Aprovação de Lula atinge ápice e petista é o menos rejeitado entre presidenciáveis, diz pesquisa

Pesquisa Barômetro Político Estadão-Ipsos mostrou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) atingiu o ápice de aprovação na série histórica do levantamento. Em dezembro, Lula teve seu sexto mês seguido de melhora na avaliação, chegando a 45% de aprovação. Apesar da parcela da população que o desaprova ser maior, de 54%, ele aparece com a menor taxa de rejeição entre os presidenciáveis. 

Enquanto isso, outros possíveis candidatos, como Geraldo Alckmin (PSDB), Marina Silva (Rede) e Jair Bolsonaro (PSC), sofreram desgaste na imagem. Alckmin aparece com 19% de aprovação e 72% de desaprovação, ante 24% e 67% da pesquisa anterior. Enquanto isso, Jair Bolsonaro, que tem aparecido em segundo lugar em pesquisas eleitorais, é aprovado por 21% e reprovado por 62%.  

A mesma tendência foi observada sobre Marina Silva, aprovada por 28% e desaprovada por 62%. Desde outubro, a aprovação caiu oito pontos. No mesmo período, a aprovação do ex-presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa, e citado como possível presidenciável pelo PSB, caiu 11 pontos, de 48% para 37%. 

Vale destacar que o levantamento do Ipsos não estima as chances eleitorais dos presidenciáveis, medindo apenas as taxas de aprovação e desaprovação de uma lista de personalidades, a maioria do mundo político. 

Ao Estadão, o diretor da Ipsos explicou o aumento da aprovação ao nome do petista. “Lula é bastante associado a causas sociais, e essa associação é relevante em um momento de degradação do emprego, da economia e dos programas de assistencialismo e fomento de políticas públicas de combate à desigualdade, que vem aumentando no Brasil.”

Cabe lembrar que, no próximo mês, Lula terá julgado pelo Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4) um recurso apresentado contra a condenação a 9 anos e 6 meses de prisão no âmbito da Lava Jato. Caso a condenação seja confirmada, ele pode ser impedido de concorrer novamente à Presidência da República. 

Fonte: Infomoney

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