Ministério de Temer tem 6 investigados na Lava Jato, ex-advogado do PCC e nenhuma mulher

Notificado pelo senador Vicentinho Alves (PR/TO) às 11h25 desta quinta-feira, o presidente em exercício Michel Temer, logo em seguida, anunciou os nomes de 21 ministros que integrarão seu governo. Entre os indicados, pelo menos sete são alvos na Operação Lava Jato.

Geddel Vieira Lima, que foi ministro da Integração Nacional de Lula, será o novo Secretário de Governo. Foi citado na Lava Jato sob suspeita de ter negociado propina com a empreiteira OAS. Novo ministro do Planejamento, Romero Jucá foi líder dos governos FHC, Lula e Dilma no Congresso. Tradicional figura de Brasília, Jucá tem seu nome envolvido nas investigações da Lava Jato e da Operação Zelotes.

Henrique Eduardo Alves, que já foi presidente da Câmara dos Deputados e ministro do Turismo de Dilma, volta à pasta na gestão Temer. Primeiro nome do PMDB a abandonar o governo da presidente afastada após a ruptura com o PT, Henrique é alvo da Lava Jato, com direito a mandado de busca sendo executado pela Polícia Federal em seu apartamento.

Bruno Araújo (PSDB), que vai ocupar a pasta de Cidades, tem seu nome citado em uma lista de doações feitas pela empreiteira Odebrecht, apreendida em uma das fases da Lava Jato, em março. De acordo com declarações feitas pelo juiz Sérgio Moro, que comanda a operação em primeira instância, não é possível afirmar que o montante, referente a campanhas eleitorais de 2010 e 2012, seja oficial ou via caixa dois. Ricardo Barros (PP), novo ministro da Saúde, tem situação similar à de Bruno, também aparecendo na lista da Odebrecht.

O futuro ministro da Defesa, Raul Jungmann (PPS), também é um dos citados na lista da Odebrecht, que é fonte de investigação da Lava Jato. No documento, Jungmann é mencionado sob o apelido de "Bruto". Quem também aparece no extenso listão é José Serra (PSDB), novo ministro das Relações Exteriores, e Mendonça Filho, que assumiu a recém-criada pasta de Educação e Cultura.

Presidente também é citado
Temer já teve seu nome citado por delatores envolvidos no esquema de corrupção da Petrobras. O engenheiro José Antunes Sobrinho, um dos donos da empreiteira Engevix, afirmou que Temer pagou propina a operadores que falavam em nome do vice-presidente. A mesma denúncia foi apresentada por Sobrinho a respeito do presidente do Senado, Renan Calheiros.

Quando os casos vieram à tona, todos os citados disseram ser inocentes. Os que receberam contrubição alegam que tudo foi feito dentro da lei.

Fonte: Extra

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