Morre aos 66 anos o narrador Luciano do Valle

O narrador Luciano do Valle, 66 anos, morreu neste sábado vítima de infarto. Ele passou mal durante uma viagem de avião para Uberlândia, onde narraria Atlético-MG e Corinthians pela primeira rodada do Brasileirão. Luciano, que viajava de São Paulo, foi socorrido no aeroporto da cidade mineira pelo Corpo de Bombeiros e encaminhado para o Hospital Santa Genoveva, onde às 16h15 teve a morte confirmada.

Segundo informações do médico cardiologista Roberto Botelho, que estava no voo e prestou os primeiros socorros, Luciano sofreu uma morte súbita. "O Luciano não sofreu. O que ele apresentou é chamada de morte súbita, ela acontece menos de uma hora quando começam os sintomas", informou.

Luciano se preparava para narrar sua décima Copa do Mundo e acreditava em mais um título da seleção brasileira. Otimista por natureza, confiava que tudo daria certo no Mundial do Brasil e acreditava em uma evolução do país depois de receber o maior evento do futebol.

Também não pensava em aposentadoria. Em 2012, chegou a se afastar das suas funções devido a um problema de saúde, mas se dizia entusiasmado com os próximos eventos esportivos do Brasil.

A carreira
Luciano começou a carreira em 1963, com apenas 16 anos, como locutor da Rádio Brasil, de Campinas. Mudou-se para São Paulo quatro anos depois para trabalhar na Rádio Gazeta.

Ganhou destaque nacional em 1971, quando passou a narrar na Globo onde ficou por 11 anos. Além do futebol, narrou as conquistar de Emerson Fittipaldi na Indy, cobriu os Jogos Olímpicos de Munique, em 1972. Dois anos mais tarde, com a saída de Geraldo José, tornou-se o principal locutor da Globo.

Deixou a emissora em 1982, teve passagem rápida pela Record e em 1983 começou sua trajetória na Band. Foi responsável pela criação do “Show do Esporte”.

Luciano era o principal narrador da Band, onde teve duas passagens, de 1983 a 2003 e depois de 2006 até os dias de hoje. Transformou a emissora em Canal do Esporte. Além de se especializar na narração do futebol, foi um dos principais divulgadores dos esportes olímpicos. Narrou boxe, onde lançou Maguila. Também foi ícone da geração de prata do vôlei masculino na década de 80. Sua importância foi tão grande que ganhou o apelido de Luciano do Vôlei. No basquete, deu apelido de Magic Paula e Rainha Hortência, quando o time feminino conquistou o Mundial no início dos anos 90.

Apresentou ao Brasil a Fórmula Indy e também foi técnico e criador da Seleção Brasileira Masters de Futebol, que contava com ídolos e amigos como Rivelino, Edu e Dario.

Luciano do Valle completou em 2013 50 anos de carreira.

Fonte: UOL



Os 10 erros mais comuns encontrados nos currículos

1- Omissão de dados
Há profissionais que omitem dados, quando consideram que estes possam lhe ser desfavoráveis, tais como idade (quando a pessoa pensa que sua idade será considerada fora da faixa da vaga); datas de conclusão de curso (quando, por alguma circunstância, ela fez o curso em um tempo bem superior do que o previsto, ou quando a data denuncia a sua idade); tempo de permanência nas empresas (quando o candidato não quer revelar o pouco de tempo de permanência nas empresas onde trabalhou). Esse tipo de recurso acaba chamando a atenção do selecionador experiente para as informações incompletas e dificultando sua tomada de decisão.

2- Informações desatualizadas
Informações desatualizadas, como, por exemplo, telefone ou e-mail, podem dificultar o contato com o candidato quando aparecer uma oportunidade interessante. Se a desatualização se refere a conhecimentos e competências adquiridas e não registradas, pode perder a oportunidade, se esta demandar exatamente aquilo que não foi registrado.

3- Excesso de Informações/Detalhes
O currículo deve ser claro, objetivo e conciso, resumindo as principais qualificações, experiências, projetos diferenciados e conquistas profissionais. Deve ser completo naquilo que é relevante e não pode pecar pelo excessivo detalhamento das informações.

4- Dar ênfase ao início da carreira
As informações sobre emprego deve vir em ordem descrescente: do último para o primeiro emprego. Deixar os últimos empregos para o fim pode fazer seu currículo ser descartado.

5- Má redação e uso de linguagem inadequada
O CV deve ser redigido de maneira formal e impessoal. Erros de ortografia ou de gramática deixam péssima impressão e podem ser fator de eliminação.

6- Fotos, RG e CPF
Só mande foto - 3 x 4 e comportada - se isso for pedido por quem está fazendo a seleção. Não é necessário incluir o número do CPF ou o RG no currículo.

7- Poluição visual
Nada de firulas e frufrus. Se for entregar o documento pessoalmente, a melhor forma de apresentar seu currículo é em folha branca. No papel ou on-line, use fontes mais clássicas, como Arial ou Times New Roman. E nada de utilizar muitas cores, que, ao invés de chamar atenção, acaba confundindo quem está lendo.

8- Erros de português
São imperdoáveis e, infelizmente, os mais comuns. É preciso muita atenção, pois este quesito pode derrubar um bom candidato.

9- Falar difícil
Palavras rebuscadas e informações demais fazem o entrevistador perder tempo. Eles não perdem mais de um minuto dando a primeira olhada no currículo.

10- Mentiras
Só inclua os cursos que realmente fez. Caso não tenha completado algum, mencione o fato ou simplesmente elimine-o do currículo. Afirmar que tem fluência em uma língua sem ter também é um grande erro. Tente não errar nas datas de permanência nas empresas, pois pode gerar desconfiança do entrevistador, que tem como checá-las através principalmente da carteira de trabalho.

Fonte: O Globo



Eleições 2014: Patamar de aprovação indica derrota para Dilma

A pesquisa Ibope divulgada anteontem que mostrou a presidente Dilma Rousseff com 34% de aprovação (somados os que acham sua administração boa ou ótima) acende um sinal amarelo em sua campanha. A julgar pelo retrospecto de 104 eleições para governadores e presidente desde 1998 em que havia um candidato tentando a reeleição, analisadas pelo cientista político Alberto Carlos Almeida, Dilma hoje não se reelegeria. (Confira os números de avaliação do governo e da pesquisa de cientista político)

O estudo de Almeida mostra que, justamente quando teve 34% ou menos de avaliações de gestão ótima ou boa antes do pleito, nenhum candidato que tentou a reeleição, desde que ela foi instituída, foi bem-sucedido. Os que tinham aprovação de 46% ou mais, ao contrário, tiveram 100% de êxito.

Segundo Almeida, mesmo liderando as intenções de voto, com esse patamar de aprovação, Dilma Rousseff hoje não se reelegeria. O cientista político, no entanto, faz uma ressalva, citando os casos das reeleições de Fernando Henrique Cardoso, em 1998, e a de Luiz Inácio Lula da Silva, em 2006. Embora eles tivessem índices de aprovação abaixo de 46% em julho (os dois tinham 38%), ambos tiveram aumento nas avaliações positivas de seus governos às vésperas do pleito, e acabaram sendo reeleitos.

— É possível aumentar o desempenho de governo ótimo e bom no decorrer da campanha. A situação atual é de grande risco para a presidente Dilma, mas ela pode reverter o quadro. Se as eleições fossem hoje, a probabilidade maior seria a eleição de um candidato de oposição — diz Almeida.

Para ele, eleitores que atualmente avaliam mal o governo Dilma estão declarando voto em branco, nulo, ou dizem ainda não saber em quem votar.

— Esses votos, provavelmente, irão para os candidatos de oposição. Devem migrar, principalmente para o Aécio, que é quem tem a base mais sólida — disse o cientista político, para quem a principal reclamação do eleitorado em relação ao governo Dilma vem da área econômica.

O professor Roberto Romano, da Unicamp, cita outro dado da pesquisa Ibope: embora a diferença seja de apenas um ponto percentual, pela primeira vez o percentual dos que não gostam da maneira de Dilma governar ultrapassou o dos que aprovam — a desaprovação aumentou de 43% para 48%, e a aprovação caiu de 51% para 47%.

— Há uma percepção de que Dilma está sendo tutelada (pelo ex-presidente Lula), e o envolvimento dela no caso de Pasadena deixou evidente que, como ministra e presidente do conselho da Petrobras, ela falhou — afirma Romano.

Eleitor ainda não está preocupado com eleição
Na avaliação do cientista político Fernando Abrucio, professor e pesquisador da Fundação Getulio Vargas (FGV) em São Paulo, o eleitor, neste momento, ainda não está preocupado com as eleições deste ano. Ele diz que a queda na aprovação no governo da presidente, segundo mostrou a pesquisa Ibope, está mais relacionada a dois fatores: a inflação e a perda no poder de compra do “brasileiro mediano”; e a sensação de que os serviços públicos em geral não andam bem.

— É a mesma (sensação) que mobilizou as pessoas no ano passado, nas manifestações de junho — diz o professor.

Segundo Abrucio, baseado em análises qualitativas realizadas pela FGV, o eleitor tem, em geral, um apelo por mudança misturado a um sentimento de desilusão. E isso seria um problema tanto para o governo quanto para a oposição.

— Os dois principais concorrentes da presidente, Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB), ainda são pouco conhecidos e estão fazendo de tudo para melhorar isso. Faço muita (pesquisa) qualitativa e vejo que os eleitores querem mudanças, mas também a manutenção das transformações sociais, principalmente as dos últimos dez anos.

Apesar de a aprovação do governo ainda ser positiva, a oposição vê nos resultados das últimas pesquisas uma tendência de queda na candidatura da presidente Dilma Rousseff e um espaço para crescimento de Aécio Neves e Eduardo Campos. Os governistas, por sua vez, avaliam que é cedo para fazer qualquer prognóstico sobre as eleições de outubro e que Dilma tem resultados a mostrar na propaganda eleitoral para reverter as últimas quedas na aprovação de seu governo e nas suas intenções de voto.

— Evidentemente que ninguém pode definir as eleições antes do processo que se inicia nas convenções, mas a posição dela (Dilma) é absolutamente vulnerável. O que é pior para ela e melhor para a oposição é o viés de baixa, como se diz no meio econômico. A aprovação dela vem caindo sistematicamente — argumentou o líder do DEM na Câmara, Mendonça Filho (PE).

Segundo ele, além da queda nos índices de aprovação da presidente, o que anima a oposição é o crescente desejo de mudança revelado pelos entrevistados, mesmo que os números não tenham se refletido nas candidaturas de oposição.

— O eleitor não sai de um lado para o outro automaticamente, como o pêndulo de um relógio. Primeiro, o eleitor sai da posição pró-Dilma, vai para o meio (representado pelas respostas “não sei, não respondeu, branco ou nulo”) e só então decide que rumo tomar — disse o líder do DEM.

O deputado Rubens Bueno (PPS-PR), também da oposição, concorda. Segundo ele, a queda da aprovação do governo federal e os recentes escândalos como as denúncias de corrupção envolvendo ex-dirigentes da Petrobras serão decisivos no resultado das eleições presidenciais deste ano.

Para PT, aprovação crescerá durante eleição
No campo da situação, o deputado Paulo Teixeira (PT-SP) reconhece que a presidente não está num bom momento, mas entende que as dificuldades são ocasionais. Segundo ele, a aprovação do governo e a popularidade pessoal da presidente voltarão a crescer durante a campanha.

— Quando começar o horário eleitoral, é o momento em que ela (Dilma) vai poder apresentar o governo dela na sua totalidade. Creio que, a partir daí, a aprovação subirá violentamente. O governo tem enorme riqueza de realizações que poderá ser mostrada a partir de agosto — diz o deputado.

O deputado argumenta ainda que escândalos como o caso da Petrobras não afetam diretamente a imagem da presidente. Para ele, a presidente não compactua com a corrupção e, quando descobre irregularidades, age prontamente.

Ex-líder do governo na Câmara, o deputado Cândido Vacarezza (PT-SP) vê com reserva as análises de pesquisas sobre as eleições de outubro. Ele lembrou que o ex-prefeito de Salvador João Henrique (foi do PDT e do PMDB) tinha um governo mal avaliado, mas foi reeleito em 2008. Já em São Paulo, contou Vacarezza, Marta Suplicy tinha um governo bem avaliado e perdeu para José Serra, em 2004.

— É muito cedo para avaliar pesquisas quantitativas de qualquer natureza, e as pesquisas qualitativas não são assertivas. Acho cedo dizer que a presidente vai ganhar no primeiro turno, como acho errado dizer que não vai ganhar. Tem de esperar o programa eleitoral e as pessoas nas ruas. A eleição está em aberto. É muito cedo para fazer prognósticos — afirmou Vacarezza.

Fonte: O Globo



Justiça dos EUA determina congelamento dos bens da Telexfree

A Justiça dos Estados Unidos determinou o congelamento dos bens do grupo Telexfree, acusado pelas autoridades norte-americanas de promover um esquema de pirâmide financeira.

O pedido foi feito pela Securities and Exchange Commission (SEC), órgão equivalente à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) brasileira, e determinado pelo Tribunal Distrital de Boston.

Em comunicado divulgado nesta quinta, a SEC informou que o congelamento de bens atinge milhões de dólares e foi determinado pela Justiça na quarta (16) para evitar a perda de recursos de investidores.

Segundo o órgão, a Telexfree opera um esquema de pirâmide direcionado princuipalmente para imigrantes brasileiros e dominicanos.

"Este é um de uma série de esquemas de pirâmide que a SEC investiga atualmente em que as partes alegam que os investidores podem ter lucros recrutando outros membros ou investidores em vez de desempenhar um trabalho real", diz o diretor do escritório regional da SEC de Boston, Paul G. Levenson.  “Mesmo depois de a SEC e outros órgaõs reguladores alegarem que estes programas são uma fraude, os promotores continuaram vendendo a promessa de dinheiro fácil”, acrescenta.

A denúncia também aponta que a empresa transferiu mais de US$ 30 milhões ou mais das contas da TelexFree para contas controladas por pessoas ligadas à empresa (Clique aqui para ler o documento da SEC na íntegra, em inglês).

Os representantes da Telexfree não foram localizados pelo G1 para comentar o assunto. Desde segunda-feira (15), a reportagem deixa recados no escritório do advogado da empresa, Horst Fuchs, e envia e-mails para a Telexfree no Brasil e nos Estados Unidos, mas não obtém retorno. O site internacional da empresa está fora do ar há desde a tarde de quarta-feira (16), o que deve ter relação com a decisão judicial.

Telexfree teria arrecado US$ 1,2 bi no mundo
O congelamento de bens acontece após a Secretaria de Estado de Massachusetts, EUA, ter divulgado relatório de investigação que concluiu que a Telexfree é uma pirâmide financeira que arrecadou cerca de US$ 1,2 bilhão em todo o mundo. Na denúncia, as autoridades norte-americanas pediram o fim das atividades da empresa, a devolução dos lucros e o ressarcimento das perdas causadas aos investidores, chamados de "divulgadores".

Na segunda-feira (14), o grupo Telexfree anunciou ter ingressado com um pedido de concordata no Tribunal de Falências do Distrito de Nevada, numa tentativa de reorganizar os negócios da empresa e garantir a continuidade das atividades.

As atividades da empresa no Brasil estão suspensas desde junho de 2013, por determinação da Justiça do Acre, por suspeita de pirâmide financeira. Em fevereiro, a Telexfree teve negado pela segunda vez seu pedido de recuperação judicial no Brasil.

Empresa prometia retornos anuais de 200%
De acordo com a SEC, os acusados venderam títulos na forma de "associação" à Telexfree que prometiam retornos anuais de 200% ou mais para aqueles que promovessem o negócio recrutando novos membros e colocando anúncios em sites gratuitos de anúncios na Internet.

Segundo o órgão, as receitas de vendas de telefonia  VoIP da Telexfree (por meio da internet) foram de aproximadamente US$ 1,3 milhão de agosto de 2012 a março de 2014, valor que representa pouco mais de 1% dos mais de US$ 1,1 bilhão necessários para fazer os pagamentos prometidos aos promotores.

“Como resultado, no clássico esquema de pirâmide, a Telexfree está pagando investidores anteriores não com a receita com a venda de seu VoIP, mas com dinheiro recebido de investidores mais recentes”, diz a SEC.

Em novo vídeo divulgado nesta quinta-feira aos divulgadores da empresa, o diretor da Telexfree no Brasil, Carlos Costa, diz que a empresa "vai lutar vigorosamente para provar que está sendo injustiçada" e que o negócio não é pirâmide financeira. "Respeitamos a lei do Brasil e dos outros países", afirma.

Fonte: G1



Barbalha (CE): Jerimum de 30 kg é atração no Dia Nacional da Conservação do Solo

Nesta terça-feira (15) foi comemorado o Dia Nacional da Conservação do Solo, a Praça Eng. Doria no centro da Cidade de Barbalha foi local das instalações de toda a programação que discorreu com atendimento a saúde pública, show artístico, lançamento de cordel, palestras e a Feira da Economia Solidária que recebeu um bom público visitante.

Jerimum de 30 Kg atraiu muitos curiosos
Na Feira da Economia Solidária, muitos produtos advindos da agricultura e também artesanatos tiveram boa aceitação da visitação popular, mas, um só produto despertou a curiosidade de muitas pessoas.

Um jerimum de leite, pesando 30 Kg, conforme o agricultor Wanderley Saraiva, veio das terras do Sítio Santo Antônio do Distrito do Caldas, o produto acabou sendo a principal atração para grande parte do público visitante da feira, muitos barbalhenses e até alunos da rede pública de ensino tiraram fotos com o jerimum nos braços.

O agricultor Wanderley, destacou também que a boa quadra invernosa no município de Barbalha tem favorecido ao agricultor que sofreu com a falta de chuvas no ano passado.

Silva Neto 

Fonte: Diário do Cariri



Sua saúde: Aprenda a descobrir que alimentos fazem mal para você

Você já deve ter passado pela experiência de comer alguma coisa e, de repente, passar mal, certo? Pois é. Isso acontece geralmente quando o que você come está estragado ou contaminado por alguma substância nociva. O problema é que isso não é uma regra, e você pode ficar mal comendo alguma coisa nada estragada. Nesses casos, seu corpo pode ser alérgico ou intolerante a algum componente presente no alimento que você está devorando.

Para descobrir quais alimentos fazem mal, é preciso ficar de olho no que você come e fazer alguns testes em sua dieta. Pelo menos é isso o que aconselha a médica Amy Shah, especialista em Medicina Interna, Alergia e Imunologia. Ela aconselha que seus pacientes façam dietas de restrição alimentar durante algumas semanas.

Segundo Dra. Amy, depois de seguir esse plano, muitas pessoas acabam perdendo peso e apresentando melhoras nos sintomas da TPM, além de diminuição de refluxo, melhor qualidade de sono e mais disposição para realizar as tarefas do cotidiano.

Ao perceber a melhora na qualidade de vida dos pacientes que fizeram as dietas restritas, a médica resolveu testar o próprio organismo e, após um mês de “tratamento”, decidiu cortar alguns alimentos de seu cardápio permanentemente. Esses itens cortados não eram considerados nocivos ao corpo da médica, mas, mesmo assim, ao deixar de comê-los, sua saúde melhorou.

Dra. Amy explicou que é preciso saber diferenciar a exclusão de alimentos para melhora de dieta da exclusão de alimentos que causam alergia ou intolerância. Você precisa entender que toda alergia é uma reação instantânea do seu sistema imunológico, que pode reconhecer algumas substâncias como nocivas, ainda que elas não sejam. Os sinais de alergia alimentar incluem aperto na garganta, urticária e anafilaxia. Se você acha que é alérgico a algum alimento, está na hora de procurar um médico.

As intolerâncias a certos tipos de alimentos não são instantâneas e seus sintomas incluem principalmente a presença de problemas intestinais. Há muito que se pesquisar a respeito das intolerâncias alimentares, ainda. Um fato preocupante é a descoberta de que o corpo humano está ficando cada vez mais intolerante a diversos tipos de alimentos, provocando sintomas como dores de cabeça e inchaço na região do abdome.

Se você ficou curioso e quer saber que dieta é essa desenvolvida pela Dra. Amy, nós vamos repassá-la a você. Assim é possível tentar descobrir se é intolerante a algum tipo de alimento. Vale reforçar que, caso você já apresente sintomas como os citados acima, é sempre recomendável que você procure auxílio de um médico e de um nutricionista.

A dieta proposta pela Dra. Amy é feita em oito passos e você pode tentar fazer sozinho:

1 – Evite ingerir laticínios, trigo, soja e ovos no período de duas a três semanas. Ou seja: nada de queijo, iogurte e alimentos processados feitos com ovo.

2 – Depois das três semanas, adicione um dos itens acima à sua dieta. Após três dias, adicione mais um dos itens e assim por diante.

3 – É hora de parar de comer amendoim, mariscos e tudo o que contém milho. Também por duas ou três semanas. Confira sempre os rótulos dos alimentos que você consome.

4 – Traga um dos alimentos acima de volta à sua dieta. E faça o mesmo esquema do item de número 2.

5 – Agora você precisa deixar de comer frutos secos, como amêndoas, nozes e castanha por duas ou três semanas. Peixes também estão proibidos.

6 – Volte a comer os alimentos como sugere o segundo item da lista.

7 – Dessa vez, a inspeção deve ser maior: está na hora de eliminar todos os alimentos com conservantes, como o glutamato monossódico, açúcares artificiais e corantes artificiais. O tempo agora cai para uma semana. E você precisa prestar ainda mais atenção nos rótulos dos produtos que consome.

8 – Se quiser, pode consumir os alimentos do item acima novamente. Não se esqueça do intervalo de três dias entre o retorno de um alimento e outro à sua dieta.

Logicamente, não adianta seguir todos esses passos sem reparar nas alterações do seu corpo. A dica é deixar de comer permanentemente os alimentos que tenham causado inchaço, dor nas articulações, confusão mental ou constipação intestinal. Dra. Amy defende a ideia de que alguns itens que preenchem seu prato podem, na verdade, prejudicar a sua saúde e provocar alguns dos sintomas acima.

É por isso que você precisa ficar atento também quando adicionar um alimento novamente à sua dieta. Se seu corpo reagir mal ao retorno do dito cujo, é bom que você o elimine. A médica afirma que o paciente deve deixar de ingerir o alimento que reconheceu como causador dos sintomas já descritos e que isso vai causar uma melhora significativa na qualidade de vida da pessoa. Se a desconfiança é maior, a recomendação é sempre procurar ajuda médica. E aí, o que você achou dessa dieta?

Fonte: Mega Curioso (via Life Hacker)



F-1: Sob chuva, Hamilton faz a pole para GP da China; Massa é 6º


Pela quarta vez em quatro etapas na temporada 2014 de Fórmula 1, a Mercedes fez a pole position para o Grande Prêmio da China de Fórmula 1. Em Xangai, o inglês Lewis Hamilton garantiu neste sábado o direito de sair na frente do grid, em um treino realizado com pista bastante molhada e que teve o brasileiro Felipe Massa, da Williams, na sexta posição.

Das quatro poles feitas pela Mercedes neste início de temporada, três foram de Hamilton - ele só não liderou o grid de largada do GP do Bahrein, há duas semanas. Neste sábado, o piloto britânco assegurou a primeira posição ao realizar a marca de 1min53s860 - mais de 0s5 de vantagem sobre o segundo colocado, o australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull.

O alemão Nico Rosberg, companheiro de Hamilton na Mercedes, rodou no final de sua última tentativa no Q3 e ficou apenas com a quarta colocação - atrás do compatriota Sebastian Vettel, da Red Bull.

Já Felipe Massa, que tinhha sido o segundo colocado do terceiro treino livre em sessão realizada mais cedo neste sábado, ficou em sexto ao fazer 1min56s147 - atrás do ferrarista espanhol Fernando Alonso, quinto, mas à frente do finlandês Vallteri Bottas, seu colega de Williams, sétimo.

Massa, aliás, passou com emoção para a última etapa do treino classificatório para o Grande Prêmio da China - ele ficou com o nono tempo e deixou a prêmio a vaga entre os dez mais rápidos, mas não foi superado por nenhum adversário no encerrar do Q2. Pior para dois campeões mundiais: Kimi Raikkonen (Ferrari) e Jenson Button (McLaren) ficaram respectivamente com os 11º e 12º lugares.

O venezuelano Pastor Maldonado, da Lotus, ficou sem tempo. Ele teve um problema técnico logo no início do terceiro treino livre e não correu no classificatório - ele já havia levado para Xangai uma sanção de cinco posições no grid causar um acidente com o mexicano Esteban Gutiérrez.

O Grande Prêmio da China de F1 tem a largada marcada para as 4h (de Brasília) deste sábado.

Confira os tempos:

Q3
1. Lewis Hamilton (GBR/Mercedes): 1min53s860
2. Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull): 1min54s455
3. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull): 1min54s960
4. Nico Rosberg (ALE/Mercedes): 1min55s143
5. Fernando Alonso (ESP/Ferrari): 1min55s637
6. Felipe Massa (BRA/Williams): 1min56s147
7. Valtteri Bottas (FIN/Williams): 1min56s282
8. Nico Hulkenberg (ALE/Force India): 1min56s366
9. Jean-Eric Vergne (FRA/Toro Rosso): 1min56s773
10. Romain Grosjean (FRA/Lotus): 1min57s079

Q2
11. Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari): 1min56s860
12. Jenson Button (GBR/McLaren): 1min56s963
13. Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso): 1min57s289
14. Adrian Sutil (ALE/Sauber): 1min57s393
15. Kevin Magnussen (DIN/McLaren): 1min57s675
16. Sergio Pérez (MEX/Force India): 1min58s264

Q1
17. Esteban Gutiérrez (MEX/Sauber): 1min58s988
18. Kamui Kobayashi (JAP/Caterham): 1min59s260
19. Jules Bianchi (FRA/Marussia): 1min59s326
20. Marcus Ericsson (SUE/Caterham): 2min00s646
21. Max Chilton (ING/Marussia): 2min00s865
22. Pastor Maldonado (VEN/Lotus): sem tempo

Fonte: Terra (com informações de Gazeta Esportiva e EFE)



Em entrevista Campos alerta: ‘Dilma sinaliza que fugirá dos debates’

O presidenciável do PSB, Eduardo Campos, acha que Dilma Rousseff emite sinais de que fugirá dos debates que estão sendo organizados por emissoras de tevê e portais de internet. Farejou o desejo de fuga nos relatos que recebeu dos assessores que o representam nas reuniões preparatórias. “Considero lamentável que a presidenta Dilma sinalize que fugirá dos debates”, disse ele, em entrevista ao blog.

Nas palavras de Campos, Dilma e seus operadores se equipam apostando “na construção de uma campanha completamente conservadora e reacionária”. Avalia que, além de esquivar-se do confronto de ideias, disseminam a “descrença em relação à participação da sociedade” e recorrem ao “terrorismo político” contra os que defendem mudanças.

“Quando você precisa correr do debate, apostar no desânimo do povo e disseminar o medo é porque alguma coisa está errada”, declarou. “O que eles não estão considerando é o seguinte: uma aparente desmotivação pode virar uma grande grande mobilização. O liame entre o desânimo absoluto e a mobilização é tênue. Basta uma fagulha”, acrescentou noutro trecho da conversa.

Após formalizar a chapa que terá Marina Silva como candidata a vice-presidente, Eduardo Campos mudou-se para São Paulo. Instalou-se num flat no bairro paulistano de Moema, onde passa o feriadão da Páscoa com a família. Despachará provisoriamente na sede do PSB estadual. Procura uma casa ou um conjunto de salas para montar o seu quartel general em junho, depois da convenção que formalizará sua candidatura.

Vai abaixo a íntegra da entrevista. Nela, Campos fala da agressividade de Dilma —“precisa se habituar à ideia de que tem pessoas que não concordam com ela”—, avalia o desempenho da supergerente —“não há dúvida de que fracassou”—, faz promessas —“vamos blindar a Petrobras contra ações fisiológicas”—, diz o que planeja fazer com os políticos tradicionais que apoiam qualquer governo —“vou mandá-los para a oposição”— e explica porque prefere não se aliar ao tucano Geraldo Alckmin no primeiro turno —“precisamos ter a nossa identidade em São Paulo, a nossa cara.” Leia:

— No lançamento de sua chapa com Marina Silva, o senhor disse que, sempre que o povo se animou, obteve avanços. Na última pesquisa do Ibope, somando-se os indecisos aos que dizem votar nulo ou em branco, chega-se a 37% do eleitorado. Não lhe parece que há muita gente desencantada com a política? Nossa primeira tarefa é chamar a sociedade para participar do debate. De fato, a gente só conseguiu fazer mudanças importantes no Brasil quando o povo se aproximou da política. Foi assim para fazer a transição democrática, as eleições diretas, o impeachment —que permitiu alcançarmos as condições políticas para a estabilidade econômica —, foi assim também para garantir a vitória do Lula em 2002. Eu me pergunto: a quem interessa tirar a sociedade da participação política? Só interessa aos conservadores, a quem quer manter privilégios. Venho dizendo desde as manifestações do ano passado que a nossa grande tarefa é fazer o debate, que não foi feito em 2010, sobre as novas circunstâncias históricas em que estamos inseridos. Queremos fazer esse debate.

— No Planalto e no PT, celebra-se o fato de que a taxa de intenção de votos da presidente cai, mas seus antagonistas, o senhor e Aécio Neves, não sobem. Imagina-se que, nesse cenário, a reeleição não estaria ameaçada. Nesse cenário, acha que Dilma Rousseff participará de debates durante a campanha? Infelizmente, o que a gente percebe é que a presidenta Dilma e as pessoas mais próximas dela têm procurado dar sinais, nas reuniões com os veículos de comunicação, de que ela não vai querer participar de debates. Acho terrível que pessoas com a origem política que a presidenta tem possam apostar na construção de uma campanha completamente conservadora e reacionária.

— Por que reacionária? Considero lamentável que a presidenta Dilma sinalize que fugirá dos debates. Falo à vontade sobre isso, porque disputei a reeleição para governador. Tinha mais de 70 pontos nas pesquisas. E participei de todos os debates, com candidatos que tinham um ponto, dois pontos, três pontos nas pesquisas. Então, falo de algo que já pratiquei, não da boca pra fora. Não fugi do debate. Eu já vinha sentindo que eles fugiriam do debate. É a partir do debate que se constroem os consensos importantes para o país, independentemente do candidato A, B ou C. Além disso, não se pode apostar no desânimo.

— Como assim? É terrível verificar que tem gente apostando no desânimo, na descrença em relação à política e à participação da sociedade. Isso vai contra tudo o que nós pregamos a vida inteira. E não é só isso. Estão lançando mão de algo que sempre foi usado por nossos adversários, que é o terrorismo político do medo eleitoral, do medo da mudança.

— Isso está acontecendo? Fico verdadeiramente chocado quando vejo gente que acha que ainda é progressista fazendo o discurso que foi feito pela reação contra a gente. Um discurso que historicamente foi usado contra todas as lutas e os governos progressistas. Isso foi usado duramente contra Lula, por exemplo. Quando você precisa correr do debate, apostar no desânimo do povo e disseminar o medo é porque alguma coisa está errada.

— Acha que já está claro que Dilma não participará dos debates? Basta ouvir os assessores que têm participado das reuniões de organização dos debates. Ouça os nossos assessores e os de Aécio. Verá que, nessas reuniões, os representantes da presidenta Dilma deixam nas entrelinhas, às vezes na linha mesmo, a indicação de que não vão participar. O que eles não estão considerando é o seguinte: uma aparente desmotivação pode virar uma grande grande mobilização. O liame entre o desânimo absoluto e a mobilização é tênue. Basta uma fagulha.

— Acha mesmo que a oposição conseguirá acender essa fagulha? Minha impressão é de que ela já está foi acendida nas rua. Vivemos um tempo que, pela lógica, é o tempo da presidenta Dilma. Era para ela estar crescendo nas pesquisas. Os outros estão ausentes da mídia e ela está 100% presente. Tem a possibilidade de fazer mobilizações Brasil afora, inaugurações, isso e aquilo. A oposição não tem espaço pra se colocar. Num momento como esse, em que tudo favorece a presidenta Dilma, ela cai nas pesquisas. Imagine como será quando começar o tempo mais duro para ela.

— Como será esse tempo duro? Daqui a pouco a populaçãoo vai se dar conta de que vai ter eleição para presidente. E vai checar as promessas dela. As pessoas vão querer saber se o governo dela melhorou a vida da família, se melhorou as condições da cidade. Todo mundo vai ficando mais exigente. É natural. O tempo da cobrança sobre o governante chega mais forte na época da eleição. Quando o governo tem falhas, elas aparecem mais durante a campanha. E as falhas do atual governo são evidentes. As pesquisas variam conforme a metodologia, mas trazem três dados coincidentes: 1) caem a avaliação do governo e também a avaliação dela; 2) há uma variação bem pequena entre o percentual dela no primeiro e no segundo turno; e 3) o desejo de mudança.

— Que avaliação faz desses dados? Para a presidenta Dilma, esse é um tripé muito duro de ser enfrentado. As pessoas a qualquer hora vão procurar uma alternativa. Tem 70% de eleitores que não querem a continuidade. Quando você quer um alimento diferente, às vezes o que você procura não está visível na gôndola do supermercado. Você vai ao gerente diz: ‘meu amigo, aqui só tem carne? Você não teria um peixe? Não quero comer dobradinha nem feijoada, quero uma coisa mais leve’. Essas variáveis têm que ser consideradas. As pessoas vão procurar alternativas. E vão achar, não tenha dúvida.

— Na hipótese de Dilma fugir dos debates, ela perde mais do que ganha? Creio que, até o dia da eleição, ela vai perder em qualquer circunstância. Mas, sem dúvida, ela perderá mais com a ausência. Por um lado, isso vai passar uma impressão de arrogância, de desconsideração com o eleitor. Por outro, ficará patente que ela não tem o que dizer. Qualquer justificativa que for criada vai levar as pessoas em casa a se perguntarem: porque ela não foi? Acha que já está eleita? Por que esse salto alto, essa arrogância? Ninguém gosta disso. E também fica mal para ela a sensação de que não tem o que dizer. Ou não tem preparo para enfrentar o debate. A ausência é sempre muito ruim.

— O modelo político favorece a fisiologia. Quem está no poder e pode conceder benesses forma coligações de dimensões amazônicas. Dilma deve ter entre 12 e 13 minutos de propaganda na tevê e no rádio, o senhor terá algo como dois minutos. O Aécio, pouco mais de 4 minutos. Como fazer para levar a mensagem ao eleitor com uma vitrine tão pequena? É mais difícil, mas não é impossível. Fiz uma eleição majoritária com pouquíssimo tempo de televisão, cerca de três minutos. Tem que ter mobilização. Hoje as mídias sociais são um diferencial em relação às eleições de 2006 e 2010. Elas têm agora uma expressão maior do que tinham. O Brasil tem hoje 100 milhões de pessoas com smartphones. E temos de contar com a cobertura da própria mídia tradicional, que deve começar tão logo as convenções aconteçam, porque aí já existirão candidatos formais. Você passa a ter espaço na televisão aberta, no rádio. Além disso, é preciso andar muito, mobilizar a militância e participar dos debates.

— Ao discursar no ato que formalizou sua chapa com Marina Silva, o senhor mencionou a Petrobras. Disse que não vai permitir que a estatal se transforme em caso de polícia. No mesmo dia, em Pernambuco, sua terra, a presidente Dilma dizia que não vai permitir que ninguém destrua a Petrobras. Acha que essa será uma campanha encarniçada? Eu não vou entrar nessa. Vou fazer uma campanha limpa, respeitosa com a presidenta e com Aécio. Farei minha campanha com ideias. Mas também não vou me intimidar. Farei o debate com franqueza. O que eu achar que está errado direi que está errado. Ela precisa entender que o debate é democrático. Precisa se habituar à ideia de que tem pessoas que não concordam com ela. Tem hora que a intolerância e a arrogância não resolvem nada. É preciso ter tranquilidade.

— Portanto, continuará falando de Petrobras. Disso e de muito mais. Tenho enorme respeito pela Petrobras. Cresci vendo meu avô [Miguel Arraes] dizer que participou da campanha ‘o petróleo é nosso’. Tenho muito respeito pela empresa e sei que a gente precisa de uma Petrobras forte, que possa ajudar na retomada do desenvolvimento brasileiro. Então, ninguém vai conseguir dizer agora que fizemos alguma coisa contra a Petrobras. Estamos prontos para defender a Petrobras.

— O que significa defender a Petrobras? Significa separar as coisas boas que existem na Petrobras das coisas ruins que colocaram lá. Defender a Petrobras é garantir uma direção profissionalizada, sem nenhum tipo de ingerência partidária e ideológica. É preciso respeitar o planejamento da empresa.

— Isso inclui respeito ao planejamento tarifário? Claro. É preciso ter uma política para o preço dos combustíveis. Algo que não fique ao sabor da inflação do mês seguinte, mas que garanta à maior estatal brasileira condições para que ela ajude o Brasil. O problema é que o Brasil não está ajudando a Petrobras que, por consequência, também não ajuda o Brasil.

— Se entendi direito, o senhor acha que há dois tipos de problema na Petrobras, um econômico e outro ético-moral. É isso? Tem uma questão de conjuntura econômica que, sozinha, jamais justificaria o que está acontecendo na Petrobras. E tem a constatação óbvia de que uma empresa como a Petrobras não pode continuar sendo palco de arranjos fisiológicos e partidários. Como sou candidato à Presidência e acho que vou ganhar a eleição, quero assumir publicamente um compromisso com o país: a Petrobras não terá interferência política do meu partido ou de qualquer partido. Vamos profissionalizar a direção da Petrobras, blindando a empresa contra ações fisiológicas. Vamos garantir o planejamento estratégico da empresa e, sobretudo, dar a ela condições de realizar seus projetos. Devo dizer que tenho respeito pela Graça Foster. Tenho ela como uma pessoa séria. Mas não é uma pessoa sozinha que vai resolver o problema.

— Esse seu compromisso de blindagem vale para todas as estatais? Sem dúvida nenhuma. Vale para todas. Alguém tem que botar a cara nessa eleição para dizer algo definitivo: meus amigos, nós vamos mudar esse jeito de fazer as coisas. Não é desrespeito à política. Não posso falar contra a política. Já nasci numa família de perseguidos políticos, sentindo os efeitos da política. Tenho muito respeito pela atividade política. E é isso o que me anima a dizer que chegou a hora de compreender que há um novo paco político na sociedade. É preciso elevar o padrão político do país. Essa é uma tarefa de todos.

— O diagnóstico da doença é bom. Como chegar à cura? Eu citei no discurso que fiz nesta semana o exemplo de Teotônio Vilela. Ele era eleito por uma base latifundiária, conservadora, atrasada. Esse cara virou um arauto da redemocratização no Brasil. Tornou-se o porta-voz do que havia de mais avançado em termos políticos no Brasil. Ele chegou a segurar a onda do Lula preso, no ABC Paulista. Quando disseram que a anistia iria excluir Prestes, Brizola e Arraes, ele foi a voz que discursou a favor da anistia ampla, geral e irrestrita. Isso depois que ele e as forças que representava haviam figurado numa articulação que ia matar meu avô em 1963. Tem uma hora que a pessoa precisa olhar em volta e dizer: isso aqui não dá mais para mim. Nós chegamos nessa hora.

— Nesse mesmo discurso em que o senhor citou Teotônio Vilela, disse que, se eleito, mandará para a oposição esses partidos que ficam de plantão para apoiar qualquer governo. Entendi que falava de legendas como o PMDB. Se for eleito, fará isso mesmo? Ah, é isso mesmo. Vou mandá-los para a oposição. Do contrário não faz nada, amigo. Se não fizermos isso, a energia da sociedade não servirá para ajudar nas mudanças que são necessárias. O trabalhador sai de casa, pega um trem, leva duas horas e meia para ir até o trabalho, mais duas horas e meia para voltar, rala o mês inteiro, fica devendo ao agiota… Chega em casa, liga a televisão e vê que a política está sendo conduzida pelas mesmas pessoas que estão aí há mais de 30 anos. Se você estiver do lado dessa gente, como é que as pessoas vão acreditar que algo de novo vai acontecer nesse país? O povo toda razão quando desconfia.

— Esses políticos que gravitam ao redor do Estado há mais 30 anos, como o senhor diz, podem atrapalhar um bocado. Como governar com eles na oposição? Essas bases de apoio gigantescas são uma ficção. Quando não querem, não votam. Isso é tudo uma ficção. É hora de trazer o conteúdo e chamar a sociedade para participar. A internet está aí, as redes sociais. Confio também que vai haver uma mudança no perfil do Congresso que será eleito.

— Como governador de Pernambuco, o senhor praticou a política tradicional, governou com uma grande coligação partidária. Antes de sua aliança com Marina Silva, buscava o apoio de partidos que integram a coligação de Dilma. Ao falar em ‘nova política’, está fazendo uma autocrítica? Nós fizemos um governo completamente inovador em Pernambuco. Em 2010, disputei com Jarbas Vasconcelos e Sérgio Xavier. Tive 83% dos votos e chamei o Sérgio Xavier para comandar a área do Meio Ambiente. Ele fez uma campanha mostrando insuficiência do nosso governo nessa área. E eu o chamei para o governo. Fizemos um entendimento em cima de 14 pontos.

— Sérgio Xavier é da Rede? Sim, ele hoje está na Rede. Era fundador do PV. Não me apoiou em 2006. E disputou a eleição contra mim em 2010. Fez a campanha falando dos desafios ambientais que tinham que ser mais bem cuidados. E eu o chamei para o governo.

— E quanto à sua grande base de apoio? Tivemos uma base ampla porque nosso apoio popular é amplo, não porque a gente foi cooptar os partidos. São duas coisas diferentes. Uma coisa é um governo ter pouco mais de 30% de apoio, como no caso do governo da Dilma, e ter 90% do Parlamento. Outra coisa é o governo ter 90% na rua e ter 70% do Parlamento, como é o nosso caso em Pernambuco. São caminhos distintos. Tive um amplo apoio político-partidário porque construí um amplo apoio junto à população, não o contrário. Eu comecei a minha primeira campanha com 4%, em cima de um caixotinho, na Praça do Diário de Pernambuco.

— E sobre a reorientação política do seu projeto a partir da chegada de Marina Silva, como se deu? Nós tínhamos um cenário em que teríamos a nossa candidatura, a de Marina e a de Aécio. Na hora em que a candidatura de Marina foi inviabilizada pela decisão do TSE, que negou o registro à Rede, ela veio para o nosso lado. Nós agora temos que representar um conjunto mais amplo. E nesse conjunto, temos que expressar os valores que estão sendo reclamados pela nossa base. Por isso estamos elaborando um programa. Temos histórias construídas no mesmo campo político, mas somos diferentes. Então, nossa aliança tem um programa. Que será cumprido. Logicamente, esse programa tem que estar sustentado numa aliança política que o traduza adequadamente. As pessoas que olham para nós precisam enxergar um eixo que dê consistência ao nosso projeto. Não queremos ganhar por ganhar. Estamos em busca de disputar uma eleição e ganhar para fazer um governo inovador. Algo que dê conta desse novo ciclo político que a sociedade reclama.

— O senhor tem defendido a tese segundo a qual o país precisa de um líder, não de um gerente. Acha que a fórmula da supergerente, associada a Dilma em 2010, fracassou? Não há dúvida de que fracassou. As pessoas percebem que, nesses últimos três anos, as coisas pararam de acontecer e o Brasil perdeu o rumo estratégico. Em muitos aspectos as coisas pioraram. Há um testemunho generalizado de quem trabalha próximo ao serviço público de que o padrão de eficiência piorou. Isso acontece na relação com prefeitos, governadores e prestadores de serviço. Governar um Estado ou um país não é coisa para gerente. Um governo pressupõe o trabalho de vários gerentes, sob a coordenação de um líder —tudo girando em torno de um projeto. Não pode ser só um gerente. Muito menos um gerente que não ouve ninguém e faz o que lhe dá na telha. Essa visão é ultrapassada.

— Hoje, o senhor diz que não se fez na campanha de 2010 um debate sério sobre o país. Nas suas palavras, ‘a anulação do debate político descambou para temas religiosos’. No entanto, o PSB poderia ter lançado Ciro Gomes naquela eleição e, a pedido de Lula, optou por integrar a coligação pró-Dilma. Foi um erro? Na verdade, eu e Ciro defendemos durante todo o ano de 2009 a tese de que deveríamos ter mais de um candidato, porque [José] Serra estava muito acima nas pesquisas, mais de 40%. Estava mais alto do que a Dilma está agora. Por isso defendíamos duas candidaturas. E o Lula fazia o apelo reiterado para que não lançássemos candidato. Definimos que avaliaríamos até março de 2010. E fomos até março. Nessa fase, ela já tinha crescido e Serra começava a cair. O crescimento dela se deu sobretudo engolindo o Ciro. Aí, muitos Estados tinham seus interesses nas composições de chapas. Isso se contrapunha à posição de Ciro ser candidato. Os Estados começaram a balançar. E o Ciro tinha delegado ao Lula, talvez por delicadeza política, a atribuição de coordenar o processo. Chegou uma hora que nós fomos para o voto. Em 24 Estados, o partido decidiu a favor do apoio a Dilma já no primeiro turno. Na Executiva, foram na mesma linha todos os votos, exceto dois. Então, se à época foi um erro, esse erro foi coletivo. Mas mesmo com uma candidatura só o debate sobre o país deveria ter acontecido durante a campanha. E esse debate não houve.

— O senhor já se mudou para São Paulo? Já estou em São Paulo.

— Mudou-se para um flat? Isso, estou em Moema.

— Sua estrutura de campanha já está montada em São Paulo? Já estamos com uma pequena estrutura na sede do PSB. Mas só a partir de junho, depois da convenção, teremos uma casa ou um conjunto de salas maior onde dê para montar um estúdio. Estamos vendo tudo isso.  

— Podemos concluir que o senhor atribui a São Paulo uma importância estratégica. São Paulo sempre teve esse relevo. E vai continuar a ter. A diferença é que dessa vez não há nenhum candidato paulista disputando as eleições. Esse dado da realidade precisa ser considerado.

— Nesse contexto, o senhor já está convencido de que o melhor para o seu projeto é não fazer uma aliança com o governador tucano Geraldo Alckmin ou essa questão ainda está em aberto? Estamos discutindo a questão de São Paulo já há algum tempo. Essa será uma eleição em dois turnos em São Paulo, todos sabem. E eu acho que nós precisamos ter a nossa identidade em São Paulo, a nossa cara. Nossa campanha aqui precisa falar as mesmas coisas que vamos falar nacionalmente. Acho importante que a gente tenha essa identidade própria. Mas se a gente puder somar outros partidos, será melhor. Por isso temos que ter a paciência habitual para conversar, como estamos conversando. Há outros partidos que podem se somar, tanto na aliança nacional como na aliança aqui em São Paulo.

— Acha mesmo que irá atrair novos parceiros? Ao que se sabe, o último partido que havia disponível, o PV, optou por uma candidatura presidencial própria, não? Eu sempre tenho esperança. O PV tem identidade programática com o nosso conjunto. Eles estão na tese da candidatura própria, mas continuamos dialogando. Tem muito chão pela frente até a data das convenções.

Fonte: Blog do Josias / UOL



Abertas inscrições para concurso público do BNB

As inscrições para o concurso público do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) estão abertas até o dia 8 de maio. As vagas são para o cargo de nível médio, Analista Bancário 1.

Para fazer a inscrição, os candidatos devem acessar o site da Fundação Getúlio Vargas, organizadora da seleção, onde  devem preencher o  Requerimento de Inscrição e emitir o boleto bancário. A taxa de inscrição é de R$ 60,00.

Lançado no último dia 8 de abril, o edital prevê oportunidades em toda a área de atuação do Banco – região Nordeste e norte de Minas Gerais e Espírito Santo.  O provimento imediato será de 12 vagas, ficando os demais aprovados como cadastro de reserva.

O concurso conta com Prova Escrita que está marcada para o dia 08 de junho de 2014 e terá 80 questões objetivas de Conhecimentos Básicos (Língua Portuguesa, Matemática, Conhecimentos Gerais) e de Conhecimentos Específicos.

Ao todo, a prova específica será aplicada em 34 cidades para aplicação da Prova Escrita Objetiva.

No momento da inscrição, o candidato deve indicar o Polo de Classificação para o qual deseja concorrer. A cidade onde deseja realizar a Prova Escrita Objetiva poderá ser escolhida por ele independente do Polo para onde deseja concorrer.

Remuneração e atribuições
A remuneração inicial é de R$ 2.043,36. Os benefícios adicionais são: auxílio-refeição (R$ 509,89), Auxílio Cesta de Alimentação (R$ 397,33) e Auxílio-Creche (R$ 330,71). A jornada de trabalho é de 30 horas semanais. O novo empregado será regido pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), e terá também a oportunidade de ingressar nos planos de saúde e previdência privada do BNB.

Entre as atribuições previstas para o cargo está a de atuar em projetos e processos típicos de uma organização de desenvolvimento regional, em termos de concepção, desenvolvimento, implementação, operacionalização e monitoração, nos níveis operacional, tático e estratégico do BNB.

O prazo de validade do concurso é de dois anos, e poderá ser prorrogado por mais dois anos, o que permitirá a convocação de um maior número de aprovados no concurso.

Todas as informações sobre o concurso neste link.

Os interessados devem esclarecer suas dúvidas exclusivamente com a FGV, empresa responsável pela condução do processo, por meio do telefone 0800-2834628 ou do e-mail concursobancodonordeste@fgv.br

Fonte: O Povo



Sua saúde: Por que vale a pena cortar o açúcar a partir de agora

Já pensou em como seria sua vida sem açúcar? Apesar de, para muita gente, esse cenário ser um tanto assustador, o quadro pode não ser tão terrível quanto se pode imaginar. O livro "Year of No Sugar", lançado recentemte pela americana Eve Schaub, conta a experiência vivida por ela, o marido e suas duas filhas, em que passaram um ano inteiro sem consumir açúcar, mel e alimentos com o doce adicionado artificialmente.

Isso significou uma mudança radical nos hábitos da família, já que a maior parte dos itens dos supermercados continham alguma quantidade de açúcar em sua fórmula. Até mesmo comidas salgadas vinham com o ingrediente, como bacon, biscoitos, papinha para bebês e molhos para salada. A saída adotada foi preencher o cardápio com mais vegetais frescos (esse açúcar era permitido) e verificar, rótulo por rótulo, tudo que ia para o carrinho.

O esforço, no entanto, foi recompensador. Ao se livrarem do "vício", aos poucos, todos passaram a se sentir melhor, com mais disposição e menos problemas de saúde. De acordo com reportagem publicada no site da revista Time, numa ocasião em que se permitiram comer uma sobremesa, para comemorar o aniversário do marido, Eve não conseguiu terminar de comer e ainda ficou com dor de cabeça por conta da doçura exagerada.

Essa mudança no paladar é real. De acordo com a nutricionista Claudia Coelho, esse sentido fica acostumado ao hábito alimentar e, ao consumirem muito açúcar, as pessoas têm cada vez mais necessidade de comer doces. Ao interromper o consumo e, mais tarde, voltar ao costume, o corpo sofre em vários sentidos. "Depois que se torna um hábito comer os alimentos com menos açúcar, é muito difícil voltar a consumir os muito doces. Outro fator é o funcionamento intestinal, que pode ficar mais descompensado quando você volta a consumir açúcar em excesso", afirma.

Mas, se voltar a comer açúcar causa tantos incômodos, porque valeria a pena parar, em primeiro lugar? Segundo Claudia, como esse ingrediente é um carboidrato simples, ele é rapidamente incorporado pelo organismo. Há pesquisas que relacionam o excesso de açúcar à hiperatividade, ao déficit de atenção e à sobrecarga do pâncreas (produtor de insulina, hormônio que disponibiliza açúcar para as células). "Se consumido sem controle, pode causar ou agravar patologias preexistentes, além da obesidade. Mas o pior de tudo é o fato de não conter nenhum outro nutriente", diz.

Recentemente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reduziu o valor recomendado de açúcar de 10% para 5% de uma dieta de 2.000 calorias diárias. Isso equivale a cerca de 20 gramas, ou cinco colheres de chá. Uma lata de refrigerante, por exemplo, já é o dobro do indicado, pois pode ter até 40 gramas de açúcar.

Antes de pensar que substituir todo o açúcar de mesa (cristal ou refinado) pelos adoçantes artificiais (edulcorantes), Claudia afirma que eles são mais recomendados para diabéticos e, ainda, com restrições. "Os edulcorantes artificiais não são absorvidos e metabolizados pelo nosso corpo e, mesmo não representando incremento nas calorias da dieta, prefiro usar moderação, tentar educar o paladar para sabores menos intensos", diz.

Moderação foi a palavra de ordem para a família de Eve Schaub, que, depois de um ano radical sem açúcar, voltou a consumir os alimentos adoçados com mais controle. Para quem está disposto a encarar a empreitada, um bom começo é cortar a adição de açúcar de mesa, substituindo-o por frutas secas e mel, já que é mais difícil eliminar os itens industrializados da rotina. Nos momentos de dificuldade, alguns alimentos ricos em aminoácidos como o triptofano (banana e o grão de bico, por exemplo) são bons aliados, pois reduzem a compulsão por doces.

Fonte: Exame



Crato (CE): Mais um jovem morre afogado dentro de um barreiro

Mais um caso de afogamento foi registrado por volta das 13 horas desta Sexta-feira Santa na região do Cariri. O auxiliar de serviços gerais Roberto Alexandre Alves, de 18 anos, foi retirado sem vida de um barreiro localizado numa propriedade denominada Doutor Paulo que fica situada no bairro Vila Lobo em Crato. O jovem residia no Vale do Amanhecer naquele município.

A polícia foi avisada e quando o Sargento J. Santos e o Soldado Adriano chegaram ao local já encontraram uma equipe do Corpo de Bombeiros cuidando do resgate. Eles removeram o corpo para um ponto mais próximo da pista já que se trata de um trecho de difícil acesso e não daria para o rabecão se aproximar do manancial. Amigos de Roberto disseram que ele tinha problemas de saúde e apresentava, vez por outra, quadros de convulsões.

Antes de cair nas águas, ele teria gritado e terminou morrendo afogado segundo constataram os banhistas que conseguiram chegar ate onde o mesmo se encontrava. O último caso de afogamento na região do Cariri aconteceu por volta das 17 horas de domingo, dia 13 de abril. Naquela data, Carlos Daniel Pereira Gonçalves, que tinha apenas 12 anos de idade, morreu afogado em um barreiro no Sítio Catolé na zona rural de Juazeiro. Ele residia na Rua do Horto, 848 no bairro do mesmo nome.

Demontier Tenório

Fonte: Miséria



Em nova pesquisa, Dilma perde 3 pontos. Opositores pouco avançam

As intenções de voto da presidente Dilma Rousseff (PT) para a eleição de outubro deste ano oscilaram negativamente nas últimas semanas, saindo de 40% em março para 37% em abril, segundo pesquisa Ibope divulgada ontem. No entanto, os adversários pouco ganharam espaço diante da queda de Dilma. Aécio Neves (PSDB) conquistou um ponto nos principais cenários, enquanto Eduardo Campos (PSB) permaneceu estagnado. Com isso, mesmo com a queda, a presidente ainda seria reeleita no primeiro turno se a eleição fosse hoje.

A pesquisa foi realizada entre os dias 10 e 14 deste mês, em 140 municípios de todas as regiões brasileiras. Foram ouvidas 2.002 pessoas. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

No cenário mais provável, em que Dilma tem 37% e que inclui partidos nanicos, Aécio Neves (PSDB) oscilou de 13% para 14% e Eduardo Campos (PSB) se manteve com 6%. O candidato do PSC, Pastor Everaldo, oscilou de 3% para 2%.

A soma dos demais pré-candidatos que era de 1% em março, agora é de 3%.

A oscilação negativa de Dilma foi mais forte entre eleitores jovens (perdeu oito pontos entre quem tem de 25 a 34 anos), nas cidades médias (menos 11 pontos nos municípios entre 20 mil e 100 mil habitantes) e na região Sul (menos 6 pontos).

Dilma ainda seria reeleita no primeiro turno se a eleição fosse hoje porque seus 37% de intenções de votos superam a soma de todos os seus adversários, que atinge 25%.

No cenário que apresenta como candidatos apenas Dilma, Aécio e Campos, a intenção de voto na presidente oscilou negativamente quatro pontos, de 43% em março para 39% agora. A oscilação se dá, segundo o Ibope, no limite máximo da margem de erro, que é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Nesse mesmo cenário, Aécio oscilou de 15% para 16% e Campos passou de 7% em março para 8% em abril. A taxa de branco e nulo foi de 25% para 26%.

Nordeste
O Ibope mostra que Dilma ainda tem melhor desempenho no Nordeste, onde alcança 51% das intenções de voto. Até por ser seu reduto eleitoral, Eduardo Canpos também se sai melhor no Nordeste, onde alcança 10%. Aécio Neves, por sua vez, tem na região seu pior resultado: 8%. (da Folhapress)

Números
37% é o percentual de intenções de voto da presidente Dilma Rousseff

2.002 pessoas de municípios de todas as regiões do Brasil foram entrevistadas

Fonte: O Povo



5 conspirações que teriam mudado o mundo se tivessem funcionado

Muitas conspirações realmente afetaram a História mundial, pois foram bem-sucedidas, tanto para o bem quanto para o mal. Entretanto, existiram conspirações que falharam e nem por isso deixam de ser tão interessantes quando aquelas que tiveram sucesso. Saiba quais foram logo abaixo.

5 – A conspiração para matar Hitler antes da guerra
É de conhecimento histórico que o próprio chefe de inteligência de Hitler, Wilhelm Canaris, planejava prendê-lo no momento em que o Führer emitiu a ordem para ocupar a Tchecoslováquia em 1938.

Ao mesmo tempo, o segundo no comando, Hans Oster, também conspirou com vários outros líderes militares e civis para deter e assassinar Hitler, porque eles temiam que a guerra que se seguiu significaria derrota total da Alemanha. Acredita-se que essa trama, que foi a mais extensa conspiração que já eclodiu no país antes da Operação Valquíria, envolveu o envio de um esquadrão de soldados para a sede Reich em Berlim para prender Hitler.

Porém, nem todos queriam o líder do partido nazista morto. Alguns dos conspiradores queriam o Führer vivo para colocá-lo sob julgamento ou trancafiá-lo em um asilo de loucos. Hans Oster, no entanto, acreditava que mantê-lo vivo não adiantaria, então ele planejou uma conspiração dentro de uma conspiração.

Depois que os soldados tinham apreendido Hitler, eles tinham a intenção de encenar um tiroteio, durante o qual Hitler seria atingido por uma bala perdida. A conspiração nunca decolou, principalmente por causa do Acordo de Munique, em que os aliados permitiram que Hitler essencialmente se retirasse da Tchecoslováquia sem derramamento de sangue.

4 – Napoleão quase foi morto antes de se tornar imperador
Napoleão também escapou de uma morte conspiratória em uma véspera de Natal, durante seu período como primeiro cônsul da França. Ele quase foi vítima de uma bomba que explodiu perto de sua carruagem, na noite de 24 de dezembro de 1800, em Paris.

Os conspiradores — monarquistas e membros da nobreza — haviam colocado o artefato explosivo escondido ao longo do percurso que a carruagem de Napoleão faria a caminho de uma ópera.

Para a sorte de Napoleão, a combinação de um estopim lento e a condução em alta velocidade de seu cocheiro bêbado permitiu que a sua carruagem passasse pela bomba antes dela explodir. Um segundo veículo que levava sua esposa, Josephine, também evitou a explosão porque se movia muito devagar.

Apesar de ambos os conseguirem chegar à ópera ilesos, a explosão feriu cerca de 52 pessoas, sendo que algumas morreram. Após a ocorrência, as autoridades conseguiram prender alguns dos conspiradores, que mais tarde foram condenados à guilhotina. O resto escapou com sucesso para a Inglaterra, onde eles continuaram a conspirar contra Napoleão.

3 – A conspiração para derrubar o sistema de classes de Esparta
Força, lutas, disciplina e línguas afiadas nunca foram problemas para os espartanos. Eles tinham essas qualidades que fizeram a sua história, mas, em se tratando de seus escravos, eles não sabiam como lidar. Regularmente, os espartanos agiam com extrema violência e assassinavam muitos de seus servos, gerando muito medo nesses trabalhadores.

Essa brutalização sistemática acarretava crescentes tensões entre os espartanos e seus escravos, resultando até mesmo em uma série de conspirações para derrubar os antigos guerreiros do poder. Em um desses casos, um jovem espartano chamado Cinadon conspirou para unir as classes mais baixas e fazer uma revolta contra seus governantes no quarto século a.C.

Embora fosse tecnicamente um cidadão, Cinadon pertencia à classe dos espartanos inferiores, que eram muito pobres para pagar suas dívidas e perderam os seus privilégios políticos e sociais. Aproveitando o descontentamento das classes mais baixas, Cinadon secretamente recrutou milhares para sua causa e até mesmo se gabou de que seus homens “comeriam” a matéria-classe dominante.

Infelizmente, um recruta dedurou a trama para os éforos (líderes), que prenderam Cinadon, o torturaram e o condenaram à morte. Quando perguntado por que ele queria se revoltar, Cinadon deixou-os com uma resposta na forma verdadeira de um espartano: "Para ser inferior a ninguém na Lacedemônia (Esparta)”.

2 – O plano de Lincoln para matar Jefferson Davis
Uma das figuras mais icônicas dos Estados Unidos, Abraham Lincoln pode ter sido secretamente um terrível presidente. Desesperado para acabar com a Guerra Civil, Lincoln teria forças autorizadas da União para realizar um ataque relâmpago em Richmond, Virginia, e assassinar o presidente confederado Jefferson Davis e seus ministros.

No entanto, o ataque foi malsucedido, resultando na morte de vários homens, incluindo o Coronel Ulric Dahlgren, de quem os confederados encontraram documentos com as ordens criminosas. A mídia sulista denunciou a trama, enquanto a União descartou publicamente os arquivos como meras falsificações.

Após a investigação privada, no entanto, o general da União, George Meade, concluiu que as assinaturas eram de fato genuínas. Jefferson Davis escreveu mais tarde em seu diário que ele acreditava que a ordem se originou do próprio Lincoln. Independentemente disso, os documentos conspiratórios só serviram para gerar mais ódio entre os confederados e a União.

1 – A última tentativa de golpe soviético em 1991  
Se essa conspiração tivesse sido bem-sucedida, é bastante provável que ainda existisse a Guerra Fria. Temendo que as reformas democráticas do presidente soviético Mikhail Gorbachev fosse desmembrar a União Soviética, a linha dura do Partido Comunista lançou um golpe final, em 19 de agosto de 1991.

Liderada por comunistas conhecidos coletivamente como "A Gangue dos Oito", os conspiradores detiveram Gorbachev e sua família na casa de férias na Crimeia, ordenando que as forças leais tomassem o poder em Moscou e que prendessem o presidente da Rússia, Boris Yeltsin.

Contudo, Yeltsin desafiou seus esforços para prendê-lo, ficando dentro do edifício do Parlamento e convidando o público a apoiá-lo. Milhares de manifestantes tomaram as ruas e enfrentaram tanques e tropas, que eles conseguiram convencer a mudar de lado. Sem mais nenhum apoio, os líderes abandonaram a trama depois de três dias. Após esta crise e a falha do golpe, a União Soviética efetivamente chegou ao fim.

Fonte: Mega Curioso (via List Verse)



Plantão Infotech: Philips lança smartphone com bateria que dura dois meses

A Philips não é uma das primeiras marcas que vêm a cabeça quando se pensa em smartphones, mas a empresa surpreendeu ao lançar na China um celular com bateria de 5.300 mAh, a maior capacidade já conhecida para um celular em tamanho comum.

É fato mais do que conhecido de que a bateria é o grande gargalo da tecnologia móvel moderna. Enquanto não há uma tecnologia mais eficiente para alimentar os aparelhos, a solução é aumentar fisicamente a capacidade das baterias. Por isso, normalmente apenas tablets têm capacidade maior do que 4.000 mAh.

Por isso o Philips W6618 é tão surpreendente. Com uma tela de apenas 5 polegadas, ele é capaz de aguentar mais de dois meses em stand-by e mais de um dia inteiro (33 horas) de chamadas telefônicas, segundo a Philips. Para compensar o tamanho reduzido, ele é relativamente grosso, com 1,1 cm de espessura.

Vale lembrar que apenas o valor de “mAh” não define diretamente a duração na bateria, por mais que a Philips ofereça estas informações. Como já explicamos em outra matéria (clique aqui para conferir a explicação), tudo depende de quanta energia o celular consome.

O dispositivo em si não é tão impressionante, com o já desatualizado Android 4.2 (Jelly Bean), resolução de 960x540, capacidade para dois chips, processador MediaTek de quatro núcleos, 1 GB de RAM, 4 GB de armazenamento, com slot para cartão microSD.

Os celulares da Philips normalmente são disponibilizados apenas na Ásia, mas alguns chegam ao mercado europeu. Não se sabe se a empresa tem planos de levar o W6618 em outros lugares.

Fonte: Olhar Digital



Bombeiros fazem força-tarefa no Cariri para segurança no "feriadão"

Como forma de prevenir acidentes aquáticos em municípios da região do Cariri durante o feriadão da Semana Santa e de Tiradentes, que acontece desde ontem e até a próxima segunda-feira, o Corpo de Bombeiros, instalado neste município, irá efetuar uma série de ações durante o período. Dentre elas, está a criação de uma força-tarefa que atuará em alguns municípios onde a prática de banhos em balneários, açudes, riachos e demais reservatórios hídricos, acontece com maior intensidade em ocasiões de feriados prolongados.

Além de Juazeiro do Norte, o trabalho de orientação e fiscalização deverá ocorrer de forma mais efetiva nos municípios de Barro, Mauriti e Várzea Alegre. O pedido partiu dos próprios municípios, que estão recebendo equipes de bombeiros para atuação nos locais de banho até a próxima segunda-feira.

As equipes percorrerão os locais e permanecerão de prontidão nas áreas onde o fluxo de banhistas for mais intenso. Para efetivação do trabalho, foi solicitado apoio às unidades do Corpo de Bombeiros em outros municípios. Pelo menos 14 homens foram deslocados de Fortaleza para serem incorporados nas unidades de Juazeiro e Crato.

Cada unidade receberá sete novos bombeiros para ampliação do efetivo. Em Barro, a ação será realizada por dois bombeiros salva-vidas que disporão de uma viatura para o transporte de vítimas que vierem a necessitar de algum tipo de socorro. O município possui três locais onde a frequência do público é maior em épocas de feriado, os açudes Prazeres, Mufumbo e Catolé.

 Já em Mauriti, a preocupação se dá em relação ao número de banhistas que costumam frequentar o açude da Quixabinha nesta época do ano. O reservatório é o maior do município e, anualmente, apresenta registros de casos de afogamentos, algumas vezes fatais.

"As equipes de bombeiros que estão sendo enviadas aos municípios solicitantes permanecerão no atendimento aos banhistas até o final do feriadão, que acontece na próxima segunda-feira. Até lá, todas as áreas de banho serão fiscalizadas. No entanto, a permanência dos bombeiros salva-vidas se dará, apenas, nos locais onde existir maior movimentação de pessoas", informou o tenente Artur Graça Alcântara Pereira, do Corpo de Bombeiros de Juazeiro do Norte.

Conforme o oficial, além da preocupação em torno do uso de bebidas alcoólicas nos locais de banho, os bombeiros também realizarão orientações no sentido de que pais ou responsáveis por menores de idade não permitam que jovens e crianças adentrem a água sem o devido acompanhamento.

"Nos períodos de feriado cresce o número de ocorrências de afogamento de menores de idade, muitas vezes são crianças que entram as piscinas em balneários ou em açudes sem que estejam acompanhadas dos seus pais ou responsáveis. Muitos casos poderiam, inclusive, ser evitados se houvesse um pouco mais de cuidado em relação a estas crianças", avalia o bombeiro militar.

Ele alerta para os perigos ocasionados por uma combinação que, em certos casos, acaba sendo fatal à vida de banhistas, a mistura de bebidas alcoólicas e banhos. "Muitos casos acabam em tragédia. Pessoas que combinam o álcool com banho muitas vezes esquecem do perigo que essa mistura acarreta. Beber e nadar não é bom. Quem consome álcool precisa se lembrar de ficar distante de águas profundas. Também é recomendado que se consuma menos alimento antes de adentrar a água para o nado", diz.

O bombeiro aproveitou para informar que, em casos de chuvas mais intensas durante o período de feriado, moradores de áreas atingidas por alagamentos ou por enchentes ocasionadas pelo aumento da correnteza de rios, córregos ou riachos, não procurem atravessar áreas de maior volume de água, buscando se manterem em regiões mais secas.

"Há registro de casos em que pessoas acabaram vítimas de afogamento por tentarem atravessar pontos de alagamentos onde a correnteza era mais forte. As pessoas que residem próximas a áreas onde existirem alagamentos precisam permanecer em regiões mais altas, evitando, desta forma, qualquer possibilidade de acidentes", comenta o tenente Arthur Graça.

Conforme o oficial bombeiro, também é necessário maiores cuidados em pequenos barreiros que acumularam água devido às precipitações caídas nos meses de fevereiro e março. "O banho em espelho de água sempre precisa ser acompanhado por adultas. Há locais que não são propícios como, por exemplo, a cachoeira de Missão Velha".

Mais informações
Corpo de Bombeiros de Juazeiro do Norte
Rua das Flores, 1000
Bairro Romeirão
Região do Cariri
Telefones: (88) 3102.1140

ROBERTO CRISPIM
COLABORADOR

Fonte: Diário do Nordeste



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