro Henrique Meirelles (Fazenda), por exemplo, tem feito apelo aos partidos para que não façam mudanças que tornem a reforma inócua.

De acordo com líderes de partidos governistas ouvidos na manhã desta quarta, alguns sob condição de que não tivessem o nome revelado, as próximas mudanças virão nas propostas que endurecem as regras para que trabalhadores rurais, pessoas com deficiência ou idosos em situação de miserabilidade —enquadradas no BPC, o Benefício de Prestação Continuada— consigam o benefício.

"O tema do trabalhador rural é um dos temas em que temos tido mais demanda das bases quando visitamos os municípios, especialmente no Norte e no Nordeste", diz o líder da bancada do DEM, Efraim Filho (PB).

O PSDB, principal aliado do governo Temer, já definiu que irá propor a derrubada das regras que alteram o BPC. E caminha para defender também a retirada das alterações que igualariam os trabalhadores rurais aos trabalhadores urbanos.

A bancada do PMDB, o partido de Temer e o maior da Câmara, também deve se posicionar contra a proposta do governo relativa aos trabalhadores rurais. E discute também apoiar a retirada das mudanças no BPC.

"Eu e os demais deputados da bancada estamos trabalhando para que se corrija algumas injustiças, principalmente a aposentadoria rural", afirmou o deputado Mauro Pereira (PMDB-RS), um dos integrantes do partido na comissão especial da Câmara que discute a reforma.

O peemedebista defendeu a necessidade de flexibilizar as regras que igualariam a aposentadoria rural à urbana: 65 anos de idade e pelo menos 25 anos de contribuição como requisitos mínimos para a aposentadoria.

"Estamos pleiteando que terá que ter flexibilização em algumas medidas, em especial na área rural. A única diferença é que não ficamos fazendo alarde. Tratamos direto com ministros e presidente. Está todo mundo preocupado", disse.

Principal ponto da reforma, a instituição da idade mínima de 65 anos também é alvo de ofensiva de aliados e, segundo alguns, já há consciência do Palácio do Planalto de que terá que ceder também nesse ponto se quiser ver a reforma aprovada.

Ex-líder do DEM na Câmara, o deputado Pauderney Avelino (AM) apresentou emenda que estabelece a idade mínima de 65 apenas apenas para as pessoas que nasceram de 1993 em diante.

Por se tratar de uma emenda à Constituição, a reforma da Previdência precisa do apoio de pelo menos 308 dos 513 deputados e 49 dos 81 senadores, em dois turnos de votação em cada Casa. Atualmente ela tramita em uma comissão especial da Câmara. O objetivo do governo é aprová-la no Congresso ainda neste primeiro semestre.

Fonte: Folha.com

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Em parceria com Ministério Público, TCM retoma fiscalização nesta segunda-feira (27)

O Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Ceará (TCM-CE) retoma a operação de fiscalização dos atos de gestão dos municípios, a partir da sefunda-feira (27), graças à parceria firmada com o Ministério Público do Ceará (MPCE), que concederá os veículos para o deslocamento dos profissionais.

Desde o dia 10 de março a atividade estava suspensa em virtude da redução do orçamento de R$ 20 milhões para o órgão, afetando diretamente a fiscalização, já que o recurso era destinado para os carros, o combustível, além de outras despesas de manutenção.

De 16 de janeiro a 10 de março, a operação passou por 36 cidades, verificando atos, como despesas sem licitação, associados a decretos de emergência ou calamidade pública por parte das Prefeituras. É de conhecimento do Tribunal que 98 municípios alegam estar nessa condição. No ano passado, 42 localidades já haviam sido visitadas pela operação especial.

Até o momento, segundo o TCM-CE, já foram encontradas várias irregularidades. Entre elas, omissão na adoção de medidas para normalizar a situação dita como anormal; aquisição de bens e contratação de serviços sem precedência de adequado procedimento de licitação e contratação, com burla à legislação que regula a matéria; falhas em procedimento de dispensa de licitação; pessoal trabalhando sem a devida formalização do vínculo funcional; inexistência de controle interno sobre as atividades executadas na atual gestão; vínculo entre agentes públicos e empresa fornecedora de bens ou serviços.

Fonte: Diário do Nordeste

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Cratense é aprovada no MIT, maior centro de tecnologia do mundo

Quatro alunos brasileiros foram aprovados no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos. Dentre eles, uma cearense do Crato foi a única natural do estado a conseguir vaga na instituição de ensino superior, considerada a mais prestigiada do mundo.

O resultado foi divulgado no último dia​ 14 de março. A bolsa cobre todos os gastos com a universidade americana e hospedagem.

Dayanne Rolim, de 17 anos, saiu do Crato pela sua dedicação nos estudos. Por se destacar em olimpíadas na sua cidade, ganhou uma bolsa de estudos no colégio Farias Brito, de Fortaleza, e passou a morar longe dos pais. Ela tinha apenas 14 anos.

“Venho de uma família humilde. Fui para Fortaleza cursar a ‘turma ITA’. No começo, foi difícil me adaptar em uma sala onde todos os alunos já foram número 1 da sala”, conta.

Todos os esforços valeram a pena. Ela foi a única mulher e a única cearense a ser aprovada pelo MIT 2016. “Foi difícil porque no 3º ano eu estava me dedicando a muitas coisas. Mas me dediquei mais às olimpíadas e às universidades americanas porque era meu sonho”.

O contato com a matéria na olimpíada de Química, na qual participou no 3º ano do Ensino Médio, a fez se apaixonar e querer se tornar pesquisadora. Ser aprovada no MIT foi uma emoção inexplicável.

“Eu li de novo para ver se não esta errado, porque eu não acreditei. É como se eu sentisse que toda a batalha, toda a luta valesse a pena”, disse emocionada.

Este ano, o MIT recebeu 19.020 aplicações de estudantes do mundo todo que queriam ser admitidos. Somente 1.511 foram aprovados, sendo que 10% deles são do exterior.

Fonte: Tribuna do Ceará

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Fim da CLT! Câmara aprova terceirização para todas as atividades. Entenda o que muda

A terceirização passou no Congresso e agora vai à sanção presidencial. Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira lei que libera o trabalho terceirizado em todas as atividades das empresas e várias atividades do Estado. Por 231 votos a favor, 188 contra e oito abstenções, a base aliada do Governo Michel Temer conseguiu ressuscitar o texto, proposto há 19 anos pelo Governo do então presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e já aprovado no Senado. A nova lei deve seguir para sanção do presidente Temer. Centrais sindicais e deputados da oposição criticaram a medida, dizendo que ela fragiliza e precariza as relações de trabalho e achata os salários. Antes do projeto, a Justiça do Trabalho só permitia a terceirização em atividades secundárias – conhecidas como atividades-meio, que não são o principal negócio de uma companhia.

Para o Planalto, que tenta emplacar uma agenda de reformas sociais, trabalhistas e previdenciárias com o objetivo declarado de atrair investimentos e tentar equilibrar as contas públicas, a aprovação da lei de terceirização foi uma vitória. O placar foi folgado, mas abaixo da maior conquista parlamentar da base de Temer, em dezembro de 2016, quando foi a aprovada a emenda à Constituição dos gastos públicos, que limita as despesas dos Governos por até 20 anos e precisa de maioria qualificada para passar. O índice desta quarta, longe dos 308 votos da maioria qualificada, foi um recado, já que a reforma da Previdência também precisa alcançar esse patamar.

Czar das reformas, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, defendeu a aprovação do projeto, que, segundo ele, “ajuda muito porque facilita a contratação de mão de obra temporária, e facilita a expansão do emprego”. Meirelles se encarregou de discutir pessoalmente com as bancadas da Câmara e do Senado a importância das medidas. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), também se empenhou na aprovação do texto, e chegou a dizer, dias antes, que a Justiça do Trabalho “não deveria nem existir”, e que os magistrados dessa área tomam decisões “irresponsáveis”. A escolha pelo texto de 1998 fez parte de uma estratégia de acelerar o processo e dar opções ao Planalto. Os aliados de Temer resolveram não esperar pela tramitação no Senado de um projeto similar aprovado em 2015 pelos deputados. Seja como for, não se descarta que o senadores venham a analisar a proposta pendente, considerada mais branda do que a aprovada nesta quarta em alguns aspectos.

Entenda os pontos básicos:

Como é a legislação atual
Como não há uma lei específica para a terceirização, o tema vem sendo regulado pelo Tribunal Superior do Trabalho, através da súmula 331, de 2003. Segundo o dispositivo, a terceirização é possível apenas se não se tratar de uma atividade-fim, o objetivo principal da empresa, por exemplo: o ato de fabricar carros é a atividade-fim de uma montadora. Pela regra atual, só atividades-meio, como limpeza, manutenção e vigilância na montadora do exemplo, seriam passíveis de terceirização.

O que muda
A principal mudança se refere à permissão das empresas para terceirizar quaisquer atividades, não apenas atividades acessórias da empresa. Isso significa que uma escola que antes poderia contratar só serviços terceirizados de limpeza, alimentação e contabilidade agora poderá também contratar professores terceirizados.

Empregos temporários
O projeto também regulamenta aspectos do trabalho temporário, aumentando de três para seis meses o tempo máximo de sua duração, com possibilidade de extensão por mais 90 dias. Ou seja: até nove meses de trabalho temporário. Os temporários terão mesmo serviço de saúde e auxílio alimentação dos funcionários regulares, além da mesma jornada e salário. O texto aprovado inclui a possibilidade de contratação de temporários para substituir grevistas, se a greve for declarada abusiva ou houver paralisação de serviços essenciais.

Direitos dos trabalhadores terceirizados
O projeto aprovado na Câmara em 2015 ressaltava que não havia vínculo de emprego entre as empresas contratantes e os trabalhadores terceirizados, mas exigia que 4% do valor do contrato fosse retido como garantia do cumprimento dos direitos trabalhistas e das exigências previdenciárias. O texto em aprovado na Câmara não prevê tais garantias.

Responsabilidade das empresas na terceirização de serviços
A proposta aprovada na Câmara em 2015 estabelecia que o trabalhador terceirizado poderia cobrar o pagamento de direitos trabalhistas tanto da empresa que terceiriza quanto da tomadora de serviços, a chamada responsabilidade solidária. Já o texto aprovado na Câmara prevê que o trabalhador terceirizado só pode cobrar o pagamento de direitos trabalhistas da empresa tomadora de serviço após se esgotarem os bens da empresa que terceiriza.

O que dizem os apoiadores ao projeto de terceirização
Na visão dos que apoiam o projeto, a existência de uma lei sobre o assunto é fundamental para garantir segurança jurídica dos trabalhadores e empregadores. Também acreditam que, com a especialização do serviço, a produtividade aumentará. Eles argumentam que a nova norma ajudará na criação de vagas. Nesta segunda-feira, o ministro da fazenda, Henrique Meirelles, afirmou que a lei irá facilitar a contratação de trabalhadores. “Ajuda muito porque facilita a contratação de mão de obra temporária, facilita a expansão do emprego. Empresas resistem à possibilidade de aumentar o emprego devido a alguns aspectos de rigidez das leis trabalhistas”, disse em coletiva de imprensa. Para o relator, deputado Laercio Oliveira (SD-SE), além de incentivar contratações ao modernizar as regras trabalhistas o texto vai criar uma lei específica sobre terceirizações.

O que os críticos dizem
Grande parte dos sindicatos e movimentos sociais, os principais opositores, temem a precarização da relação trabalhista. Eles argumentam que a nova legislação incentivará as empresas a demitirem trabalhadores que estão sob o regime CLT para contratar terceirizados, com remuneração menor.  Um levantamento realizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), em 2015, mostrou que os terceirizados recebiam em média 30% a menos que os contratados diretos. A Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) considera a liberação da terceirização de todas as atividades inconstitucional. A entidade considera que o texto mais antigo é ainda pior que o debatido em 2015. "O PL de 2015, longe de ser o ideal, vem sofrendo algumas alterações e talvez já não atenda os interesses empresariais plenos de transferir renda do trabalho para o capital. O projeto de 98 é desatualizado não só do ponto de vista de seu conteúdo como de debate democrático", diz. Os críticos também dizem que o projeto não vai frear a guerra judicial sobre o assunto.

Fonte: El País

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Milho e feijão plantados no início desta quadra invernosa ainda não chegaram à mesa dos consumidores

Tem sido comum a venda de feijão e milho verde nos semáforos de Fortaleza. Apesar do bom inverno até aqui, trata-se de produtos de culturas irrigadas. Em breve, no entanto, teremos a oferta do feijão verde, principalmente nas regiões em que se planta mais cedo, como Cariri e Ibiapaba. Por conta da safra que está por vir, o mercado já sinaliza uma baixa de preços para esta cultura. As regiões do Cariri Leste e Cariri Central se apresentam como as mais promissoras na produção agrícola de sequeiro.

O entusiasmo com a produção de grãos nas pequenas propriedades, onde predomina o sistema de agricultura familiar, no entanto, anima diferentes segmentos sociais do Estado. O titular da Secretaria de Desenvolvimento Agrário (SDA), Dedé Teixeira, acredita que este ano teremos o fim do ciclo da seca.

Apesar de reconhecer que as chuvas esperadas para a atual quadra não sejam suficientes para uma recarga satisfatória nos reservatórios do Estado, ele entende que terá um grande alcance para a agricultura familiar. A expectativa é que as precipitações se estendam pelos meses de maio e junho deste ano.

No momento, estima-se uma safra de 891.894,3 toneladas de grãos e 589.039 toneladas de mandioca. A se confirmarem esses números, a agricultura de sequeiro apresentará um valor bruto da produção (VBP) de R$ 2.045.013.100,00 na economia do Estado.

A Empresa de Assistência Técnica de Extensão Rural do Ceará (Ematerce), órgão vinculado à SDA, tem monitorado as áreas próprias para a agricultura de sequeiro (aquela que depende da água das chuvas para prosperar), com a finalidade de ingressar o segmento nas tecnologias do Século XXI, por entender que o futuro do campo no Ceará ficará restrito aos grandes produtores, que vão se valer dos vales irrigados, ou do pequeno produtor, que culturalmente resistiu nos piores momentos ao êxodo e retoma as atividades com metas de ganhos.

Nas visitas ao campo, os técnicos da SDA observam também a situação da quadra chuvosa, verificando os níveis de plantio em função das chuvas ocorridas, a situação do ataque de pragas, a ocorrência de veranicos nas áreas semeadas, a dimensão destes, além da situação do abastecimento de água para consumo humano e animal e a suficiência das pastagens para os rebanhos, informações que são de grande valia no dimensionamento da safra a ser obtida e na avaliação da situação agrícola e da pecuária no decorrer dos períodos da quadra chuvosa.

Na localidade Muquém, em Caucaia, o agricultor Francisco Ferreira do Nascimento, 67 anos, limpou seu terreno, de 1,5 hectare, após as primeiras chuvas de fevereiro último. Com a aquisição de sementes selecionadas da Ematerce, ele fez a broca e o cultivo. Hoje, orgulha-se do crescimento do milho, que começará a "bonecar" nos próximos dias. Isso quer dizer, que terá uma produção de 40 sacos de 60 quilos de milho, já a partir de maio, caso não haja nenhum tipo de contratempo.

Roça
"Por um erro, não consegui receber o Garantia-Safra no ano passado. Mas não quero estar recebendo. Eu quero é ter minha roça dando milho e feijão para a gente comer e também dar aos animais", disse Ferreira. Comparando-se as estimativas de área a colher em 2017 com as áreas colhidas em 2016 verifica-se um acréscimo de 9,45%.

MARCUS PEIXOTO 
REPÓRTER

Fonte: Diário do Nordeste

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10 alimentos que ajudam a melhorar sua inteligência

Uma dieta saudável não só tem efeito positivo sobre a aparência, mas também melhora as capacidades cognitivas. Compartilhamos neste post os melhores alimentos para fortalecer o cérebro e evitar as consequências do envelhecimento, capazes de manter seus neurônios fortes e jovens por mais tempo!

1. Iogurte
O iogurte não só ajuda a regenerar a flora intestinal, mas alguns estudos sugerem que também é capaz de melhorar o humor, uma vez que as bactérias intestinais estão envolvidas na saúde mental e no desenvolvimento do cérebro. Os especialistas recomendam ingerir um iogurte desnatado por dia.

2. Mirtilos
Um estudo afirma que os mirtilos fortalecem a memória a longo prazo. Eles são uma importante fonte de antioxidantes, que combatem o estresse oxidativo e também possuem potássio, necessário para a geração de impulsos nervosos. Se você não conseguir esse alimento fresco, procure nas lojas por essas frutas desidratadas.

3. Nozes e amêndoas
São os frutos secos mais eficazes para o desempenho intelectual por seu alto teor de fósforo. Além disso, estudos afirmam que melhoram a memória.

Coma três nozes ou oito amêndoas por dia e, se você consumir ainda o chá verde, alimentará seu cérebro duas vezes.

4. Couve-flor e brócolis
Estes vegetais fornecem um potente antioxidante e anticancerígeno e são conhecidos por suas propriedades neuroprotetoras. A rúcula, o nabo e a couve de Bruxelas também possuem essas propriedades.

Saiba que o antioxidante que esses alimentos contem se forma quando são cozidos, por isso é importante o cozimento adequado desses vegetais.

5. Ovos
O ovo melhora a capacidade de atenção e a memória a longo prazo, graças às suas vitaminas e a seus aminoácidos, cuja função é proteger o sistema nervoso. Se você não tem problemas de colesterol, pode consumir até quatro ovos por semana.

6. Peixes marinhos
Os ácidos graxos do atum, do salmão ou da cavala protegem das doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer. Estudos também mostram que têm componentes capazes de retardar a deterioração cognitiva.

7. Café
Uma chícara de café é muito mais do que um estimulante. É um neuroprotetor, que estimula a memória a longo prazo. O café possui agentes antioxidantes e aumenta os níveis de atenção e concentração durante meia hora após a sua ingestão. Por isso é bom tomar café meia hora antes de fazer algo importante, evitando excessos.

8. Soja
O consumo regular ajuda a prevenir a arterosclerose, prejudicial tanto para a saúde do coração quanto do cérebro. Além disso, retarda o declínio cognitivo associado à idade. Aprecie a soja em todas as suas variedades: leite, tofu, brotos e grãos.

9. Chocolate amargo
O cacau é outro antioxidante que melhora a memória, porque faz aumentar o fluxo sanguíneo do cérebro.

Um fato importante é que ele perde essa propriedade ao ser combinado com leite. Então, ao comer este alimento, escolha o que tenha no mínimo 70% de cacau.

10. Chá verde
O chá verde é mais recomendável do que o café para o cuidado cerebral. Especialistas dizem que, ao contrário do café, os antioxidantes do chá permanecem ativos no corpo por até três dias. Tome três xícaras de chá durante o dia, se possível fora das refeições.

Fonte: Incrível

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