É assim que ratos conseguem subir do esgoto até o seu banheiro

Em cidades grandes, nós somos obrigados a conviver com roedores. Em Nova York, estima-se que há dois milhões de ratos. E de acordo com uma estimativa de 2005 do Centro de Controle de Zoonoses, havia 160 milhões de ratos na cidade de São Paulo – cerca de quinze para cada habitante.

E essa convivência nem sempre é pacífica. Pode parecer uma lenda urbana, mas os ratos realmente conseguem nadar a partir do esgoto e chegar a banheiros residenciais. Este vídeo da National Geographic explica como eles conseguem fazer isso.


Primeiro, os ratos são muito bons nadadores: afinal, esta é a espécie que se espalhou a bordo dos navios por séculos. Vasos sanitários não são grande coisa, em comparação, especialmente para animais que podem flutuar na água durante três dias e manter a respiração debaixo d’água por três minutos.

Tubos estreitos também não são um empecilho: as costelas dos ratos são articuladas na coluna, para que elas possam se comprimir e passar por um local apertado. Se a cabeça do rato couber no cano, todo o corpo dele cabe também.

E, claro, a tubulação pode ser complicada de se navegar, mas labirintos são a especialidade de ratos – nós não podemos ganhar.

A cientista veterinária Chelsea Himsworth explica à National Geographic que as ratazanas não existem na natureza selvagem: elas migraram nos mesmos padrões em que a humanidade se espalhou pelo mundo. “Eles estiveram em contato com os seres humanos por tanto tempo que eles não só vivem com a gente, como dependem de nós quase que inteiramente para obter comida.”

Robert Corrigan, um estudioso de roedores, diz à NatGeo que é preciso eliminar a fonte de alimento para se livrar dos ratos: “se não tiverem comida e água, eles entram em uma espécie de ‘modo louco'”, por terem uma tolerância muito baixa à fome.

No entanto, os ratos podem até mesmo sobreviver com os alimentos não-digeridos que deixamos para trás. “Isso é repulsivo para os seres humanos, mas é chamado de coprofagia, e explica em parte porque ratos são tão bem-sucedidos”, diz Corrigan. Nós realmente não podemos vencê-los.

Fonte: Gizmodo (Via National Geographic/Motherboard)

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