Quer uma alimentação mais saudável? Fritura sem óleo é opção

Falar em fritura sem óleo chega a soar estranho, não é mesmo? Mas saiba que é possível deixar a sua alimentação mais saudável sem perder o sabor. Basta variar as técnicas utilizadas na hora do preparo. o resultado vai surpreender você.

A batata frita pode ficar sequinha e crocante quando colocada no forno. 

Por que fritar não é saudável?
Fritar os alimentos aumenta a ingestão de calorias, especialmente se você usar o óleo ainda frio, empanar ou colocar muita comida na panela ao mesmo tempo. Tudo isso ajuda na absorção da gordura. O resultado é o risco maior de problemas de saúde.

A obesidade e o sobrepeso são dois deles. Um estudo publicado na revista Nutrition, Metabolism and Cardiovascular Diseases descobriu que consumir alimentos fritos mais de quatro vezes por semana aumenta o risco de obesidade em comparação com o consumo desses alimentos menos de duas vezes por semana.

Consumir alimentos fritos regularmente também está associado a um risco maior de desenvolver diabetes tipo 2. É o que indica um estudo publicado na revista Diabetes Care.  Ainda segundo uma pesquisa conduzida pela Universidade do Alabama, dos Estados Unidos, você chega a aumentar o risco de um acidente vascular cerebral em 41 % se comer frituras seis vezes por semana.

Ou seja, vale a pena rever seus hábitos de alimentação e optar por alternativas menos gordurosas. Pode parecer difícil no início, mas você certamente vai se adaptar com o tempo. Também não é preciso cortar a fritura sem óleo por completo, basta reduzir o seu consumo.

Como fazer fritura sem óleo
É inegável que o sabor de alimentos fritos pode ser irresistível, mas é possível mudar a forma de preparo e, no mínimo, chegar perto desse sabor. Fazendo isso, de quebra você ainda será capaz de diminuir, e muito, os riscos que o excesso de gordura oferece à saúde.

Veja 3 técnicas para fritar sem óleo:

Com água
Nada de colocar óleo ou manteiga na hora de fritar um bife. Sim, é possível deixá-lo douradinho apenas usando água. Basta usar uma frigideira antiaderente e deixar que ela fique bem aquecida. Coloque então duas colheres de sopa de água e na sequência o bife.

Fique de olho para não queimar, adicionando mais uma colher de água quando a frigideira estiver seca. Faça isso até que o bife esteja no ponto desejado.

Assar
A maioria dos pratos fritos podem ser assados também. É o caso de batata frita, empanados e almondegas. É simples: basta colocar o alimento em uma assadeira e em camada única para assar em fogo médio, até que fiquem com a cor e a consistência desejadas.

Fritadeira sem óleo
Outra maneira de fazer uma fritura sem utilizar gordura é com uma fritadeira sem óleo. Atualmente, há muitas marcas no mercado que funcionam da mesma maneira. Elas usam o ar quente para cozinhar os alimentos, mantendo-os crocantes por mais tempo.

Fonte: Doutíssima

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Seis indicadores mostram como o Brasil mudou desde a chegada do PT ao poder

O aval do Senado à abertura do processo de impeachment contra a presidente, Dilma Rousseff, marca o fim de um período de 13 anos consecutivos em que o Partido dos Trabalhadores esteve no poder no Brasil.

Com o afastamento de Dilma, Michel Temer, do PMDB, assumiu a Presidência interinamente. A petista pode ficar afastada por até 180 dias para que o Senado realize o julgamento definitivo sobre seu mandato.

Nesse momento marcado pelo fim de um importante ciclo político para o país, a BBC Brasil procurou especialistas e levantou indicadores internacionais para entender o legado dos 13 anos de governo de PT. Afinal, no que avançamos - e no que retrocedemos ou ficamos estagnados?

Abaixo, listamos seis índices-chave que ajudam a explicar como o Brasil de hoje pode ser comparado a outros países e ao Brasil de 13 anos atrás:

1. Ranking das maiores economias
Em 2002, o Brasil ocupava a 13ª posição no ranking global de economias medido pelo PIB em dólar, segundo dados do Banco Mundial e FMI. Chegou a ser o 6º em 2011, desbancando a Grã-Bretanha, mas voltou a cair.

Hoje, é a 9ª maior economia do mundo de acordo com esse indicador, que sofre grande influência do câmbio - e, portanto, foi bastante afetado pela desvalorização do real.

Se considerarmos o PIB medido por Paridade de Poder de Compra (PPP), que procura, justamente, neutralizar esse efeito do câmbio, temos que o Brasil ocupou a 7ª e 8ª posição no ranking ao longo dos últimos anos.

Em 2003, subimos para a 7ª posição, ultrapassando a França. Em 2008, fomos ultrapassados pela Rússia. E em 2011 voltamos para a 7ª posição com a queda da Grã-Bretanha.

"No caso do PIB, o que comprometeu o resultado dos anos do PT no poder foi de fato a gestão Dilma - e em especial seu segundo mandato", diz Alessandra Ribeiro, economista da Consultoria Tendências.

Ela diz que, em função do crescimento do governo Lula (o país chegou a crescer 7,5% em 2010), nos últimos 13 anos a média de expansão do PIB foi de 2,9%, contra 2,5% da média do governo Fernando Henrique Cardoso.

Colocando "na conta" do governo Dilma a recessão deste ano (consultorias esperam uma retração do PIB de 4% em 2016), a média cairia para 2,4%, ainda próxima do crescimento de FHC.

Ribeiro atribui essa desaceleração brusca em parte à má gestão, ao suposto fracasso da política econômica de Dilma e ao que vê como um excesso de intervencionismo estatal na administração petista, além da falta de reformas estruturais que poderiam melhorar o ambiente para negócios no Brasil.

Ela ressalta, porém, que, o contexto internacional também ficou menos favorável e que a crise política e a Lava Jato também tiveram um impacto negativo grande na economia.

João Augusto de Castro Neves, diretor para América Latina da consultoria Eurasia Group, concorda. "Na economia, a Dilma pegou um avião em piloto automático e em um céu de brigadeiro. Quando veio a tempestade, ficou claro que não sabia pilotar", diz.

Para Neves, os erros que derrubaram o PIB nos últimos anos - culminando em uma das mais graves recessões da história do país - começaram no segundo mandato de Lula.

"O Estado começou a gastar mais para fazer uma política anticíclica (tentar manter os investimentos e o consumo em níveis altos), mas isso saiu do controle. Agora precisaremos provavelmente de uma década para recuperar o que foi perdido com a recessão do governo Dilma."

2. IDH e combate a pobreza
A nota do Brasil no Índice de Desenvolvimento Humano da ONU, que era de 0,649 no início dos anos 2000, chegou a 0,755 hoje, o que indica uma melhora.

A pesquisa considera indicadores como a esperança de vida ao nascer, a expectativa de anos de estudo e a renda per capita. Como resultado, cada país recebe uma nota que vai de 0 a 1.

No relatório da ONU de 2015 sobre o índice, o Bolsa Família é retratado como uma espécie de modelo de programa social bem-sucedido. "Desde que o programa foi lançado, 5 milhões de brasileiros deixaram a extrema pobreza. E por volta de 2009 o programa havia reduzido a taxa de pobreza em 8 pontos percentuais."

Também é destacado o aumento da escolaridade no país e avanços no combate a miséria, o que vai ao encontro da avaliação de especialistas consultados pela BBC Brasil, que veem nas políticas sociais o maior legado positivo dos 13 anos do PT no poder no Brasil.

Angel Melguizo, chefe da unidade de América Latina e Caribe do Centro de Desenvolvimento da OCDE, por exemplo, destaca que nos últimos anos os índices de pobreza brasileiros caíram pela metade com a emergência de uma nova classe média.

Ele admite que parte desse contingente pode ter seus ganhos ameaçados pelo aumento do desemprego e recessão econômica, mas faz uma ressalva relativamente otimista:

"Dados do Banco Mundial que mencionaremos em nosso próximo relatório indicam que 43% dessa nova classe média brasileira seria o que chamamos de classe média consolidada, que tem trabalho formal, proteção social e mais condições de se proteger da crise. E que apenas 38% seria parte da classe média vulnerável, que pode voltar para a pobreza. O índice do Brasil é melhor que em outros países da região", afirma.

Para Otaviano Canuto, diretor-executivo para o Brasil no FMI, "políticas sociais para potencializar mudanças estruturais" são de fato "um grande legado" dos governos do PT.

Canuto defende, porém, que "há hoje necessidade de passar a limpo, ver relação entre custo e resultado do leque de políticas sociais que estão embutidas no orçamento". "Aquelas como Bolsa Família, que são demonstradas como eficazes e a baixo custo, devem ser intocáveis", opina.

3. Gini - Desigualdade
Outro indicador que também teve uma melhora foi o da desigualdade. O coeficiente Gini do Brasil, nos cálculos do Banco Mundial, passou de 58,6, em 2002, para 52,9, em 2013 (último dado disponível).

O Gini é um indicador que mede desigualdade de renda e vai de 0 a 100 (0 representa total igualdade).

Em 2014, um relatório da ONU sobre o tema também registrou uma queda significativa da desigualdade no Brasil na última década, com o Gini passando, nos cálculos das Nações Unidas, de 54,2 para 45,9.

Na época, a ONU destacou o efeito sobre a desigualdade do aumento real do salário mínimo - de 80% entre 2003 e 2010 - e dos esforços para a formalização do mercado de trabalho brasileiro, além dos programas de transferência de renda, como o Bolsa Família.

O economista Diego Sánchez-Ancochea, diretor do Centro de Estudos Latino-Americanos (LAC) da Universidade de Oxford, especialista em desigualdade, cita, como exemplo desses esforços de formalização do mercado, iniciativas como a Proposta de Emenda Constitucional sobre os trabalhadores domésticos.

"Já houve momentos em que a economia brasileira cresceu com um aumento da desigualdade, como nos anos 60 e início dos 70. Na época, o crescimento favoreceu os mais ricos e a alta classe média", diz Sánchez-Ancochea.

"Isso mostra que mesmo com o boom das commodities impulsionando a economia brasileira, a trajetória dos índices de desigualdade no país poderia ter sido diferente não fossem essas políticas adotadas (durante o governo do PT). O legado (do partido) nessa área é grande."

O economista de Oxford diz ser difícil prever o que vai acontecer daqui para frente, mas não descarta retrocessos nesse indicador. "Isso vai depender das políticas adotadas pelo novo governo, que chega prometendo fazer ajustes e cortes de gastos."

4. Percepção de corrupção
Em 2002, o Brasil ocupava a 45ª posição do ranking de percepção da corrupção da Transparência Internacional (TI), que incluía análises de 102 países. Em 2015, passamos para o 76º lugar entre 168 países - o que parece indicar estagnação.

O coordenador do Programa Brasil da TI Bruno Brandão diz, porém, que os índices dos dois anos não são comparáveis por que, além do número de países analisados, a metodologia da pesquisa também mudou em 2012.

"E desde 2012, nossos indicadores para o Brasil permaneceram relativamente estáveis, com a exceção de 2015, quando tivemos um aumento muito grande da percepção de corrupção que levou o país a cair do 69º ao 76º lugar no ranking, principalmente como efeito da Lava Jato", diz Brandão.

Segundo o coordenador da TI, a percepção da organização é de que o país avançou no combate à corrupção desde 2002 - embora a maior parte desse "avanço" não tenha ocorrido por mérito do governo.

"É complicado dizer se a corrupção ficou menor ou maior porque a corrupção é um fenômeno oculto - a única que aparece é a que foi pega. Mas para nós o que interessa é se há mais combate ao problema - e nesse ponto parece que o Brasil está de fato avançando", opina.

"Tivemos uma evolução institucional grande e um aumento da sociedade. Hoje temos a lei contra a lavagem de dinheiro, a lei anticorrupção, a da ficha limpa, de acesso a informação e etc. Instituições como o Ministério Público, a Polícia Federal e o próprio sistema judiciário também têm demonstrado grande autonomia."

O governo Dilma, na avaliação de Brandão, teria sido marcado por um certo "pudor republicano" que favoreceu o combate a corrupção em alguma medida, embora em algumas ocasiões esse pudor possa ter sido abandonado (por exemplo, se forem comprovadas as tentativas do governo de interferir na Lava Jato, como denunciou o ex-líder do governo no Senado Delcídio do Amaral).

Ele lembra o caso da Malásia, onde o procurador-geral foi destituído após um escândalo de corrupção envolvendo o primeiro-ministro.

"No Brasil, o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, foi reconduzido ao cargo em meio à Lava Jato. O Supremo Tribunal Federal também tem agido com autonomia, apesar de muitos de seus membros terem sido indicados pelo PT - enquanto na Venezuela, por exemplo, essa corte mais parece um escritório de advogados do presidente (Nicolás Maduro)."

Já para Neves, do Eurasia Group, dizer que o governo do PT "deixou que se investigasse" a corrupção na Petrobras é "papo furado".

"Concordo que é difícil dizer se a corrupção caiu ou cresceu no governo PT. Mas é relevante o fato de o escândalo da Lava Jato ser o maior escândalo de corrupção da história brasileira", opina. "Também chama a atenção a maneira coordenada e sistematizada com que o esquema foi montado na estatal."

5. PISA - Educação
Em 2000, primeiro ano em que o Brasil fez parte do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA), da OCDE (a organização dos países ricos), o país ficou em último lugar entre 32 nações.

O programa tem como objetivo avaliar e comparar o resultado de sistemas educacionais no mundo por meio de uma série de testes aplicados a estudantes.

No último relatório, publicado no final de 2013, agora com dados de 65 países (alguns ricos, como Japão, Suíça e Alemanha, o Brasil ocupou a posição 55 no ranking de leitura, 58 no de matemática e 59 no de ciências. Ou seja, comparativamente avançou em relação ao 2000, ainda que pouco.

Para Melguizo, da OECD, porém, é natural que a melhora tenha sido lenta porque a grande conquista do país nos últimos anos foi na questão da "cobertura do sistema", ou seja, no acesso à escola e universidades.

"Esse era um processo necessário. Falta agora avançar na questão da qualidade do ensino e também na educação para o trabalho. Mas não acho que devemos ver essa melhora lenta com pessimismo", diz ele."Na questão da cobertura o avanço foi significativo."

Castro Neves, do Eurasia Group concorda: "Considero a expansão do acesso a educação como parte do legado social positivo (dos anos de governo do PT), embora certamente falte melhorar a questão da qualidade."

6. Ambiente para negócios
A questão do ambiente para os negócios é outra área em que os especialistas veem certa estagnação como saldo dos 13 anos do governo petista - com deterioração na gestão Dilma.

Alguns índices internacionais parecem corroborar essa percepção. Em 2002, o país ficou no 46º lugar entre 80 países no ranking de competitividade global calculado pelo World Economic Forum (WEF), que considera dados sobre as condições de se fazer negócio pelo mundo.

Em 2015, ocupou a 75ª posição entre 140 países, após cair 18 posições em um ano em função de problemas como o aumento da pressão inflacionária, a alta da percepção de corrupção e a deterioração da confiança em instituições. Foi a pior classificação do país desde que o índice de competitividade global foi criado, nos anos 90.

O relatório de 2015 do WEF destaca, porém, o avanço do Brasil na questão do transporte aéreo e infraestrutura, apesar de esse ainda ser considerado um dos gargalos da economia brasileira. E cita o grande mercado consumidor do país como um dos fatores que ainda o torna atrativo para investidores.

"Nesses 13 anos - e principalmente nos anos de bonança econômica - o governo poderia ter aproveitado para fazer reformas estruturais, melhorar a questão tributária, reduzir a burocracia (para se fazer negócios no Brasil) e etc. Mas perdeu-se essa oportunidade", diz Neves.

"Hoje também parece claro que as políticas de campeões nacionais (conduzida pelo BNDES, que selecionou companhias para ajudar a torná-las mais competitivas globalmente, com créditos subsidiados e compra de participações acionárias) não foram uma boa ideia - criaram um ambiente de negócios em que era o governo quem escolhia perdedores e vencedores e, para se beneficiar, era preciso gritar mais alto."

Para Ribeiro, da Tendências, o ambiente para negócios piorou principalmente a partir de 2011. "Tivemos muitas mudanças nas regras do jogo, mais impostos para uns, subsídios para outros e tentativas do governo de intervir em determinados setores que não deram certo, como no setor elétrico", diz.

Fonte: BBC Brasil

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Crato (CE): Governo Municipal adquire modernos equipamentos de esterilização

Visando consultórios odontológicos mais seguros para os dentistas e pacientes, a Secretaria Municipal de Saúde adquire equipamentos de esterilização modernos para Unidades Básicas de Saúde de Crato.

É importante destacar a eficiência e praticidade do autoclave(método de esterilização por calor úmido sob pressão). Sua utilização adequada, confere segurança ao paciente e otimização do tempo de trabalho do dentista.

A coordenadora de saúde bucal do município, Dra. Sáskia Barreto, enfatiza a importância de buscar sempre melhorias para os consultório odontológicos do município, pois com equipamentos mais novos e modernos os dentistas ofertam serviços de mais qualidade a população Cratense.

Assessoria de Imprensa/PMC

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Após críticas a nível mundial, Ministério da Cultura será recriado

O ministro da Educação, Mendonça Filho, informou neste sábado (21) que o presidente em exercício Michel Temer decidiu recriar o Ministério da Cultura.

O novo ministro será Marcelo Calero, anunciado na última quarta (18) como secretário nacional de Cultura. Com a decisão, a Cultura deixa de ser uma secretaria e não ficará mais subordinada ao Ministério da Educação.

A decisão de fundir as pastas de Educação e Cultura foi tomada com base no princípio adotado por Temer ao assumir de reduzir o número de ministérios.

Diante dos protestos de parte dos artistas e de servidores do Ministério da Cultura, Temer já havia anunciado que, mesmo como secretaria, a estrutura da pasta seria mantida.

Agora, depois de ouvir artistas e representantes do setor, o presidente em exercício decidiu reverter a decisão e devolver à Cultura o status de ministério.

No último dia 12, ao assumir como presidente em exercício, Michel Temer editou uma medida provisória (726/2016) na qual determinou mudanças na composição do governo.

Entre essas mudanças, a pasta da Cultura foi incorporada pelo Ministério da Educação, que voltou a ser o Ministério da Educação e Cultura - nome que teve até 2003, quando o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva separou as duas pastas. O ex-líder do DEM na Câmara Mendonça Filho (PE) assumiu a pasta a convite de Temer.

Após a publicação no “Diário Oficial”, uma medida provisória passa a valer como lei, e o Congresso tem até 120 dias para mantê-la ou derrubá-la.

A decisão do presidente em exercício Michel Temer de extinguir o Ministério da Cultura e transferir as atribuições da pasta para a Educação gerou diversos protestos de artistas e servidores da pasta nos últimos dias.

Com a repercussão negativa, Temer anunciou que toda a estrutura da Cultura atual será mantida e transferida para uma secretaria – sem o status de ministério.

Antes de indicar Calero, a intenção do peemedebista era nomear uma mulher para a comandar a área e, assim, responder às críticas pelo fato de o primeiro escalão do governo não ter nenhuma mulher no comando de pastas.

Fonte: G1

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Saiba quais são as doenças que mais matam no Brasil

Surtos recentes têm preocupado a população brasileira, mas você sabe quais são as doenças que mais matam no país? Vale a pena ficar de olho nas informações do Ministério da Saúde e adotar as medidas preventivas que estiverem ao seu alcance.

Quais as doenças que mais matam no Brasil
Conhecer quais são as doenças que mais matam no país é importante para saber como se manter longe delas. Segundo dados do Ministério da Saúde de 2013, entre as principais delas estão as relacionadas a problemas cerebrovasculares, infartos, pneumonia e diabetes.

De acordo com os números, aproximadamente 100 mil pessoas faleceram em 2013 por conta de doenças cerebrovasculares, dentre as quais a mais conhecida é o acidente vascular cerebral (AVC). Quem fuma, usa anticoncepcionais e consome bebidas alcoólicas faz parte do grupo de risco. Vale ficar atento ainda à obesidade e à hipertensão arterial.

No mesmo ano, o infarto levou a óbito 85,9 mil pessoas. Quem deve ficar de olho nesse problema são principalmente as pessoas sedentárias e que se alimentam inadequadamente, dois dos mais importantes fatores de risco.

A pneumonia também é outra doença preocupante, principalmente no inverno. Foram 68,3 mil mortes em 2013. Para se prevenir, evite hábitos como fumo e consumo de bebidas alcoólicas, que diminuem sua imunidade. Além disso, tenha atenção a ambientes secos, que favorecem a entrada de microrganismos nocivos nas vias respiratórias.

Há ainda a diabetes, que muitas vezes não é possível evitar. Por isso, quem já a desenvolveu deve focar em bons hábitos mantê-la sob controle, já que o problema foi responsável por 58 mil mortes no Brasil em um único ano – a quarta maior taxa dentre as doenças que mais matam.

Surtos recentes preocupam as autoridades
Com a proximidade do inverno chega também a preocupação das autoridades com surtos de doenças respiratórias, principalmente a causada pelo vírus H1N1. Mas em 2016 o problemas chegou mais cedo e pegou muita gente desprevenida.

Dados do Ministério da Saúde demonstram que 230 pessoas já haviam morrido em razão desse vírus até o dia 16 de abril. Houve ainda um total de 1.365 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), causada pelo H1N1.

Os principais sintomas dessa doença são febra súbita e alta, tosse seca e dores em garganta, corpo, articulações e cabeça. Embora possa também parecer algo menos grave, vale a pena buscar ajuda médica em casos de suspeita.

A vacina é a melhor forma de prevenção disponível. Embora não garanta 100% que você estará livre do vírus, diminui as chances de contração. Tenha também bons hábitos de higiene, como lavar as mãos constantemente e cobrir o rosto ao tossir ou espirrar.

Fonte: Doutíssima

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Crato (CE): Jovem de 18 anos foi executado com seis tiros no Alto da Penha

Após quase duas semanas de calmaria um novo homicídio foi registrado em Crato. Por volta das 20 horas desta sexta-feira, em frente ao número 84 da Travessa Rui Barbosa no bairro Alto da Penha, o jovem Caio Muniz do Nascimento, de 18 anos, apelidado por “Menor Caio”, foi morto com seis tiros, sendo um no tórax, dois nas mãos e três nos braços. Na área onde o crime ocorreu populares disseram ter ouvido apenas os estampidos de arma de fogo.

Ele residia em Iguatu e cumpria medida sócio-educativa no Centro Educacional São Miguel em Fortaleza de onde fugiu no último dia 18 de maio juntamente com outros 10 internos. Em virtude de inimizades, optou por não voltar para Iguatu e, desde ontem, estava morando na casa de uma cunhada no bairro Vila Lobo. A polícia foi avisada e os Soldados Gomes, Roberto e J. Oliveira do Ronda do Quarteirão estiveram no local e até diligenciaram na área sem o êxito de identificar os assassinos.

Foi o segundo homicídio do mês de maio em Crato e o 24º do ano no município. O último aconteceu no dia 9 tendo como vítima o servente de pedreiro Cristiano Costa da Silva, de 28 anos, que residia na Rua Presidente Vargas, 30 (Muriti), o qual morreu no Hospital Regional do Cariri em Juazeiro. Pela madrugada ele bebia com parentes em sua casa quando foi surpreendido com três golpes de facão. Segundo a polícia, os acusados são José Erisvaldo Gomes da Silva, o “Capilé”, e Rivaldo de Souza Nascimento.

Demontier Tenório

Fonte: Miséria

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É possível transar com um amigo sem estragar a amizade?

Nos anos 70, ainda impregnadas pelo perfume hippie da década anterior, as pessoas se dispunham a experimentar diversas formas de se relacionar. Com isso, a gíria "amizade colorida" entrou na moda para se referir aos amigos que transavam estabelecer qualquer vínculo mais sério. O termo usado na época soa um tanto antiquado para os dias atuais, no entanto, fazer sexo com um amigo é algo cada vez mais comum – e aprovado por especialistas, que vêem benefícios na prática.

"Trata-se de uma oportunidade de ter alguém de confiança para trocar carinhos e desfrutar momentos de intimidade mesmo não estando namorando", comenta Juliana Bonetti Simão, psicóloga especializada em sexualidade, de São Paulo (SP).

"Muitos homens e mulheres que viveram a experiência de uma 'amizade colorida' continuam a ser amigos, mesmo depois que o sexo acabou. Tudo vai depender de como cada um experimentou essa vivência. Há, inclusive, quem aprenda a se relacionar melhor em relacionamentos futuros", diz a sexóloga Carmen Janssen, de Vinhedo (SP), membro da Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana (SBRASH).

Porém, assim como acontece em qualquer relação afetiva, o sexo entre amigos também precisa ser orientado por algumas regras que devem ser previamente combinadas pelos dois. O primeiro fundamento é que cada um saiba muito bem o que esperar desse tipo de arranjo.

"Ambos devem encarar a situação com maturidade, serem sinceros sobre suas reais intenções e para não criar expectativas", fala Carmen. "Algumas pessoas, geralmente as mulheres, não conseguem separar sexo de amor e aceitam a situação porque têm esperança de a relação se tornar mais séria. E, quando isso não acontece, elas acabam se frustrando", completa a especialista.

De acordo com Juliana, questões sobre fidelidade e lealdade devem ser discutidas para que nenhuma atitude das partes machuque o outro e ponha fim à amizade. É óbvio, entretanto, que os acordos podem se desviar do caminho.

"Os dois devem ter em mente que há grandes chances de alguém acabar se envolvendo afetivamente e a outra parte não. Há possibilidade ainda de as emoções se confundirem e a amizade acabar", declara a psicóloga.

Na opinião da psicóloga e sexóloga Jussania Oliveira, de Americana (SP), o "contrato" deve ser firmado de comum acordo, com as regras bem definidas para evitar mágoas e ressentimentos.

"Se ambos estão disponíveis, sentem atração sexual e aceitam a possibilidade de ficarem juntos sexualmente na boa, ok. Mas devem estar atentos quando uma ou mais regras forem quebradas, quando um ou outro começa a apresentar comportamento de posse, ciúmes ou exige satisfação e comprometimento. Isso precisa ser sinalizado para que reavaliem a continuação ou não dos encontros sexuais", explica.

Segundo Ricardo Desidério, sexólogo e psicoterapeuta de Londrina (PR), não se trata de um passatempo, um jogo, por mais descompromissada que a relação pareça.

"Mesmo sem quaisquer intenções, não estamos lidando com um simples objeto e sim com sensações, desejos, sejam eles ocultos ou não. O sexo casual pode desencadear uma bela história de amor, mas também pode acontecer uma única vez e mesmo assim abalar a relação de amizade", afirma.

Para preservar a amizade, o ideal é apostar na sinceridade desde o início. Não existe uma receita mágica que sirva para todo mundo nem garantias, mas viver é fazer escolhas. Ambos devem lembrar que sexo sem compromisso implica na possibilidade de ambos encontrarem outros relacionamentos e também de um se apaixonar pelo outro.

"Quem fica com a consciência pesada é sinal de que não estava preparado para ter quaisquer intimidades com o amigo. Por isso, nesse tipo de relacionamento é preciso ter uma visão muito aberta sobre a situação. Acredito que muitos não estão preparados", fala Desidério.

Quando um dos dois se interessa verdadeiramente por outra pessoa, é essencial abrir o jogo e se colocar perante essa nova situação, definindo como acabar a "amizade colorida". Sob essas circunstâncias, há um dilema: contar ou não ao parceiro que transava com o amigo?

"Não acredito ser producente revelar, uma vez que a convivência irá continuar e isso poderá constranger ou gerar ciúmes e desconfiança. Partilhar histórias e experiências anteriores, muitas vezes com riqueza de detalhes, não irá agregar absolutamente nada, correndo o risco de comprometer e influenciar negativamente esse novo relacionamento", diz Jussania.

"O novo amor pode não entender a situação e, eventualmente, contar tudo prejudicaria sua relação de amizade. O que aconteceu com você antes de conhecer seu parceiro fixo, quem você namorou ou ficou é algo pertencente a sua particularidade. O que realmente importa é o que vocês construirão juntos", fala Desidério.

Fonte: UOL

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Floresta Nacional do Araripe completa 70 anos neste mês

A primeira floresta criada por Decreto-Lei no Brasil celebra, neste mês, 70 anos desde a sua criação. Com área superior a 38 mil hectares, a Floresta Nacional (Flona) do Araripe-Apodi, administrada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), é considerada um dos últimos redutos da Mata Atlântica brasileira e funciona como caixa d'água do Cariri cerarense.

Criada em 1946, para manter as fontes de água e barrar o avanço da desertificação, a Floresta tem papel multifacetado na manutenção do equilíbrio hidrológico, climático e ecológico. Protege o solo, facilita a infiltração das águas pluviais, alimentando o aquífero do Araripe, abriga raras espécies da fauna e flora e permite o desenvolvimento e a conservação de patrimônio genético inestimável.

A Floresta do Araripe passou a ser uma espécie de "santuário ecológico" destinado a pesquisas científicas, recreação e lazer, educação ambiental, manejo florestal sustentável e turismo. Além disto, constitui importante refúgio para a fauna regional, inclusive para espécies ameaçadas de extinção, como o Soldadinho-do-Araripe. A ave é uma das espécies de maior risco de extinção no mundo e sobrevive na mata úmida do sopé da floresta.

Risco de extinção
Na área que corresponde à Floresta, vivem pelo menos cinco espécies ameaçadas de extinção. Dentre elas estão o Pintassilgo-do-Nordeste, a ave Jacucaca, o Vira-Folha-Cearense e, o mais conhecido, o Soldadinho-do-Araripe. O vice-presidente do Instituto Cultural do Cariri (ICC), Weber Girão, afirma que ave figura entre as 200 espécies de maior ameaça de extinção, dentre um universo de 10 mil aves no Planeta.

Para proteger o pássaro, o ornitólogo montou o Programa Soldadinho-do-Araripe, que visa proteger a ave e seu habitat, restrito a uma área de apenas 28Km², na encosta da Chapada do Araripe, entre os Estados do Ceará e Pernambuco. A busca pela manutenção do Soldadinho foi responsável pela criação de uma Unidade de Conservação (UC), em 2014, de quase 12 hectares, entre a Floresta Nacional do Araripe e o Sítio Fundão, intitulada Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN).

Na última contagem realizada pelo ICC, em 2014, foram contabilizados 280 casais na região do Crato. Desde que a contagem começou a ser feita, no início dos anos 2000, a perda da população adulta do Soldadinho gira entre 15% e 32%.

Ameaças diversas
Ao longo destas sete décadas, o local enfrentou e resistiu a inúmeros problemas, sobretudo a ação do ser humano devido à metropolização do Cariri e ao avanço do perímetro urbano frente à zona rural. Além da pressão antrópica, a Flona sofre com a caça ilegal, o lançamento de lixo por parte de usuários das estradas que cortam a Unidade e incêndios florestais. Para amenizar este último problema, a Flona conta com 18 brigadistas que cuidam da prevenção, combate e recuperação das áreas afetadas por incêndios florestais, que tem entre os meses de julho e dezembro o período mais crítico, devido às altas temperaturas e escassez de chuva.

"A grande lição da Flona Araripe para o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (Snuc) tem sido seu poder de resiliência, pois enfrentou, em 70 anos, abusos, descasos e toda sorte de ameaças. Ainda assim, continua prestando serviços essenciais à região, ao Nordeste e a toda biosfera", pontua Francisco Willian Brito Bezerra, analista ambiental da UC.

Willian Brito destaca que o geossistema Araripe constitui um microclima privilegiado no Semiárido, pois as chapadas do Araripe e do Apodi são conhecidas como duas grandes cisternas que captam as águas na estação das chuvas, liberando-as para a flora e a fauna e para a população. Em longos períodos de estiagem, como verificado nos últimos cinco anos, diversas espécies buscam refúgio na Floresta.

Na década de 1990, pesquisas identificaram mais de 300 fontes jorrando da base das montanhas do Araripe. Já em relação à fauna, são mais de 200 espécies de aves que encontram na Flona abrigo e alimento. Os benefícios da Floresta, entretanto, vão além. O analista explica que "deslizamentos de massa capazes de destruir comunidades inteiras são evitados por conta da flora generosa que sustenta o solo". Lembra, ainda, que a Floresta "fornece às famílias mais carentes alimento e até remédio".

A extração do pequi é o principal meio de sobrevivência para cerca de 130 famílias. Ao lado dos pequizeiros, surgem acampamentos e casas improvisadas. O agricultor Manoel José Justino, 61, conta que há quase 40 anos sai de casa, na zona rural de Nova Olinda, para "morar um tempo perto da floresta". Apesar de o resultado este ano ter ficado abaixo do esperado, "devido à pouca chuva". Mas Manoel só agradece à Floresta: "Se não fosse essa mata toda, muitos de nós passaríamos fome". O preço do cento de pequi varia de R$ 15 a R$ 25. O óleo está a R$ 70.

Turismo
Nos últimos anos, o turismo tem ganhado bastante força em torno da Flona. Anualmente, recebe mais de 10 mil visitantes para desenvolvimento de atividades de ecoturismo e de educação ambiental. "A ideia é desenvolver um ecoturismo de base comunitária, em parceria com instituições como Senac e Sebrae, e ONGs, como a Associação dos Condutores e Amigos da Floresta Nacional do Araripe (Acafa)", pontua Verônica Maria Figueiredo Lima, chefe da Flona.

Um projeto paralelo, do governo do Estado, pretende impulsionar esta atividade com a criação do Teleférico de Caldas, em Barbalha. O projeto, gerido pela Secretaria das Cidades, tem como objetivo interligar a Vila do Caldas ao Mirante do Cruzeiro. Além de fomentar o turismo, o Teleférico proporcionará a interação das pessoas com as funções ambientais das UCs, promovendo de forma direta ações de educação, proteção, preservação, conservação do bioma.

"Apesar de ser evidente a importância da Chapada do Araripe para os municípios do Cariri, poucos conhecem a importância da primeira Flona do Brasil por isso trata-se mais que um equipamento turístico", ressaltou a Secretaria, destacando que o equipamento contribuirá diretamente para o desenvolvimento turístico da região. "Um dos objetivos é oferecer ao visitante excelência em serviços que agregue valor ao produto e gere empregos e oportunidades de negócios para a comunidade local", finaliza.

Avaliado em R$ 12 milhões o projeto será submetido para apreciação e votação aos membros do Conselho Estadual de Meio Ambiente (Coema), em reunião que deve ocorrer no próximo de mês. A execução das obras devem ocorrer 30 dias após o recebimento da licença.

Pesquisas
A Flona também é um espaço privilegiado para a pesquisa, conforme lembra Verônica. No ano passado, por exemplo, foi lançada, na UC, a publicação "Sociobiodiversidade na Chapada do Araripe", que trouxe 23 trabalhos científicos sobre Geologia, Micologia, Botânica, Zoologia, Etnobiologia da Flona e da APA.

"O local atrai pesquisadores e estudantes de vários Estados brasileiros e até do exterior. Aqui pode se encontrar de quase tudo, inclusive pistas sobre a evolução da vida no Planeta. Os estudantes adquirem conhecimentos, desenvolvem habilidades, constroem valores e atitudes ecologicamente sustentáveis", conclui Verônica.

ANDRÉ COSTA
COLABORADOR

Fonte: Diário do Nordeste

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Ausência de mulheres e negros em ministérios mostra descuido com país, diz Dilma


A presidente afastada, Dilma Rousseff, declarou em entrevista ao jornalista norte-americano Glenn Greenwald, do site "The Intercept", que a ausência de mulheres e negros nos ministérios do presidente interino, Michel Temer, mostra descuido do atual governo com o Brasil.

Dilma concedeu a entrevista na última terça-feira (17), em Brasília. Nesta quinta-feira (19), Greenwald divulgou um trecho em vídeo no qual Dilma comenta a composição feita pelo vice-presidente Temer e sua equipe. Ele disse que a versão completa da entrevista será divulgada ainda hoje.

"O que está me parecendo é que esse governo interino e ilegítimo será bastante conservador em todos os aspectos. Um deles é ter ministérios de homens brancos, sem negros, em um país que no último Censo, de 2010, mais de 50% se declarou de origem afrodescendente. Não ter mulher e não ter negros no governo mostra um certo descuidado com que país você está governando", completou.

Criticado por formar o primeiro ministeriado sem mulheres desde Ernesto Geisel (1974-1979), que também não tem nenhum ministro negro, Temer indicou posteriormente a economista Maria Sílvia Bastos Marques à presidência do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e a procuradora e professora Flávia Piovesan como secretária de Direitos Humanos do Ministério da Justiça.

Sobre a formação de seus ministérios, o vice-presidente disse em entrevista ao "Fantástico", da TV Globo, no domingo (15), que escolheu os melhores nomes indicados pelos partidos aliados. Segundo o presidente interino, seus escolhidos são "notáveis politicamente e administrativamente".

Já Eliseu Padilha, ministro-chefe da Casa Civil, afirmou que "não foi possível" ter mulheres nas pastas, citando a redução de ministérios (de 32 para 23) e o tempo limitado após a saída de Dilma. "Nós tentamos, e vocês mesmo noticiaram. Em várias funções nós tentamos buscar mulheres, mas, por razões que não vêm ao caso aqui nós discutirmos, não foi possível", disse Padilha na sexta passada (13).

O tema do preconceito na classe política também foi abordado por Dilma sobre a acusação que enfrenta no Senado. Dias antes da votação na Casa, Dilma disse que o fato de ela ser mulher teve influência na abertura do processo de impeachment. "A história ainda vai dizer o quanto de violência contra a mulher, o quanto de preconceito contra a mulher tem nesse processo de impeachment golpista", disse, na ocasião.

O jornalista Glenn Greenwald foi o responsável pela divulgação de dados fornecidos pelo ex-agente de segurança norte-americano Edward Snowden no final de 2012. Os primeiros documentos foram divulgados por Greenwald em junho de 2013, o que criou uma saia-justa para o governo de Barack Obama, que teve de explicar o monitoramento de informações e e-mails de autoridades de países espionados pelo NSA, a Agência de Segurança Nacional dos EUA. Na época, a presidente Dilma Rousseff chegou a cancelar uma visita ao presidente norte-americano após ter conhecimento de que sua correspondência digital fora violada.

Em abril, o jornalista norte-americano havia entrevistado o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na época, Lula afirmou que o processo de impeachment era "tramado por um grupo que deseja chegar ao poder desrespeitando o voto popular".

Fonte: UOL

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Menores armados são apreendidos entre Crato e Juazeiro com moto roubada

Dois menores foram apreendidos armados com um revólver e uma motocicleta roubada e outras três motos terminaram sendo recuperadas pela polícia nas últimas horas. Por volta das 20h30min desta quinta-feira, no bairro São José em Juazeiro, a Equipe RAIO 10 apreendeu dois adolescentes de 16 e 17 anos, residentes no bairro Frei Damião, com uma moto Honda Biz 125 ES de cor preta e placa HXT-1333, inscrição do Ceará, e mais um revólver calibre 32 tendo seis cartuchos intactos.

O adolescente de 16 anos figura em processo como testemunha de roubo de veículo e seu comparsa por tráfico de drogas e roubo de veículo, sendo que na casa deste último os PMs encontraram um dólar de maconha. Segundo a polícia, a moto tinha sido roubada na noite da última terça-feira, dia 17, na Rua Poeta José Bernardo da Silva (Bairro Triângulo) junto ao proprietário do veículo de 40 anos.

Demontier Tenório

Fonte: Miséria

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Enem chega a 8,2 milhões de inscritos; prazo termina às 23h59

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2016 tinha, até as 17h45 desta sexta-feira (20), 8.222.491 inscritos. As inscrições serão encerradas às 23h59. Os participantes devem acessar a página do Enem para preencher o formulário. 

A taxa de inscrição custa R$ 68 – R$ 5 a mais que na edição do exame no ano passado. O prazo máximo para quitar o boleto é a próxima quarta-feira (25). Só após o pagamento é que a inscrição será confirmada. Dessa vez, ela poderá ser paga em qualquer agência bancária, casa lotérica ou agência de Correios (antes, só era possível quitar a guia no Banco do Brasil) .

Evolução das inscrições 
O balanço parcial de inscritos no Enem 2016 se aproxima do total de inscritos do ano passado. Em 2015 foram 8,4 milhões de inscritos, dos quais 7,7 milhões confirmaram as inscrições (com o pagamento do boleto ou obtenção da isenção da taxa). Ao fim daquele ano, 5,7 milhões fizeram as provas do exame.

Provas 
Neste ano, as provas serão realizadas nos dias 5 e 6 de novembro. No primeiro dia, sábado, o candidato terá 4 horas e 30 minutos para responder questões de ciências humanas e de ciências da natureza. No domingo, ele terá 5 horas e 30 minutos para as perguntas de linguagens, códigos e suas tecnologias, matemática e redação.

Os portões serão abertos às 12h e fechados às 13h, no horário de Brasília. As provas começarão, nos dois dias, às 13h30. Os gabaritos oficiais das questões objetivas serão divulgados pelo Inep até o dia 9 de novembro. Já os resultados ainda não têm data marcada para serem apresentados.

O Enem deste ano tem uma estimativa de 8 milhões de inscrições. Destas, 2,2 milhões são de estudantes que estão no último ano do ensino médio.

Isenção 
Aqueles que irão concluir o ensino médio em 2016 e estiverem matriculados na rede pública de ensino terão direito à isenção automática da taxa de inscrição.

Já os que pertencerem a famílias de baixa renda, mas que não sejam concluintes de escola pública, poderão declarar carência para conseguir a isenção. Durante o período de inscrição, o sistema avisará se o pedido foi aceito.

Lembrando que, a partir deste ano, os estudantes que conseguiram a isenção da taxa em 2015 e não compareceram à prova, sem justificar a ausência, vão perder o direito de não pagar a inscrição em 2016.

Atendimento especializado 
Os candidatos que precisarem de atendimento especializado (com baixa visão, cegueira, visão monocular, deficiência física, auditiva e intelectual, surdocegueira, dislexia, déficit de atenção, autismo, discalculia ou outras condições especiais) devem indicar na inscrição qual o recurso que desejam para fazer a prova. Também podem solicitar auxílio: gestantes, lactantes, idosos, estudantes em classe hospitalar e sabatistas.

Entre os dias 1º e 8 de junho, pela plataforma do Inep, a pessoa deve enviar o documento que comprova sua condição. Ele deve conter o nome completo, o diagnóstico com a descrição do que motiva o pedido de atendimento especial e a assinatura de um médico ou profissional especializado, com seu CRM (registro no Conselho Regional de Medicina).

As adaptações que o candidato pode solicitar são: prova em braile ou com letra ampliada (fonte 18, com imagens maiores) ou super-ampliada (fonte 24, com imagens maiores), tradutor-intérprete de Libras (Língua Brasileira de Sinais), guia-intérprete para pessoas com surdocegueira, auxílio para leitura (inclusive a labial) e transcrição, sala acessível e tempo extra de uma hora em cada dia da prova.

A participante lactante que precisar amamentar durante as provas deve levar um acompanhante adulto, que ficará em uma sala reservada e cuidará do bebê enquanto a mãe fizer o Enem. Já aquele que estiver internado para tratamentos de saúde deve assinalar a opção “classe hospitalar”. O Inep entrará em contato com o hospital em que a pessoa estiver para verificar as condições necessárias para que a prova seja feita.

Os sabatistas precisam marcar a alternativa “guardador do sábado por convicção religiosa” para fazê-la em outro horário. Eles entrarão no local de prova quando os portões abrirem, às 12 horas, juntos com os demais, e aguardarão até as 19 horas para fazer a prova.

Nome social 
Travestis e transexuais que quiserem tratamento pelo nome social devem informar o pedido ao Inep na inscrição, além de enviar cópia do documento de identificação, com foto recente e formulário preenchido, entre os dias 1º e 8 de junho.

Criado para avaliar os conhecimentos dos estudantes que concluíram o ensino médio, a prova também substitui vestibulares no acesso a instituições federais de ensino superior. No entanto, essa não é sua única função.

Para que serve o Enem 
As notas do Enem podem ser usadas por quem tem mais de 18 anos para obter a diploma do ensino médio. Também são exigidas para o candidato que pretende uma bolsa de estudos pelo ProUni ou financiamento estudantil pelo Fies.

O Ciência sem Fronteiras é outro programa federal que pede boas notas no exame nacional como critério de seleção.

VEJA ABAIXO AS FUNÇÕES DO ENEM

Seleção para universidades 
As notas do Enem são usadas para selecionar alunos para as vagas em universidades federais e outras instituições de ensino.

As universidades podem usar o Enem como único método de seleção, pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), ou fazer uma combinação entre as notas do Enem e seu vestibular próprio. O Sisu já recebeu a adesão da maioria das universidades e institutos federais e, na última edição, ofereceu mais de 205 mil vagas.

Programa Universidades Para Todos (Prouni) 
Para disputar uma bolsa de estudos do Prouni, que varia de 50% a 100% do curso de uma instituição de ensino superior privada, o candidato precisa ter obtido nota mínima de 450 pontos no Enem e não pode ter zerado a redação. Na última edição do programa, foram ofertadas 213.113 bolsas em 1.117 instituições.

Financiamento Estudantil (Fies) 
Estudantes que concluíram o ensino médio a partir de 2010 e querem solicitar o Fies devem ter feito Enem, caso contrário, não poderão solicitar o benefício. A partir deste ano, o candidato precisa ter obtido 450 pontos no exame nacional e não pode ter zerado a redação.

Pelo Fies é possível financiar os cursos de graduação bem avaliados junto ao MEC. A taxa de juros é de 3,4% ao ano para todos os cursos. Ele pode ser solicitado pelo estudante em qualquer etapa do curso e em qualquer mês.

Seleção para ensino técnico (Sisutec) 
Quem estiver interessado em uma vaga gratuita de cursos técnicos oferecidos em instituições públicas e privadas pelo Sisutec deverá ter feito as provas do Enem. As notas no exame serão usadas para classificação dos concorrentes.

Ciência Sem Fronteiras 
O programa do governo federal oferece bolsas de estudo para intercâmbios no exterior destinado a alunos de graduação e pós. Para participar da seleção de bolsas durante a graduação, é preciso ter feito qualquer edição do Enem a partir de 2009 e conseguido a média mínima de 600 pontos. Os candidatos também são avaliados de acordo com seu aproveitamento acadêmico na universidade.

Certificação para o Ensino Médio 
Quem tem no mínimo 18 anos e não concluiu o ensino médio pode conseguir a certificação por meio do Enem. A pontuação mínima é 450 pontos em cada uma das áreas de conhecimento e 500 pontos na redação.

Fonte: G1

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Ceará prorroga até dia 27 campanha de vacinação contra o H1N1

O Ceará não conseguiu cumprir a meta de cobertura vacinal da Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza e, por essa razão a campanha de vacinação vai ser prorrogada no Estado até o dia 27, exclusivamente para os grupos prioritários, de acordo com a Secretaria de Saúde do Estado (Sesa). Até esta sexta-feira (20), data do encerramento oficial da campanha, o estado aplicou 1.298.762 doses de vacina, o que representa 73,11% do público-alvo de 1.776.416, segundo o Ministério da Saúde.

Dos 184 municípios do Ceará, 91 cumpriram a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde de 80% de cobertura vacinal da população-alvo da campanha, formada por 576.022 crianças de 6 meses a 4 anos, 138.800 trabalhadores da saúde, 96.459 gestantes, 15.853 puérperas, 24.555 indígenas, 924.727 idosos acima de 60 anos, além das pessoas com doenças crônicas, adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas, população carcerária e funcionários do sistema prisional em todo o Estado.

Este ano, foram confirmados 20 casos de gripe A (H1N1), com oito óbitos, e há outros 20 casos sendo investigados. Das oito mortes confirmadas de gripe A este ano em seis municípios (2 em Caucaia, 2 em Fortaleza, 1 em Juazeiro do Norte, 1 em Sobral, 1 em Jaguaretama e 1 em Pereiro), nenhum havia se vacinado em 2015.

Ou seja, não estavam protegidos contra o vírus. A vacina contra a gripe em 2016 protege contra Influenza A (H1N1), Influenza A (H3N2) e Influenza B. Na vacinação, o Governo do Estado garante as seringas e as vacinas são repassadas pelo Ministério da Saúde.

Grupos prioritários
A escolha dos grupos prioritários segue recomendação da OMS. Essa definição também é respaldada por estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente os vírus da gripe.

São priorizados os grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias. Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% e 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza.

Devem tomar a vacina pessoas a partir de 60 anos, crianças de seis meses a menores de cinco anos (quatro anos, 11 meses e 29 dias), trabalhadores de saúde, povos indígenas, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), pessoas privadas de liberdade – o que inclui adolescentes e jovens de 12 a 21 anos em medidas socioeducativas - e os funcionários do sistema prisional.

As pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis, que inclui pessoas com deficiências específicas, também devem se vacinar. Para esse grupo não há meta específica de vacinação.

Fonte: G1

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Geladeira com livros compartilháveis é furtada após um dia de exposição em Fortaleza

Uma geladeira com livros compartilháveis foi furtada após um dia de exposição. A instalação ocorreu na tarde da última quarta-feira (18), na Avenida 13 de Maio, próximo à Avenida da Universidade, no Bairro Benfica, em Fortaleza. Nesta quinta-feira (19), a geladeira foi levada, para a decepção dos idealizadores do projeto.

A ação faz parte de uma parceria do Instituto Politizar com o projeto Plantando O Bem. “Colocamos no Benfica, mas não ‘benficou’. O que chama a atenção é que fizemos uma estrutura de cimento no chão. A gente coloca o cimento na base para que não movimentem ela, não tirem do lugar, e também funciona como uma maneira de coibir o vandalismo; mas, mesmo assim, levaram a geladeira”, conta a idealizadora do Plantando O Bem, Lúcia Silveira.

Os participantes da iniciativa souberam do furto por meio das redes sociais. Em mensagem publicada no perfil do Facebook, os voluntários lamentam o ocorrido.

“Um projeto lindo, onde nos empenhamos em fazer algo significativo para a população. Mesmo tendo a consciência de que nossos direitos enquanto cidadãos não são assegurados pelo Estado, acreditamos que somente com a força do bem teremos condições de conquistar uma democracia de fato e não de fachada! Mas, para isso, toda a sociedade tem que estar articulada no mesmo propósito do bem comum e da criticidade”.

Segundo Lúcia, o episódio não interferirá na continuidade do projeto. Outra geladeira será instalada no local, repleta de livros obtidos graças à doação. O primeiro eletrodoméstico colocado na Avenida 13 de Maio foi deixado com 20 livros dentro. “Não vamos desistir. A ideia foi muito bem assimilada ali, soubemos que muita gente gostou, comentou e assimilou. Acreditamos que o exercício da cidadania tem que ser um investimento constante, até que seja assimilado por todos”, conclui.

Ainda não há data exata para instalação, mas Lúcia garante que já foi recebida uma nova doação de geladeira. “Imediatamente após a notícia, uma pessoa já doou uma geladeira para nós. Vamos avaliar de que forma colocaremos, com um pouco mais de segurança, mas não tão protegida assim. Porque as pessoas têm que entender que é um bem público”, complementa.

Projeto
A primeira geladeira reutilizada repleta de livros compartilháveis foi colocada na Avenida Washington Soares, próximo à Universidade de Fortaleza, em abril. O objetivo é estimular a leitura junto ao desejo de preservar o meio ambiente. Os usuários podem pegar livros, devolvê-los ao final da leitura e também doar exemplares. É bem fácil: basta abastecer a geladeira.

Fonte: Tribuna do Ceará

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Por 6 votos a 4, STF suspende lei que autoriza uso da 'pílula do câncer'

Por 6 votos a 4, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira (19) suspender uma lei, válida desde abril deste ano, que autorizou pacientes com câncer a fazer uso da fosfoetanolamina sintética, a chamada "pílula do câncer". No mesmo julgamento, os ministros mantiveram suspensas decisões judiciais que obrigavam o governo a fornecer a substância.

Na sessão, o plenário da Corte analisou um pedido de liminar (decisão provisória) da Associação Médica Brasileira (AMB) para suspender a lei, aprovada no Congresso e sancionada em abril pela presidente afastada Dilma Rousseff. No julgamento do mérito, ainda sem data prevista, o plenário deve decidir se anula, ou não, a lei.

Votaram para suspender a lei os ministros Marco Aurélio Mello, Luís Roberto Barroso, Teori Zavascki, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Ricardo Lewandowski. Outro grupo de ministros, minoritário e, portanto, vencido no julgamento, votou para liberar a substância somente para pacientes terminais: Edson Fachin, Rosa Weber, Dias Toffoli e Gilmar Mendes. O ministro Celso de Mello, ausente, não votou no julgamento.

Um método de sintetização da fosfoetanolamina foi descoberto na década de 70 pelo químico Gilberto Orivaldo Chierice, professor aposentado da Universidade de São Paulo (USP) em São Paulo, que testou o composto em camundongos, segundo ele, com resultados positvos. A substância, no entanto, ainda não obteve o respaldo de cientistas no tratamento de câncer em seres humanos.

A AMB acionou o STF para derrubar a lei, que dispensou o registro Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para produção e distribuição do medicamento para tratamento de câncer. A própria lei diz que a permissão foi dada "em caráter excepcional", mesmo enquanto estudos clínicos são realizados sobre a substância.

Na ação, a AMB alegou que o uso da fosfoetanolamina, além de não ter eficácia comprovada, pode prejudicar os pacientes, ao comprometer o tratamento convencional contra o câncer. A lei, argumenta, contraria os direitos à saúde, à segurança e à vida, garantidos pela Constituição.

"A visão que as comunidades médicas têm atualmente é que, adiante com essa lei, haverá um aumento das mortes pelo abandono do tratamento convencional já existente. [...] Não podemos permitir que uma substância aplicada em experiências com animais seja tratada com eficácia desconhecida e que tornam aquela chance de cura perdida", afirmou na tribuna do STF o advogado da AMB, Carlos Magno Michaelis Junior.

Em seu voto, o relator do caso, ministro Marco Aurélio, considerou que a legislação exige a aprovação prévia pela Anvisa para novos medicamentos comercializados no país.

"O Congresso Nacional, ao permitir a distribuição de remédio sem o controle prévio de viabilidade sanitária, não cumpriu com o dever constitucional de tutela da saúde da população. […] A aprovação do produto no órgão do Ministério da Saúde é condição essencial, diria eu, para industrialização, comercialização e importação com fins comerciais", afirmou.

Primeiro a votar após Marco Aurélio, o ministro Edson Fachin abriu a divergência, para liberar o uso somente para pacientes terminais. Em seu voto, ele disse que a Anvisa não tem competência exclusiva para autorizar o uso da substância e que, no caso de pacientes terminais, deve ser preservada o direito deles de escolha.

"Quando não houver outras opções eficazes é que a relativização do controle estabelecido por ela [Anvisa] pode ser tido por consentâneo com a Constituição. Em tais casos, pode o Congresso Nacional, no exercício de sua competência privativa para regular o funcionamento do SUS, reconhecer o direito de pacientes terminais, a agirem, ainda que tendo que assumir riscos desconhecidos, em prol de um mínimo de qualidade de vida", afirmou.

Durante o julgamento, vários ministros que votaram para suspender a lei – e, portanto, também sua distribuição a qualquer paciente com câncer –, lembraram de uma resolução da Anvisa que libera medicamentos ainda não aprovados para pacientes terminais, em casos excepcionais.

Em seu voto, a ministra Cármen Lúcia considerou que a liberação apenas para pacientes terminais poderia dar esperança. Ao final, porém, contra essa possibilidade pela falta de parâmetros sobre como qualificar um portador de câncer nessa situação. “A interpretação conforme liberaria de forma ampla e geral e sem as condições que a Anvisa propicia”, explicou.

Em voto para liberar a fosfoetanolamina aos pacientes terminais, Gilmar Mendes considerou que a resolução da Anvisa “traz mais trava que permissão”. Defendeu depois que, mesmo sem autorização, pode ser um tratamento alternativo.

“É um tratamento de caráter alternativo. Se provoca um bem estar, vai propiciar um melhor desenvolvimento e um melhor estágio espiritual e, por isso, contribuir para o tratamento da doença, já será algo importante, significativo”, disse.

Fonte: G1

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Sem dinheiro para remédios, idoso mata esposa doente e liga para polícia

O aposentado William Hager, de 86 anos, ligou para a polícia e confessou ter matado a própria esposa porque ela estava doente e sentindo muitas dores, e ele não tinha como pagar pelos remédios. O caso aconteceu no segunda-feira (16), na cidade de Port St. Lucie, na Flórida (EUA), e foi divulgado ontem (17).

De acordo com informações da WPTV, da rede NBC, o homem matou a esposa com um tiro na cabeça enquanto ela dormia. Em seguida, ele foi até a cozinha, tomou café e ligou para os filhos para contar o que tinha feito.

Cinco horas depois, ele fez contato com a polícia para se entregar. "Eu gostaria de pedir desculpas por não ter ligado antes, mas eu queria contar aos meus filhos primeiro", disse ele ao telefone.

Carolyn Hager, de 76 anos, sofria de artrite severa e outros problemas de saúde há cerca de 15 anos, e teve piora nos últimos dias, quando o homem começou a cogitar matá-la. Segundo ele, a esposa já havia dito várias vezes que queria morrer, mas nunca pediu que ele a matasse.

Hager ainda contou que chegou a arrumar um emprego para pagar pelos medicamentos, mas teve falência em 2011 e não conseguiu ajudá-la.

O homem está preso e irá responder por homicídio. Os filhos do casal, que moram em outro estado, pretendem visitar o pai nos próximos dias.

Fonte: Rede TV!

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Campanha nacional de vacinação contra gripe termina nesta sexta-feira (20)

A campanha nacional de vacinação contra a influenza termina nesta sexta-feira (20), em todo o país. A meta do Ministério da Saúde é vacinar, no mínimo, 80% das 49,8 milhões de pessoas que fazem parte do público-alvo da campanha. Na segunda-feira (16) foi divulgado que 35,4 milhões de pessoas, ou 71% do público-alvo já haviam sido vacinadas. A pasta não informou se haveria prorrogação da campanha. No entanto, o estado do Mato Grosso do Sul informou que vai continuar vacinando até junho crianças de até 2 anos, e até novembro as grávidas. No Rio Grande do Norte, a campanha segue até 3 de junho.

A vacina disponibilizada pelo SUS protege contra os três subtipos do vírus da gripe determinados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para este ano (A/H1N1, A/H3N2 e Influenza B).

A campanha é destinada a alguns grupos prioritários: pessoas a partir de 60 anos, crianças de seis meses a menores de cinco anos, trabalhadores de saúde, povos indígenas, gestantes, mulheres que deram à luz há menos de 45 dias, pessoas privadas de liberdade, funcionários do sistema prisional e pessoas portadoras de doenças crônicas e outras doenças que comprometam a imunidade.

Neste ano, até 9 de maio, de acordo com último balanço do Ministério, foram registrados 2.808 casos de influenza de todos os tipos no Brasil. Deste total, 2.375 são de influenza A (H1N1), sendo 470 óbitos, com registro de um caso importado -- em que o vírus foi contraído em outro país.

A Região Sudeste concentra o maior número de casos (1.381) influenza A H1N1, sendo 1.209 no estado de São Paulo. Outros estados que registraram casos neste ano foram Rio Grande do Sul (198); Paraná (165); Goiás (153); Santa Catarina (102); Pará (101); Rio de Janeiro (70); Bahia (67); Distrito Federal (63); Paraíba (12); Alagoas (12); Rio Grande do Norte (11); Mato Grosso (7); Amapá (2); Rondônia (1); Roraima (1); Maranhão (1); Piauí (1) e Sergipe (1).

Fonte: Bem Estar/G1

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Cunha desafia o STF e diz: "volto segunda, dia 23"

Em depoimento no Conselho de Ética, o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), voltou a afirmar nesta quinta-feira (19) que não tem contas no exterior e que não manobra para que seu processo se alongue por mais tempo.

Cunha disse ainda que seu "julgamento tem natureza política" e que "cada parlamentar tem seu juízo pronto". Ele enfrenta processo por quebra de decoro parlamentar, acusado de ter mentido à CPI da Petrobras ao dizer que não tem contas no exterior. Se for condenado no Conselho, pode ter o mandato cassado.

"Eu não detenho conta na minha titularidade e não detenho patrimônio que não estivesse sob minha titularidade", disse em sua fala inicial diante do Conselho de Ética.

Cunha declarou que tem um "trust", que é um tipo de contrato no qual o dono do recurso transfere para um terceiro a administração dos valores.

"Não escondi de ninguém a existência do trust [...] Considerar isso como uma conta bancária como qualquer conta bancária [...] é uma comparação absurda que não tem a comprovação de que aconteceu desta maneira."

Em uma das denúncias contra Cunha que são analisadas pelo STF (Supremo Tribunal Federal), a Procuradoria Geral da República (PGR) afirma que ele recebeu propina de R$ 5,2 milhões por viabilizar a aquisição de um campo de petróleo em Benin, na África, pela Petrobras.

O próprio Ministério Público da Suíça informou que poderá devolver ao Brasil o dinheiro que pertence a Cunha e que está bloqueado desde 2015. Mas, para isso, Cunha terá de ser condenado nos processos que correm no Brasil, com o confisco definitivo do dinheiro.

É a primeira vez que Eduardo Cunha retorna à Câmara desde que foi afastado do mandato de deputado, e consequentemente da Presidência da Casa, pelo STF no início de maio.

Trust é uma bênção
Em sua fala, o deputado Sandro Alex (PSD-PR), vice-presidente do Conselho, chamou sarcasticamente o trust de "bênção".

"O trust, e nós estamos nos tornando pós-graduados em trust, o trust não tem dono. O trust não é conta, o trust não é investimento, o trust não é patrimônio. O trust é uma bênção. É uma expectativa divina. Esse dinheiro nasce. Pena que não para todos os brasileiros", afirmou.

"Não há uma bênção do trust. Não existe benção. Eu estou habituado e sempre, como cristão que sou, estamos dependentes da benção e graça de Deus", respondeu Cunha.

Manobras
Sobre a acusação de opositores, de que lançaria manobras para que o processo demorasse, Cunha disse: "Não tenho nenhum interesse na prorrogação desse processo. Tenho interesse que ele ande com a celeridade e justiça", disse.

Afastamento do relator
Cunha também pediu a impugnação do relator do Conselho, Marcos Rogério (DEM-RO). Segundo o presidente afastado da Câmara, ele não poderia ser relator do processo por ser filiado ao DEM, partido que faz parte do mesmo bloco parlamentar do PMDB, sigla de Cunha.

Cunha citou que esse é o mesmo motivo que gerou o afastamento do relator anterior, Fausto Pinato (PP-SP), em dezembro. Na época, a medida gerou o adiamento da análise do processo. Opositores do pemedebista afirmaram que o ato foi uma manobra de seus aliados.

"Vossa senhoria" ou "vossa excelência"?
Na sessão, Cunha recebeu o tratamento de "vossa senhoria", e não de "vossa excelência". De acordo com o presidente do conselho, deputado José Carlos Araújo (PR-BA), ao ser afastado, Cunha perde todas as prerrogativas de deputado. "O direito de ser chamado de vossa excelência é uma delas", disse.

Cunha usa o broche que identifica deputados e, na placa que o identifica na mesa, também recebe o tratamento. Abaixo de seu nome também consta sua situação no conselho, de "representado".

Cunha mantém salário integral e residência
Mesmo afastado, Cunha mantém o direito ao salário integral de R$ 33,7 mil, a permanecer na residência oficial da Câmara, uma mansão no Lago Sul de Brasília, além de R$ 92 mil mensais para pagamento de salário de assessores, plano de saúde, segurança pessoal, carro privativo e aeronave da FAB para deslocamentos aéreos.

Cunha perdeu apenas o direito R$ 32,5 mil, valor usado para reembolso de gastos parlamentares, como aluguel de escritório e alimentação.

A manutenção dos direitos foi determinada em ato da Mesa da Câmara na semana passada.

Fonte: UOL (Com Estadão Conteúdo)

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