Ex-primeira-dama Dona Marisa morre aos 66 anos

A ex-primeira-dama Marisa Letícia Lula da Silva morreu nesta sexta-feira (3) no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. A mulher do ex-presidente Lula tinha 66 anos. Dona Marisa estava internada desde o dia 24 de janeiro, depois de ter sofrido um acidente vascular cerebral hemorrágico provocado pelo rompimento de um aneurisma.

Seguindo o protocolo oficial para constatar a morte cerebral, os médicos submeteram dona Marisa a dois testes: o primeiro ocorreu às 12h05 e o segundo, às 18h05. O protocolo determina que o último exame seja conduzido por outro médico para comprovar a perda definitiva e irreversível das funções cerebrais.

O óbito foi constatado às 18h57, segundo boletim médico. Lula e sua família autorizaram a doação dos órgãos.

Logo após a divulgação do boletim, Lula postou em suas redes sociais informações sobre o velório. "A ex-primeira-dama Marisa Letícia Lula da Silva faleceu nesta sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017, às 18:57. O velório será neste sábado (4), das 9h às 15h, no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, onde o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Dona Marisa Letícia se conheceram. O Sindicato fica na Rua João Basso, 231, em São Bernardo do Campo. Em seguida haverá no Cemitério Jardim da Colina uma cerimônia de cremação reservada à família."

Também nas redes sociais, Lula lembrou com carinho da esposa. "A ex-primeira-dama costurou a primeira bandeira do PT, começou a trabalhar aos 9 anos e organizou resistência das mulheres durante as grandes greves do ABC."

Na quinta, um boletim médico divulgado pelo hospital informou que um doppler transcraniano identificou a ausência de fluxo cerebral. Em seguida, Lula publicou em seu pefil no Facebook uma mensagem agradecendo o carinho.

"A família Lula da Silva agradece todas as manifestações de carinho e solidariedade recebidas nesses últimos 10 dias pela recuperação da ex-primeira-dama Dona Marisa Letícia Lula da Silva. A família autorizou os procedimentos preparativos para a doação dos órgãos", diz o post. Depois, a página do Facebook do ex-presidente atualizou a foto de perfil e colocou uma imagem do casal sorrindo.

Quando foi internada, dona Marisa passou por um procedimento de emergência, que durou cerca de duas horas, para conter a hemorragia no cérebro. Os médicos fizeram uma arteriografia cerebral para localizar a lesão e depois introduziram um cateter até a região afetada para estancar o sangramento.

Na quarta-feira (25), Marisa Letícia teve de passar por outro procedimento cirúrgico. Desta vez, para a "passagem de um cateter ventricular para monitoração da pressão intracraniana", como informou o hospital. A decisão dos médicos ocorreu após "avaliação tomográfica de crânio para controle de sangramento cerebral”.

Na sexta-feira (27), dona Marisa passou por uma tomografia para verificar se tinha ocorrido melhora na infecção que havia se formado em seu cérebro. Ela foi acomodada em uma cama térmica para baixar a temperatura do corpo, que normalmente fica perto dos 35°C, para até 25°C. O objetivo era diminuir o metabolismo e, junto com ele, a atividade cerebral, para que o cérebro conseguisse absorver de forma mais rápida o excesso de sangue acumulado na caixa craniana.

Um exame realizado na segunda-feira (30) detectou a presença de trombose venosa profunda nas veias das pernas. Os médicos realizaram a passagem de um filtro de veia cava inferior para prevenir a ocorrência de embolia pulmonar.

Na terça (31), os médicos tiraram a sedação. Na quarta (1º), ela teve uma piora no seu quadro clínico no início da noite e voltou a ser sedada. A pressão intracraniana e a inflamação no cérebro tinham aumentado. O quadro clínico ficou irreversível, segundo os médicos.

Visitas
Depois da divulgação do boletim médico na quinta (2), amigos e políticos foram ao Sírio-Libanês prestar solidariedade à família de Lula.

O presidente Michel Temer visitou Lula com uma comitiva de ministros e senadores. Com Temer estavam José Sarney (PMDB), ex-presidente da República; José Serra (PSDB), ministro de Relações Exteriores; Eunício Oliveira (PMDB), novo presidente do Senado; Helder Barbalho (PMDB), ministro da Integração Nacional, e dos senadores Renan Calheiros (PMDB), Eduardo Braga (PMDB)-, Edison Lobão (PMDB) e Cassio Cunha Lima (PB).

Ao chegarem ao hospital, Temer e comitiva foram hostilizados por um grupo de manifestantes.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso também visitou o petista. O encontro dos dois foi fotografado, e as imagens, postadas nas redes sociais de Lula. FHC entrou no hospital sem ser visto pela imprensa e não falou com os repórteres.

Nesta sexta, a ex-presidente Dilma Rousseff visitou Lula no hospital. Segundo a assessoria de imprensa do Instituto Lula, Dilma chegou ao hospital por volta das 11h30, e almoçou com o ex-presidente. Dilma entrou no hospital sem ser vista.

Lula recebeu Dilma na mesma sala onde encontrou FHC. Na quinta, depois que a família Lula da Silva havia autorizado o início dos procedimentos para doação de órgãos e um boletim médico informou que Dona Marisa ficou sem fluxo cerebral, Dilma já havia divulgado um comunicado nas redes sociais em apoio a Lula.

No texto, Dilma disse que Dona Marisa "foi o esteio da família", para que Lula pudesse se dedicar à carreira política, e afirmou: "estamos juntos, presidente Lula, agora e sempre".

Também visitaram Lula os senadores petistas Lindbergh Farias, Gleisi Hoffmann e Humberto Costa; os ex-ministros Gilberto Carvalho, Celso Amorim e Eleonora Menicucci, entre outros.

O vereador Eduardo Suplicy ressaltou o companheirismo de Dona Marisa durante o casamento de mais de 40 anos com Lula: "Foi uma companheira das horas mais alegres e difíceis para que Lula pudesse colaborar com o Brasil", disse o petista.

Militantes do Partido dos Trabalhadores e sindicalistas da CUT também prestaram homenagem à ex-primeira-dama na porta do hospital. Eles colocaram rosas e fizeram orações.

Biografia
Dona Marisa Letícia nasceu em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, em 7 de abril de 1950. Filha de imigrantes italianos de origem camponesa, tinha como sobrenome de solteira Rocco Casa e passou a infância no sítio da família – que veio a dar origem ao Bairro dos Casa na cidade.

Antes de se casar com Lula, Marisa Letícia já havia sido casada com um taxista com quem teve um filho, chamado Marcos, adotado pelo ex-presidente quando tinha 10 anos de idade. O primeiro marido de Marisa foi assassinado durante um assalto.

Viúva, ela conheceu Lula no Sindicato dos Metalúrgicos. Poucos meses depois, em 1974, os dois se casaram. O casal teve três filhos: Fábio, Sandro e Luís Cláudio.

Em 1980, ano em que Lula e outros líderes sindicais foram presos pelo regime militar, Marisa Letícia foi uma das principais organizadoras de um protesto para denunciar a prisão do marido. No mesmo ano, a ex-primeira-dama acompanhou de perto a criação do PT. Em entrevistas, ela se orgulhava de ter costurado a primeira bandeira do partido.

"A primeira bandeira do PT eu é que fiz. Tinha um tecido vermelho, italiano, um recorte, guardado há muito tempo. Costurei a estrela branca e ficou lindo. Minha casa era o centro. Foi assim que começou o PT", disse em 2002, segundo o acervo do jornal "O Globo".

Após a criação do PT, dedicou-se às campanhas de Lula à Presidência da República. Durante os comícios, era comum vê-la ao lado do marido ou atuando sozinha cumprindo compromissos para pedir voto ao petista.

Durante os dois mandatos de Lula como presidente, ficou famosa nacionalmente e era chamada de dona Marisa por Lula e pela imprensa. Foi criticada pela oposição por não ter se envolvido diretamente em projetos sociais, atribuições que, tradicionalmente, são realizadas pela primeira-dama.

Em 2004, foi centro de uma polêmica por ter determinado aos funcionários do Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente da República, que colocassem nos jardins novos canteiros de flores vermelhas em formato de estrela, símbolo do PT.

Fonte: G1

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6 sites para baixar livros gratuitamente e de forma legal

Quer ler mais sem "sentir dor no bolso"? Separamos sites incríveis que disponibilizam obras para download gratuito. Baixe e-books de forma legal, economize e viaje para lugares incríveis na frente do computador (ou do tablet, ou do reader):

1. Open Library - o site (que quer catalogar todos os livros do mundo) possui mais de um milhão de obras para download gratuito, em diversas línguas. Entre os livros em português, encontramos contos e romances de Monteiro Lobato, José de Alencar e Machado de Assis, por exemplo. Se você sabe ler em inglês, as opções são inúmeras.

2. Portal Domínio Público - lista obras em diversas línguas (incluindo 2 mil livros em português) que já estão em domínio público. É possível ler "A Divina Comédia", de Dante, por exemplo.

3. Projeto Gutemberg - mais de 100 mil livros em diversas línguas. Podem ser baixados em vários formatos.

4. eBooks Brasil - o site tem uma cara antiga e navegação pouco intuitiva, mas seu acervo funciona perfeitamente. Basta navegar pelo formato desejado de eBook pelos links logo abaixo da logomarca e buscar o que você deseja ler.

5. Obras raras da USP - o site reúne imagens de edições incríveis. O acervo ainda é pequeno (não mais que 30 livros) - mas só a chance de explorar essa edição impressionante de Dom Quixote vale a visita.

6. Wikisource - a "biblioteca" da Wikipedia reúne livros que estão sob domínio público ou sob a licença "Creative Commons".  Na versão lusófona, temos mais de 27 mil textos disponíveis, divididos em categorias como períodos literários, países de origem e anos em que foram escritos.

Fonte: Galileu

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Barbalha (CE): 40% dos garis têm nível superior completo. Um deles cursa mestrado

No edital do concurso público para ocupar o cargo de gari no município de Barbalha, a 500 quilômetros de Fortaleza, a escolaridade exigida é clara: “Ensino Fundamental Incompleto, tendo as quatro primeiras séries concluídas”. No entanto, o perfil da grande maioria dos novos profissionais, aprovados em concurso no ano passado, é bem superior do que a exigida.

De acordo com a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Barbalha (Sindmub), Jaqueline Filgueira, pelo menos 40% dos profissionais de limpeza do município que estão ativos nas ruas da cidade possuem nível superior.

“Temos um total de 120 funcionários no município, mas somente 50 estão nas ruas. Desse total, cerca de 20 funcionários possuem nível superior completo e alguns outros estão fazendo graduação“, pontuou.

Apesar de a presidente do sindicato confirmar e detalhar a informação, a prefeitura do município de Barbalha relatou ao Tribuna do Ceará que um perfil sobre os trabalhadores ainda está sendo produzido. Por isso, o órgão ainda não sabe exatamente quantos possuem de fato nível superior completo ou em andamento.

Segundo um dos garis que não quis se identificar e que é formado em Pedagogia, a explicação sobre o perfil da grande maioria dos profissionais é simples: o desemprego e a estabilidade.

“Muitos profissionais se formam e não conseguem trabalhar na área por falta de oportunidade. Além disso, a oportunidade de ganhar um salário e não ter o medo de ser demitido a qualquer momento é o que faz a gente buscar essa profissão”, contou.

Fonte: Tribuna do Ceará

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Citado na Lava Jato, Moreira Franco vira ministro e ganha foro privilegiado

O presidente Michel Temer promoveu um dos homens-fortes de seu Governo nesta quinta-feira (3): Wellington Moreira Franco, atual secretário-executivo do Programa de Parceria de Investimentos, será o novo ministro da Secretaria-Geral da Presidência, que volta a ter status de ministério com área de influência ampliada. Com o novo cargo, Moreira Franco, citado dezenas de vezes em ao menos uma das agora oficiais delações dos executivos da empreiteira Odebrecht na Operação Lava Jato, passa a ter foro privilegiado: só pode ser eventualmente julgado pelo Supremo Tribunal Federal.

Além do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), onde é espécie de czar das privatizações e coordena projetos no valor de 25 bilhões de reais, Moreira Franco vai acumular a Secretaria de Comunicação e outras atividades administrativas do Planalto. É um forte sinal de apoio para um dos principais aliados de Michel Temer desde a década de 1990 no momento em que avançam no Supremo as colaborações da Odebrecht na Lava Jato. Nesta semana, a presidenta da corte, Cármen Lúcia, homologou as delações da empreiteira, que devem municiar a apresentação de novas denúncias da Procuradoria Geral da República contra políticos. Nesta quinta, a operação ganhou um novo relator no STF, o ministro Edson Fachin, em substituição a Teori Zavascki, morto no mês passado.

A sinalização do Planalto com a nomeação, ao menos por ora, é a de que tentará preservar seus escudeiros o quanto possa em meio ao vendaval político que se espera com a "delação do fim mundo". Sigilo judicial protege, por enquanto, as 77 colaborações da Odebrecht com a Lava Jato. Ninguém sabe até quando a situação perdurará e nada garante que, mesmo sob segredo, elas não acabem na imprensa. Foi o que aconteceu com a delação de Claudio Melo Filho, um ex-vice-presidente da megaempreiteira, vazada em dezembro. Apenas nela, Temer é citado 43 vezes, Moreira Franco tem outras 34 menções —seu codinome, segundo o delator, é "Angorá"— ambos negam ter cometido irregularidades. Eliseu Padilha, outro homem-forte de Temer e ministro da Casa Civil, também aparece. "Acredito que há uma interação orquestrada entre ele e Eliseu Padilha para captação de recursos para o seu grupo do PMDB", diz Melo Filho na pág. 28 da sua colaboração. “Eu lastimo que todos aqueles que pensavam que iam me ver pelas costas tenham se enganado”, disse um desafiante Padilha em entrevista ao Estado de S. Paulo no domingo. Ao menos três ministros de Temer - Romero Jucá (Planejamento), Henrique Alves (Turismo) e Fabiano Silveira (Transparência) -  já caíram em episódios relacionados à Lava Jato.

Outros anúncios
A promoção de Moreira Franco foi acompanhada de outros anúncios. Temer criou o Ministério dos Direitos Humanos, para o qual nomeou a atual secretária especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial do Ministério da Justiça, a desembargadora Luislinda Valois —antes, a Secretaria Nacional de Direitos Humanos era coordenada por Flávia Piovesan. O Governo também oficializou o  deputado Antônio Imbassahy no comando da Secretaria de Governo, responsável pela articulação política. Imbassahy (PSDB-BA) ocupará o posto deixado vago por Geddel Vieira Lima no ano passado, que caiu sob acusação de pressionar integrantes do Governo para obter benefícios legais para um imóvel na Bahia.

Por fim, o Planalto também fez mudanças no Ministério da Justiça. A pasta também terá suas atribuições ampliadas e se chamará Ministério da Justiça e da Segurança Pública. O tucano Alexandre de Moraes, criticado pela condução na crise do sistema carcerário que se tornou mais aguda no mês passado, seguirá no comando do ministério.

Com as mudanças, o número de ministérios do gabinete passa de 26 a 28, em contradição com o discurso do Governo que assumiu o poder cortando pastas em nome de um programa de austeridade e equilíbrio das contas públicas.

Fonte: El País

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Temer é hostilizado ao visitar Lula em hospital sob gritos de 'assassino' e 'golpista'

O presidente Michel Temer chegou ao hospital Sírio-Libanês, na região central de São Paulo, para prestar condolências ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela perda da ex-primeira dama, Marisa Letícia Lula da Silva, que teve morte cerebral declarada nesta quinta-feira (02). Temer veio acompanhado de políticos do PMDB e do PSDB. A comitiva chegou ao hospital às 22h30 e foi embora antes das 23h10.

Junto com o presidente, foram ao local visitar Lula o ex-presidente da República José Sarney (PMDB-AP), os senadores Renan Calheiros (PMDB-AL), Romero Jucá (PMDB-RR), Eduardo Braga (PMDB-AM), Edison Lobão (PMDB-MA) e Cássio Cunha Lima (PSDB-PB). O presidente do Senado, Eunício de Oliveira (PMDB-CE) acompanhou o grupo. A comitiva também contou com os ministros Helder Barbalho (PMDB-PA), da Integração Nacional, José Serra (PSDB-SP), das Relações Exteriores, Henrique Meirelles, da economia, e Moreira Franco, que nesta quinta foi elevado ao cargo de ministro da Secretaria Geral da Presidência da República.

A comitiva chegou de van ao Sírio, escoltada por batedores, vindo diretamente do aeroporto, e foi recebida na porta pelo cardiologista Roberto Kalil Filho, médico que cuida do tratamento de Marisa. Diferentemente do que aconteceu com outros políticos que visitaram o ex-presidente Lula nesta quinta, a chegada de Temer foi precedida de uma série de preparativos no hospital, comandados pela segurança da presidência. Grades de proteção foram colocadas na entrada principal para a passagem do presidente e de sua comitiva.

Ainda assim, apesar não terem contato físico com os políticos, vários militantes que estão em vigília em frente ao hospital em apoio a Lula e Marisa lançaram gritos de "golpistas", "vagabundos" e "ladrões" ao presidente e ao grupo que o acompanhava. Nenhum deles respondeu. Também não falaram com a imprensa na entrada nem na saída.

Poucos minutos após a chegada da comitiva presidencial, quem também entrou no hospital foi o ex-ministro Patrus Ananias (PT-MG), bastante assediado pelos militantes, que gritavam "dá um abraço no Lula e tira aqueles bandidos de lá". Guilherme Boulos, líder do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), o ator Sergio Mamberti e o deputado e ex-presidente do Corinthians Andres Sanchez (PT-SP) chegaram quase ao mesmo tempo.

Mais cedo, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso visitou Lula para levar suas condolências, em um dos encontros mais repercutidos de hoje.

Ex-presidentes contra rixas políticas
Logo após a saída da comitiva presidencial à noite, também deixaram o hospital os petistas Eduardo Suplicy (vereador/SP), Maria do Rosário (deputada/RS), Lindbergh Farias (senador/RJ) e Gleisi Hoffmann (senadora/PR).

Suplicy, que já havia estado no Sírio pela manhã, comentou o fato de quatro presidentes terem passado pelo hospital hoje e lembrou que a última vez em que vários mandatários brasileiros se encontraram foi no funeral do ex-presidente da África do Sul, Nelson Mandela, em 2013. Na época, Lula, Sarney, Fernando Henrique Cardoso, Fernando Collor de Mello e a então presidente Dilma Rouseff viajaram ao país africano para acompanhar as cerimônias de despedida ao líder mundial.

O vereador ressaltou que, apesar de ser um momento triste, foi muito importante pelo diálogo e pela reunião de tantos políticos. O vereador comentou ainda que o teólogo Leonardo Boff, que também esteve no hospital, comandou uma oração na presença dos políticos.

"O Lula recordou conosco o dia todo diversos momentos de como ela [Marisa] havia sido uma esposa solidária e sempre presente nas horas difíceis e nas horas alegres", contou Suplicy.

"Nós também vimos hoje um momento ainda que de tanta tristeza, de encontro e de solidariedade. A visita dos presidentes Fernando Henrique Cardoso, José Sarney e do Michel Temer com seus ministros. O fato triste da morte de Marisa Letícia proporcionou hoje momentos de diálogos como há muito eu não presenciava. O Lula disse ao Temer e aos demais que estavam presentes na sala, no diálogo ali de pouco mais de 30 minutos, que eles muitas vezes tiveram diferenças grandes nesses últimos tempos, mas que ele queria agradecer de coração a visita", relatou o vereador.

Visitas de políticos
Ao longo desta quinta-feira, diversos políticos manifestaram seus pêsames por meio de mensagens em redes sociais e notas da assessoria de imprensa. Outros vários senadores, deputados, vereadores e ex-ministros compareceram ao hospital para prestar solidariedade a Lula, quase todos petistas, entre eles Aloísio Mercadante e Jorge Viana. Integrantes de outros partidos, como a senadora ex-petista Marta Suplicy (PMDB-SP) e a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), também apareceram.

Marisa Letícia teve a morte cerebral declarada na manhã desta quinta, depois de nove dias internada na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) por conta de um AVC (acidente vascular cerebral) do tipo hemorrágico.

O velório da ex-primeira dama deve acontecer no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, na Grande SP. O horário ainda não foi confirmado.

Fonte: UOL

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Missão Velha (CE): Quadrilha fortemente armada ataca dois bancos e troca tiros com a PM

Bandidos fortemente armados sitiaram este município na madrugada desta sexta-feira, dia 03, e atacaram simultaneamente duas agências bancárias. O grupo explodiu os cofres do Bradesco e Banco do Brasil. As agências ficaram parcialmente destruídas. Antes da ação, a quadrilha cercou o destacamento policial para dificultar a ação da polícia e duas pessoas que estavam próximas ao local foram feitas reféns, mas liberadas em seguida sem ferimentos.

Na fuga, houve troca de tiros com os militares. A quadrilha bloqueou as duas entradas da cidade utilizando caminhões e conseguiu fugir por uma estrada vicinal, com destino à cidade de Jardim, também na região do Cariri cearense. O Comando Tático Rural (Cotar) e policiais de destacamentos vizinhos foram acionados. O helicóptero Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer) também auxilia nas buscas pelos bandidos.

Eles abandonaram um carro com armas, munições e parte do dinheiro roubado em um matagal, próximo ao município de Jardim. Durante a troca de tiros, um dos suspeitos ficou ferido. O restante da quadrilha continua foragida. De acordo com a polícia, o grupo, com cerca de 10 pessoas, estava encapuzado e com armas de grosso calibre, entre escopetas, pistolas e fuzis. As buscam começaram após o ataque ao banco, por volta de 2 horas da manhã.

Dez ataques em 2017
De acordo com dados do Sindicato dos Bancários do Ceará, somente este ano, dez agências bancárias foram atacadas, sendo três em fevereiro. O primeiro ataque de 2017 foi registrado em Fortaleza, no Banco do Brasil da Avenida José Bastos, em 6 de janeiro.  Quatro homens invadiram durante a madrugada a agência e levaram dinheiro do caixa eletrônico. Os criminosos utilizaram um maçarico para ter acesso ao cofre.

Três dias depois, uma ‘saidinha bancária’ foi registrada em Caucaia, ação que o Sindicato também contabiliza como “ataque a banco”. Os bandidos fugiram com R$ 75 mil. No dia 10 de janeiro, um grupo de homens fortemente armados explodiu uma agência do Banco do Brasil, durante a madrugada, em Milhã. Os criminosos sitiaram a cidade e cercaram o destacamento policial, mas não houve confronto.

Quatro dias depois, em uma ação ousada, bandidos arrombaram durante a madrugada um caixa eletrônico da Caixa Econômica Federal, dentro da Secretaria de Educação, em Juazeiro do Norte. De acordo com os vigilantes, que foram amarrados, os assaltantes teriam chegado armados e encapuzados, rendendo os dois. Em seguida, eles destruíram o caixa eletrônico usando um maçarico. A ação durou poucos minutos.

No dia 20, dois homens foram presos após tentarem arrombar o caixa eletrônico de uma agência do Santander, na Rua Floriano Peixoto, em Fortaleza. Os bandidos tentavam violar o equipamento com um maçarico. Já em 24 de janeiro, um grupo armado explodiu uma agência bancária do Bradesco, durante a madrugada, em Itaiçaba. Dois dias depois, um grupo criminoso explodiu um caixa eletrônico de um posto bancário do Bradesco, durante a madrugada, em Tarrafas (458 km de Fortaleza). Entretanto, os suspeitos não conseguiram levar o dinheiro do banco.

Na última quarta, dia 1º, a agência do Banco do Brasil do município de Aiuaba foi atacada na madrugada por uma quadrilha composta por cerca de dez homens. Os criminosos usaram explosivos na ação e efetuaram vários disparos, provocando pânico entre a população.

ANDRÉ COSTA
COLABORADOR

Fonte: Diário do Nordeste

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Não existe justificativa para celebrar morte da ex-primeira-dama, afirmam psicólogos

A ex-primeira-dama e mulher do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Marisa Letícia Lula da Silva, 66, faleceu em razão de complicações causadas por um AVC (Acidente Vascular Cerebral) hemorrágico. Desde a internação da ex-primeira-dama até o anúncio de sua morte, as redes sociais e os espaços de comentários dos sites de notícias foram palco para muitos comemorarem a tragédia da família Silva.

Na opinião de Aurélio Melo, professor de psicologia da Universidade Presbiteriana Mackenzie, muitas pessoas catalisam os sentimentos [tristeza por ser demitido, por exemplo] que tinham e culpam a família de Lula por isso. "Não existe uma justificativa para que alguém celebre a morte de outra pessoa. Mas o que as pessoas estão fazendo é expressar um ódio por uma figura pública que pode ter supostamente o prejudicado. Essa comemoração mórbida é uma expressão de ódio, de intolerância e de falta de ética", explica.

Para Melo, é inevitável controlar os pensamentos e sentimentos, no entanto, é possível controlar o que será compartilhado nas redes sociais. "Posso até não gostar dela, mas tenho a capacidade de evitar comentar sobre isso. Ao deixar isso de lado e postar um comentário celebrando sua morte, a pessoa está cometendo uma falha ética", diz.

Falta de empatia
Para Viviane Rossi, psicóloga pela UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), o único motivo que leva alguém a comemorar a morte de outra pessoa é a falta de empatia. "Essas pessoas têm uma dificuldade imensa de colocar-se no lugar do outro, independentemente do relacionamento ou sentimento que tenham pelo ex-presidente e pela ex-primeira-dama", opina.

A psicóloga acredita também que quem escreve esses comentários deixa de se importar com a dor do ex-presidente por "vingança". "Há quem pense que ele fez algum mal para o país, focam nas denúncias de corrupção e aí pensam que, só por que ele "causou" uma dor, agora ele pode sentir outra dor, e ninguém precisa se compadecer com isso", afirma.

Viviane acredita que essa dificuldade que as pessoas têm de se colocar no lugar do outro aumenta pelo fato de elas enxergarem o casal como entidades políticas e não como pessoas. “Há uma dificuldade de ver o Lula como um marido, entender que Marisa deixa filhos e netos que vão chorar sua perda. Eles são pessoas", explica.

Ódio em 1º lugar
O professor de psicologia da Universidade Presbiteriana Mackenzie acredita que esse cenário atual acontece, pois os valores da sociedade estão mudando com o passar do tempo. "A morbidez, a intolerância e o ódio estão tão na moda que existem até os 'haters'. E agora essas atitudes de intolerância começam a surgir até mesmo em casos delicados como esse [morte]", diz.

Para Melo, hoje as pessoas se dão ao direito de odiarem as outras. "Isso, do ponto de vista ético, é complicado. O próprio historiador Leandro Karnal vem demonstrando como pecados capitais, como luxúria, ira e gula estão sendo permitidos na sociedade atual. Agora não é um sentimento mal visto e sem justificativa, todo mundo pode odiar livremente", explica.

Mas Melo relembra de um dos trechos da filosofia de Spinoza que diz que raiva é medo. "No século 17, antes da psicologia como ciência, encontramos na filosofia dele esse trecho é uma coisa óbvia, mas difícil de entender. Quando a gente tem raiva de alguma coisa, existe um sentimento de medo associado. Se você odeia uma pessoa, tem medo que ela possa te prejudicar de alguma forma”, diz.

Silêncio e respeito
Para Melo, a melhor maneira para lidar com a situação é o silêncio. “A pessoa comemorar a morte de alguém desumaniza o outro. O ideal do ponto de vista do valor moral, ainda que a pessoa não goste da figura da ex-primeira-dama, é o silêncio. Uma plateia diante de um espetáculo tem três opções: aplaudir, vaiar ou silenciar”, afirma.

Viviane recomenda o exercício da empatia, ou seja, colocar-se no lugar do outro em uma situação como essa. “É uma questão de respeito que é preciso ter com qualquer pessoa, independente de história e vida política. Uma pessoa da família Silva morreu e tem que existir respeito por isso, pela dor dessa família. É preciso colocar-se no lugar do outro, independentemente de partido e situação política”, diz.

Espalhar o ódio
Para Ana Luiza Mano, psicóloga do NPPI (Núcleo de Pesquisas da Psicologia em Informática) da PUC (Pontifícia Universidade Católica) de São Paulo, a internet ainda é palco dessas manifestações de comentários, pois as pessoas se sentem mais desinibidas na rede. "Principalmente pelo fato de não precisarem encarar ninguém face a face. Um discurso de ódio frente a um acontecimento ou indivíduo, na verdade, revela mais sobre quem está falando, do que sobre o tema em questão", acredita. Ou seja, segundo Ana Luiza, comentários de ódio revelam agressividade da própria pessoa que escreveu, bem como comentários de solidariedade, mostram que a pessoa tem sensibilidade.

Viviane acredita que, ao identificar que outras pessoas se sentem como ela com relação a alguma temática, a coragem para tecer esses comentários aumenta. "A internet é apenas um meio que pessoas que já tem algum sentimento latente de raiva, angústia e revolta utiliza para extravasar. A partir do momento que uma, duas, três pessoas postam a mesma coisa, isso vai ganhando força, ela se sente em 'turma', perde o bom senso, o medo e o pudor", afirma.

No entanto, na opinião da psicóloga do NPPI, o objetivo dessas publicações é expressar seus pensamentos políticos. “As pessoas utilizam a notícia desse acontecimento para expressar questões delas próprias, seja seus pensamentos sobre política, justiça, ou qualquer outra temática. Por isso acontecem os discursos de ódio, a notícia vira um ponto onde as frustrações da pessoa podem ter vazão”, fala.

Fonte: UOL

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03 de fevereiro

1488 - Bartolomeu Dias desembarca em Mossel Bay, na África do Sul, após dobrar o Cabo da Boa Esperança, sendo o primeiro europeu a fazê-lo.
1960 - Na Itália, estréia o filme A Doce Vida, obra-prima do cineasta italiano Federico Fellini, com Marcello Mastroianni e Anita Ekberg.
1994 - É lançado o vaivém espacial (português europeu) ou ônibus espacial (português brasileiro) Discovery, com um cosmonauta russo a bordo, pela primeira vez num veículo espacial norte-americano.

Nasceram neste dia…
1809 - Felix Mendelssohn Bartholdy (foto), compositor alemão (m. 1847).
1898 - Alvar Aalto, arquiteto e designer finlandês (m. 1976).
1924 - Edward Palmer Thompson, historiador britânico (m. 1993).

Morreram neste dia…
1468 - Johannes Gutenberg, inventor e tipógrafo alemão (n. c. 1398).
1959 - Buddy Holly, cantor e compositor estadunidense (n. 1936).
1969 - Eduardo Mondlane, político moçambicano (n. 1920).

Fonte: Wikipédia



FHC visita Lula no Sírio Libanês para expressar condolências por Marisa Letícia e comove a internet

FHC visita Lula no hospital Sírio Libanês, em SP, para prestar condolências pela morte de Marisa Letícia
(Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula/Divulgação)
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso visitou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na tarde desta quinta-feira (2) no hospital Sírio Libanês, na região central de São Paulo, para expressar condolências pela ex-primeira dama Marisa Letícia. Ela teve a morte cerebral declarada hoje de manhã depois de quase dez dias internada na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) por conta de um AVC (acidente vascular cerebral) do tipo hemorrágico.

A agenda de Fernando Henrique não foi divulgada para a imprensa do hospital, mas foi confirmada pela assessoria do Instituto FHC e por fontes ligadas ao Partido dos Trabalhadores. O tucano, que é presidente de honra do PSDB, esteve acompanhado do ex-ministro das relações exteriores e da defesa nas gestões Lula e Dilma, Celso Amorim, e do ex-secretário de direitos humanos e ex-ministro da Justiça de sua gestão (1995-1998/1999-2002), José Gregori.

Em 2008, então em seu segundo mandato, Lula  decretou luto oficial de três dias pela morte da ex-primeira-dama Ruth Cardoso, então mulher do ex-presidente FHC.

À época, Lula modificou a agenda oficial para ir ao velório de Ruth, que morreu aos 77 anos em decorrência de problemas cardíacos. Devido ao luto oficial, o Congresso Nacional suspendeu todas as suas atividades durante a semana.

As fotos divulgadas do encontro desta quinta-feira entre Lula e FHC comoveram internautas nas redes sociais.

Morte cerebral foi declarada de manhã
A ex-primeira-dama e mulher do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Marisa Letícia Lula da Silva, 66, teve morte cerebral nesta quinta-feira (2) em razão de complicações causadas por um AVC (Acidente Vascular Cerebral) hemorrágico.

Lula e sua família autorizaram o procedimento de doação de órgãos após constatação de "ausência de fluxo cerebral". Em post no Facebook, o ex-presidente agradeceu às "manifestações de carinho e solidariedade".

A morte cerebral foi confirmada em dois exames: o primeiro, no início da manhã, e o segundo, por volta das 12h45, como estabelece o protocolo para oficialização desse tipo de óbito. O velório será realizado no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo (ABC Paulista), cidade em que reside a família Lula.

Às 15h30, equipes da OPO (Organização de Procura de Órgãos), ligada à Secretaria de Estado da Saúde, e do hospital Sírio Libanês avaliavam quais órgãos estão em condições de serem transplantados. Após esse procedimento, será verificado na lista única da Central de Transplantes brasileira quais os eventuais receptores aptos a receber os órgãos que possam ser doados. Para tanto, o coração deve parar sozinho ou passar o período de 24 horas desde a última sedação.

De acordo com a assessoria da Secretaria Estadual de Saúde, depois da avaliação, o Hospital Sírio-Libanês entra em contato com o hospital do possível receptor e as duas entidades juntas combinam o transporte do órgão. Eventualmente, o helicóptero Águia da PM ou ambulâncias da própria secretaria podem ajudar nesta remoção se for necessário. Para tanto, o coração dela deve parar sozinho ou passar o período de 24 horas desde a última sedação.

Em junho, o presidente Michel Temer anunciou uma medida que obriga a FAB (Força Aérea Brasileira) a ter um avião permanentemente disponível para transporte de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para transplante.

Fonte: UOL

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Eufórico com aprovação no vestibular, estudante passa mal e morre

O calouro Geonne Natalino Azevedo Silva, 29 anos, morreu enquanto comemorava a aprovação para Pedagogia, após 7 anos de tentativa, no vestibular da Universidade Estadual do Pará (Uepa).

Ele estava em uma festa com amigos no arquipélago do Marajó, no Pará, quando passou mal e ficou inconsciente.

O estudante foi levado a um hospital da região, onde a morte foi confirmada por parada cardiorrespiratória. "Ele estava com pessoal onde fez um cursinho, quando passou mal”, contou o tio da vítima, Luciano Souza.

Segundo relatos de amigos através das redes sociais, o rapaz teria problemas cardíacos e não aguentou a emoção de passar no vestibular. “Já havia tentado sete vezes. Ele conseguiu e não aguentou de felicidade”, completou o tio.

Nota da Uepa
“A Universidade do Estado do Pará (Uepa) lamenta profundamente o falecimento de Geonne Natalino Azevedo Silva na tarde desta terça-feira, 31 de janeiro, e se junta aos familiares, amigos e colegas de classe neste momento de dor e sofrimento. Geonne foi aprovado pelo Processo Seletivo (Prosel) no curso de Pedagogia para o Campus Salvaterra, e morreu enquanto comemorava a aprovação no vestibular, vítima de uma parada cardiorrespiratória”, informou a assessoria de comunicação da Uepa.

Fonte: Diário do Nordeste

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Calendário de saque do FGTS sai na primeira quinzena de fevereiro

A Caixa Econômica Federal informou que o calendário para o saque de contas inativas do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) será divulgado ainda na primeira quinzena de fevereiro.

No final do ano passado, o presidente Michel Temer anunciou que os trabalhadores poderão sacar todo o dinheiro que têm em contas inativas até 31 de dezembro de 2015. No anúncio, o governo não deu detalhes de como será o calendário de pagamento, apenas que ele seria divulgado em fevereiro.

Segundo o jornal "Folha de S.Paulo", a ordem dos saques deve começar em março.

Governo diz que vai aumentar rendimento do FGTS
Também no final do ano passado, o governo anunciou uma fórmula para tentar melhorar o rendimento do FGTS e deixá-lo equivalente ao da poupança, mas essa melhora depende dos resultados anuais do fundo.

Uma das principais críticas ao FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) é que ele rende pouco e, caso o trabalhador pudesse colocar esse dinheiro em outras aplicações, teria um retorno maior. Hoje, o FGTS é corrigido pela TR + 3% ao ano. A poupança, por exemplo, que é a aplicação mais popular entre os brasileiros, rende TR + 6,17% ao ano.

Com a nova regra, no ano em que o fundo tiver lucro, metade desse ganho terá que ser repartida com os trabalhadores.

A Caixa Econômica Federal é a gestora do FGTS. Os recursos são usados para financiar obras de habitação, saneamento e infraestrutura de transportes, além de serem investidos em aplicações financeiras. Quando o resultado supera as despesas, o fundo tem lucro.

Fonte: UOL

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Como estão os estádios da Copa do Mundo de 2014

Estádio Beira Rio, em Porto Alegre (Foto: Reprodução)
MANÉ GARRINCHA
Com poucos jogos sendo disputados no estádio mais caro da Copa do Mundo, o prejuízo mensal é de R$ 500 mil. Só três jogos do 'Candangão', campeonato do Distrito Federal, estão marcados para o local.

ARENA PANTANAL
O estádio custa R$ 700 mil por mês e não consegue cobrir nem 10% disso. Administração da Arena cobra ajuda do governo federal para arcar com os custos. 

ARENA DA AMAZÔNIA
Para sediar mais eventos, estádio não cobra aluguel dos clubes locais que desejam disputar jogos do Campeonato Amazonense na Arena. Em 2016, a despesa anual foi de R$ 6,5 milhões.

MARACANÃ
Por causa de uma briga judicial, o estádio mais importante do Brasil está sem condições de uso e fechado para visitações. Furtos foram registrados recentemente no local e, por falta de pagamento, a energia foi cortada. 

MINEIRÃO
Um dos poucos exemplos de sucesso da Copa. Em 2016, teve crescimento de 35% de exploração comercial com jogos de futebol e grandes shows. A arrecadação no ano foi de R$ 18 milhões.

BEIRA-RIO
Assim como o Mineirão, é exemplo de sucesso após a Copa do Mundo. Como só passou por uma modernização e não é um estádio novo, segue sendo utilizado pelo Internacional em todos os jogos. Apesar de ser um "alçapão" para os adversários, não evitou o rebaixamento da equipe e, em 2017, sediará apenas jogos da Série B. 

ARENA DA BAIXADA
Com o bom momento do Atlético-PR, que irá disputar a Libertadores em 2017, a Arena costuma estar sempre cheia. No dia 11 de dezembro de 2016, último jogo da equipe no Brasileirão, o estádio bateu recorde de público, com 35.396 pagantes. 

ARENA PERNAMBUCO
Como os três grandes clubes de Recife, Náutico, Sport e Santa Cruz, já possuem estádios, a Arena Pernambuco acaba sendo utilizada só para "jogos especiais". Por causa disso, costuma receber eventos. No final de 2016, o local foi "transformado" para receber esportes radicais.

ARENA DAS DUNAS
Costuma receber jogos de três clubes do Rio Grande do Norte (América-RN, Alecrim e Santa Cruz de Natal) e, além disso, ainda sedia algumas partidas de equipes de outros estados. O Flamengo, por exemplo, estreou no Campeonato Carioca em 2017 atuando no estádio. 

ARENA CORINTHIANS
No estádio paulistano, as arquibancadas também costumam estar sempre cheias e o Corinthians encerrou 2016 com a segunda maior média de público em todo o Brasil. Apesar disso, o estádio está custando "mais caro que o clube imaginava" e algumas dívidas são constantemente registradas. 

ARENA FONTE NOVA
O estádio costuma receber todos os jogos do Bahia na temporada e costuma ter casa cheia na maioria deles. Em 2017, como o tricolor baiano vai disputar a Série A do Brasileirão, a administração do estádio decidiu fazer uma troca no gramado para deixá-lo em condições ainda melhores. 

CASTELÃO
Mais um estádio que recebe jogos frequentemente. Em 2016, inclusive, foi palco do maior público do futebol brasileiro. No dia 11 de outubro, 63.903 torcedores compareceram ao local para apoiar o Fortaleza na luta para subir para a Série B. Apesar do apoio, o jogo terminou empatado em 1 a 1 e o time cearense não conseguiu o acesso. 

Fonte: Estadão

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Edson Fachin é o novo relator da Lava Jato no Supremo

O ministro Edson Fachin foi escolhido para ser o novo relator dos processos da Operação Lava Jato no STF (Supremo Tribunal Federal), em sorteio realizado nesta quinta-feira (2) por determinação da presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia.

O ministro vai herdar os processos ligados à operação que estavam com o ministro Teori Zavaski, morto num acidente aéreo em janeiro. As demais ações que estavam com Teori ficarão com o novo ministro do Supremo, que ainda precisa ser indicado pelo presidente Michel Temer.

Fachin foi nomeado para o Supremo em 2015, pela então presidente Dilma Rousseff, na vaga que foi do ministro Joaquim Barbosa. O ministro construiu sua carreira jurídica no Paraná como advogado e professor de Direito. Ele é especialista em Direito Civil e de Família.

Cabe ao relator decidir sobre medidas judiciais, como pedidos de prisão e diligências das investigações. Já decisões sobre a condenação de investigados são tomadas de forma colegiada pela 2ª Turma do Supremo, à qual pertence o relator.

O relator também deverá receber os novos pedidos para abertura de investigações contra políticos que devem ser feitos pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, após ser homologada a delação premiada de 77 executivos da Odebrecht.

A delação da Odebrecht é considerada a mais explosiva da Lava Jato até o momento. Segundo o que já vazou para a imprensa, já foram mencionados os nomes de Temer, dos ex-presidentes Dilma Rousseff (PT) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do ministro das Relações Exteriores, José Serra (PSDB), do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e do senador e presidente do PSDB, Aécio Neves (MG).

Também foram mencionados os nomes dos ministros peemedebistas Moreira Franco (Programa de Parcerias e Investimentos) e Eliseu Padilha (Casa Civil), do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), do senador Romero Jucá (PMDB-RR), além de outros parlamentares. Todos negam irregularidades.

Uma das decisões que deverá ser tomada por Fachin é se ele irá manter o sigilo sobre as delações da Odebrecht. Cármen Lúcia, que homologou as delações em caráter de urgência após a morte de Teori, decidiu manter o segredo de justiça sobre o conteúdo dos depoimentos.

Cabe ao Supremo julgar políticos com foro privilegiado, como deputados federais e senadores.

O sorteio do relator foi realizado entre os cinco ministros que compõem a 2ª Turma do Supremo, à qual também pertencia Teori. Compõem a 2ª Turma os ministros Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Celso de Mello e Edson Fachin, que pediu para migrar da 1ª Turma e teve a transferência aceita por Cármen Lúcia hoje.

O STF utilizou para o sorteio o mesmo sistema eletrônico utilizado para a distribuição de processos entre os ministros.

Fonte: UOL

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Jardim (CE): Homem é preso com pés de maconha, arma e vasta munição

A Polícia Militar Ambiental prendeu na tarde de ontem, dia 1º, um homem no Sítio Serra do Brejinho, zona rural deste município, por porte ilegal de arma e droga. Na residência de João Paulo do Nascimento, 33 anos, os militares encontraram uma espingarda calibre 36, várias munições e três pés de maconha que, segundo o suspeito, eram para uso próprio. Ele foi conduzido a Delegacia Regional de Polícia Civil de Juazeiro do Norte.

Outros
Na mesma tarde, os policiais encontraram duas espingardas e munições dentro da casa do agricultor Osmir Soares Pereira, residente no sítio Cacimbas. Ele conseguiu fugir. Bem próximo dali, também foi apreendido armas e cartuchos intactos que estavam escondidas em um imóvel. A dupla que estava dentro do imóvel fugiu.

ANDRÉ COSTA
COLABORADOR

Fonte: Diário do Nordeste

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Marisa Letícia tem morte cerebral. Família autoriza doação de órgãos

A ex-primeira-dama e mulher do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Marisa Letícia Lula da Silva, 66, teve morte cerebral nesta quinta-feira (2) em razão de complicações causadas por um AVC (Acidente Vascular Cerebral) hemorrágico.

Lula e sua família autorizaram o procedimento de doação de órgãos após constatação de "ausência de fluxo cerebral". Em post no Facebook, o ex-presidente agradeceu às "manifestações de carinho e solidariedade".

Marisa estava internada em estado grave no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, desde 24 de janeiro.

Ela chegou a apresentar uma ligeira melhora na terça-feira (31), e a sedação começou a ser reduzida. Como ela não reagiu bem, voltou a ser sedada.

No dia anterior, os médicos haviam informado, em boletim médico, que a ex-primeira dama tinha tido "trombose venosa profunda" detectada nos membros inferiores. A equipe utilizou um filtro de veia cava para impedir que coágulos se deslocassem para outras regiões do corpo.

Além do filho de seu primeiro casamento, Marcos, adotado por Lula, Marisa deixa os filhos Fábio, Sandro, Luís Cláudio, a enteada Lurian (filha do ex-presidente com uma ex-namorada), e o marido, Luiz Inácio Lula da Silva. Os dois foram casados por 43 anos.

Origem humilde
Filha de agricultores de ascendência italiana, Marisa nasceu em uma casa de pau-a-pique, no bairro dos Casa, sobrenome de seu avô, que tinha um sítio no interior de São Bernardo do Campo, no ABC paulista.

Lula e Marisa, nos anos 1970
Ainda criança, mudou com a família para o centro da cidade e aos 13 anos passou a trabalhar embalando bombons Alpino na fábrica de chocolates Dulcora. Aos nove, havia sido babá das sobrinhas do pintor Candido Portinari.

Deixou o emprego para casar, aos 19 anos. Seis meses depois, o marido, taxista, foi assassinado a tiros em uma tentativa de assalto, deixando a jovem viúva grávida de quatro meses do seu primeiro filho, Marcos.

Ela conheceu Lula, também viúvo, em 1973, no Sindicato dos Metalúrgicos da cidade. Ele trabalhava no Serviço de Assistência Social do sindicato quando Marisa foi buscar um carimbo para recolher a sua pensão como viúva. Os dois começaram a namorar e casaram-se menos de um ano depois.

Marisa acompanhou Lula desde o início de sua vida política, durante as greves de operários no ABC paulista no fim dos anos 1970 – ele tornou-se presidente do sindicato um ano depois do casamento, em 1975.

Ela foi a responsável por costurar a primeira bandeira do Partido dos Trabalhadores. "Eu tinha um tecido vermelho, italiano, um recorte guardado há muito tempo. Costurei a estrela branca no fundo vermelho. Ficou lindo." Na época, estampava camisetas com a estrela símbolo da sigla para arrecadar fundos para o partido e chegou a cadastrar as pessoas na rua, buscando convencê-las da importância de montar um partido dos trabalhadores.

Em 1980, em plena ditadura, quando Lula e diversos sindicalistas foram detidos no Dops (Departamento de Ordem Política e Social) devido às greves, liderou uma marcha só com mulheres em protesto pelas prisões políticas. "Hoje parece loucura. Fizemos uma passeata das mulheres em 1980, quando os dirigentes sindicais estavam presos. Encheu de polícia.

Os homens queriam dar apoio, mas dissemos não. Fizemos só com as mulheres, eu de mãos dadas com meus filhos à frente", lembra em entrevista à Fundação Perseu Abramo, em 2002.

Em 1º de janeiro de 2003, tornou-se primeira-dama após o marido concorrer à Presidência quatro vezes, em 1989, 1994 e 1998.  Passou a aparecer mais em palanques ao lado de Lula durante a campanha de 2002.

Junto com o crescimento do PT, Marisa passou por um processo de mudança, sob a orientação do publicitário Duda Mendonça. Ganhou um guarda-roupa novo, em que terninhos ganharam espaço, e um corte de cabelo mais curto.

Enquanto ocupou o Palácio da Alvorada, adotou um comportamento discreto. Uma vez ao ano, organizava festas juninas na Granja do Torto, de propriedade da Presidência, quando participava das danças de quadrilha ao lado do ex-presidente.

Causou polêmica ao ordenar que fossem plantados canteiros de flores vermelhas, em formato de estrela, nos jardins do Palácio da Alvorada e da Granja do Torto.

Nascida Marisa Letícia Casa, assumiu o sobrenome Silva ao se casar com Lula. Quando o ex-presidente incorporou o apelido a sua assinatura, passou também a assinar Marisa Letícia Lula da Silva. Para o ex-presidente, no entanto, a mulher era apenas "galega", apelido pelo qual a chamava desde que começaram a namorar, nos anos 1970.

Costumava dizer que foi pai e mãe dos filhos, a quem se dedicou enquanto o marido avançava na vida pública. Cuidava sozinha do apartamento em que a família vivia em São Bernardo.

"É ela quem manda. E ele obedece. Dona Marisa se dedica a Lula e à família inteira. É o alicerce de Lula", definiu o cardiologista e amigo da família, Roberto Kalil, médico de Lula há 30 anos, em entrevista ao jornal O Globo em 2011, quando o ex-presidente teve a cabeça raspada pela mulher durante o tratamento de câncer contra a laringe a que se submeteu.

Lava Jato
Dona Marisa era ré em uma ação penal, junto com o marido, na Operação Lava Jato. Eles respondem pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro em contratos firmados entre a Petrobras e a Odebrecht.

Segundo o Ministério Público, Lula recebeu propina da empreiteira Odebrecht por intermédio do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci, que também virou réu na ação, ao lado do empreiteiro Marcelo Odebrecht, e outras cinco pessoas.

De acordo com a investigação, o dinheiro foi usado para comprar um terreno, que seria usado para a construção de uma sede do Instituto Lula (R$ 12,4 milhões), e um apartamento em frente ao que mora em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo (R$ 504 mil).

A defesa de Lula informou que o ex-presidente aluga o apartamento vizinho ao seu. Além disso, acrescentou que o Instituto Lula funciona no mesmo local há anos e que o petista nunca foi proprietário do terreno em questão.

Segundo os advogados do ex-presidente, a transação seria um "delírio acusatório".

Fonte: UOL

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Chico Science: muita vida 20 anos após a morte

Chico Science (centro), com a Nação Zumbi: arquitetos da música brasileira do novo milênio
(Foto: Fred Jordão / Divulgação)
Quando o carro que dirigia bateu num poste, em Olinda, em 2 de fevereiro de 1997, um domingo de carnaval, Francisco de Assis França Caldas Brandão entrou para a história: era o fim da trajetória terrena de Chico Science, um dos músicos brasileiros dos quais mais se falou naquela primeira metade dos anos 1990 — tudo por causa dos seus eletrizantes shows e dos dois discos que lançara com a Nação Zumbi: “Da lama ao caos” (1994) e “Afrociberdelia” (1996).

Pouco antes do acidente com Chico, em dezembro, Max Cavalera tinha anunciado sua saída do Sepultura — e justo quando a banda vivia seu auge e maravilhava o mundo com “Roots”, disco que fazia crer que o heavy metal podia ter sido inventado no Xingu pelos índios Xavantes ou na Bahia por Carlinhos Brown. O luto tomou conta de uma geração inteira naquele carnaval — parecia que ia ser o fim da mais empolgante música feita em muitos anos no Brasil. Mas não foi.

Ouvida hoje, a obra de Chico Science pode até soar corriqueira. Mas é porque ela permeia boa parte do que foi feito na MPB de lá para cá.

Se os sertanejos pop incorporam a suas músicas a melodia de um sucesso do Talking Heads ou a batida de um funk dos morros cariocas, nada há de muito estranho. Mas foi porque um dia Chico e a Nação um dia chegaram com “Da lama ao caos”, propondo ao mainstream uma ambiciosa mistura: a das raízes mais profundas da música nordestina (os maracatus, os emboladores, os cantadores) com toda a música do mundo que se impôs pela força da eletricidade (o funk de James Brown, o afrobeat de Fela Kuti, as guitarras do heavy metal) ou pelos então novíssimos meios da produção proporcionados pelos equipamentos digitais (hip-hop, trip-hop, drum’n’bass etc).

No processo de incorporação das eletrônicas e o uso farto de samples (que culminaria em “Afrociberdelia”), Chico Science & Nação Zumbi trouxeram um novo balanço e novas possibilidades para o Brasil musical. Não estavam sozinhos: em 1996, os americanos Beck e DJ Shadow também lançaram discos (respectivamente “Odelay” e “Endtroducing...”) que mudaram todo o jogo do pop, forçando os limites do que poderia ser construído a partir de pedaços de outras músicas. Havia algo no ar, feliz de quem soubesse traduzir em música a liberdade daqueles tempos.

Antes de Chico, é claro, outros tentaram sintetizar o som do Brasil Ano 2000, como o Ira! (no LP “Psicoacústica”, de 1988) e os Titãs (de “Ô blésq blom”, de 89). Foram passos fundamentais, influências claras no seu trabalho, mas só os pernambucanos conseguiram levar as ideias adiante, com profundidade, peso e substância, ao longo de um disco inteiro (“Da lama ao caos”, produzido pelo mesmo Liminha de “Õ blésq blom”). Ali estava um som que ainda não existia, a evidente busca por um futuro que passava pelo passado e uma inquietação que poderia ser traduzida em groove para as grandes multidões.

De “O dia em que faremos contato” (Lenine, 1997) a “Lado B lado A” (O Rappa, 1999), passando por “Eu tiro é onda” (Marcelo D2, 1998), não faltaram ecos imediatos daquilo que Chico idealizou, com suas parabólicas enfiadas na lama. E em 2016, quando Céu lança o álbum “Tropix” (que imagina a tropicalidade construída com pixels, unidades digitais de imagem), com produção de Pupillo (baterista da Nação Zumbi), Chico Science continua lá — até porque ela canta “Chico Buarque Song”, canção do Fellini, uma das bandas favoritas do mangue boy que ajudou a ligar o Brasil no mundo e o mundo no Brasil.

Fonte: O Globo

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Você está carregando seu smartphone do jeito errado

Poucas coisas são mais irritantes em um momento de necessidade do que ficar sem bateria no celular. E, como você já deve ter percebido, esse problema se torna mais frequente à medida que o smartphone ganha meses de uso.

Mas, e se a forma como você carrega o seu aparelho não for a mais eficiente? Foi pensando nisso que o site Battery University preparou dicas, não apenas para a sua bateria durar o dia todo, mas também para mantê-la mais resistente no longo prazo.

Em primeiro lugar, ao contrário do que muitas pessoas acreditam, o site explica que é melhor carregar o smartphone em pequenos intervalos do que conectá-lo ao carregador apenas quando ele já estiver quase sem bateria. 

Isso porque, assim como nós humanos, os smartphones “sentem” quando ficam com pouca energia e o acúmulo desse “estresse” acaba encurtando sua vida.

Assim como a falta de carga, o excesso dela também pode ser um problema. Por isso, recomenda-se que o usuário não mantenha o celular no carregador depois que sua carga estiver completa – algo que possivelmente você costuma fazer durante a noite.

Em outra analogia ao corpo humano, o site explica que o aparelho precisa “relaxar seus músculos depois de uma longa sessão de exercícios”, ou então terá sua saúde comprometida.

Quando possível, o mais indicado é carregá-lo várias vezes durante o dia por pouco tempo, e não poucas vezes por longos períodos. Isso não apenas permite que a bateria do seu smartphone tenha “um desempenho ótimo”, como também evita que sua carga se aproxime do zero.

O Battery University vai mais longe. Segundo o site, o ideal é que o smartphone sequer atinja sua carga máxima, pois a exposição frequente a uma alta voltagem pode prejudicá-lo no longo prazo. “A bateria de lítio não precisa ser completamente carregada; uma carga parcial é melhor”, resume. Saiba mais: Como surgiu a bateria? 

O procedimento ideal, de acordo com o site, é carregar o seu celular sempre que ele tiver consumido cerca de 10% de sua bateria e retirá-lo da tomada um pouco antes de ele completar a carga de 100%.

Por fim, o site recomenda que você mantenha o celular em temperaturas moderadas e o retire da tomada imediatamente se ele estiver ficando quente. Uma forma de evitar o superaquecimento é tirar sua capinha enquanto ele estiver plugado.

Se você quiser entender melhor a base química por trás das dicas do Battery University, basta entrar aqui.

Fonte: Exame.com

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Chuvas renovam a Cachoeira de Missão Velha

Quem deixou para visitar a Região do Cariri cearense na última semana das férias teve o deleite de presenciar uma das cenas mais aguardadas: a deslumbrante queda d'água de 12 metros na cachoeira deste município, formada pelo Rio Salgado. O atrativo natural torna o local um dos principais pontos de visitação durante o período chuvoso. Neste fim de semana, por exemplo, dezenas de pessoas visitam a cachoeira, que compõe o Geopark Araripe, formado por nove geossítios, distribuídos em seis municípios da região.

Predominantemente seca durante quase todos os meses do ano, a mudança de cenário deve-se às últimas chuvas registradas na região que, além de trazerem esperança ao sertanejo de um inverno melhor do que o apresentado nos últimos cinco anos, fizeram renascer uma das cachoeiras mais antigas do Cariri.

De acordo com a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), Missão Velha é uma das cidades que apresenta chuvas acima da média histórica para janeiro. Segundo o órgão, a chuva acumulada até o momento é de 241,5 milímetros, frente à média, que é de 166.8 mm, o que representa desvio positivo de 28.6%.

Precaução
Com a mesma intensidade que a força da correnteza que forma a cascata encanta, ela também gera riscos. O Corpo de Bombeiros Militar do Ceará (CBM-CE) adverte que o banho na cachoeira não é recomendado, devido à força da água e à alta quantidade de pedras escorregadias que escondem perigos no fundo.

Apesar do alerta, é comum encontrar pessoas pescando no local e outros tomando banho. Nos últimos anos, inclusive, tem sido frequente pessoas morreram no local. Em 2014, duas pessoas perderam a vida na cachoeira. Para garantir a segurança dos visitantes, foram implantadas barras de segurança com correntes e placas de advertência.

História
A cachoeira de Missão Velha, uma das mais antigas da região, é considerada portal de entrada do processo civilizatório do Cariri. Formada pelo Rio Salgado, fica a três quilômetros da cidade e passou a ser área de estudo para pesquisadores de várias partes do Brasil.

Na cachoeira, conforme explicam pesquisadores da Universidade Regional do Cariri (Urca) se encontra o início da sequência sedimentar, onde podem ser encontrados os icnofósseis. A cachoeira acumula consigo valores paleontológico, geológico, arqueológico e antropológico.

ANDRÉ COSTA
COLABORADOR

Fonte: Diário do Nordeste

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