Polícia Federal abre inquérito para investigar ex-presidente FHC

O Ministério da Justiça divulgou nota nesta sexta-feira (26) na qual informou que a Polícia Federal determinou a abertura de um inquérito para investigar "eventuais ilícitos criminais" que tenham sido cometidos pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

A nota do ministério afirma que o inquérito vai tramitar em sigilo e terá como base reportagem publicada pelo jornal "Folha de S.Paulo" na qual a jornalista Miriam Dutra diz que FHC utilizou uma empresa para bancá-la no exterior, assim como o filho dela, cujo pai, segundo a jornalista, é o ex-presidente. De acordo com Miriam Dutra, essa empresa era a Brasif Exportação e Importação, concessionária à época do governo FHC das lojas duty free nos aeroportos brasileiros.

Em nota, a assessoria de Fernando Henrique Cardoso informou que todas as operações financeiras internacionais do ex-presidente foram feitas com recursos próprios e por meio de contas bancárias declaradas, sem o uso de empresas para isso (leia a íntegra da nota ao final desta reportagem).

Na última sexta-feira (19), em outra nota, o ex-presidente afirmou que "nunca utilizou qualquer empresa, exceto bancos, para a remessa de recursos a pessoas no exterior. Todas as remessas internacionais que realizou obedeceram estritamente a lei, foram feitas a partir de contas bancárias declaradas e com recursos próprios resultantes de seu trabalho. Não tem fundamento, portanto, qualquer ilação de ilegalidade".

A jornalista vive no exterior desde 1991, e as transferências, segundo ela, foram feitas por meio da assinatura de um contrato fictício de trabalho.

Segundo tal contrato, ela teria de fazer análise de mercado em lojas convencionais e de duty free. Miriam Dutra, entretanto, disse ao jornal que jamais pisou em uma loja para trabalhar. Mesmo assim, recebia a quantia de US$ 3 mil mensais.

Nota do Ministério da Justiça
"O Ministério da Justiça informa que a Polícia Federal, no âmbito das suas competências constitucionais, determinou nesta sexta-feira (26), a abertura de inquérito para apurar a ocorrência de eventuais ilícitos criminais noticiados por Mirian Dutra Schimidt, em matéria publicada pela Folha de São Paulo, na coluna Monica Bergamo, no último dia 17 de fevereiro de 2016. O inquérito tramitará em sigilo, na forma da legislação em vigor."

Nota da assessoria de FHC
"O presidente Fernando Henrique Cardoso reafirma que todas as suas operações financeiras internacionais foram feitas a partir de contas bancárias declaradas, com recursos próprios. A empresa citada no noticiário já esclareceu que o presidente não teve qualquer participação na contrataçao da jornalista. Apesar de não haver nada de que possa ser incriminado e de o assunto ser de âmbito privado, o presidente prestará todos os esclarecimentos que se fizerem necessários."

Fonte: G1

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Mico da Copa, trem bilionário que não anda teve 56 vagões inúteis comprados

A segunda obra de mobilidade urbana mais cara da Copa do Mundo de 2014, o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) de Cuiabá, já consumiu mais de R$ 1 bilhão dos cofres públicos e ainda não chegou nem na metade. O atual governo de Mato Grosso teve que paralisar os trabalhos e contratar uma auditoria diante das evidências de irregularidades e superfaturamento existentes em seu contrato e execução. A obra tem denúncia de direcionamento na licitação, pagamento de propina de R$ 80 milhões, má execução técnica e, agora, a compra inútil de 56 vagões de trem que não terão utilidade no sistema.

Oito composições do VLT, com sete vagões cada, foram compradas sem necessidade pelo ex-governador de Mato Grosso Silval Barbosa (PMDB), que atualmente se encontra na cadeia, preso na esteira de uma investigação da Polícia Federal sobre fraudes em seu governo. No total, o equipamento inútil custou R$ 120 milhões aos cofres públicos.

É o que mostra relatório da consultoria KPMG, contratada pela atual administração. O relatório aponta que 32 composições, com 224 módulos, seriam suficientes para operar todo o sistema de transporte, de 23 quilômetros, mas Silval Barbosa comprou 40. O estudo esclarece que padrões internacionais estabelecem que não é possível colocar trens para rodar em um sistema como o que está sendo implantado em Cuiabá com intervalos inferiores a três minutos.

Assim, considerando a quilometragem da linha em obras da capital mato-grossense, seria impossível operar com mais do que 29 composições. Considerando que três poderiam ter sido adquiridas a título de reserva, restam ainda oito composições, ou 56 vagões, que foram adquiridas sem utilidade alguma. Mesmo quando a obra ficar pronta, o que só acontecerá, segundo cálculos do governo atual, a partir de 2020, esses equipamentos serão inúteis. Foi dinheiro jogado fora.

De acordo com o secretário estadual de Assuntos Estratégicos do atual governo de Mato Grosso, Gustavo Oliveira, a consultoria também revelou erros em outros projetos, mas o governo ainda vai aguardar a versão final do documento, que deverá ser entregue no dia 4 de março, para decidir o que fará com os vagões extras.

Embora aponte uma série de erros na contratação e execução da obra do VLT, Oliveira não afirma que houve má-fé na aquisição excessiva de composições. "Não sei o motivo da compra. Mas a verdade é que a obra foi feita às pressas, sem os devidos estudos, sem pensar no sistema de transporte da nossa capital integradamente. Aprovaram tudo correndo para dar tempo de colocar no programa da Copa do Mundo. Deu no que deu", resume o secretário.

De fato, parlamentares que levaram a cabo a aprovação da obra na Assembleia Legislativa de Mato Grosso chegaram a dizer que o fizeram "na euforia do momento da Copa do Mundo." E, conforme o UOL Esporte revelou já em julho de 2011, o principal defensor da construção do VLT em Cuiabá, o então presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva (PSD), o fazia por motivos políticos, e não técnicos. Hoje, Riva, assim como o ex-governador Silval Barbosa, é inquilino do Centro de Custódia de Cuiabá.

Obras paradas
As obras do VLT estão paralisadas desde dezembro de 2014. Graças a um acordo judicial realizado para que a obra possa ter seguimento sem contestações nos tribunais, o governo tem até o dia 29 de março para entregar à Justiça Federal o estudo técnico de viabilidade de implantação do modal.

A empresa KPMG Consultoria, contratada em novembro de 2015 por R$ 3,08 milhões, realiza estudos que devem apontar a viabilidade do modal, além do cronograma para conclusão da obra, valor tarifário e dinheiro necessário para a finalização do projeto.

Até agora o governo já pagou R$ 1,06 bilhão dos R$ 1,477 bilhão previstos em contrato para o Consórcio VLT. A previsão é de que outros R$ 630 milhões, no mínimo, sejam necessários para concluir a empreitada.

Fonte: UOL

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Papa recebe Macri com frieza no Vaticano em encontro de apenas 22 minutos

Os dois argentinos mais importantes e poderosos, o Papa Francisco e o presidente Maurício Macri, se encontraram neste sábado no Vaticano pela primeira vez. Macri viajou com a intenção de suavizar a relação com o Pontífice, que já passou por alguns desencontros, mas os gestos indicam que a reunião saiu pior que o esperado. O encontro durou apenas 22 minutos, com fotos mostrando o Papa, normalmente carismático, muito sério e frio.

Ao fim da visita, o presidente contou ao “La Nación” que convidou o pontífice à Argentina, mas Francisco respondeu que a visita não ocorrerá neste ano, porque a agenda dele está cheia, mas garantiu que viajará ao país o quanto antes. Desde que assumiu o cargo, Francisco já foi ao Brasil, Paraguai, Bolívia e México, mas até agora parece ter evitado ir ao seu país.

Macri chegou a dizer a jornalistas que a reunião tinha sido “muito boa”, mas não convenceu. Enquanto isso, o departamento de Imprensa do Vaticano disse que o encontro, que ocorreu na Biblioteca do Palácio Apostólico, foi “cordial”, com a abordagem de temas de interesses mútuos.

Macri contou que Francisco expressou preocupação com a pobreza e o narcotráfico na Argentina, e os dois concordaram em trabalhar em conjunto sobre os temas. Macri disse ao Papa que seu governo busca atrair investimento ao país para criar emprego e ressaltou que buscar unir os argentinos.

Por outro lado, o Pontífice apontou a importância de restabelecer relações com o mundo e ser razoável e confiável, e falou da importância em complementar o ensino com esporte, arte e educação pública.

Ao fim do encontro desde sábado, o Papa cumprimentou um por um a delegação de dez pessoas que acompanhou Macri na visita. Entre eles, estava a primeira-dama Juliana Awada, vestida de preto e com um véu na cabeça, e a chanceler Susana Malcorra. Em seguida, ocorreu a tradicional troca de presente.

Desencontros no passado
Os dois argentinos já tiveram suas discordâncias no passado. No final de 2009, quando Macri era líder do partido Proposta Republicana (Pro), ele decidiu não recorrer de uma decisão judicial que permitiu o casamento de Alex Freyre e José María Di Bello, o que causou um rebuliço na Igreja. Dias depois, Macri e Bergoglio se encontraram na tentativa de reconciliar as posições, mas o mal-estar continuou.

A tensão entre eles voltou a se elevar em setembro de 2012, quando o então prefeito de Buenos Aires decidiu regulamentar um protocolo que permitiu não punir abortos na cidade, outro tema sensível para o cardeal. O Papa, por sua vez, enviou recentemente um rosário de presente à dissidente detida Milagro Sala, gesto interpretado como apoio político à titular da organização Tupac Amaru.

Segundo fontes próximas ao Papa, Francisco está farto de ser utilizado politicamente na Argentina, como fez Cristina Kirchner, que o visitava por qualquer desculpa para sair em fotos com ele. Parece que agora, o Pontífice quer ter uma relação mais profissional como Chefe de Estado, mas ninguém esperava uma frieza tão evidente.

Fonte: O Globo (Com El País)

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Jovem passa nove dias com o mesmo absorvente interno e vai parar no hospital

A estudante Emily Pankhurst, de 20 anos, acidentalmente passou nove dias com o mesmo absorvente interno e acabou indo parar no hospital, onde foi diagnosticada com a Síndrome do choque tóxico (SCT) - uma rara doença causada por bactérias que pode levar à morte.

De acordo com o Daily Mail, por conta do estresse causado pela proximidade das provas finais na faculdade, a jovem, que vive em Londres (Inglaterra), acabou se esquecendo de retirar o absorvente interno antes de colocar outro no local.

Após alguns dias, Emily começou a sentir indisposta e a sentir o estômago inchado e sofrer sangramentos vaginais. "Eu estava sangrando mais e minha mãe sugeriu que eu verificasse se não havia algo ali", explica ela.

Assim, a estudante decidiu tomar um banho e investigar o que estava causando tudo aquilo. Foi quando se deu conta do que havia acontecido. "Eu tirei [o absorvente] e ele estava totalmente preto. Honestamente, eu achei nojento, mas pensei que assim que o retirasse me sentiria melhor", relembra ela.

Ela ficou internada por três dias e recebeu doses de doze antibióticos para tratar a infecção. Após o tratamento, ela perdeu temporariamente a mobilidade e ainda não consegue caminhar longas distâncias.

Emily afirma que decidiu compartilhar seu caso para evitar que outras mulheres passem pela situação e alertar para os perigos de ignorar sintomas.

Fonte: Rede TV!

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Comércio mundial tem o pior ano desde a crise financeira de 2008

A demanda mais fraca nos países emergentes fez de 2015 o pior ano para o comércio mundial desde a época da crise financeira. O resultado colocou em destaque os crescentes temores quanto à saúde da economia global.

O valor dos bens que cruzaram fronteiras internacionais no ano passado caiu 13,8% em termos de dólares –a primeira contração desde 2009–, de acordo com o "World Trade Monitor", publicação do Serviço de Análise de Política Econômica do governo holandês.

Boa parte da queda está relacionada à desaceleração registrada pela China e outras economias emergentes.

Os novos dados divulgados na quinta-feira representam o primeiro retrato do comércio mundial em 2015. Mas os números também surgem em meio a preocupações crescentes de que 2016 já venha parecendo mais exposto a perigos, para a economia mundial, do que se previa.

Essas preocupações estão colocando sombras sobre a reunião de dois dias entre os presidentes dos bancos centrais e ministros das finanças dos países do G20.

O FMI alertou esta semana que estava preparado para rebaixar a projeção de crescimento mundial para o ano, afirmando que as principais economias do planeta precisavam fazer mais estímulos.

O Baltic Dry Index, que mede o comércio mundial de commodities a granel, está perto do recorde de queda.

A China, que em 2014 passou os EUA como país com maior volume de comércio internacional, este mês anunciou queda de dois dígitos tanto nas exportações como nas importações, em janeiro.

No Brasil, que passa por sua pior recessão em mais de um século, as importações da China desabaram.

As exportações de todo o tipo de produto chinês ao Brasil, de automóveis a vestuário transportado em contêineres, caíram 60% em janeiro ante o mesmo mês no ano anterior, e o volume total de importações via contêineres para a maior economia da América Latina caiu à metade, de acordo com a Maersk Line, a maior companhia de navegação do planeta.

"O que estamos vendo no momento, vindo da China, não é só um fenômeno para o Brasil. Estamos vendo a mesma coisa em toda a América Latina", disse Antonio Dominguez, diretor-executivo da Maersk Line no Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina. "Isso já vem acontecendo há diversos trimestres, mas está se tornando mais evidente."

No entanto, o colapso nas importações brasileiras de produtos chineses veio acompanhado por uma ascensão nas exportações brasileiras à Ásia, propelido em parte pela desvalorização de 40% do real diante do dólar nos últimos 12 meses.

"A maioria dos indicadores sugere que o crescimento no comércio global continuará a ser fraco", disse Andrew Kennington, economista da Capital Economics.

Fonte: Folha.com (Com Financial Times)

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Gengibre emagrece, extermina celulite e previne contra gripes

Sabe aquele gengibre que as avós mandavam comer para melhorar da gripe? Pois bem, além de afastar do resfriado – sim, elas tinham razão! –, ele também pode emagrecer e deixar a pele linda e lisa, longe das temidas celulites.

Não é mentira, não! Segundo a nutricionista Flávia Cyfer, esses benefícios todos estão mesmo associados ao consumo de gengibre. Mas ela alerta para o jeito certo de ingeri-lo. “Nunca se deve esquentá-lo. Assim que estiver exposto ao calor, já era toda a ação benéfica dele. Tem que ser consumido fresco, cru”, ensina, ao indicar que uma boa opção é ralar um pedaço dele e colocar na salada, ou mesmo na salada de frutas. Também é uma alternativa batê-lo com sucos.

Contudo, também é preciso cautela. “Tudo tem que ter equilíbrio, quem come demais o alimento sente fortes incômodos no estomago. O indicado são dois pedaços de cerca de 3 cm diariamente, o que dá por volta de 2 colheres de chá do gengibre ralado”. Outra dica: coloque essa quantidade da raiz ralada em uma jarra de água e beba durante o dia inteiro.

Gengibre emagrece!
A nutricionista lista os principais motivos:

Queima toxinas
Ele estimula as enzimas do fígado a trabalhar e eliminar toxina. Quando isso acontece, o sinal da saciedade vem muito mais rápido, deixando a pessoa mais satisfeita e evitando comer demais.

Tem ação termogênica
Quanto menos toxina, a célula trabalha melhor, deixando o metabolismo acelerado e apressando a queima de calorias. Isso faz com que a pessoa perca essas medidas mais facilmente ao longo do dia.

Combate a celulite
É o grande truque para quem odeia as marquinhas pelo corpo. “Ele tem ação anti-inflamatória que ajuda muito a manter a pele lisa e sem celulite. Sempre recomento um suco bacana para ajudar a fugir delas”, conta Flávia. A receita: para uma medida de água, adicionar folhas de uma couve, capim limão fresco a gosto, um punhado de Goji Berry, uma colher de semente de chia, e um pedaço de menos de 3 cm de gengibre.

Gengibre contra a gripe
“Ele é um dos melhores anti-inflamatórios naturais que existem. Tem forte ação na imunidade e permite abreviar várias doenças de caráter inflamatório, além de evitar doenças cardiovasculares, diabetes e outras”. Ou seja, é um grande aliado da saúde!

Outros benefícios
Diminui gases - A sugestão da nutricionista é para que, quando abusar de comidas que estimulam a formação de gases (como o feijão), colocar gengibre na salada.

Diminui o enjoo - Isso significa que pode ser aliado das grávidas no início da gestação, além de ajudar quem anda de navio, que pode sentir o incômodo do balanço do mar.

Quer saber como usar o gengibre para preparar sucos que ajudam a emagrecer? Confira no vídeo várias receitas de bebidas que exterminam a barriguinha!



Fonte: Bolsa de Mulher

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Brasileiros se revoltam com ovos da Garoto (e outras marcas) a US$ 1,99 nos EUA

O brasileiro Luciano Dias, de 35 anos, publicou uma imagem que está dando o que falar nas redes sociais: ovos de Páscoa da Garoto sendo vendidos a 1,99 dólar em um supermercado de Boston, nos Estados Unidos. Mesmo com a alta da moeda, o custo é de cerca de R$ 8 pelo produto de 215g, que sai por aproximadamente R$ 30 nas lojas brasileiras. Isso quer dizer que, por lá, o chocolate fabricado no Brasil está 73% mais em conta. A foto que Luciano postou foi compartilhada mais de 34 mil vezes no Facebook até esta tarde, além de diversos comentários revoltados sobre a imensa diferença de preço e a inflação no Brasil.

— Estou assustado. Pessoas do mundo todo estão mandando fotos de ovos de Páscoa. No Brasil, tudo tem muitos impostos. Aqui (em Orlando), a gasolina custa 45 centavos por litro — explica o produtor de TV, que mora na Europa, mas está passando dois anos em Orlando, nos Estados Unidos, para estudar.

Outro flagra publicado pelo paulista de Jundiaí foi o anúncio de ovos de Páscoa Kinder Ovo por 2,50 dólares (cerca de R$ 10), 81% mais barato do que em supermercados cariocas, onde o chocolate é encontrado por R$ 54,99.

Há também uma montagem que compara o ovo de Páscoa KitKat vendido por uma libra (cerca de R$ 5,47) na Inglaterra e ofertas de ovos em mercados no Brasil.

Segundo Luciano, seria impossível comprar presentes de Páscoa no Brasil:

— Eu tenho 17 sobrinhos. Imagina gastar quase R$ 1 mil em ovos de Páscoa. Isso é só para milionário — opina.

Para ele, o preço de 1,99 dólar foi adotado como uma grande promoção, com produtos perto do prazo da validade:

— Mas aqui é normal. Ano passado paguei 9 dólares pelo Ovo Sensação, da Nestlé, de 450 gramas.

Procurada, a Garoto esclareceu que os itens não foram fabricados para a Páscoa de 2016 e destacou que “não interfere no preço praticado”. Já a Kinder acrescentou que o preço dos produtos acompanham "as características de mercado de cada país".

Confira as notas na íntegra:

“A Chocolates Garoto informa que este item, ovo de páscoa Garoto 215g ,não foi produzido para a campanha de 2016, conforme o registrado na foto. A companhia não comercializa seus produtos diretamente para o consumidor e sim para estabelecimentos parceiros, sendo assim não interfere no preço praticado por eles. A Chocolates Garoto entende que cada ponto de venda possui autonomia e critérios próprios para definir seus preços, inclusive com liberdade para oferecer promoções durante e pós Páscoa. Além disso, o preço de cada estabelecimento é definido com base em diversos fatores, entre eles a carga tributária aplicada em cada país.”


"“Kinder é uma marca desenvolvida para as crianças, preocupada não somente em oferecer delicias pensadas para as suas exigências, como também construir uma relação de confiança com os pais. Kinder tem como prática seguir o posicionamento de preço de seus produtos acompanhando as características de mercado de cada país.”

Confira a nova nota da Chocolates Garoto:

“A Chocolates Garoto reitera que a imagem dos ovos de páscoa em questão refere-se a um registro da comercialização de produtos no período pós Páscoa de 2015 quando muitos pontos de venda realizam promoções conhecidas como queima de estoque. A companhia entende que cada ponto de venda possui autonomia e critérios próprios para definir seus preços, com liberdade para oferecer promoções durante e após páscoa. Neste caso específico, o referido estabelecimento decidiu por praticar preços inferiores aos adotados regularmente no mercado”.

Fonte: Extra

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Crato (CE): Preso trio que estava "tocando o terror" no Cariri

Francisco Thiago, José Evandro e Robson Braga são acusados de
vários crimes. (Foto: Arquivo/Polícia Civil)
A Polícia Civil de Crato apresentou a imprensa um trio acusado de um latrocínio, além de outros crimes, praticados na Região do Cariri. De acordo com a polícia Francisco Thiago Bezerra de Souza, José Evandro Lima Santos e Robson Braga Marinho montaram o grupo para praticar assaltos nas cidades de Barbalha, Crato e Juazeiro do Norte. Em um dos casos, eles assassinaram Francisco José Moreira Gomes para roubar seu celular.

Em entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira (26), o delegado titular da comarca de Crato, Giuliano Sena, apresentou os três acusados e revela que Thiago Bezerra era o Piloto e revezava de comparsa entre Robson e José Evandro, esse último seria o autor do disparo que culminou no latrocínio ocorrido no dia 13 de janeiro em Crato.

Depois de várias ocorrências, a polícia começou o trabalho de investigação que se deu a partir dos boletins de ocorrências. As informações repassadas pelas próprias vitimas foram cruzadas com dados e imagens de circuito interno das imediações onde se deram os fatos, até a conclusão sobre como haviam ocorridos os crimes.

Adriano Duarte

Fonte: Miséria

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Gasolina passará dos R$ 4 no Ceará

A partir de terça-feira (1), o cearense se deparará com aumento da gasolina entre R$ 0,08 a R$ 0,10, conforme O POVO apurou. O combustível consta entre os itens que o Governo do Estado sancionou aumento do Imposto sobre Circulação Mercadoria de Serviços (ICMS), que vigora em março, passando de 25% para 28%.

Segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio do litro da gasolina nos postos do Ceará está em R$ 3,906. O valor mínimo está em Sobral (R$ 3,78) e o máximo em Limoeiro do Norte (R$ 4,049). Em Fortaleza, o preço médio está em R$ 3,858, o mínimo R$ 3,83 e o máximo R$ 3,89. Nas distribuidoras, o valor médio do litro está em R$ 3,334, o mínimo em R$ 3,222 (em Sobral) e o máximo em R$ 3,368 (em Limoeiro do Norte).

Luiz Antônio Viana, dono de posto da bandeira Ipiranga, sinaliza que o aumento do ICMS da gasolina é repassado ao posto e este ao consumidor. “O aumento depende da decisão de cada posto, mas vai ficar em torno de 2% a 3%, cerca de R$0,08 a R$ 0,10”, diz.

Desabastecimento
O Estado ainda conta com atrasos no abastecimento dos postos de gasolina, que chegam a ficar sem combustível por até três dias. Viana diz que, no seu caso, o problema deriva da Ipiranga. “Abriram mais postos do que suportam. No Interior é mais sério. Dão mais atenção à Capital”, diz.

Viana ainda se queixa de que a Ipiranga aumentou o preço da gasolina antes do aumento do ICMS e, depois de reclamações dos revendedores, voltou atrás. “O Governo aumenta o preço da gasolina, como aumentou 6%, e eles (Ipiranga) já aumentaram 16%. A Ipiranga justifica que são aumentos de custo, mas o mercado não está suportando”.

Ele acrescenta que é dono de posto com a bandeira Petrobras e que, mesmo a gasolina da marca sendo mais cara, afirma que o litro importado da Ipiranga chega a ser entre R$ 0,05 a R$ 0,10 mais caro. Porém, a estratégia da bandeira não é considerada ilegal, pois ela é livre para definir seu preço, contesta fonte ouvida pelo O POVO que não quis se identificar.

Giovani Montezuma tem três postos Ipiranga e diz que atrasos nos abastecimentos foram regularizados e que a marca justifica os aumentos afirmando que são reajustes da Petrobras.

Segundo O POVO apurou, um dos motivos para que haja atrasos é a pequena capacidade de armazenamento de combustível do parque de tancagem do Mucuripe. Há postos do Interior que recebem gasolina vinda dos portos de Natal (RN), Cabedelo (PB) e Suape (PE). Em nota ao O POVO, a Ipiranga afirma que o volume importado pela empresa “é pouco relevante no total comercializado” e nega qualquer ilegalidade no processo. Ainda declara “desconhecer a existência de desabastecimento em qualquer posto de sua rede no CE”.

Fonte: O Povo

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O emprego de R$ 88 mil por mês que ninguém quer

O médico Alan Kenny trabalha na pequena cidade de Tokoroa, na Nova Zelândia. A região possui por volta de 13 mil habitantes, e ele é responsável pela saúde da maioria deles.

Alan Kenny afirma que o número de pacientes “explodiu” no último ano e precisa urgentemente de um médico para dividir as tarefas. Ele trabalha sem parar, tendo que perder datas comemorativas como casamentos e aniversários para cuidar de seus pacientes.

Por conta disso, Kenny quer contratar um médico para trabalhar com ele e, inclusive, está oferecendo um salário de R$ 88 mil por mês (mais de R$ 1 milhão por ano). A vaga está aberta há dois anos e até agora, ninguém se interessou por ela. As informações são do The Guardian e do New Zealand Herald.

“Eu posso oferecer um salário incrível. Minha clínica ganhou mais pacientes no último ano e quanto mais pacientes tenho, mais dinheiro recebo. Mas no fim do dia tudo está ficando muito cansativo”, disse o médico.

A posição possui ainda mais vantagens: não há a necessidade de trabalhar durante a noite ou nos fins de semana e o profissional teria ainda direito a um recesso de três meses ao ano. A única questão é o tamanho de Tokoroa e o fato de a cidade ficar um tanto afastada dos principais centros da Nova Zelândia.

Até hoje, a única pessoa que aceitou atuar no consultório de Kenny foi sua própria filha, Sarah. Há dois anos, ela foi trabalhar com o pai para ganhar experiência e reduzir a pressão.

Kenny também disse que ama o trabalho e deseja continuar, mas está “batendo a cabeça em tijolos para atrair médicos”. “Se está difícil encontrar alguém para trabalhar ao meu lado, será um trabalho maior ainda conseguir médicos para me substituir”, completou.

Fonte: Pragmatismo Político

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Você pode ter zika sem saber: só 1 em cada 5 pessoas manifesta sintomas

A confirmação de que o vírus zika está relacionado com a microcefalia (má-formação do cérebro) em bebês e pode aumentar as chances de doenças neurológicas em adultos vem causando preocupação na população. O UOL consultou os infectologistas Ana Freitas Ribeiro, do Hospital Emílio Ribas, Érico Arruda, presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, Artur Timerman, e a Fiocruz para responder as principais dúvidas sobre o assunto.

O zika é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo que transmite também os vírus da dengue e da febre chikungunya, e tem também sintomas parecidos com o da dengue, mas intensidades diferentes. No entanto, apenas 20% dos infectados apresentam os sintomas.

"Apesar de ser transmitido pelo Aedes aegypti e ter reações parecidas com o vírus da dengue, o zika vírus é diferente na sua estrutura biológica e por isso é possível que haja comportamento diferente no organismo para que cause a má-formação", afirma Arruda.

Diagnóstico 
Ainda não há kits de diagnóstico para o zika no sistema público. A Anvisa liberou no início de fevereiro o registro de dois testes de laboratório que possibilitam a detecção dos vírus da dengue, chikungunya e zika com apenas um exame, e um terceiro que pode verificar a presença do vírus em amostras biológicas em estudo.

O governo brasileiro pretende distribuir esses testes para 29 laboratórios credenciados a partir do final de fevereiro, conforme informou o ministro da Saúde, Marcelo Castro.

Por enquanto, o diagnóstico é feito normalmente pelos sintomas (clínico). O método, no entanto, é impreciso visto que dengue, zika e chikungunya têm sintomas muito parecidos. Para confirmar, é possível realizar o exame que identifica o material genético do vírus no sangue dos pacientes. Contudo, esse exame é caro, demorado e restrito, pois só é capaz de detectar o vírus até o 5° dia de sintomas.

Saiba mais sobre zika e microcefalia

1- O que é o vírus da zika?
A zika é um vírus da família Flaviviridae, do gênero Flavivirus, transmitido pela picada no mosquito Aedes aegypti, o mesmo que transmite os vírus da dengue e do chikungunya. Há duas linhagens da zika, uma de origem africana e outra de origem asiática, a última predominante no Brasil.

2- Quais são os sintomas da zika?
Apenas um em cada cinco pessoas contaminadas apresentam sintomas, e quando eles surgem são praticamente os mesmos que os da dengue: febre, dores e manchas pelo corpo, olhos vermelhos e diminuição no número de plaquetas no sangue. Na zika, a vermelhidão e as manchas no corpo são mais acentuadas, na dengue as dores no corpo costumam ser mais fortes e no chikungunya há fortes dores articulares.

3- A zika é passada pelo sexo? 
A transmissão principal do vírus é pela picada do mosquito Aedes aegypti. Mas, houve não só a identificação do vírus no sêmen como os EUA registraram um caso de uma possível transmissão por relação sexual por uma pessoa que contraiu o vírus em viagem à Venezuela. Estudos estão sendo feitos para comprovar esse tipo de transmissão, mas, enquanto não há provas cientificas os EUA pediram o uso de preservativos ou a abstinência sexual às pessoas que vivem ou tenham viajado recentemente para regiões com circulação do vírus.

4- Zika é transmitida pela urina e saliva?
Um estudo feito pela Fiocruz detectou a presença do vírus ativo, ou seja, com potencial de infecção, na saliva e urina em dois pacientes com sintomas compatíveis com a doença. A transmissão, no entanto, ainda não foi confirmada. A pesquisa sugere que outras formas de transmissão precisam ser investigadas.

5- Tem tratamento para a zika?
Não. Assim como na dengue, os sintomas são tratados com remédios para dor e para diminuir a febre, já que os sintomas somem em sete dias, em média.

6- Como prevenir a zika? 
Elimine focos de água parada em casa e no trabalho, onde as larvas do "Aedes aegypti" crescem e viram mosquitos. Use mosquiteiros, calças e mangas compridas em locais com muitos mosquitos e permita a entrada de agentes da vigilância sanitária para destruir focos com inseticidas e larvicidas.

7- Já tive dengue. Tenho menos chance de ter zika?
Por serem vírus diferentes, há relatos de pessoas que contraíram tanto a dengue como a zika. Até o momento, os cientistas acreditam que o humano não fica imune à zika depois de contrair dengue. Ainda não se sabe se a pessoa se torna imune ao vírus após contrair a doença uma vez.

8- Existe uma vacina contra a zika?
Por enquanto não. O processo para a criação de uma vacina é muito longo e pode levar anos. Brasil e Estados Unidos fecharam um acordo para acelerar a produção de uma vacina conjunta contra o vírus da zika. Mas, no cenário mais otimista, o produto estará no mercado somente em três anos.

9- Crianças e adultos com zika podem sofrer sequelas neurológicas? 
Ainda não se sabe. Já foi comprovada que a infecção pela zika em gestantes tem associação com casos de microcefalia. Cientistas suspeitam que o vírus possa atingir o sistema neurológico, aumentando o risco de doenças autoimunes como a síndrome de Guillain-Barré.

10- Há exames que comprovam a zika? 
O exame mais utilizado para diagnosticar a zika é o PCR (Reação de cadeia de polimerase), usado para detectar dengue no material genético e que pode indicar zika por exclusão. Neste exame, a zika só é detectada em até cinco dias após a contaminação. O teste no entanto é caro e restrito. A Anvisa liberou em fevereiro o registro de dois exames que permitem detectar com apenas um teste os vírus dengue, chikungunya e zika.

11- Os casos de microcefalia estão relacionados com vacinas? 
Boato. De acordo com a Sociedade de Pediatria de São Paulo, as vacinas de rubéola nunca são aplicadas em gestantes. Nenhuma vacina aplicada em gestantes contém vírus ou agentes vivos, segundo o Ministério da Saúde.

12- O vírus da zika é responsável pelo aumento de casos de microcefalia?
O Ministério da Saúde confirmou a associação entre o vírus da zika e o surto de microcefalia na região Nordeste, após resultado de exame de um bebê cearense, que nasceu com microcefalia e outras más-formações congênitas, ter apresentado o vírus em amostras de sangue e tecidos. A situação é inédita na pesquisa científica mundial e ainda é estudado se outros fatores influenciam para a má-formação. Em análise inicial, o risco está associado aos primeiros três meses de gravidez.

13- O que é a microcefalia? 
A microcefalia é uma má-formação congênita, em que o cérebro não se desenvolve de maneira adequada. Neste caso, os bebês nascem com o tamanho da cabeça menor que o normal, que habitualmente é superior a 32 cm. A doença pode acarretar problemas no desenvolvimento, com limitações para falar, andar, escutar, e ainda algum grau de deficiência mental.

14- Quais as causas da microcefalia?
A má-formação congênita pode ser efeito de uma série de fatores de diferentes origens, como uso de substâncias químicas e agentes biológicos (infecciosos), como bactérias, vírus e radiação durante a gravidez.

15- Como as grávidas podem se prevenir contra a zika?
Use repelentes, roupas de manga comprida e evite acumular água parada em casa ou no trabalho. Não use remédios sem prescrição e faça um pré-natal qualificado, com todos os exames previstos. Procure um médico se sentir qualquer um dos sintomas apontados e se pretende viajar para áreas endêmicas.

16- Qual período da gestação é mais suscetível à ação do vírus?
As gestantes cujos bebês desenvolveram a microcefalia tiveram sintomas do vírus da zika no primeiro trimestre da gravidez. Mas o cuidado para não entrar em contato com o mosquito Aedes aegypti é para todo o período da gestação.

17- Qual o tratamento para a microcefalia?
Não há tratamento específico. Existem ações de suporte que podem auxiliar no desenvolvimento do bebê e da criança. Como cada criança desenvolve complicações diferentes --entre elas respiratórias, neurológicas e motoras-- o acompanhamento por diferentes especialistas vai depender de suas funções que ficarem comprometidas. No SUS (Sistema Único de Saúde) estão disponíveis serviços de atenção básica e de reabilitação, além de exames e colocação de órteses e próteses.

18- É possível detectar a microcefalia apenas com ultrassonografia?
Sim. No entanto, somente o médico que está acompanhando a grávida poderá indicar o método de imagem mais adequado.

19- Quantas pessoas que têm zika desenvolvem Guillain-Barré?
Segundo a Fiocruz, em áreas onde se tem documentado epidemia de zika (como na Polinésia Francesa e no Brasil), houve um aumento de pessoas com a Síndrome de Guillain-Barré. No entanto, ainda não foi estabelecida uma relação causal direta entre a infecção com o vírus e SGB. Há outros fatores, como a infecção prévia por dengue ou fatores genéticos, que poderiam contribuir ou influenciar o aumento de casos de Guillain-Barré.

20- Como é feito o diagnóstico da microcefalia?
Após o nascimento do recém-nascido, o primeiro exame físico é rotina nos berçários e deve ser feito em até 24 horas do nascimento. Este período é um dos principais momentos para se realizar busca ativa de possíveis anomalias congênitas. Por isso, é importante que os profissionais de saúde fiquem sensíveis para notificar os casos de microcefalia no registro da doença no Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (Sinasc). A má-formação pode, ainda, ser confirmada com exame de tomografia.

21- A microcefalia pode matar ou deixar sequelas no bebê?
Cerca de 90% das microcefalias estão associadas com retardo mental, exceto nas de origem familiar, que podem ter o desenvolvimento cognitivo normal. O tipo e o nível de gravidade da sequela vão variar caso a caso. Tratamentos realizados desde os primeiros anos melhoram o desenvolvimento e a qualidade de vida.

Fonte: UOL

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MP pede desaprovação de contas e reclusão de até 4 anos de Samuel Araripe

A gestão do ex-prefeito do Crato, Samuel Vilar Araripe (PSDB), foi condenada a devolver pouco mais de R$ 141 mil (R$ 141.702,40) aos cofres da Prefeitura. A decisão é do juiz da 1ª Vara Cível do município, José Batista de Andrade, que determinou o pagamento, logo após a notificação, sob pena de acréscimo de juros e multas.

A decisão tem como base relatório do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). Segundo o relatório, o Gabinete do então prefeito Samuel Araripe, autorizou a contratação de empresa de telefonia móvel e agência de publicidade sem respeitar a lei de licitações. As irregularidades foram detectadas nas contas de gestão do exercício de 2010.

Na época, o Gabinete do ex-prefeito, contratou a empresa “TNL PCS S/A OI”, pelo valor de R$ 49.900,00 e a agência de publicidade “Síntese de Comunicação e Marketing”, pelo valor de R$ 91.802,40. Juntos, os valores somam R$ 141.702,40, valor da devolução aos cofres públicos.

O então chefe de gabinete, Cícero Luiz Bezerra França, alegou nos autos do processo, que no caso da empresa Oi houve licitação, mas o certame foi vazio. Já no caso da publicidade, a defesa argumentou se tratar de serviço continuado e, portanto, com renovação automática.

Ao Jornal do Cariri, o ex-chefe de gabinete, disse que vai pedir a revisão do relatório do TCM nos próximos 30 dias. A defesa deve apresentar cópias das licitações que comprovam a tentativa de realização do certame. Sobre a decisão de contratar sem licitação, o ex-chefe de gabinete assegurou que todas as decisões passavam pelo ex-prefeito Samuel Araripe e que as ordens para fazer qualquer contratação, também, partiam do gestor.

Segundo a decisão do juiz José Batista, depois de diligencias e solicitações feitas junto à Prefeitura, não foi encontrado qualquer documento que atestassem a defesa. No caso da publicidade, foi argumentado que o contrato de publicidade dura até o termino do valor licitado, sem que possa ser prorrogado.

Para o Ministério Público e, segundo decisão do juiz José Batista, as contratações sem o devido processo de licitação, constituem ato de improbidade administrativa.

MPC sugere prisão de 1 a 4 anos a Samuel Araripe
Em matéria veiculada na edição de 16 a 22 de fevereiro, sob o titulo “TCM mantém desaprovação das contas do ex-prefeito Samuel Araripe”, o jornal do Cariri e este blog, mantém seu posicionamento acerca de informação de que suas contas de governo de 2012 estão, neste momento, desaprovadas pelo TCM.

O conselheiro Ernesto Sabóia, relator do processo, já emitiu o parecer pela desaprovação. O parecer, ainda, não foi publicado porque precisa ser apreciado pela 1ª Câmara do órgão, composta pelos conselheiros Ernesto Sabóia, Pedro Angelo e Domingos Filho. Em caso de manutenção do parecer, o ex-prefeito Samuel Araripe poderá recorrer ao Pleno do TCM.

O agravante para o ex-prefeito, quanto ao relatório do Ministério Público de Contas (MPC) do TCM é a inclusão da tipificação como criminalmente grave, passível de pena de reclusão que varia de 1 a 4 anos. O relatório é da procuradora Cláudia Patrícia Rodrigues Alves Cristino.

O documento do MPC foi enviado ao TCM em 11 de janeiro de 2016 e avaliou desnecessária qualquer manifestação contrária ao parecer inicial do órgão, que enquadrou a ação do governo Samuel nos termos do art. 359-G (decreto lei nº 2.848/40).

Segundo identificou a promotoria, Samuel Araripe aumentou absurdamente a despesa com pessoal no segundo semestre de 2012, último ano do seu mandato, causando dificuldades financeiras a serem suportadas pelo gestor futuro. Diz ainda que a ação visou a concessão de vantagens salariais com, inadmissíveis, finalidades eleitoreiras.

Madson Vagner

Fonte: Jornal do Cariri

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Participação da Petrobras no pré-sal: veja como cada senador votou

Toda a bancada do PT votou contra a aprovação do Projeto de Lei 131/2015, de autoria de José Serra (PSDB-SP), que desobriga a Petrobras de investir pelo menos 30% de todos os investimentos na exploração do petróleo em áreas consideradas estratégicas para o país. A exceção foi justamente o novo líder do governo no Senado, Humberto Costa (PT-PE), que substitui no posto o senador Delcídio do Amaral (PT-MS), às voltas com a Operação Lava Jato, e se absteve de votar. Depois do anúncio do resultado de plenário, Humberto se disse dividido em razão do fato de o Planalto ter avalizado entendimento conduzido por um grupo de senadores do PMDB que, liderados por Romero Jucá (RR), articulou a aprovação de um texto substitutivo.

Confirmando o que o Congresso em Foco adiantou ontem (terça, 23) em primeira mão, a ampla maioria do PMDB e do PSDB se juntou em acordo para aprovar a matéria, considerada pelo PT como uma forma de privilegiar o capital estrangeiro em detrimento dos interesses da Petrobras. Já os defensores da matéria dizem que, em tempos de dificuldade financeira da estatal, alvejada pelos desvios de corrupção descobertos pela Lava Jato, ela será útil no combate à crise econômica.

Mesmo costurado o acordo, quatro peemedebistas votaram contra a matéria, contrariando orientação de bancada: Edison Lobão (PMDB-MA), João Alberto Souza (PMDB-MA), Roberto Requião (PMDB-PR) e Simone Tebet (PMDB-MS). Ao todo, 11 senadores e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que só vota em caso de empate, não registraram voto – entre eles Ricardo Ferraço (sem partido-ES), relator originário da matéria e favorável à sua aprovação, que está em viagem fora de Brasília. Caso a votação tivesse resultado em empate, Renan teria desempatado o jogo em favor da aprovação do projeto.

Confira como cada senador votou:

VOTO SIM

Aécio Neves (PSDB-MG)
Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP)
Alvaro Dias (PSDB-PR)
Ana Amélia (PP-RS)
Antonio Anastasia (PSDB-MG)
Ataídes Oliveira (PSDB-TO)
Blairo Maggi (PR-MT)
Cássio Cunha Lima (PSDB-PB)
Ciro Nogueira (PP-PI)
Dalírio Beber (PSDB-SC)
Davi Alcolumbre (DEM-AP)
Eunício Oliveira (PMDB-CE)
Fernando Coelho (PSB-PE)
Flexa Ribeiro (PSDB-PA)
Garibaldi Alves Filho (PSDB-PA)
Gladson Cameli (PP-AC)
Hélio José (PMB-DF)
Ivo Cassol (PP-RO)
José Agripino (DEM-RN)
José Maranhão (PMDB-PB)
José Medeiros (PPS-MT)
José Serra (PSDB-SP)
Lúcia Vânia (PSB-GO)
Magno Malta (PR-ES)
Marta Suplicy (PMDB-SP)
Omar Aziz (PSD-AM)
Otto Alencar (PSD-BA)
Paulo Bauer (PSDB-SC)
Raimundo Lira (PMDB-PB)
Ricardo Franco (DEM-SE)
Roberto Rocha (PSB-MA)
Romero Jucá (PMDB-RR)
Ronaldo Caiado (DEM-GO)
Sandra Braga (PMDB-AM)
Tasso Jereissati (PSDB-CE)
Valdir Raupp (PMDB-RO)
Vicentinho Alves (PR-TO)
Waldemir Moka (PMDB-MS)
Wellington Fagundes (PR-MT)

VOTO NÃO

Acir Gurgacz (PDT-RO)
Ângela Portela (PT-RR)
Antonio Carlos Valadares (PSB-SE)
Donizeti Nogueira (PT-TO)
Douglas Cintra (PTB-PE)
Edison Lobão (PMDB-MA)
Elmano Férrer (PTB-PI)
Fátima Bezerra (PT-RN)
Fernando Collor (PTB-AL)
Gleisi Hoffmann (PT-PR)
João Alberto Souza (PMDB-MA)
João Capiberibe (PSB-AP)
José Pimentel (PT-CE)
Lasier Martins (PDT-RS)
Lindbergh Farias (PT-RJ)
Marcelo Crivella (PRB-RJ)
Paulo Paim (PT-RS)
Paulo Rocha (PT-PA)
Randolfe Rodrigues (Rede-AP)
Regina Souza (PT-PI)
Reguffe (sem partido-DF)
Roberto Requião (PMDB-PR)
Romário (PSB-RJ)
Simone Tebet (PMDB-MS)
Telmário Mota (PDT-RR)
Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM)

Fonte: Congresso em Foco

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Coelce realiza feirão para negociar dívidas

Clientes com débito na conta de energia de todo no Ceará podem negociar dívidas com a Coelce. Entre os dias 1 e 12 de março, a Coelce realiza um novo feirão de negociação em suas lojas de atendimento.

Durante a ação, a empresa vai oferecer uma política diferenciada de parcelamento, sem atualização da dívida, com juros zero e entrada reduzida.

As condições de parcelamento podem variar de acordo com a situação de cada cliente. Em 2015, nos meses de julho e novembro, a Coelce realizou outros dois feirões com condições especiais e registrou, ao todo, 12.258 parcelamentos.

De 1 a 4/3 e de 7 a 11/3, todas as lojas do Ceará estarão mobilizadas para o Feirão, obedecendo os horários convencionais de cada unidade. Já nos dias 5 e 12/03 (sábados), os clientes de Fortaleza terão uma oportunidade a mais para regularizar os débitos nas lojas do Carlito Pamplona, Centro, Messejana e Parangaba, das 8 às 12h.

Como participar
Para participar, o cliente precisa ter, ao menos, uma fatura vencida há, no mínimo, 60 dias. Caso o consumidor seja cadastrado no benefício baixa renda ou tenha sido descadastrado em 2015, são necessários apenas 30 dias de atraso. Além da conta de energia, o cliente deverá levar seu CPF para a loja de atendimento.

Além disso, a companhia realiza em todas as lojas de atendimento do estado o parcelamento de contas em qualquer época do ano, porém não conta com condições especiais como serão durante o feirão.

Serviço:
Feirão de parcelamento de contas nas lojas da Coelce

Quando:
De 01 a 04/03 e de 07 a 11/03

Local: 
Todas as lojas Coelce no Ceará

Para mais informações, a população pode utilizar o aplicativo para smartphones (Coelce), pode acessar o perfil da Coelce nas redes sociais: Facebook (/coelce), Twitter (@coelce), pode acessar o site da Coelce (www.coelce.com.br) ou pode ainda ligar gratuitamente para o número 0800.285.0196.

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Dilma enfrenta coquetel explosivo, mas pode sobreviver, diz especialista

Depois de analisar cinco processos de impeachment na América Latina, inclusive o do ex-presidente Fernando Collor, o professor de ciência política da Universidade de Pittsburgh, na Pensilvânia, Anibal Pérez Liñan afirma que a baixa popularidade da presidente Dilma Rousseff não deve interferir no processo de impeachment, apesar do momento delicado e "explosivo" enfrentado pelo governo.

Autor do livro Presidential Impeachment and Political Instability in Latin America ("Impeachment Presidencial e Instabilidade Política na América Latina", em tradução literal), Liñán traça um histórico desses processos na região e afirma:"o que resta da boa relação da presidente com o Congresso pode ser suficiente para salvá-la".

Pesquisa de opinião CNT/MDA divulgada nesta quarta-feira mostra leve melhora da avaliação do governo em outubro, mas 62,4% dos entrevistados acham o governo ruim. Em relação ao desempenho pessoal de Dilma, 73,9% o desaprovam.

Leia, a seguir, os principais trechos da entrevista com Liñan:

BBC Brasil - No seu livro, o senhor analisou cinco casos de impeachment de presidentes latino-americanos, inclusive do Collor. Pela sua pesquisa, como a deterioração da aprovação da presidente Dilma Rousseff no último ano, apesar das oscilações, pode influenciar ou determinar o sucesso do processo de impeachment?

Anibal Pérez Liñán - O que acontece com os índices de popularidade é que quando eles estão muito baixos, enviam um sinal para os tubarões atacarem a presidente. A baixa aprovação diz à classe política que um presidente está fraco e que, por isso, podem atacar a presidente de forma segura, pressionando pelo impeachment.

O que pesa a favor da presidente agora, de certa forma, é que estamos em 2016, e não em 2018, porque senão Dilma estaria em sérios apuros por causa do calendário eleitoral.

Mas o senhor acredita nisso mesmo no contexto atual de um Congresso hostil, economia ruim, baixa aprovação e medidas impopulares?

Ela está enfrentando um coquetel explosivo: situação econômica ruim, escândalos e oposição fortes, o contexto é bastante ruim. Mas ainda não está claro para mim se a classe política realmente vai pressionar pelo impeachment, porque os escândalos no Brasil atualmente atingem não apenas o governo, mas toda a classe política, por diferentes razões - veja o caso de FHC.

Claro que a credibilidade do governo é ameaçada, mas acho que até agora os políticos estão um pouco tímidos porque os problemas atingem a todos.

Pelas análises que o senhor fez nos últimos anos, acredita que há chances de Dilma reverter, e não apenas melhorar, a queda na popularidade do governo observada nos últimos meses?

Não acho que ela vai reverter a ponto de se tornar uma presidente extremamente popular, mas acredito que ela pode estabilizar a situação de modo que possa aumentar um pouco essa aprovação para criar mais estabilidade até o fim do mandato.

É difícil prever se ela vai conseguir, porque há aqui um fator imprevisível que torna a democracia brasileira mais forte: a capacidade investigativa de continuar mostrando novas informações e expondo escândalos contra o governo e a classe política como um todo - isso é muito difícil de controlar.

Isso é curioso - justamente por causa das investigações, a crise política ganha novas facetas todas as semanas aqui no Brasil. De que forma essa montanha-russa, novas acusações, novas investigações e o noticiário afetam a popularidade e influenciam o momentum do impeachment?

Esse é sempre o caso: escândalos midiáticos, no meio de um processo de crise econômica, criam um contexto explosivo para presidentes. Por isso, a presidente Dilma está em uma posição muito fraca, sem dúvida.

Temos que esperar para ver se ela vai ter capacidade de controlar a situação, reduzir os efeitos dos escândalos. E isso vai depender muito do governo e, claro, de as investigações continuarem a expor novos escândalos capazes de manter o governo na opinião pública.

Mas de certa forma esse é um ponto forte da democracia brasileira, em comparação a outros países da região. Há uma certa "justiça poética" - o sistema brasileiro foi capaz de desenvolver formas de investigar a classe política mais do que outras nações da região.

No seu livro, o senhor analisa o uso da ferramenta do impeachment em cinco processos na América Latina. Quais são os fatores que influenciam a queda de alguns líderes e a permanência de outros depois de uma intensa crise política? E nesse sentido, quais são as chances de Dilma permanecer no poder?

Há certas condições que enfraquecem um governo - a economia, por exemplo. E, quando você combina uma crise econômica com escândalos e investigações, isso cria as condições favoráveis para um impeachment.

Quando isso acontece em um ano eleitoral, acaba pressionando os congressistas e candidatos (a favor do) impeachment, porque eles querem enviar um sinal aos eleitores de que não têm relação nenhuma com aquilo e que querem combater a corrupção.

No entanto, a experiência de outros países latino-americanos mostra que, nesse ponto, quando a tempestade está formada, a melhor proteção de um presidente é ter criado uma boa relação com o Congresso, formar uma coalizão forte e mantê-la ao longo dos anos.

Esse é um capital político que um presidente tem no Congresso que dá uma certa vantagem para atravessar e sobreviver à tormenta. E nesse sentido, acho que o Brasil tem mais experiência nessa boa relação com o Congresso do que muitos outros países, e por isso acho que, apesar das condições adversas, a presidente pode ter uma pequena vantagem para chegar talvez até o final do seu mandato.

Então o melhor conselho que você poderia dar à presidente é tentar manter a boa relação que ela ainda consegue ter com parte do Congresso?

Sim, porque a Constituição do Brasil até ajuda a presidente no processo de impeachment em algum sentido, porque o processo requer muitas fases e maioria nas votações no Congresso.

Mas o fator fundamental aqui é o capital político que ela ainda preserva no Congresso e que foi construído muito antes de a crise política eclodir. O fato de não estarmos em um ano eleitoral a ajuda, mas, dito isso, as investigações têm um papel importante e podem mudar o curso da política.

O senhor analisou o processo de impeachment do Collor. Como era então esse apoio dele no Congresso e quais as principais diferenças entre o que houve com ele e a situação atual da presidente?

Há duas diferenças fundamentais. A primeira é a experiência econômica do governo. O Collor assumiu em um momento pior e teve que tomar medidas monetárias muito restritivas. Já Dilma fez parte daquele grupo do PT que governou o Brasil no momento de maior prosperidade da história da América Latina e, embora isso tenha acabado por causa da crise internacional e dos erros agora visíveis na política econômica, o PT ainda tem vantagem sobre o momento econômico que o Collor enfrentou.

A outra diferença é que Collor achava que poderia governar o país sozinho, de forma isolada. E o PT nunca cometeu esse erro, sempre ficou claro para eles a necessidade de coalizão. E é claro que Lula foi muito mais carismático que a Dilma e que hoje essa política do "toma lá, dá cá" é parte do problema da corrupção.

Ainda sobre a relação entre popularidade e impeachment - houve algum caso que o senhor estudou em que um presidente tivesse popularidade mais baixa que a atual da presidente?

Eu diria que há um caso em que o presidente tinha até mais apoio e enfrentou um processo de impeachment: o de Ernesto Samper na Colômbia, em 1994.

Ele foi acusado de usar dinheiro do tráfico para financiar a campanha, e a única razão pela qual se manteve no poder foi porque era um bom político e construiu uma boa coalizão com o Congresso, o que permitiu que ele continuasse no cargo.

Na minha pesquisa, percebi que os presidentes tirados do poder são líderes que fracassaram em formar essa boa relação com o Congresso, seja porque eles não tinham a experiência, ou como no caso do Collor, não tinham a vontade de fazê-lo.

E esse não é o caso da Dilma, porque o PT tem construído essa coalizão no poder, mas de toda forma é difícil de prever o que pode acontecer porque a situação precária da economia e os constantes escândalos afetam esse relacionamento e distanciam os congressistas da presidente.

O fundamental aqui é se a popularidade dela é baixa o suficiente (a ponto) que os congressistas passem a crer que ela é tão fraca que vale a pena o custo político de atacá-la. Se eles vão querer fazê-lo ou não, vai depender da capacidade do governo de mantê-los do lado da presidente.

Fonte: BBC Brasil

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Crato (CE): Mais produtores familiares serão beneficiados com o PAA

Mais produtores da agricultura familiar do Município do Crato serão beneficiados com o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), que vem sendo desenvolvido, com recursos do Governo Federal. O trabalho está sendo coordenado por meio da Secretaria de Agricultura do Município. Foi autorizada a execução para este ano de R$ 257 mil na compra de alimentos dos agricultores cadastrados no programa. Também será ampliada a faixa de produtos a serem comercializados, sendo inseridos os de origem animal. Para isso, um médico veterinário será contratado para atuar no programa.

O Município conta atualmente com 43 agricultores cadastrados, beneficiando com o repasse dos seus produtos, dez entidades cadastradas e mais 11 mil pessoas, que estão inseridas no Mesa Brasil, do SESC, parceira desse projeto.

A coordenadora do projeto em Crato, Jéssica Taiane, ressalta a regularização da lei do Serviço de Inspeção Municipal, além da nomeação do veterinário, o que ela destaca como mais uma grande conquista para a compra dos produtos de origem animal.

Foram ampliados os benefícios às entidades sócio-assistenciais, como os Centros de Referência em Assistência Social (CRAS), AABB Comunidade, pastorais, entre outras cadastradas no programa.

Esse ano o período estará mais favorável. De março até dezembro o programa estará voltado para atender aos produtores, que terão condições de negociar até o limite de R$ 6.500, o que dará mais oportunidade de organização para os agricultores. Jéssica se coloca à disposição de esclarecer qualquer dúvida, na Secretaria de Agricultura do Crato.

Assessoria de Imprensa/PMC

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Cobrança extra na conta de luz será eliminada em abril, anuncia governo

O ministro das Minas e Energia, Eduardo Braga, anunciou na noite desta quinta-feira (25) que não haverá cobrança extra nas contas de luz em abril devido ao desligamento de usinas térmicas, que geram energia elétrica mais cara.

Em abril, entrará em vigor a bandeira verde, que, pelo sistema de bandeiras tarifárias representa a ausência de cobrança extra na conta de luz.

A eliminação da cobrança extra em abril não significa que o sistema de bandeiras tarifárias será abolido. Se no futuro o governo necessitar ligar mais usinas térmicas novamente, a cobrança será retomada.

É a primeira vez que a bandeira verde será implementada, desde janeiro de 2015, quando entrou em vigor o sistema de bandeiras tarifárias. O sistema aplica uma cobrança extra nas contas de luz quando fica mais caro produzir energia no país.

"Estamos garantindo que teremos bandeira verde em abril. Portanto, não teremos mais ônus de bandeira para o consumidor", disse o ministro em entrevista.

O ministro disse que a tarifa da energia elétrica "efetivamente está no ciclo de viés de baixa", mas ponderou que, se houver necessidade, usinas térmicas que já foram desligadas podem ser acionadas novamente.

"Se porventura houver um desastre no risco hidrológico brasileiro, não significa que não podemos religar térmicas. A razão de ter regime de bandeiras é que tenhamos flexibilidade para administrar melhor o custo da tarifa de energia elétrica para o consumidor", disse.

Março
O ministro reafirmou que, a partir de março, a cobrança extra da bandeira tarifária cairá dos atuais R$ 3, da bandeira vermelha, para R$ 1,50, da bandeira amarela. O anúncio já havia sido feito no início de fevereiro.

Em março, será a primeira vez desde a entrada em vigor do sistema, em janeiro de 2015, que a bandeira sairá do vermelho - que indica que o custo da produção da energia no país está muito alto - para amarelo, que indica melhora nessa situação.

Desligamento de térmicas
Nesta quinta, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico decidiu, em reunião extraordinária, desligar mais 15 usinas térmicas, que correspondem a 3 mil megawatts. Em 3 de fevereiro, o comitê já havia autorizado o desligamento de outras sete usinas, com capacidade instalada de cerca de 2 mil megawatts.

A iniciativa, segundo informou o ministro, foi possível após avaliação de três fatores combinados: consumo de energia, nível dos reservatórios e entrada de energia nova no sistema.

As térmicas cujo desligamento foi anunciado têm custo de geração de R$ 250 megawatt-hora. No último desligamento, o do início de fevereiro, o anúncio envolvia usinas com custo de geração acima de R$ 420 por megawatt/hora.

Em agosto de 2015, foram retiradas do despacho de base as térmicas com o custo unitário acima de R$ 600/ MWh, as mais caras. Naquela ocasião, a medida permitiu a redução do valor da bandeira vermelha de R$ 5,50 para R$ 4,50 a cada 100 kilowatts/hora.

O Ministério de Minas e Energia informou que os reservatórios das usinas hidrelétricas no subsistema Sudeste/Centro-Oeste atingiram 50% em 22 de fevereiro e devem chegar ao final do mês com 51,3% de água armazenada. Essa é, ainda de acordo com o Ministério de Minas e Energia, a maior marca para o mês dos últimos três anos.

Na região Sul, os reservatórios vêm apresentando níveis bastante elevados e devem fechar o mês com cerca de 95%.

Os reservatórios das usinas da região Norte devem chegar ao final do mês com 43,2% de armazenamento, com aumento de 11,9% no mês. No Nordeste, os reservatórios devem fechar o mês com 31,7% de armazenamento – somente em fevereiro a alta foi de 13%.

Fonte: G1

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