Governador lança programa de R$ 1,9 bilhão em obras de infraestrutura rodoviária do Estado

Promover a integração dos municípios e requalificar a malha viária, promovendo deslocamento mais seguro, beneficiando os negócios na indústria e no comércio, facilitando o escoamento agrícola e impulsionando a economia do Estado. Essa é a proposta do "Ceará de Ponta a Ponta:  O Programa de Logística e Estradas do Ceará", lançado na manhã desta sexta-feira (25) pelo governador Camilo Santana, no Palácio da Abolição. A iniciativa integrará todas as obras de infraestrutura rodoviária do Estado, desde 2015. Em números globais, o investimento é de R$ 1.917.247.180,73, levando melhorias para 2.063,31 km, entre obras de restauração, pavimentação e duplicação.

O governador destacou a importância da integração de todos os setores para a realização de investimentos desse porte. "Estamos analisando quais são as estradas que precisam de melhorias com urgência. Ainda no primeiro semestre de 2017 vamos anunciar um novo pacote que vai melhorar o transporte, beneficiar o trabalhador, o agronegócio através do escoamento da produção. Em um momento delicado como o que vivemos, não podemos pensar só em reduzir gastos, que é algo necessário, mas precisamos investir em obras. Esse é um apelo meu e de outros governadores junto à União, para movimentar a economia e gerar emprego. Precisamos unir os poderes Executivo, Legislativo, Judiciário, o setor construtivo. Esse é um momento em que o Ceará faz um grande esforço, não só com estradas, pois fomos o terceiro estado do país com mais investimentos no ano passado", disse.

Durante a solenidade, que contou com vários prefeitos dos municípios que serão beneficiados, o chefe do Executivo assinou ordem de serviço autorizando obras em 415,88 km de estradas, com investimentos de R$ 326.600.675,46. A previsão é que, até o primeiro semestre de 2017, mais obras sejam iniciadas, totalizando 622,37 km, em 23 novas estradas, com investimento total previsto para essa etapa de R$ 647.192.290,16, recursos do Tesouro do Estado e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

Na ocasião, Camilo Santana apresentou um cronograma das obras de infraestrutura rodoviárias realizadas no Estado que integram o "Ceará de Ponta a Ponta: O Programa de Logística e Estradas do Ceará". Em 2015, foram entregues 454,10 km, em 17 estradas, com investimento de R$ 272.630.054,44. No ano de 2016, foram inaugurados 465,29 km, em 14 novas estradas, investimento de R$ 459.392.993,15. Entre as obras já inauguradas em 2016 e as que estão em andamento, com previsão de entrega para 2017, são 1.143,93 km, sendo 41 novas estradas, investimento de R$ 1.185.224.133,14.

O secretário da Infraestrutura, André Facó, destaca que os trabalhos visam a melhorias pelas próximas décadas. "Falar de estrada é um assunto que sempre gera interesse, seja para mobilidade, para comércio,  e hoje o Ceará vem consolidando um trabalho que vem sendo realizado a longo prazo para beneficiar o maior número possível de pessoas. Para se ter ideia, os planos visam aos próximos 20 anos, onde agora estaremos colocando quais são as obras prioritárias nas estradas que já começarão a ser realizadas, e iremos captar os recursos de R$ 8 bilhões ao longo desse tempo. Esse é o primeiro pacote de muitos, com organização,  desenvolvimento, informação, visando à população e à estabilidade econômica do Estado", disse.

De acordo com o diretor de Estudos Econômicos do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), Adriano Sarquis, o investimento na infraestrutura rodoviária do Estado resultará na redução do tempo de deslocamento, dos custos de transporte, assim como na maior segurança dos usuários. "Essa iniciativa do Governo do Ceará parte da percepção de que a melhor qualidade da malha rodoviária tende a contribuir com o desenvolvimento das atividades econômicas e com o crescimento das regiões. Além dos custos de operação caírem significativamente, a melhoria da infraestrutura rodoviária vai aproximar as regiões, ampliando-se, assim, a oferta de serviços à população, tais como saúde, educação, além de opções de compras, lazer e entretenimento", disse.

Obras importantes
Entre as obras autorizadas nesta sexta-feira (25) estão: a duplicação da CE-040 (Beberibe - Paripueiras), que impulsionará o turismo do Litoral Leste e facilitará o acesso ao Aeroporto de Aracati; da CE-155 (Porto do Pecém – entr. BR-222), voltada para atender o fluxo da produção do Porto do Pecém.

Trechos beneficiados nesta etapa

Duplicação
CE-040 (Beberibe-Paripueira) - 32 KM
CE-155 (Porto do Pecém - Entrada da BR-222) - 20,10 KM

Pavimentação
CE-232 (Santana do Acaraú - Ipaguaçu) - 13,30 KM
CE-284 (Umarizeira – Cariús) - 21,18 KM

Restauração
CE-329 (Varjota - Ipú) - 28,60 KM
CE-371 (Milhã – Deputado Irapuan Pinheiro) - 35,40 KM
CE-176 (Olho D'Água do Pajé – Santa Quitéria) - 38,60 KM
CE-375 (Iguatu – Jucás) - 30,80 KM
CE-284 (Jucás – Saboeiro) -48,50 KM
CE-187 (Ipueiras – Sucesso) - 59 KM
CE-292 (Crato – Nova Olinda com acesso a Santa Fé) - 58 KM
CE-284 (Umarizeira – Cedro) - 30,40 KM

Assessoria de Imprensa/Governo do Estado do Ceará

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260.000 brasileiros sabem que têm HIV, mas não se tratam

De acordo com o Ministério da Saúde, atualmente 827.000 pessoas vivam com HIV/aids no país. Destas, 372.000 (45%) pessoas que ainda não estão em tratamento. O novo boletim epidemiológico da doença, divulgado nesta quarta-feira, mostrou ainda que 260.000 pessoas que não estão em tratamento já sabem que estão infectadas. Já as outras 112.000, vivem com HIV sem saber.

“O principal objetivo do Ministério da Saúde hoje é cobrir o gap de 372.000 pessoas que ainda não estão em tratamento”, disse Adele Benzaken, diretora do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Para o ministro da Saúde Ricardo Barros, “é importante fazer um apelo para que as pessoas façam a testagem para que não passem esse vírus para a frente”.

Aumento entre jovens
Embora afirme que a epidemia no Brasil está estabilizada, com taxa de detecção em torno de 19,1 casos, a cada 100.000. Houve um aumento de casos princialmente entre populações vulneráveis e nos mais jovens. Entre pessoas com idade de 20 a 24 anos, a taxa de detecção subiu de 16,2 casos por 100.000 habitantes, em 2005, para 33,1 casos em 2015. Segundo o ministério, dois motivos explicam a vulnerabilidade dos jovens: menor inserção nos serviços de saúde e menor adesão ao tratamento. Mas, outra razão, segundo o infectologista Artur Timerman,  é o aumento de um comportamento sexual ‘liberal’ associado à falta do uso de preservativo.

"O jovem muitas vezes nega sua condição sorológica. Para ele é mais complicado aceitar do que para uma pessoa acima de 50 anos.", afirmou Adele.

Fonte: Veja.com

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Tentativa de anistia para políticos flagrados com caixa dois expõe níveis de corrupção dos líderes do Congresso


Em uma atitude que chocou até os observadores de política mais experientes das tramas que assolam a corrompida Brasília, no fim da noite de ontem, os líderes da Câmara dos Deputados tentaram inserir de forma sorrateira na agenda de votação uma lei que oferece anistia a eles mesmos por violações das leis de financiamento de campanhas eleitorais. Isso se deu enquanto o presidente recém-empossado, Michel Temer, encontra-se fora do país, discursando na ONU (onde surpreendentemente elogiou o impeachment como um “modelo” de combate à corrupção, mesmo estando cercado de seus ministros envolvidos em casos de corrupção), e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, assume interinamente a Presidência da República devido à ausência de Temer. Embora a trama tenha sido barrada pela oposição veemente liderada principalmente por dois partidos relativamente pequenos (PSOL e Rede) e apoiada por alguns membros de outros partidos, a tentativa, por si só, representa bem a nova facção que tomou o poder após o impeachment da presidente eleita.

A anistia retroativa que tentaram passar diz respeito ao conhecido “caixa dois”: os fundos não divulgados recebidos por candidatos, usados em suas campanhas sem declará-los oficialmente como gastos ou doações. Usada há tempos por políticos para obter doações de grandes corporações e oligarcas sem qualquer detecção ou responsabilização legal,  a prática obscura teve mais detalhes revelados nas amplas investigações de corrupção da Lava Jato.

Por esse motivo, os políticos em questão querem imunizar-se de forma retroativa de suas consequências: muitos dos mais poderosos membros do congresso brasileiro — incluindo aqueles que usaram o argumento da corrupção enquanto lideravam os esforços em favor do impeachment de Dilma — encontram-se envolvidos e, portanto, ameaçados por terem violado tais leis. Agora, tentam passar uma nova lei que impediria sua própria punição, destacando exatamente aquilo que os contrários ao impeachment alertavam (e admitido pelo aliado próximo de Temer, Romero Jucá, em gravação secreta) ser o verdadeiro objetivo por trás da remoção de Dilma: permitir que políticos verdadeiramente corruptos usem o poder recém-adquirido de forma anti-democrática para se protegerem de investigações e acusações.

O aspecto mais importante dos eventos recentes é a lista de quem se encontra ameaçado por estar envolvido nessa forma específica de corrupção eleitoral. Ela inclui o próprio presidente em exercício, Michel Temer, acusado de receber milhões de reais na forma de doações; seu Ministro das Relações Exteriores, José Serra, que é acusado de ter recebido R$ 23 milhões da empreiteira Odebrecht; o líder do governo Temer no Senado, Senador Aloysio Nunes, acusado por dois delatores de ter recebido doações ilegais; o Senador Aécio Neves, candidato à presidência derrotado por Dilma em 2014, que supostamente recebeu R$ 1 milhão em doações ilegais de campanha; e o atual Presidente do Senado Federal, Renan Calheiros, também do partido de Temer, considerado o maior beneficiário, por ter recebido R$ 32 milhões.

O beneficiário mais importante de todos nessa lista é o novo Presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que agora é investigado formalmente pelo Procurador Geral da República, após ter sido gravado pedindo ao presidente da empreiteira OAS, que se encontra preso no momento, R$ 250 mil nunca declarados em seus formulários de campanha. Após a revelação da gravação. Rodrigo Maia alega que as doações recebidas não eram para sua campanha, mas para a de seu pai, que há poucas semanas perdeu seu cargo de vereador devido à corrupção.

Todos os políticos envolvidos nesta violação votaram em favor do impeachment de Dilma. O impedimento da presidente aumentou drasticamente o poder nas mãos desse grupo que forma a coalizão de centro-direita e que, embora não tenha vencido eleições presidenciais, assumiu o governo após a saída de Dilma. Todos fizeram discursos presunçosos sobre a necessidade de combater a corrupção na política como justificativa para o apoio ao impeachment. E, agora, com o poder obtido através do impeachment, se articulam para se protegerem das investigações de corrupção e consequências das violações (é importante observar que membros importantes do PT também se encontram envolvidos em investigações de caixa dois, e, portanto, o partido também pareceu apoiar a lei de anistia, embora alguns membros em particular tenham se juntado à oposição).

Talvez o aspecto mais impressionante disso tudo seja que os envolvidos sabem perfeitamente que a aprovação de tal anistia seria uma medida obscena e corrupta. Alguns jornalistas tentaram — sem sucesso — descobrir quem teria sido responsável por inserir essa pauta na agenda de votação no congresso. Isso tudo aconteceu quando o terceiro na linha de sucessão da Presidência da Câmara, Beto Mansur, encontrava-se no comando da casa (já que Temer encontra-se fora do país, Maia exerce a função de presidente e o vice-presidente da casa não estava presente), para que o desconhecido deputado parecesse responsável pela medida. Mas, conforme contou o jornalista do UOL, Josias de Souza, Mansur, primeiro responsabilizou Rodrigo Maia, depois literalmente se recusou a dizer quem era o responsável pela inserção da pauta no calendário de votação, alegando de forma surpreendente que “não sabia” e — usando o verbo no passado de forma quase cômica — que diria apenas que o “projeto foi colocado na pauta”.

As motivações aqui observadas são tão descaradas que chega a ser impressionante. Como contou Josias de Souza, “além de invisível, o projeto é órfão. Não há vestígio dos pais da manobra.  Eles parecem ter vergonha de si mesmos. E não lhes faltam motivos.” O líder do PSOL, Ivan Valente se posicionou da seguinte forma ao tentar bloquear a medida: “É inaceitável, intolerável, um escândalo, um escárnio, uma falcatrua, uma bandalheira. Logo agora que a OAS e a Odebrecht estão prontas a delatar a gente vai livrar dezenas de deputados e empreiteiros?”

Mas essa é a verdadeira face da inenarrável corrupção da facção que tomou o poder em Brasília de forma anti-democrática, ironicamente, em nome da luta contra a corrupção. Não é preciso nem dizer que o movimento contra a corrupção que liderou os protestos pela saída de Dilma encontra-se desaparecido e em silêncio, como é de costume quando a corrupção é de centro-direita, porque sempre foram motivados por ideologia e pela subversão da democracia na busca pelo impeachment, e não pela luta contra a corrupção. E uma coisa é certa: essa tentativa de blindar a corrupção e dar mais poder aos corruptos sofreu uma derrota apenas temporária. Essa facção — que deve seu poder à negação da democracia, em vez do exercício dela — mostrou não ter vergonha alguma na cara. Convencida de seu próprio direito e capacidade de agir sem maiores consequências, não há dúvida de que tentarão cobrir-se de anistias novamente quando não estiverem sendo observados.

Fonte: The Intercept

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7 coisas que nunca deveriam ter sido inventadas

O progresso nem sempre traz benefícios para a humanidade, e o preço a pagar por erros do passado pode ser muito caro.

Os seres humanos são capazes de criar coisas incríveis. Mas ao mesmo tempo em que conseguimos nos superar e melhorar nosso padrão de vida, nós também nos boicotamos com produtos, descobertas e invenções que prejudicam nossa existência e a da natureza.

Confira a nossa lista de coisas indesejáveis e perceba porque viveríamos muito melhor se certas coisas nunca tivessem sido criadas.

1. Plástico
Imagine uma área enorme, no meio do oceano Pacífico, que pode ser duas vezes o tamanho do território dos Estados Unidos. Não se trata de uma ilha, mas de uma imensa “sopa de lixo” chamada de “Grande Porção de Lixo do Pacífico”. Segundo o jornal britânico The Independent, nada menos do que 100 milhões de toneladas de lixo podem estar boiando nessa região, sendo que a esmagadora maioria é composta por plástico. O plástico constitui 90% de todo o lixo que boia nos oceanos do mundo. Seu inventor, Alexander Parques, criou o material indestrutível para substituir uma dezena de outros, mas não considerou seus malefícios: câncer, resíduos tóxicos contaminando o ambiente e uma quantidade gigantesca de lixo jogada no mar. O principal problema do plástico é que ele não é biodegradável, pois nenhum processo natural consegue eliminá-lo. Especialistas apontam que a durabilidade que torna o plástico tão útil às pessoas é também o que o torna tão prejudicial à natureza.

2. Armas de destruição em massa
A Chama da Paz fica localizada em um monumento dentro do Parque Memorial da Paz, em Hiroshima, no Japão. Ela é uma chama “de verdade” que fica acesa o tempo todo e que permanecerá assim até que “a ameaça de aniquilação nuclear deixe o planeta”. Hiroshima foi devastada em 1945 por um ataque nuclear que matou entre 70 e 80 mil pessoas instantaneamente, além de milhares de outras nos anos seguintes — devido aos efeitos da radiação. Nagasaki, outra cidade japonesa vítima de bomba nuclear, perdeu aproximadamente 80 mil habitantes. Em ambas as localidades, a esmagadora maioria de mortos era civil. O uso das armas de destruição em massa foi classificado como bárbaro, visto que mais de 150 mil pessoas foram mortas em Hiroshima e Nagasaki, e as áreas atingidas eram altamente povoadas por civis. Nos dias anteriores ao lançamento das bombas, vários cientistas americanos tentavam convencer as autoridades que o poder destrutivo da bomba poderia ser demonstrado sem causar mortes. Em vão.

3. Junk Food
O junk food – literalmente traduzido como “comida-lixo” – é praticamente sinônimo de fast food, mas vai além do que é oferecido nas cadeias de comida-rápida. Esse tipo de alimento contém altos níveis de gordura saturada, sal e açúcar, além de diversos aditivos alimentares. Ao mesmo tempo, ele é carente de proteínas, vitaminas e fibras dietéticas. O produto popularizou-se entre os fabricantes por ser relativamente barato de produzir. Também é popular entre os consumidores de todo mundo porque é fácil de encontrar e requer um mínimo ou nenhum preparo antes do consumo — que é associado à obesidade, a doenças coronarianas, diabetes tipo 2, hipertensão e cáries. Hambúrgueres, pizzas, salgadinhos e doces são exemplos clássicos de junk foods. Mas para a Agência de Normas Alimentares do Reino Unido, qualquer alimento rico em gordura, sal ou açúcar pode ser considerado como pertencente a essa categoria.

4. SPAM
O SPAM é um pesadelo que povoa nossas contas de email. Estima-se que 90% das mensagens que chegam a nossas caixas de entrada são SPAMs. Esse tipo de email é usado para os piores fins, como boatos (hoaxes), correntes (chain letters), propagandas indesejadas, golpes (scam), estelionato (phishing) e infestação por programas maliciosos (vírus, worms e cavalos de troia). O SPAM surgiu na época em que internet ainda era conhecida como ARPANet (que interligava apenas as bases militares e departamentos de pesquisa do governo americano). Na época, a questão não foi considerada por todos como sendo de relevante importância. Os responsáveis pela ARPANet acreditavam que as consequências de tal comportamento eram pequenas e não justificavam a criação de um sistema de controle. Como todos nós sabemos, foi um terrível engano. Hoje, o SPAM é considerado um dos maiores problemas da internet.

5. Cigarros
A maioria das pessoas conhece os malefícios do cigarro. Mesmo assim, uma grande parcela da sociedade ainda fuma. O custo social do tabagismo para o governo é gigantesco: o Sistema Único de Saúde (SUS) é obrigado a arcar com o ônus das doenças provocadas pelo uso do cigarro. É por isso que o Estado realiza uma campanha muito forte contra o fumo: impostos mais elevados para os fabricantes de cigarros, proibição do fumo em determinados locais e criação de peças publicitárias condenando o seu uso são algumas das medidas tomadas. A fumaça do cigarro é extremamente danosa tanto para quem fuma quanto para quem fica perto de um fumante. Ela prejudica a circulação entre o coração e o pulmão, causa inúmeros danos aos dois órgãos, como infarto e câncer, e diminui a oxigenação dos tecidos.

6. CFC
Os clorofluorcarbonos (CFCs) são compostos químicos utilizados em unidades de refrigeração e aerossóis. Eles devastam o meio ambiente, pois se combinam com o ozônio atmosférico, neutralizando o composto molecular e enfraquecendo a camada de ozônio – uma importante barreira ambiental que protege a superfície terrestre da radiação ultravioleta do sol. Embora a regulamentação tenha aumentado desde a década de 1970 e seu uso tenha diminuído, o CFC pode permanecer na atmosfera por quase um século, tornando-se um erro de longa duração.

7. Microsoft Bob
Lembra-se do Clippy? O odiado assistente do Office era um recurso presente nas versões 97 e 2003 do programa e foi muito criticado por ser intrusivo e irritante. Se o pequeno clipe já foi um incômodo apenas dentro do Office, imagine em um sistema operacional inteiro, auxiliando você em todas as suas tarefas no PC, como acessar a internet, ouvir música ou ver um vídeo. Este era o Microsoft Bob. A interface gráfica foi projetada para ser uma versão mais facilitada do Windows 95. Bob considerava o seu computador como uma casa, e você como um convidado. Desenhos animados guiavam as pessoas na realização de tarefas simples. O software era caro e não conseguiu competir com o Macintosh, da Apple, considerado muito mais amigável. O Microsoft Bob é considerado o maior fracasso da história da empresa, mas deixou um legado permanente para o mundo: a fonte Comic Sans, considerada por muitos como a pior fonte de todos os tempos. Ela foi criada exclusivamente para o Bob.

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Fidel Castro morre aos 90 anos


O ex-presidente de Cuba Fidel Castro morreu aos 90 anos de idade, informou neste sábado (26) seu irmão, o atual mandatário do país, Raúl Castro, em um discurso transmitido pela televisão estatal.

O líder histórico da Revolução Cubana faleceu na noite de sexta-feira (25), às 22h29 (hora local), e seu corpo será cremado "atendendo sua vontade expressa", explicou Raúl Castro, visivelmente emocionado.

O presidente cubano afirmou que, nas próximas horas, será anunciado como acontecerá o funeral de Fidel Castro, que foi visto pela última vez no último dia 15, quando recebeu em sua residência o presidente do Vietnã, Tran Dai Quang.

90 anos de trajetória
Ao longo de seus 90 anos, Fidel Castro se transformou em indiscutível e controverso protagonista do último século. Em 2011, o líder da Revolução Cubana admitiu que nunca pensou que viveria "tantos anos" e em abril deste ano pareceu se despedir: "Em breve serei como todos os outros. A vez chega para todos".

Fidel tinha 32 anos quando entrou triunfante em Havana. Era 1959, usava barba e uniforme e vinha da derrota de um exército de 80.000 homens contra uma guerrilha que em seu pior momento contou com 12 homens e sete fuzis. Sem passado militar, Fidel Castro expulsou do poder o general e ditador Fulgêncio Batista, na luta que começou com o fracasso da tomada do quartel Moncada, em 1953.

Fidel aplicou uma "doutrina militar própria" e conseguiu "transformar uma guerrilha em um poder paralelo, formado por guerrilheiros, organizações clandestinas e populares", disse Alí Rodríguez, ex-guerrilheiro e atual embaixador venezuelano em Cuba.

O líder cubano derrotou conspirações apoiadas pelos EUA e enviou 386.000 concidadãos para lutar em Angola, Etiópia, Congo, Argélia e Síria. Ao longo de 40 anos (1958-2000) escapou de 634 tentativas de assassinato, escreveu Fabián Escalante, ex-chefe de inteligência cubano, segundo o veículo de informação alternativa Cubadebate.

Ao jornalista Ignacio Ramonet, Fidel confessou que quase sempre carregava uma pistola Browning de 15 tiros. "Oxalá todos morrêssemos de morte natural, não queremos que se adiante nem um segundo a hora da morte", declarou em 1991.

'Efeito Fidel'
"Fiquei tão impressionada! Não pude fazer mais que olhar no rosto dele e dizer: te amo". Mercedes González, uma cubana de 59 anos, só viu de perto por duas vezes o líder cubano, mas não resistiu ao "efeito" Fidel.

Seja pelo aspecto rude de guerrilheiro ou seus discursos quilométricos - a maioria espontâneos porque ele gostava do "nascimento das ideias", segundo Salomón Susi, autor do Dicionário de Pensamentos de Fidel Castro -, Fidel fascinava também as massas, as mulheres, os políticos e os artistas.

"Ele projeta uma imagem pública muito atraente", um dom que também "faz parte de sua lenda", diz Susi. Já longe do poder, Fidel publicou reflexões sobre diversos temas. Apesar disso, o grande sedutor mantém a portas fechadas sua vida privada (dois casamentos e sete filhos com três mulheres é a única coisa que se conhece).

"A vida privada, na minha opinião, não deve ser instrumento da publicidade, nem da política", sentenciou em 1992.

Amado e odiado
"É o homem dos 'E's: ególatra, egoísta e egocêntrico". Assim Fidel Castro é definido pela dissidente Martha Beatriz Roque, 71. Quem se opôs, acrescenta, enfrentou uma tripla resposta: "a prisão, os espancamentos e os protestos de repúdio".

Fidel desafiou dez presidentes dos Estados Unidos antes que seu irmão Raúl, que o sucedeu no poder, decidisse restabelecer relações diplomáticas com seu adversário da Guerra Fria no fim de 2014, o que Fidel nunca se opôs que acontecesse.

Fidel Castro governou com mão de ferro, e durante anos (1990 e 2002) a ilha foi condenada internacionalmente pela situação de direitos humanos a pedido da desaparecida Comissão de Direitos Humanos da ONU.

Em 1959, o governo de fidel condenou a 20 anos de prisão o comandante de Sierra Maestra, Huber Matos, por insurreição. Na "primavera negra" de 2003 mandou prender 75 dissidentes, incluindo Martha Beatriz Roque, e nesse mesmo ano foram fuzilados três cubanos que roubaram uma lancha para fugir dos Estados Unidos.

Fidel sempre negou os pedidos internacionais para uma abertura política e considerou os opositores "mercenários". "Eu vou lembrar dele como um ditador", diz Roque.

Homem que virou mito
Enquanto proclamava o triunfo da revolução em 1959, várias pombas voaram a seu redor e uma delas pousou docemente em seu ombro. As pessoas entenderam como um sinal sobrenatural. O mito marcou a vida de Fidel.

Em um país onde o cristianismo se mistura aos cultos africanos, os cubanos atribuíram a Fidel a proteção do orixá Obatalá, o deus pai, o mais poderoso. Viam-no como um homem inabalável, que tinha solução para tudo, era considerado quase imortal até adoecer em 2006.

A figura paternal do "comandante", tão respeitada como temida, é onipresente. Era visto tanto no meio de um furacão, quanto ensinando a preparar uma pizza. Se acreditou até que se protegia com um colete à prova de balas. "Tenho um colete moral, é forte. Esse tem me protegido sempre", disse aos jornalistas enquanto mostrava o peito durante uma viagem aos Estados Unidos em 1979.

Fidel dizia não apreciar o culto à personalidade. Não há estátuas, mas sua imagem se multiplica na ilha.

Líder contagiante
Em 2001 Fidel Castro prometeu que traria de volta seus cinco agentes presos pelos Estados Unidos três anos antes. "Quando Fidel disse 'voltarão', disse ao povo cubano: vocês os trarão", disse René González, um dos cinco cubanos libertados por Washington entre 2011 e 2014. González ilustra assim o poder do ex-mandatário de contagiar com suas ideias, por mais incríveis que parecessem.

Mas nem sempre o Quixote caribenho venceu. Após um esforço titânico, não conseguiu, como tinha proposto, produzir 10 milhões de toneladas de açúcar em 1970. Mas conseguiu que Cuba derrotasse o analfabetismo em apenas um ano (1961).

Também se propôs a fazer de Cuba uma "potência médica", quando tinha somente 3.000 médicos no país. Hoje tem cerca de 88.000 especialistas, um para cada 640 habitantes.

Na ilha, proliferaram os "planos Fidel", experimentos sem sucesso para criar búfalos, gansos ou transformar Cuba em produtora de queijos de qualidade, quando ainda tinha um déficit de vacas.

Também não conseguiu que os Estados Unidos devolvessem o território de Guantánamo, cedido há um século, mas conseguiu trazer de volta o menino Elián González, levado clandestinamente em uma embarcação por sua mãe, que morreu na tentativa de chegar a Miami e cuja custódia provocou uma queda de braço entre Havana e Washington.

Dez anos longe do poder
Em julho, Fidel Castro completou 10 anos afastado do poder. No dia 31 de julho de 2006, a emissora oficial cubana de televisão anunciou que o líder da Revolução delegava provisoriamente a chefia de Estado a seu irmão, Raúl Castro, após ter passado por uma complicada cirurgia.

Após dois anos de rumores e especulações nos quais a saúde de Fidel foi um segredo de governo, Raúl foi nomeado formalmente presidente do Conselho de Estado em fevereiro de 2008. Um mês depois de ter chegado ao poder, iniciou as primeiras reformas econômicas.

Foi uma substituição suave e sem traumas que terminou de se consolidar em 2011, com a escolha do menor dos Castro como primeiro-secretário do Partido Comunista. Ao longo dessa década, Cuba deu um giro substancial: sem perder seus ideais revolucionários e estrutura comunista, o país embarcou em uma série de reformas econômicas ambiciosas e se reconciliou com seu histórico inimigo, os Estados Unidos.

Raúl, o artífice da "atualização socialista", empreendeu uma série de ambiciosas reformas - lentas demais, para muitos -, como abertura de setores à iniciativa privada, maiores facilidades ao investimento estrangeiro e o fim de restrições que afetaram os cubanos por décadas, como as viagens ao exterior ou a compra e venda de carros e casas.

Na Cuba de hoje, cerca de 500 mil pessoas são "cuentapropistas", uma nova classe de empreendedores, microempresários e trabalhadores autônomos que mudaram o panorama econômico do país com milhares de pequenos negócios, como restaurantes, cafeterias, hotéis, ginásios e salões de beleza.

A vida do cubano no período experimentou uma importante mudança com a reforma migratória de 2013, que permitiu que milhares de moradores da ilha saíssem do país e, em muitos casos, reconstruíssem famílias até então fragmentadas durante anos pelo exílio.

A possibilidade de adquirir um carro, uma casa, entrar em hotéis que antes só admitiam estrangeiros ou conectar-se à internet - ainda proibido nas casas - também aliviou parte da pressão no dia a dia.

Contudo, devido aos baixos salários e às dificuldades vividas por muitas famílias, as reformas não frearam o êxodo de cubanos, especialmente em direção aos EUA, motivados pelos benefícios migratórios, como ficou em evidência com a crise provocada no ano passado pelos emigrantes cubanos que lotaram a América Central.

Sem deixar sua fidelidade às causas do mundo em desenvolvimento, à esquerda e aos parceiros "bolivarianos", Raúl Castro construiu uma política externa mais pragmática e aberta que o aproximou, entre outros, da União Europeia, bloco com o qual Cuba assinou no ano passado o primeiro acordo de diálogo político e cooperação.

No entanto, não há dúvida que a mudança mais radical na Cuba "raulista" foi o descongelamento das relações diplomáticas com os EUA depois de mais de cinco décadas de tensões e atritos.

No dia 17 de dezembro de 2014, os presidentes Raúl Castro e Barack Obama anunciaram que Cuba e EUA restabeleceriam as relações, um giro diplomático que surpreendeu tanto a comunidade internacional como os próprios cubanos, que receberam a notícia com otimismo e alegria, apesar de um pouco de cautela.

Desde a data fatídica, o povo cubano, que espera com ansiedade o fim do embargo que asfixia a econômica do país, viveu eventos impensáveis quando Fidel deixou o poder: a reabertura da embaixada americana em Havana e uma visita de um presidente do país inimigo à ilha em março, algo que não ocorria há 88 anos.

Atraídos por essa imagem de "ilha proibida", milhares de americanos visitaram Cuba, que em 2015 bateu o recorde de 3,5 milhões de turistas, um "boom" que está fortalecendo a economia com receitas vitais em moeda estrangeira, mas que também evidência a frágil infraestrutura do país.

Também chegaram a Cuba empresários e investidores de todo o mundo para explorar opções de negócios e se adiantar em relação a seus concorrentes americanos diante de um eventual fim do embargo, apesar de a entrada de capital estrangeiro na ilha ainda enfrentar obstáculos.

A "nova" Cuba foi, além disso, palco de eventos impensáveis na época de Fidel, como o histórico show do The Rolling Stones em março de 2016 ou o desfile da marca Chanel em uma avenida central de Havana dois meses depois.

Fonte: UOL (Com agências internacionais)

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Ceará é o 4º do País em óbitos por febre chikungunya em 2016

Considerada uma das mais perigosas doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti, a Febre chikungunya já matou 14 pessoas no Ceará neste ano, sendo 12 em Fortaleza e duas no Interior. Os dados  são do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) de 2016, divulgado nesta quinta-feira (24) pelo Ministério da Saúde. Segundo o estudo, o Ceará é o quarto do País em número de óbitos decorrentes da doença, atrás apenas de outros três estados do Nordeste: Pernambuco (54), Paraíba (31) e Rio Grande do Norte (19).

De acordo com o Boletim Epidemiológico do Secretaria de Saúde (Sesa) do Estado, 26.425 casos de chikungunya já foram confirmados no Ceará em 2016. Em todo o País, foram registrados 134.910 casos, com um total de 138 óbitos. “Ainda não temos como traçar um comparativo, pois a doença entrou no Ceará praticamente neste ano. Entretanto, várias ações já estão sendo tomadas para combater o vetor e frear o avanço da mesma”, afirma a responsável técnica pelo controle vetorial da dengue, zika e chikungunya da Sesa, Ricristhi Gonçalves.

Segundo a entomologista, por se tratar de uma doença recente, ainda há muitas pessoas suscitáveis à chikungunya no Ceará, o que gera uma preocupação por parte do governo. O próprio ministro da Saúde, Ricardo Barros, admitiu que pode haver um crescimento dos casos da doença neste ano, mas que a tendência é de estabilidade ao longo de 2017. Para Ricristhi Gonçalves, os resultados podem ser positivos se houver “combate ao mosquito e conscientização da população”.

Ações no Estado
Ricristhi Gonçalves destaca que a Sesa está dando toda a assistência para que os municípios cearenses possam combater efetivamente o mosquito transmissor da chikungunya, dengue e zika. Segundo ela, o Governo do Estado já disponibiliza os pulverizadores portáteis para que os agentes de saúde possam fazer o controle do mosquito na fase adulta, além de já ter distribuído 5.700 rolos de tela para que reservatórios de água sejam cobertos. “Os municípios que precisarem podem solicitar os equipamentos. Estamos bem abastecidos”, garante.

A Sesa também informou que as visitas porta a porta continuam nos municípios cearenses, e que um comitê estadual está treinando militares para que eles possam participar do combate ao mosquito. Segundo a secretaria, 120 agentes já foram treinadas e outros 120 farão o treinamento em breve. “No próximo dia 30 lançaremos o plano estadual de vigilância e controle epidêmico para o próximo ano e anunciaremos oficialmente todas as ações previstas para 2017”, destaca Gonçalves.

14 municípios em risco
O Ministério da Saúde também afirmou que 855 cidades brasileiras encontram-se em situação de risco de surto de dengue, chikungunya e zika, o que representa 37,4% dos locais pesquisados. No Ceará, são 14 municípios em situação de risco atualmente, sendo elas: Missão Velha, Mauriti, Capistrano, Canindé, Baturité, São Luís do Curu, Varjota, Farias Brito, Irauçuba, Aracoiaba, Jaguaretama, Ipaumirim, Coreaú e Marco. Dessas, a situação mais preocupante é a de Missão Velha, que tem um Índice de Infestação Predial (IIP) de 29,6%, diz o LIRAa.

“Existe uma grande preocupação com esses municípios, já que não estamos em período de chuva e, mesmo assim, eles estão apresentando situação de risco. O grande problema é que muitas pessoas, pela falta d’água, acabam armazenando a mesma em diversos locais, muitas vezes sem as devidas precauções”, explica Ricristhi Gonçalves. Além dos 14 municípios em risco, o Ceará também conta com outras 32 cidades em alerta. A capital Fortaleza, porém, está em situação satisfatória.

Entenda a diferença 
Apesar de transmitidas pelo mesmo mosquito, a dengue, zika e chikungunya são três doenças diferentes. Veja suas características e sintomas:

Dengue: uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. No Brasil, foi identificada pela primeira vez em 1986. A principal forma de transmissão é pela picada dos mosquitos, mas h á registros de transmissão vertical (gestante - bebê) e por transfusão de sangue. Existem quatro tipos diferentes de vírus do dengue: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4.  Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (39° a 40°C), de início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele. Perda de peso, náuseas e vômitos são comuns. A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, sangramento de mucosas, entre outros sintomas.

Chikungunya: uma doença transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus. No Brasil, a circulação do vírus foi identificada pela primeira vez em 2014. Os principais sintomas são febre alta de início rápido, dores intensas nas articulações dos pés e mãos, além de dedos, tornozelos e pulsos. Pode ocorrer ainda dor de cabeça, dores nos músculos e manchas vermelhas na pele. Não é possível ter chikungunya mais de uma vez. Depois de infectada, a pessoa fica imune pelo resto da vida. Os sintomas iniciam entre dois e doze dias após a picada do mosquito. O mosquito adquire o vírus CHIKV ao picar uma pessoa infectada, durante o período em que o vírus está presente no organismo infectado. Cerca de 30% dos casos não apresentam sintomas.

Zika: é um vírus transmitido pelo Aedes aegypti e identificado pela primeira vez no Brasil em abril de 2015. Cerca de 80% das pessoas infectadas pelo vírus Zika não desenvolvem manifestações clínicas. Os principais sintomas são dor de cabeça, febre baixa, dores leves nas articulações, manchas vermelhas na pele, coceira e vermelhidão nos olhos. Outros sintomas menos frequentes são inchaço no corpo, dor de garganta, tosse e vômitos. No geral, a evolução da doença é benigna e os sintomas desaparecem espontaneamente após 3 a 7 dias. No entanto, a dor nas articulações pode persistir por aproximadamente um mês.

ÁQUILA LEITE
COLABORADORA

Fonte: Diário do Nordeste

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7 sinais de que sua autoconfiança é forjada

Agir de maneira confiante mesmo quando essa confiança não é genuína pode até trazer benefícios em curto prazo, seja fazendo aquela massagem no ego ou, quem sabe, impondo respeito. O problema é que, em longo prazo, esse tipo de atitude pode ser bem prejudicial. Um estudo recente revelou que homens durões demais tendem a ir ao médico com pouca frequência e não dão importância aos sinais físicos de que a saúde não vai bem.

No final das contas, a verdade é que negar sintomas e deixar de ir ao médico podem ser atitudes responsáveis pela menor expectativa de vida dos homens em relação à das mulheres – vale lembrar que elas também agem como se fossem superseguras de si, de vez em quando, e isso não é bom. A seguir, descubra quais são as formas mais comuns de fingir autoconfiança:

1 – Mascarar inseguranças
Dizer que sempre é o melhor em tudo, superinteligente e não costuma falhar é uma atitude que, na maioria das vezes, tem a ver com insegurança. O ideal é não gastar energia tentando passar uma imagem de alguém que é o melhor em tudo e, em vez disso, trabalhar as próprias inseguranças e tentar ser uma pessoa melhor.

2 – Pensar que falhar está fora de questão
Dizer que “falhar está fora de cogitação” não evita que algo dê errado, mas faz com que a pessoa desista de tentar realizar determinada tarefa, o que é uma bela forma de sabotar a si mesmo. É preciso aprender a ver erros e fracassos como aprendizagem, mudar de estratégia e tentar ter sucesso de novo.

3 – Dar valor a si mesmo com base naquilo que os outros pensam
Quem age de maneira dura demais tende a se preocupar muito com a aparência e a opinião alheia. Pessoas realmente fortes mentalmente não se preocupam em provar nada para ninguém além delas mesmas, o que significa que pedem ajuda, mostram suas fraquezas e não se comparam com ninguém. São indivíduos que se preocupam apenas em crescer.

4 – Esconder emoções
Expressar apenas raiva e esconder sentimentos como tristeza, medo e empolgação é um péssimo negócio. Para quem faz isso, o conselho é, aos poucos, admitir os próprios sentimentos e não ter medo, por exemplo, de derrubar algumas lágrimas de vez em quando. Em vez de ignorar emoções, canalize energias para monitorar emoções e perceber como elas afetam seus pensamentos e suas atitudes.

5 – Negar a própria dor
Não há por que se vangloriar de ser capaz de suportar muita dor – ainda mais se esse não for o caso. Esse tipo de comportamento indica que a pessoa trata o próprio corpo como uma máquina ou que é incapaz de admitir quando as coisas não vão bem, buscando sempre enxergar o esforço que faz para esconder a dor como uma grande honra. Fundamental aqui é aprender a não fazer esse tipo de sacrifício para impressionar as outras pessoas.

6 – Sensação de poder
Agir como se você pudesse fazer tudo e dizer sentenças como “nada vai me parar” é típico de quem subestima o trabalho necessário para se alcançar determinado objetivo e tem uma visão aumentada a respeito das próprias capacidades. O ideal é se manter preparado para possíveis mudanças e ter noção das próprias capacidades e dos possíveis obstáculos que podem surgir no caminho.

7 – Buscar controlar outras pessoas
Quem age de maneira durona demais tende a achar que tem poder sobre outras pessoas e acaba querendo tê-las sob controle. O ideal é tentar ter autocontrole, filtrando os próprios pensamentos e compreendendo as próprias emoções. Buscar controlar outras pessoas é totalmente inútil, especialmente em termos de inteligência emocional.

Fonte: Mega Curioso

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Saúde bucal em cinco dicas essenciais

A gente sabe o básico sobre higiene bucal, mas se tudo pudesse ser condensado em cinco dicas para colar na necessaire ou no espelho do banheiro, certamente ficaria mais fácil cuidar da saúde bucal.

Mais diretos ou mais bem humorados, alguns pontos são consenso entre os odontologistas ouvidos pela reportagem: escovar os dentes após as principais refeições, a importância do fio dental e das visitas regulares ao consultório.

Greve de fome para as bactérias
O odontologista Wagner Nascimento (CRO-SP: 73.039), da Quallis Odontologia, selecionou com muito bom humor cinco dicas para a sua boca ganhar a guerra diária contra as bactérias causadoras das cáries e demais doenças bucais:

1 - Escolha bem seus parceiros: cabo reto, cabeça pequena e cerdas macias. Esses são requisitos básicos para uma boa escova de dentes. A pasta de dentes deve ser pouco abrasiva afinal o que se deseja é limpar os dentes e não lixá-los.

2 - Escove os dentes pelo menos quatro vezes ao dia: bactérias são rápidas. Multiplicam-se em grande velocidade. E se alimentam de tudo que nos alimentamos. Então precisamos remover essas pragas da boca o maior número de vezes possível.

3 – Nunca durma antes de passar fio dental e escovar os dentes: durante o período de sono, ficamos em media 8 horas sem escovar os dentes e, com a redução do fluxo salivar, a boca vira o local propício para uma festa de bactérias. Por isso é tão normal acordar com aquele bafo, que, aliás, todo mundo tem. Por isso é essencial limpar bem a boca antes de dormir, para que a festa das bactérias não acabe atrapalhando toda a vizinhança.

4 - Diminua a frequência de ingestão de alimentos, principalmente a sacarose (açúcar refinado): que tal promover uma greve de fome para as bactérias? Assim como nós, se não comerem, elas não conseguem se multiplicar e, depois de algum tempo, acabam morrendo.

5 - Visite seu dentista a cada 06 meses: além do conhecimento técnico e científico para detectar e, posteriormente, tratar problemas bucais, ninguém consegue examinar a própria boca. Nem os dentistas! Eles também vão ao dentista!

O básico nunca sai da moda
Viviane Fellows (CRO-RJ: 42816), CEO do Atelier Odonto Rio, fez uma seleção curtinha, perfeita pra colar na agenda, ou no computador para nunca mais falhar com a higiene bucal:

1 - Realizar uma correta escovação. A higiene deve ser feita por no mínimo 3 vezes ao dia.

2 - Use o fio dental diariamente

3 - Evitar alimentos ricos em açúcar, pois facilita o surgimento da cárie.

4 - Realizar limpeza dentaria com o auxilio do cirurgião dentista, a cada seis meses.

5  - Frequente o dentista regularmente.

Fonte: iG

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Ceará vai receber R$ 40 milhões para captação e distribuição de água

O ministro da Integração Nacional Helder Barbalho anunciou a liberação de R$ 40 milhões para investir em obras de enfrentamento à crise hídrica em Fortaleza e na Região Metropolitana. Os recursos, conforme esclareceu o ministro, serão repassados ao Governo do Estado para diversas obras destinadas à captação e à distribuição de água. O deputado cearense Danilo Forte (PSB) afirmou que o presidente Michel Temer deve vir ao Ceará no próximo dia 8 de dezembro para anunciar detalhes da liberação da verba. O Palácio do Planalto, no entanto, informou que o compromisso ainda não está na agenda oficial.

O anúncio do repasse foi feito após reunião, em Brasília, do ministro com os senadores cearenses Eunício Oliveira (PMDB) e Tasso Jereissati (PSDB). "Por determinação do presidente Michel Temer estamos tendo a oportunidade, junto com os senadores Eunício e Tasso, de fechar mais um pacote de ações e benefícios para a Região Metropolitana de Fortaleza, para o Ceará, preocupados com a seca, que há cinco anos aflige esta Região.  Serão liberados mais R$ 40 milhões, que serão repassados ao Governo do Estado para diversas obras na Região Metropolitana, que possam captar água e garantir distribuição para a população", afirmou Helder Barbalho.

Balanço
Ainda nesta semana, em reunião da Comissão Externa da Câmara dos Deputados destinada a acompanhar o Projeto de Integração e de revitalização do Rio São Francisco, Helder Barbalho realizou uma apresentação de balanço das ações voltadas para o abastecimento de água no Ceará e estados do Semiárido atingidos pela seca.

Segundo Barbalho, houve incorreções com relação ao fato noticiado de que os serviços de transposição do Rio São Francisco foram paralisados. Conforme ressaltou, isso ocorreu apenas em relação ao trecho Norte, cujos trabalhos que estavam sob a responsabilidade da Construtora Mendes Júnior.

"É um grande equívoco dizer que as obras estão paralisadas. Isso não está correto. Já estão concluídas 90,8% das estruturas e o restante está em construção, com exceção de um trecho do Eixo Norte que estava sob responsabilidade da empresa Mendes Júnior, mas que já estamos providenciando a substituição", afirmou.

Em junho deste ano, a empresa Mendes Júnior comunicou ao Ministério da Integração Nacional a falta de condições técnicas e financeiras para continuar os dois contratos da Meta 1N do Eixo Norte, que vai da captação do Rio São Francisco, em Cabrobó, Pernambuco, até o reservatório de Jati, no Ceará. Em 7 de novembro, a Pasta iniciou o novo processo de licitação com a consulta pública da minuta do edital e seus anexos.

As construtoras interessadas têm até o dia 29 de novembro para dar suas contribuições para a versão final do edital. "A partir daí, prosseguimos com o processo de análise para assinarmos o contrato até o início de fevereiro de 2017", destacou.

Fonte: Diário do Nordeste

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Artigo: O terrível custo para ter um doutorado sobre o qual ninguém fala

Uma noite, no terceiro ano do meu doutorado, eu sentei na minha cama com um pacote de tranquilizantes e uma garrafa de vodka. Joguei algumas pílulas para dentro da boca e dei um golão na garrafa, sentindo tudo queimar na minha garganta. Momentos depois, eu percebi que estava cometendo um erro terrível. Eu parei, tremendo, enquanto eu me dava conta do que quase havia feito. Eu liguei para uma amiga e a encontrei num bar no meio do caminho entre as nossas casas. Aquela noite mudou as coisas para nós duas. Ela conheceu o amor da sua vida — o bartender, com quem se casou mais tarde. E eu decidi que eu queria viver. Na manhã seguinte, encontrei um terapeuta e considerei largar o doutorado.

Todos sabem que ter um doutorado é difícil. É pra ser. Alguns até dizem que se você não fica acordado à noite toda trabalhando ou não pula refeições, você está fazendo errado. Mas enquanto os alunos do doutorado não são tão ingênuos a ponto de esperar que isso seja um passeio, há um custo para essa empreitada sobre o qual ninguém fala: o psicológico.

Os dias que eu passei perseguindo meu doutorado em física foram dos meus piores. Não eram os desafios intelectuais ou a carga de trabalho que me deixavam pra baixo: era minha saúde mental deteriorando. Eu me sentia desamparada, isolada e à deriva em um mar de incertezas. Ataques de ansiedade se tornaram parte do meu dia a dia. Eu bebia e me cortava. Às vezes, eu pensava que queria morrer.

Eu poderia não ter me sentido tão sozinha se eu tivesse sabido quantas pessoas sofrem com questões de saúde mental na academia. Um estudo de 2015 da Universidade Berkeley da Califórnia descobriu que 47 % dos alunos de pós-graduação sofrem de depressão, seguindo um estudo anterior, de 2005, que mostrava que 10% cogitava suicídio. Um estudo australiano de 2003 descobriu que as taxas de doenças mentais no grupo acadêmico eram de três a quatro vezes maiores do que na população em geral, de acordo com um artigo da New Scientist. O mesmo artigo nota que a porcentagem de acadêmicos com doenças mentais no Reino Unido é estimada em 53%.

Mas a atitude durona que permeia a torre de marfim pode induzir muitas pessoas que sofrem com a saúde mental a deixar seus problemas escondidos, enquanto outros simplesmente aceitam a depressão como parte do percurso. E na cultura quase darwiniana entre estudantes de pós que competem por um punhado de vagas como professor universitário, muitas pessoas assumem que problemas psicológicos são só para os fracos.

“Eu achava — e torcia para — que apenas tomar uns antidepressivos e trabalhar mais pudesse ser o suficiente”, disse Jane*, uma doutoranda em biologia que foi diagnosticada com ansiedade e depressão. “E como as coisas não melhoraram rápido, isso ainda afetou o meu humor”.

Essencialmente, muitos alunos de doutorado estão tão acostumados a trabalhar duro e se autodisciplinar que eles se flagelam quando seus esforços para lidar com a depressão não produzem resultados perfeitos.

Um sentimento geral de isolamento pode, ainda, pesar mais em alunos de pós que passam muito do seu tempo enterrados sob uma pilha de livros, sozinhos, em laboratórios.

“As questões que afetam alunos em geral, que podem influenciar também nos alunos de doutorado, é viver e trabalhar independentemente”, diz Anoushka Bonwick, diretora de projetos e relacionamentos na Student Minds, entidade filantrópica britânica.

Igualmente estressante é o fato de os alunos do doutorado enfrentarem “incertezas sobre o futuro, como bolsa para a pesquisa e o que vão fazer depois do doutorado”.

Essas questões podem ser ainda mais impactantes em alunos que não possuem orientadores que os apoiam.

“Minha maior dificuldade era a sensação de ser largado à deriva”, diz Andrew*, ex aluno de doutorado em física que saiu do programa meses antes de terminar. “Eu não tinha um orientador envolvido ou que colocasse a mão na massa. ” Enquanto ele largou o programa em parte para trocar de lugar com seu colega, diz que “um orientador mais envolvido poderia ter mudado as coisas”.

Outros alunos de doutorado sofrem, com frequência, da síndrome do impostor. Isso foi parte do meu problema mesmo antes de sinais de uma doença mental séria terem começado a aparecer. Eu sentia que fui longe na carreira acadêmica por acaso e que as notas altas que eu tinha recebido na faculdade e no mestrado tinham sido um erro administrativo. Isso alimentou tanto minha ansiedade quanto minha depressão.

A síndrome do impostor é um problema frequente entre alunos com bom desempenho que se encontram rodeados de outros como eles, de acordo com Linda*, professora de sociologia de New Jersey. “É muito comum se sentir uma fraude incompetente, e geralmente você assume que é o único que se sente daquele jeito”, ela relata.

A frequência desses problemas não deveria assustar futuros alunos que querem conseguir um doutorado. Mas eles deveriam ser preparados a pensar sobre como eles vão lidar com os desafios psicológicos ao lado dos desafios intelectuais.

“Acho que primeiramente é muito importante procurar os serviços de apoio que a universidade oferece”, diz Bonwick. Isso pode significar qualquer coisa, desde aconselhamento da universidade até grupos de apoio de alunos.

Universidades e escolas estão também se esforçando para fazer mais para apoiar alunos de pós graduação. Organizações sem fins lucrativos para alunos como o Student Minds, no Reino Unido, e Active Minds e o programa de campus “Health Matters ” de Jed e Clinton, nos Estados Unidos, colaboram com instituições educacionais para alertar sobre assuntos de saúde mental entre os alunos, assim como para estabelecer uma rede de apoio.

Além dessas iniciativas, as universidades precisam fazer mais para treinar orientadores a reconhecer sinais de alerta de qualquer coisa, desde depressão em estágios iniciais e ansiedade a tendências suicidas e abuso de substâncias. E é necessário criar uma cultura de abertura que não apenas remova o estigma associado a problemas de saúde mental mas também que encoraje os alunos a procurar ajuda.

Por: Jennifer Walker. Inglesa, doutora em Física pela Universidade Autónoma de Madrid e atualmente se tornou escritora freelancer especializada em arte, viagens e cultura, com foco na cidade de Budapeste, na Hungria.

Fonte: Painel Acadêmico (Tradução: Marina Legroski)

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Juazeiro do Norte (CE): SENAI abre inscrições para seleção de cursos técnicos em 2017

Uma oportunidade nesse fim de ano de garantir sua formação técnica em uma das escolas de educação profissionalizante mais renomadas do país e no mundo. O SENAI Juazeiro do Norte está com inscrições abertas até o dia 16 de janeiro de 2017 para o processo seletivo de novas turmas dos cursos técnicos em Segurança do Trabalho, Manutenção e Suporte em Informática e Mecânica. No total, são ofertadas mais de 70 vagas em 3 turmas. As aulas começam no dia 6 de fevereiro de 2017.

Os interessados devem fazer as inscrições presencialmente na própria unidade, situada à Avenida Leão Sampaio, 839, no bairro Triângulo, nos horários das 9 às 13h, das 14 às 17h e das 18h às 19h. Não será cobrada taxa de inscrição.

Documentos e descontos
Para realizar a inscrição, o candidato deve apresentar os seguintes documentos: identidade original e CPF; declaração de que está cursando o 2º ano do ensino médio ou certificado de conclusão do ensino médio (original); uma foto 3 x 4 colorida recente (não serão aceitas cópias); ficha de inscrição devidamente preenchida (que será entregue na própria Unidade Escolar).

Será concedido desconto de até 20% para trabalhador da indústria associada aos sindicatos filiados ao Sistema FIEC e que declara FPAS 507 ou 833 em sua GFIP.

Provas
As provas de seleção ocorrerão no dia 18 de janeiro de 2017, às 19h, sendo composta por 20 questões objetivas de múltipla escolha, distribuídas em três blocos: Língua Portuguesa, Matemática e Redação. A prova de Redação será de caráter classificatório. As listas dos candidatos aprovados e dos classificáveis serão divulgadas nas dependências da unidade escolar e na internet, através do endereço eletrônico www.senai-ce.org.br, a partir das 14h do dia 20 de janeiro de 2017. A matrícula será realizada no horário das 8h às 11h e de 13h às 17h, no período de 23 de janeiro a 31 de janeiro de 2017.

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Após depoimento de Calero, impeachment de Temer está cada vez mais perto

Deputados e senadores da oposição começaram a defender, após depoimento do ex-ministro Marcelo Calero, um pedido de impeachment do presidente Michel Temer. Eles argumentam que o relato de que Temer teria feito pressão para encontrar uma "saída" para a obra de interesse do ministro Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo) indica crime de responsabilidade.

A Folha revelou nesta quinta-feira (24) que Calero disse à Polícia Federal que Temer o "enquadrou". Na semana passada, Calero pediu demissão após acusar Geddel de "pressioná-lo" para o que o órgão de patrimônio vinculado ao Ministério da Cultura liberasse o projeto imobiliário onde o ministro adquiriu uma unidade.

O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) disse que Temer usou a Presidência para defender interesses privados. "Absurdo. No nosso entendimento, Temer vai ter que responder processo por crime de responsabilidade para ser julgado pelo Congresso", disse.

Logo após a revelação, o petista se reuniu com a assessoria jurídica do PT e disse que a intenção é protocolar um pedido de impeachment nos próximos dias. "Ele pareceu agir em sociedade com Geddel, usando peso da presidência para interferir num negócio privado, beneficiando empresas."

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) também defendeu que a situação é motivo para impeachment. "Se isso não for razão para impeachment, nada mais é. O presidente da República se envolveu diretamente em um negócio ilícito e privado de um ministro seu. Eu vou propor para a oposição que apresente pedido de impeachment do Michel Temer. Isso é crime de responsabilidade na veia", disse.

Randolfe Rodrigues afirmou que a revelação "justifica a atitude de Temer em proteção a Geddel" nos últimos dias. "Agora está claro por qual razão o presidente acha que não há gravidade: porque ele mesmo estava envolvido", afirmou.

A senadora petista Gleisi Hoffmann (PR) disse que se trata de um caso de crime de responsabilidade. "Como um presidente trata de assuntos desse porte? Lamentável. Nunca se ouviu falar isso do presidente Lula ou da Dilma. Espero que os patrocinadores do impeachment da Dilma tenham dignidade e apresentem também o impeachment de Temer", disse Gleisi.

O líder do PT na Câmara, Afonso Florence (BA), afirmou que pedirá cópia do depoimento à Polícia Federal e, se for identificado o crime de responsabilidade, "o caminho é a abertura de um processo de impeachment de Temer". "O governo Temer derrete", disse o parlamentar.

O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), afirmou que, "não tem como fugir da qualificação de crime de responsabilidade". Para ele, a postura de Temer também "caracteriza a realização de prática criminosa".

"O que ele [Calero] teria dito é que Temer tentou induzi-lo a mandar o processo para a AGU (Advocacia-Geral da União e a AGU encontraria uma solução jurídica. É a utilização do governo para viabilizar isso".

Na Câmara dos Deputados, a oposição estuda coletar assinaturas para abrir uma CPI. Também deve apresentar novos requerimentos para que Calero vá à Casa prestar esclarecimentos.

"É fundamental que a Casa ouça o Calero para obter mais informações sobre o episódio. É uma denúncia extremamente grave que, se confirmada, significa, no mínimo, improbidade administrativa", afirmou o líder da Rede, Alessandro Molon (RJ).

O deputado Jorge Solla (PT-BA), autor de requerimentos derrotados para convocar Geddel Vieira Lima e convidar Marcelo Calero a prestarem depoimentos, disse que vai acionar a PGR (Procuradoria-Geral da República).

"É um presidente da República pressionando um ministro para atender interesses patrimoniais de outro ministro. É muito grave", afirmou Solla. "Se já era uma coisa complicada, não só ilegal, mas escandalosa a postura de Geddel, isso partindo de um presidente, mesmo sendo golpista, tem que ser rechaçado", disse o deputado.

Pegos de surpresa, outros integrantes da oposição ao governo na Câmara evitaram comentar a denúncia de Calero contra Temer. "Preciso de mais informação porque o tema é muito delicado", disse Orlando Silva (PC do B-SP), vice-líder da Minoria.

Fonte: Folha.com

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Aedes aegypti: Ceará tem um em cada quatro municípios em situação de alerta ou risco

Um em cada quatro municípios cearenses está em situação de alerta ou risco de surto de dengue, chikungunya e zika. O Estado acumula 14 cidades no estado mais grave e 32 com risco, de acordo com o Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti, do Ministério da Saúde. Os dados, divulgados ontem, apontam que 855 localidades no Brasil somam alto índice de infestação nos últimos meses do ano.

Os números devem orientar as ações de controle das três doenças. De acordo com Ricristhi Gonçalves, técnica do Núcleo de Controle de Vetores da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), o balanço mostra situação “crítica”. Contudo, o cenário no Estado pode ser ainda pior, já que a amostra analisou dados de 111 municípios — dos 184 do Ceará.

Segundo a técnica da Sesa, o quadro mais grave é naquelas localidades onde foram encontrados focos do mosquito em mais de 3,9% dos imóveis visitados . “Isso é alto para este período. É complicado porque, se já começa assim, no início do próximo ano o risco de surto é maior”, explicou.

Estabilidade
A situação nacional é ainda mais grave, as 855 cidades com infestação alta representam 37,4% dos locais pesquisados. O ministro da Saúde, Ricardo Barros, projeta que a proliferação das doenças devem ser menor no próximo ano. “Para este ano, esperamos uma estabilidade nos casos de dengue e zika. Como chikungunya é uma doença nova, pode ocorrer aumento de casos ainda este ano. Porém, para o próximo, também esperamos estabilização dos casos de chikungunya”, afirmou.

Fonte: O Povo

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Senado aprova projeto que aumenta pena para motoristas embriagados

O plenário do Senado aprovou nesta quinta-feira (24) um projeto de lei que modifica o Código de Trânsito Brasileiro para aumentar as penas de motoristas bêbados ou drogados que provocarem mortes no trânsito. O texto, que era originário da Câmara, foi alterado pelos senadores e volta agora para última análise dos deputados.

O projeto “aumenta a pena privativa de liberdade do crime de homicídio culposo na direção de veículo automotor, quando o agente estiver com a capacidade psicomotora alterada em razão da influência do álcool ou de outra substância psicoativa que determine dependência”, para cinco a oito anos de reclusão.

Atualmente a pena prevista é de dois a quatro anos e o relatório do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) mantinha o projeto original com pena mínima de quatro anos, mas foi alterado por emenda do senador Antônio Anastasia (PSDB-MG). O objetivo do senador mineiro era evitar que a pena mínima permitisse que o motorista condenado não chegasse a cumprir pena em regime fechado.

Quando o acidente nessas circunstâncias não resultar em morte, mas o motorista for enquadrado por lesão corporal culposa, a pena será aumentada para de dois a cinco anos de reclusão se a lesão for considerada grave ou gravíssima. No entanto, as penas restritivas de liberdade poderão ser transformadas em restritivas de direitos se o motorista for condenado a até quatro anos de prisão.

O projeto também estabelece a tipificação penal para “a conduta de exibição ou demonstração de perícia em manobra de veículo automotor, não autorizada pela autoridade competente, gerando situação de risco à incolumidade pública ou privada”.

“Tal providência é salutar, tendo em vista a ocorrência, cada vez mais divulgada pela mídia, de veículos fazendo exibições não autorizadas, como cavalos-de-pau por exemplo, sendo que a referida conduta não se encaixa perfeitamente no tipo atualmente existente de participação em 'corrida, disputa ou competição automobilística'”, explica o relator.

Outra emenda do senador Antônio Anastasia também incluiu no texto a previsão de que o motorista poderá ser detido de um a três anos por dirigir tendo ingerido álcool ou qualquer substância que altere a consciência, independente da quantidade. Atualmente, o motorista só é preso a partir de uma determinada quantidade de álcool por litro de sangue.

Fonte: Agência Brasil

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Barbalha (CE): Queimadas no lixão atormentam a população

Fumaça, forte odor e problemas de saúde. É essa a realidade de quem vive próximo ao lixão deste município, a 550 Km da capital cearense. A poluição provocada pelo lixão é alvo constante de queixas por parte dos moradores. A população conta que, diariamente, uma densa nuvem de fumaça, causa pela queima do lixo dispensado pelos catadores, invade a cidade.

O bairro Santo Antônio é o mais afetado. Um dos mais populosos de Barbalha e também o que fica mais próximo ao lixão, a apenas um quilômetro, os mais de dois mil habitantes são os mais prejudicados com as frequentes queimadas. O professor Andrevaldo Glaudsion Pereira Tavares afirma que a fumaça é rotineira e diz que o problema é tão antigo que "inclusive já foi tema de aula".

Ele adverte, ainda, para outro problema mais grave: a contaminação do manancial que passa próximo à área, onde atuam os quase 30 catadores. "Como não tem nenhuma regulamentação ou fiscalização, a área, que não é muito grande, está avançando para o riacho que deságua no Rio Salamanca", conta. O chorume, resultante da decomposição do lixo e altamente tóxico, é um poluente em potencial do lençol freático e das águas do rio, hoje bem rasas devido ao longo período de estiagem.

O Núcleo de Apoio Especializado do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) já constatou, inclusive, inúmeras irregularidades. De acordo com relatório, o lixão está localizado à beira de Rodovia CE-293 e não mantém uma distância mínima de 20 metros a partir da faixa de rodovia; o terreno destinado ao lixão não se situa a mais de 200 metros de vertentes, olhos d`água e outros recursos hídricos, tendo em vista a proximidade com o Rio Salamanca.

Ainda segundo as informações contidas no relatório, "a localização do lixão não respeita a distância mínima de 2.000 metros da cidade, estando acerca de 630 metros da primeira residência e, apesar da existência de portão de controle de acesso, tem sido mantido aberto indevidamente. Não há também recobrimento de resíduos com material inerte".

O MPCE concluiu que o município de Barbalha não segue as normas operacionais vigentes em relação às disposições finais de resíduos sólidos, comprometendo a qualidade do solo, da água e do ar, exigindo intervenção com o intuito de encerrar suas atividades.

Inalterado
Passados cinco anos da conclusão do relatório do MPCE, nada mudou no local. O problema, que já não é novidade para as autoridades, foi inclusive denunciado pelo Diário do Nordeste, em reportagem de 2010, que mostra a poluição somada à fumaça e a presença de material hospitalar na área, bem como pessoas descarregando caminhões sem nenhum material de proteção.

No local, numa estrada que leva aos principais pontos turísticos de Barbalha, são depositados diariamente mais de dez caminhões de lixo.

A reportagem do Diário do Nordeste tentou contato, por telefone, com a secretária de Meio Ambiente do Município, no entanto, as ligações não foram atendidas. No prédio onde funciona a pasta, ninguém estava autorizado a conceder entrevista.

ANDRÉ COSTA
COLABORADOR

Fonte: Diário do Nordeste

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