Crato (CE): Pró-reitor da URCA fala sobre polêmica no concurso para professor

A Universidade Regional do Cariri descartou a possibilidade de anular o concurso que está sendo realizado desde o último dia 28 junho. A informação é do pró-reitor de graduação e presidente da Comissão do Concurso, professor Egberto Melo. Ele contestou as informações dos candidatos que reclamam do certame e disse que não teme a justiça.

A situação ganhou notoriedade a partir de uma série de reclamações dos participantes do processo seletivo da universidade, que disputaram 42 vagas para professores efetivos na instituição. Conforme relatos dos candidatos, foram detectadas diversas irregularidades em vários pontos do processo, desde a identificação dos candidatos até os prazos para jugar recursos.

O candidato, Euvaldo Marciano, conta que em alguns casos não foi exigido documento de identificação para fazer a prova. Ainda segundo contou, o sorteio dos pontos foram feitos sem a presença dos membros da comissão e que houve conflito de interesse entre membros de bancas e candidatos ao concurso. Outro ponto destacado por ele é que não houve um prazo para a análise de recursos, o que inviabilizaria a participação da segunda fase do certame, caso alguns desses recursos fossem deferidos.

O candidato revela que foram diversos problemas registrados e que por isso, grupos de participantes do concurso ingressaram com ações na justiça pedindo a anulação do processo. Eles também criaram uma pagina no Facebook para relatar suas experiência, que alguns classificaram como traumática.

O professor Egberto, que preside a comissão organizadora do concurso, admitiu que houve um caso especifico de conflito na banca, mas que a situação foi sanada. Explicou ainda que as regras colocadas no edital já previam a questão dos prazos e como o processo seletivo iria transcorrer. Ele negou que não tenha havido identificação dos candidatos, mas que essas ocorreram em sala.

Sobre as ações judiciais, o pró-reitor disse ver como algo natural que as pessoas não aprovadas contestem e acione a justiça. Ele garante que está tranquilo quanto à lisura do certame e que duvidar disso é por em xeque os vários profissionais que participaram do processo e a própria instituição. Ele disse ainda que as pessoas tem o direito de se manifestar nas redes sociais, mas têm que calcular o que dizem.  Para ele a preocupação agora é com a conclusão do certame.

Adriano Duarte

Fonte: Miséria

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