De olho em 2018, Lula retoma agenda política com atos pelo país

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva retoma nesta quarta (11) a agenda pública com encontro organizado pelo MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra). Sua primeira atividade política de 2017 acontecerá em Salvador (BA).

Segundo participantes, a expectativa é que ele seja recebido ao som de "Brasil, urgente, Lula, presidente".

Na quinta (12), Lula participará de um encontro de professores da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, em Brasília. Aliados afirmam que o petista já prepara um discurso para cada ato. Nos dois defenderá, publicamente, eleições diretas para a Presidência da República ainda neste ano.

Em Salvador, pretende apresentar propostas para a economia.

Coordenador do MST e defensor do lançamento imediato da candidatura de Lula, João Pedro Stédile participará do encontro, que contará com a presença de 1.500 delegados do movimento. Também está prevista a participação do ex-ministro Jaques Wagner e do presidente nacional do PT, Rui Falcão.

Um dos organizadores do encontro e também coordenador nacional do MST, João Paulo Rodrigues afirma que o ato é simbólico por acontecer com a presença de Lula e no Nordeste.

Para Rodrigues esse "ainda" não é o lançamento da campanha de Lula, mas tem objetivo de mostrar o que ele pensa para o Brasil.

"Lula tem que fazer agenda pelo país. Ele é nossa principal liderança."

A presença do Lula no ato foi discutida no dia 28 de dezembro durante churrasco oferecido pelo MST. Na confraternização de encerramento de ano, Lula se mostrou disposto a concorrer à Presidência, citando inclusive seu condicionamento físico para o embate.

Segundo integrantes do movimento, Lula falou da necessidade de apresentar propostas para o país. Foi também discutida uma estratégia de campanha pela antecipação das eleições presidenciais. Esse será o mote de diferentes movimentos sociais.

Para aliados do ex-presidente, o lançamento informal de sua candidatura serve para inibir a aparição de outros nomes do campo de esquerda, especialmente a proposta de plebiscito para escolha dos potenciais candidatos.

Fonte: Folha.com

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